Corra! é o filme da oitava edição do Cineclube #FicaEmCasa

A oitava edição do Cineclube AIC #ficaemcasa vai analisar o filme Corra!, de Jordan Peele.

O filme é sobre Chris (Daniel Kaluuya), um fotógrafo negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada Rose (Allison Williams). A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento de Rose com um rapaz negro, mas, com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo muito mais perturbador.

O filme está disponível nas seguintes plataformas: Netflix, Google Play e Apple Itunes.

O debate com os professores Filippo Pitanga e Martin Eikmeier será nesta quinta-feira (14/05), às 18h30, ao vivo pelo nosso canal do Youtube.

Esperamos vocês.

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Palestras gratuitas em Maio: Filmagem Subaquática e Mulheres negras no cenário do audiovisual

Este mês vamos ter novas palestras online sobre criação e o mercado audiovisual. No dia 13 de maio o diretor de fotografia subaquática Lucas Pupo fala sobre as aventuras e desafios da profissão. E no dia 20, a diretora Viviane Ferreira, a segunda mulher negra brasileira a dirigir um filme de longa-metragem, e a diretora de fotografia e professora da Academia Internacional de Cinema (AIC), Lílis Soares falam sobre a participação e a construção da imagem das mulheres negras no cinema. A programação é gratuita e a transmissão será feita ao vivo, a partir das 18h30, pelo Instagram da AIC.

Além das palestras, acompanhe também o nosso Cineclube, que acontece às quintas, no mesmo horário, no Canal do Youtube.

 

Desafios da Filmagem Subaquática – 13 de maio

Já imaginou ficar cara a cara com algumas das espécies mais perigosas do oceano? O que para a grande maioria seria um pesadelo, para o fotógrafo subaquático Lucas Pupo é quase um hobby. Além de ter participado da produção de fotografia de vários documentários, como Vida Selvagem, de Lawrence Wahba, Pupo também foi responsável pelas imagens subaquáticas do longa Aos Teus Olhos, de Carol Jabor, Praia do Futuro, de Karim Ainouz, e de vários filmes publicitários. São muitas histórias ao longo de quase vinte anos de carreira, que poderão ser ouvidas no próximo dia 13 de maio. Pupo vai falar sobre as aventuras e desafios da filmagem subaquática.

Mulheres negras no cenário do audiovisual brasileiro – 20 de maio

Um dia com Jerusa, longa de Viviane Ferreira e fotografia de Lílis Soares, é o primeiro longa-metragem brasileiro de ficção com uma equipe majoritariamente formada por mulheres negras. E Viviane a é a segunda diretora negra a realizar um longa-metragem no país, depois de Adélia Sampaio, em 1983! Lílis e Viviane vão falar sobre o cenário cinematográfico brasileiro que ainda expressa uma grande desigualdade.

 

Conheça os convidados e convidadas:

 

Lucas Gaspar Pupo

Lucas é fotógrafo, produtor, mergulhador e sócio da LiquidoPhoto, empresa especializada em projetos subaquáticos. Fotografou longa metragens, filmes comerciais, series de TV, documentários de vida selvagem, no Brasil e no exterior.  Foi premiado em Cannes e recebeu um Emmy Award de Outstanding Camera Work.

 

Viviane Ferreira

Viviane é diretora e roteirista, formada pelo Instituto Stanislavisck. Dirigiu e roteirizou diversos videoclipes e curtas documentais. Na ficção dirigiu e roteirizou os curtas Mumbi7Cenas pós Burkina (2010) e  O dia de Jerusa (2014), filmes que circularam em mostras e festivais nacionais e internacionais. Em seus trabalhos mais recentes assina a co-direção do longa-metragem Pessoas: viver para contar (2019),  produzido pela Casa Redonda; e a direção e roteiro do longa metragem Um Dia Com Jerusa (2019),  produzido pela Odun Filmes. Mestra em políticas do audiovisual, pela UNB-Universidade de Brasília. É ainda, presidente da APAN – Associação de Profissionais do Audiovisual Negro  e Diretora Artística do “Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul : Brasil, África, Caribe e Outras Diásporas.

