Ciclo de palestras online e gratuito sobre o mercado audiovisual

Como o ator aborda um roteiro? Quais são os caminhos para viabilizar um filme?

Estes e outros assuntos sobre criação e mercado audiovisual serão abordados no ciclo de palestras ONLINE que a AIC está lançando no mês de abril.

A programação é gratuita e a transmissão será feita AO VIVO, as quartas-feiras, a partir das 18h30, por meio da plataforma Collaborate.

Inscreva-se no formulário abaixo e receba o link por e-mail para participar. 


 

Bruno Beauchamps | 15 de abril

O produtor, distribuidor e sócio da Pagu Pictures Bruno Beauchamps vai abrir nosso ciclo de palestras e vai falar sobre “cinema em tempos de quarentena”. Bruno, que lançou a pouco tempo a Filmefilme, uma plataforma de vídeos on demand (VOD) que reúne um grande acervo de filmes nacionais e estrangeiros, também vai falar sobre o mercado para curtas-metragens.

Shirley Cruz | 22 de abril

No dia 22 de abril a atriz Shirley Cruz, que atuou recentemente em “A Vida Invisível” vai falar sobre Roteiro sob o ângulo do ator. Shirley explicou que será um encontro a serviço do roteiro: “Quero discutir ideias e ferramentas para um melhor resultado da escrita e da história. Entender o quanto os atores podem contribuir no processo, da concepção a construção”.

Georgia Costa Araújo | 29 de abril 

A produtora Georgia Costa Araújo, que desde 2003 dirige a Coração da Selva Transmídia, vai falar sobre as diversas etapas de realização de uma obra cinematográfica, os caminhos para viabilizar um filme desde a ideia inicial até a sua chegada às salas de cinema.

Paulo Marcelo | 06 de maio

E, para encerrar, o roteirista e professor da Academia Internacional de Cinema Paulo Marcelo do Vale vai conversar sobre releituras de clássicos da literatura para o cinema.

Conheça melhor os convidados e convidadas:

 

Bruno Beauchamps

Produtor, sócio da Pagu Pictures, distribuidora de filmes. Foi fundador e CEO do primeiro site de crossfunding do Brasil, o Sibite, que levantou 2 mil projetos de vários setores. A primeira vez que pisou num set de cinema tinha apenas 11 anos, acompanhado de seu pai, Marc, presidente da distribuidora Lumiére Latin America. Aos quinze anos foi estagiário no filme Madame Satã, de Karin Ainüz, onde passou pelos departamentos de arte, som, câmera, direção e distribuição. Foi assistente de direção nos longas “Casseta e Planeta, o Roubo da Taça” e “Lula, o filho do Brasil”.  Produziu oito curta metragens, quatro videoclipes e dois documentários.

 

 

Shirley Cruz

Recentemente no ar em “Bom Sucesso”, novela da TV Globo, Shirley Cruz começou sua carreira no filme “Cidade de Deus”. Participou de várias séries, entre elas “Filhos do Carnaval”, na HBO, “Jungle Pilot”, da Universal Channel, “Treze Dias Longe do Sol”, da Globo Play, “Revolta dos Malês”. Atuou em mais de 35 filmes, como “A vida invisível de Eurídice Gusmão”,  “Legalize Já – a amizade nunca morre”, “Pacificado”. A frente do programa de entrevistas Café Preta, a apresentadora e atriz atuou em videoclipes de artistas como Seu Jorge, Vanessa da Mata e Gabriel Moura. No teatro se orgulha da participação no projeto “Negro Olhar”, ao lado de Milton Gonçalves e Ruth de Souza.

 

 

Geórgia Costa Araújo

Geórgia comanda a produtora Coração da Selva há 15 anos, sendo responsável pela empresa e pela produção de todos os seus filmes e séries de TV. Atua no desenvolvimento de roteiros, contratação e administração de talentos, autores, diretores, técnicos e fornecedores para a produção das obras até a sua entrega para o mercado exibidor, sendo também responsável pela captação de recursos e aspectos jurídicos e negociais. Produziu diversos trabalhos marcantes para o cinema e a TV, em formatos e gêneros diversos, com destaque para a série vencedora do International Emmy Kids Awards 2013, Pedro & Bianca; o premiado longa-metragem Praia do Futuro, e, mais recentemente, a série original HBO, A Vida Secreta dos Casais.

