SEMANA DE CINEMA E MERCADO ONLINE

A Semana de Cinema e Mercado da Academia Internacional de Cinema (AIC), por conta da pandemia, este ano vai ser transmitida no nosso canal do YouTube. No dia 11 de agosto Talita Arruda vai bater um papo sobre distribuição no Cinema nacional; no dia 12 de agosto o roteirista, dramaturgo e presidente da GEDAR (Gestão de Direitos dos Autores Roteiristas) Marcílio Moraes vai falar sobre direitos autorais. E, para encerrar o evento, no dia 13 de agosto a produtora Rachel Ellis vai conversar sobre coprodução internacional.

O evento vai ser transmito sempre às 19h30 em nosso canal, inscreva-se para receber a notificação no dia do evento.

 

11 de agosto, às 19h30
Talita Arruda: Distribuição no Cinema Nacional

Talita Arruda atua nas áreas de curadoria, distribuição, programação e exibição de filmes nacionais há dez anos. Trabalhou na aquisição de conteúdos nacionais na agregadora Synapse Brasil, coordenou o Porta Curtas e esteve à frente do “A Vida é Curta!”, programa semanal exibido pelo Canal Curta!. Desde 2016, coordena a Sessão Vitrine Petrobras, projeto de lançamento coletivo da distribuidora Vitrine Filmes.

12 de agosto, às 19h30
Marcilio Moraes: Direitos Autorais

Contista, romancista, dramaturgo, autor-roteirista e presidente da GEDAR (Gestão de Direitos dos Autores Roteiristas). Estudou Letras na antiga Faculdade Nacional de Filosofia, FNFi. Foi professor, tradutor, jornalista, crítico de teatro, publicitário, revisor, dicionarista e assessor técnico da Fundação Nacional de Arte – Funarte.

Escreveu para teatro e para televisão. Na Rede Globo fez “Roque Santeiro”, com Dias Gomes, escreveu “Roda de Fogo”, “Mandala”, “Mico Preto”, “Sonho Meu” e o remake de “Irmãos Coragem”, além das minisséries “Laércio é Nosso Rei”, “Noivas de Copacabana”, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” e “Chiquinha Gonzaga”, e especiais, “A Grande Família”, “O Dia Mais Quente do Ano”, “Aventuras de um Barnabé”.

No final de 2002, lançou seu primeiro romance, “O Crime na Gávea” e foi eleito presidente da Associação dos Roteiristas, cargo que ocupou até 2010. Em 2005, escreveu as novelas “Essas Mulheres”, “Vidas Opostas” e “Ribeirão do Tempo”, além dos seriados “A Lei e o Crime”, 2009, e “Fora de Controle”, 2011, na Record . Em 2017 produziu o filme “O Crime da Gávea”, baseado no seu romance.

 

13 de agosto, às 19h30
Rachel Ellis: Coprodução Internacional

Rachel Daisy Ellis é formada em ciências políticas e tem mestrado em Políticas Sociais e Planejamento pelo London School of Economics. Em 2010, co-fundou a produtora audiovisual DESVIA, onde atua como produtora criativa acompanhando todas as fases de produção desde o desenvolvimento até a distribuição. Seu trabalho tem um forte foco em coprodução internacional e inclui documentário e projetos híbridos. Os filmes que ela produziu e co-produziu passaram em importantes festivais como IDFA, Venice, San Sebastián, Locarno & Toronto, acumulando mais que 100 prêmios. Rachel também escreveu, junto com Gabriel Mascaro, Ventos de Agosto (Locarno, 2014) e o próximo longa de Gabriel Mascaro Divino Amor, além de A Onda Traz, O Vento Leva (IDFA 2012). Em 2018 ela lançou seu primeiro trabalho como diretora, o curta doc MINI MISS que faz parte de um projeto de 3 curtas sobre a primeira infância. O curta estreou em Ture/False (EUA) e É Tudo Verdade (BRA) e foi nomeado para o Short Doc Award no Sheffield Doc Fest além de passar em dezenas de outros festivais.

 

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Inscrições abertas para o Cine Ceará

O Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema está com as inscrições abertas para as mostras competitivas Ibero-americana de Longa-metragem e Brasileira de Curta-metragem até o dia 8 de setembro. A 30ª edição do Cine Ceará acontece de 28 de novembro a 4 de dezembro, em novo formato, presencial e virtual.

As inscrições são gratuitas. Para participar, os interessados devem acessar o site do evento, onde estão disponíveis o formulário de inscrição e o regulamento. O 30º Cine Ceará reservará no mínimo 30% de participação para mulheres diretoras nas mostras competitivas.