Lílis Soares

Formada em Direção de Fotografia pelo Institut International de l’Image et du Son, na França, e em Rádio e TV pela UFRJ. Atuou em projetos voltados para mídia digital, TV e cinema em países como Brasil, França, Rússia, Suíça, Itália, Angola e República do Congo. Fez a direção de fotografia do longa-metragem Um dia com Jerusa, de Viviane Ferreira, dos curta-metragens Ilhas de Calor, de Ulisses Arthur, Minha historia é outra, de Mariana Campos, Enraizadas, de Juliana Nascimento e Gabriela Roza, Dentro, de Mariana Jaspe, Simone, de Renato Cândido e da campanha Ela decide, para a ONU, dentre outros. Esteve a frente da direção de fotografia das séries de ficção Meninas do Benfica, de Roberta Marques e Luciana Vieira e Fim de Comédia, de Jéssica Queiroz.

Lílis ministrou no curso de direção de fotografia na escola de audiovisual da Vila das Artes, em Fortaleza, e é professora de direção de fotografia da Academia Internacional de Cinema.

Este ano recebeu o prêmio Helena Ignez, oferecido pelo Júri Oficial a um destaque feminino da 23ª Mostra Tiradentes.

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Agnès Varda: por que ela se destacava tanto nos seus filmes?

Dona de uma carreira frutífera, que se estendeu por décadas, e responsável por influenciar fortemente o cinema mundial, Agnès Varda deixou saudade quando faleceu em março de 2019, aos 90 anos. Mas o que fez com que a cineasta, nascida na Bélgica, tenha marcado tanto a sétima arte?

Uma das principais referências da Nouvelle Vague francesa, Agnès permaneceu em atividade por toda a sua vida — o último filme da diretora, Varda por Agnès, foi lançado em 2019 e serviu como uma tocante despedida.

Neste post, você vai conhecer as principais características da filmografia de Agnès e saber mais sobre o legado deixado por ela. Acompanhe!

Uma forte voz feminina no cinema europeu

Desde o início de sua carreira, na década de 50, Agnès Varda tratou com força e talento de temas da luta feminista — como no documentário em curta-metragem Resposta das Mulheres: Nosso Corpo, Nosso Sexo, de 1975 — e também do movimento negro.

Lançado em 1968, o documentário em curta-metragem Os Panteras Negras não apenas é um dos mais importante realizado por Agnès dentro do gênero, mas um dos documentários mais relevantes da história do cinema. A obra traz imagens filmadas durante debates de conscientização promovidos por um dos líderes do movimento Panteras Negras dos Estados Unidos, Huey Newton.

Mesmo no âmbito da ficção, Agnès centrou seu cinema em protagonistas femininas das mais diversas, visando retratar o cotidiano das mulheres por meio de seu estilo quase experimental. Dentre elas, a mais icônica é Cleo — personagem-título de Cleo das 5 às 7, obra mais celebrada de Agnès.

O cinema livre de Agnès Varda

Agnès costumava dizer que, para ela, a câmera era como uma caneta, com a qual ela “escrevia” a obra cinematográfica. Profundamente envolvida em todos os processos de produção, dos cenários à montagem, Agnès tinha um jeito peculiar de contar suas histórias.

Ao longo de sua carreira, a cineasta mostrou-se particularmente interessada em personagens marginalizados e rejeitados pela sociedade — e adotava um estilo documental de filmar mesmo em suas obras de ficção.

Isso tudo contribuía para a criação de uma autenticidade, uma crueza que faz com que seus filmes e os personagens que neles habitam pareçam viver suas vidas na frente do espectador.

A influência da fotografia

Antes de começar a fazer filmes, Agnès trabalhava como fotógrafa — e isso certamente teve grande impacto em seus curtas e longas-metragens. Não é raro que imagens estáticas apareçam nos filmes da diretora, atuando tanto como elementos puramente simbólicos quanto efetivamente moldando a narrativa. Às vezes, ela chega até mesmo a mesclar imagens estáticas com imagens em movimento.

Consciente da importância do cinema como ferramenta histórica, Agnès trabalhou com afinco para a preservação das obras de seu marido, o influente cineasta francês Jacques Demy. Os dois se casaram em 1962 e permaneceram juntos até 1990, quando Jacque faleceu — deixando como legado obras icônicas, como Os Guarda-Chuvas do Amor e Duas Garotas Românticas.

Um ano depois da morte do esposo, Agnès lançou o longa-metragem Jacquot de Nantes, que ficcionaliza a infância de Jacques. Em 1995, ela produziu o documentário O Universo de Jacques Demy, que traz os melhores momentos dos filmes do diretor.