 

 

Paulo Marcelo do Vale

Roteirista, trabalhou na adaptação do romance “Aprendiz de Samurai” para o longa-metragem “A Grande Vitória” (2014) e escreveu roteiros para as produtoras O2 Filmes e Lapfilme Produções, em processo de desenvolvimento.

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Cineclube AIC #ficaemcasa3 analisa o documentário American Factory

O cineclube #ficaemcasa desta semana traz para discussão o documentário “American Factory”, produzido por Barack e Michelle Obama, produção original da Netflix. O filme ganhou o Oscar 2020 de melhor documentário, e superou fortes candidatos como o badalado representante brasileiro “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa além do favorito “Honeyland”, sucesso na Mostra de SP do ano passado.

O documentário versa sobre um bilionário chinês que reabre uma fábrica nos EUA e contrata dois mil operários locais, mas o otimismo inicial não resiste ao conflito entre as mentalidades da China tecnológica e da mão-de-obra norte-americana. Um encontro cultural e socioeconômico muito atual devido aos tempos de pandemia mundial. Os professores Filippo Pitanga e Martin Eikmeier, prometem trazer para discussão muitas questões atuais e necessárias.

Assista o filme, disponível no Netflix, anote todas as suas considerações e na quinta-feira (9), às 18h30, participe da discussão ao vivo em nosso canal do Youtube.

O filme da semana passada foi “Parasita”, dirigido por Bong Joon-Ho, vencedor do Prêmio de Melhor Filme no Oscar 2020, da Palma de Ouro em Cannes, além de tanto outros prêmios importantes. Se você perdeu, assista aqui (discussão maravilhosa).

Esperamos vocês.

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Você sabe o que é o efeito Kuleshov? Entenda!

Se você acredita que a narrativa de cinema é algo construído apenas pela relação entre atores e diretores, precisa saber o que é efeito Kuleshov.

O sucesso dessa técnica permite afirmar que a edição sugere diferentes sentimentos e ideias para quem assiste a um material, e que isso, até certo ponto, independe da ideia que o ator tentou transmitir nas filmagens.

Leia este artigo até o fim, saiba o que é o efeito Kuleshov e entenda como ele tem sido aplicado no cinema, além de ver a maneira pela qual grandes mestres da sétima arte se apropriaram dessa descoberta!

O que é o efeito Kuleshov

No início do século 20, Lev Kuleshov, à época um renomado cineasta soviético, resolveu colocar à prova sua teoria sobre a montagem cinematográfica. O mundo assistia e se encantava com filmes mudos, nos quais a edição era fundamental para suprir a falta de som.

Kuleshov apresentou um pequeno vídeo a algumas pessoas e depois pediu a elas que o descrevessem. O vídeo mostrava o rosto do ator Ivan Mosjouskine em um close, e ele havia sido instruído a fazer uma expressão facial tão neutra quanto fosse possível.

Ao editar esse pequeno vídeo, Kuleshov utilizava outros três takes intercalados com ele:

  • no primeiro, era visto um prato de sopa;
  • no segundo, uma criança morta;
  • no terceiro, uma mulher, insinuativa, deitada em um divã.

O vídeo era posteriormente apresentado a diferentes grupos de pessoas, mas cada uma só tinha acesso a uma das três montagens. Ao fim, essas pessoas tinham que descrever sua impressão sobre a interpretação de Mosjouskine.

Essa impressão acabou sendo moldada pelo que cada cena exibia. Quando o rosto do ator aparecia antes do prato de sopa, as pessoas descreviam sua expressão como sendo de fome. Ao ser apresentada junto da menina morta, tristeza e sofrimento. O terceiro grupo viu libido na sobreposição de Mosjouskine à cena da mulher no divã.