Podem ser inscritos, na Competitiva Ibero-americana de Longa-metragem, filmes de animação, ficção, documentário ou experimental de produtores ou diretores ibero-americanos (países da América Latina, Caribe, Portugal e Espanha), concluídos a partir de 2019, com duração mínima de 60 minutos.

A Competitiva Brasileira é aberta a curtas-metragens nos gêneros  ficção, documentário, animação ou experimental,  de até 25 minutos, concluídos a partir de janeiro de 2019, que não tenham participado do processo seletivo de outras edições do Cine Ceará.

Considerando a necessidade de manter o isolamento social por conta da pandemia de Covid-19, o festival está previsto para acontecer presencialmente em Fortaleza, seguindo as orientações das autoridades sanitárias no período do evento. A programação virtual será transmitida pelo Canal Brasil, através da plataforma Canal Brasil Play, que disponibilizará, durante 24 horas, os filmes das mostras competitivas Ibero-americana de Longa e Brasileira de Curta-metragem.

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Christopher Nolan manipula o tempo em A Origem – filme do cineclube AIC

O nosso cineclube semanal #Ficaemcasa chega a mais uma edição! Esta semana vamos analisar o filme A Origem, de Christopher Nolan. A obra será relançada no dia 03 de setembro com o objetivo de acalmar os fãs que estão na espera de Tenet, talvez um dos filmes mais esperados e adiados do ano devido à pandemia.  A discussão fica por conta dos professores Filippo Pitanga e Martin Eikmeier.

Nesse período de quarentena, em que parecemos viver em um eterno looping, a noção do tempo parece mudar. O cinema de Nolan fala justamente sobre enganar nossa percepção sobre o tempo. É isso que diferencia o trabalho do diretor. Seus filmes desafiam as leis da física.

O filme está disponível no Netflix.

Venha debater com a gente no dia 06 de agosto, às 18:30 no nosso canal do Youtube.

A Origem

O filme conta a história de Dom Cobb (Leonardo Di Caprio), um homem que possui uma rara habilidade: ser um ladrão de segredos do inconsciente durante o sono. Essa prática inusitada, chamada inserção, atrai inimigos que o impedem de voltar para sua família. Para ganhar seu passaporte para a liberdade, Cobb precisa aceitar um trabalho aparentemente impossível: plantar uma ideia na mente do herdeiro de um grande império de energia.

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Curso Técnico em Direção Cinematográfica

Como ser um diretor de fotografia de sucesso? Saiba o que é necessário!

Se você chegou até este conteúdo procurando saber como ser diretor de fotografia, primeiramente, deve entender que a direção de fotografia não se resume a uma única função no que diz respeito ao desenvolvimento de um filme.

O objetivo é tirar as definições de um roteiro do papel e transformá-las em algo cinematográfico, com elementos visuais que deem vida aos aspectos abordados na narrativa e, é claro, conduzam o espectador por uma experiência inesquecível.

Para tanto, esse profissional assume uma série de responsabilidades pertinentes à execução de uma obra audiovisual, e é exatamente isso que será explicado neste artigo. Continue a leitura para saber o que faz um diretor de fotografia, quais as suas principais características e como entrar nessa área!

O que faz um diretor de fotografia?

De forma simplificada, o diretor de fotografia é quem se responsabiliza por supervisionar toda a equipe envolvida em uma obra audiovisual, isto é, cada profissional que faz a iluminação, as filmagens, entre outras questões técnicas. Entre eles, operadores e assistentes de câmera, foquistas e até mesmo eletricistas.

É claro que, na maioria das vezes, principalmente em produções de baixo orçamento, o diretor de fotografia também precisa se envolver no trabalho e atuar como câmera.

Entre as diversas funções de um diretor de fotografia, é possível citar:

  • cuidar da iluminação, das sombras e das cores de um cenário;
  • determinar quais os melhores equipamentos a serem usados para que a sua visão e o que está no roteiro seja projetado nas telas — isso inclui escolher lentes, filtros e até mesmo verificar se a câmera precisa ser fixa ou na mão;
  • definir quais ângulos, planos e enquadramentos são mais adequados para transmitir a visão do personagem em cena e captar uma sensação específica nas filmagens — decisão tomada com o diretor de produção;
  • trabalhar com o diretor de arte para projetar a sensação de um determinado local no mundo ou período específico de tempo da maneira mais realista possível.

Quais são as características mais marcantes de um diretor de fotografia?