Ao longo de toda a sua vida, Agnès Varda construiu uma carreira inesquecível e deixou diversos marcos na história do cinema — seja por meio de suas obras políticas e de suas marcantes personagens femininas, seja por seu trabalho de preservação da sétima arte.

Agora que você entende um pouco mais por que ela se tornou tão influente, não deixe de conferir a filmografia completa de Agnès! E, para conhecer mais cineastas marcantes, siga as páginas da Academia Internacional de Cinema no Instagram, no YouTube e no Facebook.

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#ficaemcasa7 ∙ Cineclube AIC analisa Bacurau e traz dois convidados especiais: Silvero Pereira e Danny Barbosa

Em sua sétima edição, o Cineclube AIC #ficaemcasa analisa o filme Bacurau e traz convidados dois convidados especiais: o ator Silvero Pereira e a atriz Danny Barbosa.

Para quem ainda não viu, o filme conta a história dos moradores de um pequeno povoado do sertão brasileiro, que descobrem que a comunidade não consta mais em qualquer mapa. Aos poucos, percebem algo estranho na região: enquanto drones passeiam pelos céus, estrangeiros chegam à cidade. Quando carros se tornam vítimas de tiros e cadáveres começam a aparecer, Teresa, Domingas, Acácio, Plínio, Lunga e outros habitantes chegam à conclusão de que estão sendo atacados.

O longa está disponível para locação no NET NOW  e para assinantes do Telecine e para venda no Google Play e Itunes.

Além do filme, os professores indicam o documentário Bacurau no Mapa, disponível no canal Telecine Play, que é um mergulho nas gravações e pré-produções de Bacurau. Com imagens exclusivas, os diretores Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles mostram como fizeram do longa um sucesso de público e crítica.

A discussão fica por conta dos professores Filippo Pitanga e Martin Eikmeier. Anote todas as suas considerações e na quinta-feira (07), às 18h30, participe da discussão ao vivo em nosso canal do Youtube.

O cineclube é uma atividade que a Academia Internacional de Cinema (AIC) lançou quando começou o isolamento por conta da pandemia de Covid. Funciona assim, toda segunda-feira, enquanto durar a quarentena, indicaremos um filme. Você assiste de casa, anota todas as suas perguntas e dúvidas e na quinta-feira, às 18h30, participa de uma discussão ao vivo pelo nosso canal do Youtube.

O filme da semana passada foi “Janela Indiscreta”. Se você perdeu, assista aqui.

Esperamos vocês.

 

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Fundo William Greaves e Festival Varilux

As inscrições para o fundo William Greaves, dedicado a apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de documentários com doações de 25 mil dólares, estão abertas até o dia 14 de maio. O fundo é voltado a cineastas indígenas e /ou afrodescendentes americanos, mexicanos, brasileiros, colombianos e porto-riquenhos.

O fundo William Greaves vai financiar de 5 a 7 documentaristas por ano. As inscrições podem ser feitas no site da Fundação Firelight.

Festival Varilux em Casa

Por conta da quarentena, o Festival Varilux disponibilizou 50 filmes franceses até o dia 27 de agosto.  Os filmes podem ser acessados a partir de um cadastro gratuito no site do festival.

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Rio2C Online

O Rio2C, cuja edição foi adiada por conta do coronavírus, desenvolveu uma iniciativa digital para conectar o setor de audiovisual, entretenimento e tecnologia. Intitulada de Rio2C @LIVE, a ação promoverá ao longo de maio uma maratona de painéis gratuitos e uma série de reuniões de negócios virtuais.

Serão 35 palestras com a participação de mais de cem palestrantes das áreas de inovação, audiovisual, música, ciência, mercado editorial, educação e mídias e marcas, abordando desde assuntos relacionados à pandemia até temas específicos de cada segmento.

As reuniões de negócios, para profissionais dos mercados de audiovisual e inovação, serão feitas por meio de videoconferência e realizadas nas últimas três semanas de maio. A participação é exclusiva aos que adquiriram a credencial Industry e Industry+ e tiveram seus projetos aprovados para as reuniões de negócios.

O evento virtual, que tem patrocínio do Youtube, será exibida de 04 a 08 de maio, no canal youtube.com/rio2c.

Confira aqui a programação completa.

 

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Academia Internacional de Cinema (AIC)
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