O papel ativo da consciência

Não se sabe se Lev Kuleshov teve contato com a ideia de uma intencionalidade da consciência, cunhada pelo filósofo Edmund Husserl. Seja como for, a cena e a teoria se completam perfeitamente e seus autores são da mesma época.

Para Husserl, a nossa consciência não é uma caixa vazia que vai sendo preenchida por dados da realidade objetiva. Ela atribui sentidos a esses dados de antemão, o que levou o alemão a afirmar que “toda consciência é consciência de algo”. Assim, só é possível falar sobre estar consciente em relação àquilo que a consciência assimila.

Como ele tem sido aplicado no cinema

A conclusão de Kuleshov foi de que a edição é tão ou mais importante para a construção do sentido nos filmes quanto o papel desempenhado pelo ator. Com isso, o que passou a ser chamado de efeito Kuleshov tornou-se uma prática recorrente no cinema.

Mesmo com o fim dos filmes mudos, passamos a ver diversos cineastas usando esse tipo de sobreposição de imagens para transmitir ideias aos telespectadores sem a necessidade de utilizar diálogos, que muitas vezes são considerados recursos pobres e de pouca ação.

E se você acha que se trata de um recurso para plateias intelectualizadas e que não funcionaria no cinema dito “comercial”, está engando. Holywood faz uso do efeito Kuleshov em muitos dos seus filmes mais aclamados.

O que torna a técnica tão eficiente é a capacidade de oferecer recursos narrativos que permitem a apreensão não intelectual da história. Em outras palavras, transmitir uma ideia por meio de voice over ou diálogos apela para o lado racional da plateia.

A apresentação de cenas em sequência, por outro lado, permite dar andamento à trama de um modo mais intuitivo e contemplativo. Muitas ideias são formadas na cabeça dos espectadores, mesmo sem que eles se deem conta disso.

Alguns exemplos do efeito Kuleshov

Como dissemos no tópico anterior, o uso do efeito Kuleshov começou no cinema mudo soviético, mas continuou existindo após a criação do cinema falado. Ele também foi sendo assimilado por outros cineastas ao redor do mundo.

Isso se deve à comprovação empírica que o criador do método impôs à sua criação. Ao propor verificar na prática o funcionamento dessa técnica, Kuleshov deu pouca margem para dúvidas ou inseguranças na sua aplicação em obras maiores.

Alguns cineastas são particularmente entusiastas dessa metodologia. Abaixo, separamos alguns deles e tentamos analisar algumas cenas de filmes famosos que fizeram uso do efeito Kuleshov. Acompanhe.

Alfred Hitchcock

Hitchcok, nas suas correspondências com outro gênio do cinema, François Truffault, admite sua paixão pelo uso desse recurso e o ilustra com diversas passagens do filme “A Janela Indiscreta”, um de seus mais famosos longas.

De fato, o cineasta inglês teve sua obra marcada por narrativas ágeis e pouco calcadas em diálogos. Para que seus filmes sustentassem relações de tensão por longos períodos, Hitchcock sempre lançou mão de sobreposições de cenas. Ele chegou a explicar como o efeito funciona em uma entrevista.

Steve McQueen

Em célebre cena do seu filme “Shame” (2011), o cineasta britânico Steve McQueen coloca o ator Michael Fassbender em um contexto de observação de uma mulher no metrô de Londres. Seus olhos permanecem fixos e sua expressão não muda, mas as alterações na atitude da mulher dão consistência à cena.

Ela se mostra primeiro interessada e, depois, muito incomodada com a expressão do seu observador. O personagem de Fassbender passa das situações de flerte para assédio sem que sua expressão se modifique.

Não é exagero afirmar que o efeito Kuleshov é uma das técnicas de montagem cinematográficas mais importantes de todos os tempos. Dominar essa técnica e aplicá-la criativamente nas narrativas é o papel de qualquer cineasta.

Afinal, o que marca a genialidade dos grandes autores e diretores não é o domínio de várias técnicas, mas a sabedoria para aplicá-las da melhor forma possível e nas situações certas, concorda?