Para saber se você tem personalidade para se tornar um diretor de fotografia, veja algumas das características mais marcantes que esse profissional precisa ter ou desenvolver:

  • mente aberta;
  • proatividade;
  • visão ampla;
  • organização;
  • facilidade para lidar com o público;
  • boa comunicação;
  • visão estética apurada;
  • conhecimento técnico aprofundado sobre equipamentos e tecnologias.

O que é preciso fazer para ter sucesso na área?

Agora que você já entende o que faz esse profissional, confira algumas das principais habilidades e conhecimentos que o diretor de fotografia precisa desenvolver para obter sucesso no setor.

Aprenda sobre os movimentos de câmera

Cada filme, peça publicitária ou conteúdo audiovisual que você consome, seja na televisão ou na internet, é fundamentado em movimentos de câmera que têm nomes específicos. Como diretor de fotografia, é crucial entender sobre velocidade, inclinação, ângulo e outras questões pertinentes.

Conheça os tamanhos dos planos e posicionamentos

Como grande parte do trabalho do diretor de fotografia é focada em transmitir a visão do personagem ou sentimentos específicos ao espectador, conhecer os tamanhos dos planos e posicionamentos é indispensável para quem pretende ser um profissional de destaque.

É preciso ter “felling” e dominar as técnicas de enquadramento para alcançar os objetivos de cada cena do projeto. Nomes como plongéé e contra-plongéé são familiares para você? Pois bem, há muitos mais termos que o diretor de fotografia precisa conhecer como a palma de sua mão.

Faça um bom networking

Como em qualquer área de atuação do mercado, o diretor de fotografia precisa fazer contatos. Afinal, o networking é fundamental para qualquer profissão. À medida que esse profissional conhece mais pessoas, suas possibilidades se expandem.

Assim, o diretor de fotografia precisa ter uma vasta base de contatos com os mais diversos perfis, pois cada projeto pode exigir habilidades e técnicas diferentes.

Defina seu estilo

É claro que as pessoas são inspiradas por artistas específicos e usam suas técnicas como referência, mas um bom diretor de fotografia precisa definir seu próprio estilo e transmiti-lo através das câmeras.

Adquira bons equipamentos

É fundamental que o diretor de fotografia tenha um alto nível de intimidade com as câmeras, equipamentos e novas tecnologias de audiovisual. Esse profissional precisa ter um senso estético e artístico aguçado, mas conhecimento técnico é indispensável em um mundo moderno e em um mercado competitivo, como o atual.

Faça cursos específicos

Essa é a dica mais importante de todas, pois, com os cursos certos, o profissional poderá desenvolver suas habilidades e se tornar um diretor de fotografia bastante versátil e multitarefas.

Como os cursos certos podem ajudar?

Como ser diretor de fotografia sem aprender sobre conceitos de direção, técnicas de enquadramento, posicionamento de câmera e novas tecnologias? É exatamente nesse ponto que bons cursos podem fazer toda a diferença em sua carreira.

Por mais que você possa se considerar autodidata, ao fazer um curso de direção de fotografia de uma instituição com credibilidade e anos de experiência no setor, você terá contato com profissionais renomados, que podem contribuir para a construção de sua carreira de forma significativa.

Além disso, durante a execução do curso, você terá a experiência prática de como é atuar na direção de fotografia de projetos audiovisuais, enquanto recebe orientações de professores que dominam as técnicas de direção.

Quais os diferenciais dos cursos oferecidos pela Academia Internacional de Cinema?

A Academia Internacional de Cinema (AIC) é integrada por um corpo docente composto por cineastas, professores e profissionais reconhecidos no mercado internacional e nacional. Anualmente, a AIC realiza uma enorme variedade de palestras e eventos abertos ao público, justamente para propagar cultura e despertar o interesse das pessoas pelo vasto universo do audiovisual.

Com unidades no Rio de Janeiro e em São Paulo, a AIC é a primeira escola de cinema do Brasil. Ela demonstra seu reconhecimento em seus mais de 3200 filmes produzidos por alunos e ex-alunos em seus 15 anos de existência.

Os cursos de direção de fotografia da Academia Internacional de Cinema foram criados com o objetivo de desenvolver as habilidades e os conhecimentos técnicos de quem deseja trabalhar na área, atuando como cinegrafista, diretor de fotografia e operador de câmera.

Como você pôde conferir neste conteúdo sobre como ser diretor de fotografia, essa profissão envolve uma série de responsabilidades cruciais para o desenvolvimento de um filme, peça publicitária ou qualquer que seja o material audiovisual. Sua perspectiva ampla e conhecimentos técnicos aprofundados sobre enquadramento e interpretação estética devem ser capazes de transmitir, nas telas, a intenção do roteiro.

As informações deste artigo foram úteis para você? Quer entender com mais detalhes como a AIC pode ajudar a construir sua carreira na área de comunicação? Então, entre em contato para saber mais!

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LIVE com Maeve Jinkings sobre carreira e processo criativo

Na próxima quarta, 5 de agosto, a professora, diretora, atriz e roteirista Vanessa Prieto vai bater um papo com a atriz Maeve Jinkings sobre Carreira e Processo Criativo. A programação é gratuita e a transmissão será feita AO VIVO, a partir das 19h, por meio da plataforma Collaborate.

Maeve Jinkings

Atriz de premiados longas  como O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho, Amor Plástico e Barulho de Renata Pinheiro, Boi Neon de Gabriel Mascaro, Aquarius de Kleber Mendonça Filho, Açúcar de Renata Pinheiro e Sergio Oliveira, Maeve é formada em Comunicação Social pela Universidade da Amazônia (PA), em Artes Dramáticas pela Escola de Artes Dramáticas da USP, com passagem pela escola do Centro de Pesquisa Teatral do diretor Antunes Filho. Estreou como atriz de cinema no longa metragem Falsa Loura, de Carlos Reichembach (SP).

Com o curta metragem Sem Coração, Maeve estreia na função de Preparadora de Elenco sob direção de Nara Normande e Tião, cujo filme estreou na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. A estreia em teledramaturgia ocorre em 2015 em A Regra do Jogo, de João Emanuel Carneiro, sob direção de Amora Mautner. Na mesma emissora grava também a supersérie Onde Nascem os Fortes sob direção de José Luiz Villarim; em 2019 protagoniza episodio da série Todas as Mulheres do Mundo com roteiro de Jorge Furtado e Janaina Fischer sob direção de Patricia Pedrosa. Protagoniza curtas como Estátua! de Gabriela Amaral Almeida (SP), e também Quando a Terra Treme com roteiro de Gabriela Amaral Almeida dirigido por Walter Salles (RJ). O filme faz parte de Where Has the Time Gone? projeto coletivo do chinês Jia Zhang-ke.

Estreia como Diretora de Narração nos filmes Guaxuma de Nara Normande (PE, 2017), Na Linha de Escudos de Marcelo Pedroso (PE, 2018), e Zona Árida de Fernanda Pessoa (SP, 2019). Atualmente se concentra no desenvolvimento de seu primeiro roteiro de longa-metragem de ficção, assim como se prepara para gravar nova série para TV Globo com roteiro de Bráulio Mantovani, sob direção de Mauro Mendonça Filho. No segundo semestre de 2020 protagoniza o que será o primeiro longa-metragem da diretora Carolina Markowicz (SP).

 Vanessa Prieto – Mediadora

Cineasta, atriz, produtora, roteirista, escritora, professora da Direção de Atores no Filmworks e Coordenadora do Curso Técnico em Atuação para Cinema e TV na Academia Internacional de Cinema (AIC). Finalista ao prêmio Jabuti pelo livro infantil “O Silêncio em Apuros” (2016). Foi indicada ao prêmio Candango de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro pelo longa-metragem “Falsa Loura” (2007), de Carlos Reichenbach. Fez as séries de TV “O Homem da Sua Vida”, canal HBO, “Lendas Urbanas”, “Zé do Caixão” no canal Space. Está na série inédita “Colônia” para o canal Brasil, sob direção de André Ristum. Atuou nos curtas “A Cena Perfeita” (musical), “Sozinho”, “Darluz” (31 prêmios), “Duas Almas” e no longa-metragem “Sábado A Noite”. Como roterista, foi selecionada no FSA Prodav 04/2014 – desenvolvimento de longa-metragem de animação. No teatro, idealizou, atuou e coproduziu os Musicais “Lampião e Lancelote”, vencedor de 11 prêmios de Teatro, “O Silêncio em apuros”, “A Árvore Berenice” e co-realizou o espetáculo de dança flamenca “Toro Negro”, além de diversos musicais infantis. Atuou em “Sonhos de uma Noite de Verão”, dir. Anselmo Vasconcellos, “Ricardo III” e “Mauser”, ambos dirigidos por Celso Frateschi; “Bruxas de Salem”, dir. Bete Dorgan; e “Entre Quatro paredes”, dir. Luis Damasceno, entre outros. Formada como atriz na Escola de Arte Dramática da USP, e em Imagem e Som pela UFSCAR, estreou na TV em 2006 na novela “Cristal” (SBT), fazendo a vilã Bijou. Na Rede Globo, fez o seriado “Sítio do Pica-Pau Amarelo” em 2007 como a noiva caipira de Eri Johnson e, no mesmo ano, participou da novela “Pé na Jaca”.