Se quiser compartilhar mais alguns exemplos de uso do efeito Kuleshov, deixe um comentário abaixo. Assim, você ajuda este artigo a se tornar um ponto de partida para ótimas discussões sobre cinema!

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ME CUIDEM-SE!, um filme-processo sobre a pandemia, dos professores Bebeto Abrantes e Cavi Borges

O professor Bebeto Abrantes , o produtor e diretor Cavi Borges, professores da Academia Internacional de Cinema (AIC) do Rio de janeiro, e o aluno do Filmworks Amauri Sousa se juntaram com outras 5 pessoas em quarentena, das mais variadas idades, credos, profissões e grupos sociais e estão produzindo um filme-processo. Parte do filme, foi lançado ontem nas redes sociais.  Elas dão depoimentos, gravam cenas em suas casas e rotinas alteradas, fazem lives, tiram selfies, filmam a cidade de suas janelas e nas breves saídas por necessidade, registram as transformações de nossa urbe por conta da pandemia de CORONAVÍRUS.

São com esses relatos/diários dos personagens, que será construída a narrativa de ME CUIDEM-SE!, um filme processo, produzido de modo totalmente virtual e sem nenhum encontro presencial entre equipe e protagonistas do filme.

A peça audiovisual é um trabalho work in progress, uma espécie de copião, um filme de compartilhamento.

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Conheça 5 diretores negros e seus principais filmes!

Nos últimos anos, a pauta da diversidade tem estado em alta em todo o mercado audiovisual. Atores, diretores e produtores que integram minorias políticas (como as mulheres, os negros e os LGBTs) cada vez mais lutam para garantir a seus trabalhos a devida visibilidade e o reconhecimento que tanto merecem.

Ainda que o Oscar 2020 tenha, mais uma vez, privilegiado apenas homens brancos na categoria de Melhor Diretor, vários diretores negros (e diretoras!) fizeram um trabalho que merece ser reconhecido e premiado.

Pensando nisso, apresentamos 5 nomes neste texto para que você conheça não só os seus trabalhos mais recentes, mas também a relevância da carreira e das obras desses profissionais não só à comunidade negra, mas também a todo o mercado cinematográfico. Continue com a gente e confira!

1. Ava DuVernay

Ava DuVernay é uma roteirista e diretora norte-americana. Seus trabalhos de maior destaque são o filme Selma e a série Olhos Que Condenam. Porém, ela vem quebrando recordes desde 2012, quando lançou Middle of Nowhere. O filme independente, que é apenas seu segundo longa-metragem, ganhou como Melhor Direção no Festival de Sundance daquele ano, tornando-a a primeira mulher afro-americana a receber esse prêmio.

Com Selma, filme de 2014 que retrata a vida de Martin Luther King, novas barreiras foram vencidas: ela foi a primeira diretora negra a ser indicada a um Globo de Ouro, assim como a primeira a ser incluída na shortlist de Melhor Filme do Oscar.

Seu trabalho mais recente, Olhos que Condenam, recebeu 11 indicações ao Emmy de 2019. Trata-se de uma minissérie baseada em fatos reais, que conta a história de cinco jovens negros do Harlem condenados por um crime que não cometerem. Vale conferir o trabalho dessa diretora, que também já foi indicada ao Oscar de Melhor Documentário por 13th, que fala sobre o encarceramento em massa nos Estados Unidos.

2. Jordan Peele

Você até pode ainda não ter ouvido falar sobre Jordan Peele, mas dificilmente seus dois últimos trabalhos passaram despercebidos entre suas rodas de amigos. Ele é o diretor e roteirista de Corra!, filme que lhe rendeu o Oscar de Melhor Roteiro Original em 2017, tornando-o o primeiro homem negro a levar o prêmio nessa categoria.

Seu trabalho mais recente foi Nós, estrelado por Lupita Nyong’o. Assim como Corra!, o filme também traz um terror psicológico mas, diferentemente de seu primeiro filme de grande sucesso, não aborda tão diretamente a questão do racismo. Infelizmente, dessa vez tanto o diretor como o elenco ficaram de fora das indicações ao Oscar.