*Foto: Maeve Jinkings em cena de O som ao redor de Kleber Mendonça Filho

 

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Ex-aluno Victor Ribeiro lança filme em parceria com o dançarino Neguin para o movimento Black Lives Matter

Victor Ribeiro, ex-aluno de uma das primeiras turmas do curso de Filmworks da Academia Internacional de Cinema (AIC), acaba de lançar o filme TO BE, em parceria com a Red Bull internacional. O projeto é uma contribuição para o movimento Black Live Matter (Vidas Negras Importam). 

Protagonizado pelo brasileiro bboy Neguin, considerado um dos melhores dançarinos do mundo, o atleta da Red Bull já dançou ao lado de Madona, Fergie e integrou a equipe do Circo de Solei. O atleta também assina a criação do projeto, que leva a direção de Victor.  

Victor conta que a parceria com a Red Bull internacional surgiu pois a empresa tem como política, apoiar projetos de seus atletas. “Apresentamos a ideia e eles nos apoiaram com 2 mil dólares para realizar o filme, que foi postado em suas redes sociais. Eu juntei o time, dividimos o cachê e começamos a desenvolver a ideia”, conta.  

Gravações e Inspirações

No início da pandemia, Victor e sua companheira, a atriz Renata Bruel, decidiram passar o período de isolamento em São Luiz do Purunã, no interior do Paraná, onde as filmagens foram feitas. Pai de dois filhos, achou que se isolar no campo era a melhor alternativa, mas, com o passar do tempo, o desconforto tomou conta do que antes era somente tranquilidade. 

“A quarentena mexeu comigo, ativou uma forte crise de ansiedade e de repente não consegui fazer absolutamente mais nada, nem mesmo ler uma página de um livro. A sensação de improdutividade acabou quando Neguin me convidou para participar do desenvolvimento do filme”, conta.

Victor conta que a inspiração surgiu por conta de suas aventuras pelo teatro. Em 2011 montou uma Cia de teatro e dança junto com André Rockmaster e com Neguin. A partir disso, passou a desenvolver trabalhos artísticos que misturam as linguagens de dança, teatro e cinema. Em um de seus projetos teve a ideia de misturar Hamlet de Shakespeare e Breaking. “Esse foi o primeiro insight para o filme. A ideia era utilizar a famosa frase da obra: ser ou não ser, refletindo sobre a liberdade do povo negro. A dança reflete esse símbolo de liberdade”.

A equipe de filmagem foi de 5 pessoas – além os 2 dançarinos, toda composta pela família, que estava em quarentena no mesmo sítio.

A sugestão de ter uma dançarina no vídeo partiu de Neguin e, após muitas discussões, percebeu-se a importância de que essa personagem fosse branca, mostrando que a discussão sobre o racismo é uma pauta importante para todos: brancos e negros. Assim, o convite foi feito a Juliana Kis, artista curitibana.  

O Roteiro

O roteiro precisava ser desenvolvido por alguém que vivencia o racismo, conta Victor. Por isso chamaram o americano Himyo Green. “Himyo entregou um texto tão incrível que ficamos chocados. Achamos melhor que ele mesmo fizesse a narração. Eu gosto disso, gosto de escutar o autor, é o coração dele falando, isso é lindo e me emociona”, conta.

O filme 

TO BE é um filme que se debruça sobre o questionamento do homem negro no século XXI: estou sendo livre ou não? A narrativa leva a nossa atenção para os medos que a comunidade negra tem de viver numa sociedade na qual os pesadelos poderiam ser confundidos com a realidade. “Isso acontece porque ainda hoje possuímos vestígios de uma violência racial que se perpetua na sociedade. O questionamento de liberdade é direcionado àqueles que se recusam a acreditar que negros e negras sejam capazes de produzir através de suas perspectivas e vivências”, conta o diretor. 

BLACK LIVES MATTER 

O movimento que surgiu na década de 80 com o objetivo de chamar a atenção para a violência direcionada à população negra americana por policiais brancos, nesse ano, ganhou força e visibilidade devido a morte de George Floyd (40), que foi asfixiado e morto por um policial, que ficou ajoelhado por oito minutos em seu pescoço.

 

* Texto Jhennifer Oliveira e fotos Eli Firmeza

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