3. Spike Lee

Spike Lee é um experiente diretor norte-americano, além de também atuar como roteirista, produtor e professor de uma cadeira de drama na Universidade de Nova Iorque. Seu primeiro filme de grande repercussão foi Malcolm X, de 1992. Trata-se de um drama biográfico sobre a vida do ativista, inspirado no livro de Alex Haley.

Infiltrado na Klan, de 2018, lhe rendeu indicações (incluindo Melhor Diretor e Melhor Filme) e uma premiação no Oscar e quatro indicações ao Globo de Ouro, além de uma bilheteria de mais de U$ 90 milhões de dólares. O longa também é um roteiro adaptado e se passa no Colorado da década de 1970, quando um detetive afro-americano decide se infiltrar na Ku Klux Klan com o objetivo de expor o movimento que defendia a supremacia branca.

E podemos aguardar boas novidades do diretor para 2020: Da 5 Bloods será uma parceria com a Netflix e apresenta a história de quatro veteranos de guerra negros que decidem voltar ao Vietnã em busca de um tesouro. Será que vem mais premiação por aí?

Só para constar, a rede de streaming já tem uma série de comédia dramática em parceria com Spike Lee (baseada em um filme homônimo de 1986, do mesmo diretor) chamada Ela Quer Tudo. Tal produção conta a história de uma mulher negra, independente e defensora do amor live, que se relaciona com três homens diferentes. Vale conferir.

4. Barry Jenkins

O diretor e roteirista Barry Jenkins também ganhou maior notoriedade com seus dois últimos trabalhos: Moonlight e Se a Rua Beale Falasse. O primeiro, você deve lembrar, levou o Oscar de Melhor Filme em 2017, depois de um anúncio que ficou marcado por uma grande confusão na leitura dos envelopes.

O filme conta a história de Chiron em três etapas, enquanto ele precisa lidar com questões sobre raça e sexualidade. Trata-se do segundo filme com menor bilheteria nos EUA a levar o maior prêmio do Oscar, sendo que o filme teve ainda outras 7 indicações (levando também nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Roteiro Adaptado).

Se a Rua Beale Falasse também é um roteiro adaptado e conta a história de uma jovem que faz de tudo para inocentar o marido de crimes que ele não cometeu. O longa recebeu três indicações ao Oscar de 2018, mas levou apenas na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (com Regina King).

5. Kasi Lemmons

E para encerrar esta lista, uma diretora norte-americana que pode ser entendida como uma grande aposta para os anos que virão. Ela já atuou em mais de 10 séries e filmes, inclusive como atriz e roteirista, mas demonstra um grande potencial como diretora, como podemos ver em Harriet, seu filme de 2019 que retrata a história da abolicionista Harriet Tubman.

O filme foi reconhecido em diversas categorias no NAACP (National Association for the Advancement of Colored People, ou Associação Nacional em Prol do Desenvolvimento de Pessoas de Cor, em tradução livre), mas foi indicado apenas na categoria de Melhor Atriz (com Cynthia Erivo) no Globo de Ouro e no Oscar de 2020.

Movimentos como o #MeToo e o #OscarSoWhite demonstram a importância da diversidade e da representatividade em Hollywood e nas grandes premiações do cinema mundial. E o primeiro passo para que esses profissionais cheguem ao Oscar, Globo de Ouro e similares é ampliarem seu alcance e visibilidade. Eles precisam ser assistidos, divulgados e compartilhados!

Por conta disso, é de extrema importância que estudantes e novos profissionais do audiovisual conheçam e prestigiem o trabalho de diretores negros. Mais que isso, para que também possam tê-los como referência e inspiração do que podem alcançar em suas respectivas carreiras.

Gostou deste texto? A gente espera que sim! Acredita que ficou faltando algum nome na nossa lista? Então não deixe de compartilhar com a gente aqui nos comentários e até a próxima!

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Academia Internacional de Cinema (AIC)
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