O fim de uma era? Cineclube AIC analisa E o Vento Levou na próxima quinta-feira

O cineclube da Academia Internacional de Cinema (AIC) chega a mais uma edição! E à luz do falecimento da atriz Olivia de Havilland, a última representante da Era de Ouro de Hollywood, voltamos o nosso olhar para o clássico que representa este período: “…E o Vento Levou”.

Mostrando que clássicos são eternos e sempre podem gerar novos debates, o filme já vinha envolto em polêmicas recentes dentro do que se convencionou chamar “cultura de cancelamento”. Afinal, este ano de pandemia mundial e importantes movimentos sociais, como o #blacklivesmatter, anda ajudando a mudar muitos paradigmas. Devido ao risco da contaminação com grandes aglomerações, por exemplo, até o Réveillon e o Carnaval foram cancelados. Porém, para tentar entender melhor os méritos do debate, várias questões podem ser levantadas: os clássicos do cinema seriam intocáveis? Como eles se atualizam perante a evolução das questões sociais? Um clássico pode ficar datado? E, por estas e outras, assistí-lo ou deixar de assistí-lo seriam as únicas opções para debater essas questões?

O professor Filippo Pitanga afirma: “há muito que o filme representa do fim de uma Era de certas formas de produzir e início de outras Eras com novos olhares sobre o cinema”.

Venham debater com a gente, nesta quinta-feira, dia 30 de julho, às 18h30, em nosso canal do Youtube.

Martin Eikmeier e Filippo Pitanga receberão como convidados especiais para discutir o filme: a produtora Érica de Freitas, da Encantamento Filmes (produtora de filmes recentes da cineasta Beatriz Seigner que estará na AIC ministrando workshop no próximo dia 03/08)  e o crítico Rickk Barbosa do CineTop e do podcast do Cinema em Série.

Sobre o filme:  

O drama se passa nos anos entre 1861 e 1865 e possui como pano de fundo a Guerra de Secessão americana. O filme conta a história da jovem Scarlett O’ Hara (Vivien Leigh), uma jovem rica que tem quase tudo, exceto o amor de Ashley Wilkes, um nobre sulista que deve se casar com a sua prima Melanie. Tudo muda quando a guerra começa e Scarlett precisa lutar para manter a fazenda da família.

Participe.

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BSFF 2021: Festival de Curtas-Metragens de Bruxelas

As inscrições para as competições do 24º Festival de Curtas-Metragens de Bruxelas estão abertas até o dia 24 de janeiro de 2021.

Para a competição internacional “Next Generation”, de filmes estudantis, serão aceitos todos os gêneros. Os filmes devem ter sido produzidos depois de janeiro de 2019; duração máxima de 30 minutos. O valor do prêmio é de 9 mil euros.

Para mais informações, acesse o site oficial do Festival de Curtas-Metragens de Bruxelas. E as inscrições devem ser feitas no Festhome.

 

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criação de personagem para o roteiro

5 dicas para arrasar na criação de personagem para o roteiro

O processo de criação de um personagem — independentemente dele ser destinado a uma ficção ou material publicitário — exige muita criatividade, planejamento e responsabilidade de quem irá desenvolver o projeto. Afinal, é preciso dar um propósito e, ainda, fazer com que o público se identifique com suas fraquezas e objetivos.

Vale destacar que não existe uma regra ou fórmula mágica para iniciar a criação de personagem. Cada pessoa tem o seu próprio processo criativo. Contudo, existem algumas técnicas que podem facilitar.

Pensando nisso, preparamos este compilado de dicas para que você arrase na hora de criar o personagem ideal para sua obra. Continue a leitura do artigo para entender quais são os aspectos estruturais mais importantes a serem trabalhados no processo!

 

1. Desenvolva as características, personalidade e identidade

Iniciar pelas características comportamentais pode ser uma ótima maneira de definir, nas primeiras etapas do processo, quem é o seu personagem para os espectadores. Sendo assim, crie uma identidade para ele, estabeleça uma personalidade e determina as características mais marcantes a fim de torná-lo o mais familiar e palpável possível.

Não economize nos detalhes sobre a personalidade. Mostre seus defeitos e qualidades para que o público crie expectativas sobre as direções que o personagem pode seguir na história e o que ele pode vir a se tornar.

Quanto à identidade, ela deve servir como um indicador para que as pessoas entendam como ele vê o mundo, como pretende ser no futuro e quais rótulos usa para se definir. Já as características, por sua vez, devem apresentar aspectos físicos da figura, como cor do cabelo, altura, biótipo etc. Ao repassar essas informações, os espectadores têm mais facilidade em visualizar o personagem em sua imaginação.

 

2. Evite estereótipos

Um ponto importante na criação de personagem é fugir do óbvio, isto é, clichês e estereótipos. Embora seja interessante se inspirar em personagens clássicos para desenvolver a sua obra ou campanha publicitária, é importante sempre inovar e ir contra o senso comum para que eles sejam únicos.

O fato é que o mercado moderno não aceita mais personagens estereotipados como aceitava no passado. Eles já foram vistos milhares de vezes, portanto já não geram mais o mesmo impacto de antes.

Uma estratégia útil para evitar os estereótipos é desenvolver traços que contrastem com as principais características do mercado ou setor que você pretende inserir o personagem.

O Deadpool, da Marvel, por exemplo, apesar de ser um herói e protagonista de HQs e filmes, ao mesmo tempo, tem um comportamento que beira o antagonismo, o que foge bastante da persona do “mocinho”. Sem dúvida, essa lógica pode te ajudar bastante a montar um conteúdo original e que desperte o interesse do público.

 

3. Crie identificação com o público

Agora que você já tem as características físicas e comportamentais estabelecidas, é o momento de trabalhar nas questões que podem fazer com que os espectadores se identifiquem com o personagem. Essa estratégia tem como objetivo fazer que as pessoas se conectem de forma mais eficiente com a informação transmitida.

Dessa forma, o público consegue se colocar no lugar e no contexto em que o personagem está inserido e entender as suas ações. Ao mesmo tempo, os espectadores acabam sendo influenciados a explorarem e se aprofundarem ainda mais em sua proposta, já que têm os mesmos pensamentos e emoções da figura.

Algumas dicas básicas para otimizar o processo de identificação do público com o seu personagem, são:

  • explore o seu lado vulnerável e imperfeições;
  • faça com que ele tenha características humanas;
  • permita que ele cometa erros estúpidos e insensatos;
  • atribua talentos e qualidades excepcionais;
  • dê objetivos nobres e importantes.

Ao considerar os aspectos mencionados, as chances de que as pessoas se aproximem do personagem são muito maiores, assim com a confiabilidade do seu projeto e a fidelização do público.

 

Banner "Quer se tornar roteirista?"

 

4. Considere o contexto e o cenário

A criação do personagem não deve envolver somente o seu lado introspectivo, mas também todo o contexto em que ele está inserido. Estamos falando do cenário em que se inicia, se desenvolve e/ou se finaliza a jornada do protagonista.

Como o personagem não pode existir no vazio, é a partir do cenário que a história começa. Portanto, pense nas características que definam o local e ambientem o espectador, como os objetos que fazem parte, tipos de criatura que podem existir ali e até mesmo o clima. Isto é, tudo que for relevante a ponto de impactar e influenciar o comportamento do personagem.

Por exemplo, em uma cidade grande, aspectos como o trânsito, a poluição, o estresse e a sensação claustrofóbica de viver em um ambiente “fechado”, podem ser usados como elementos para explorar as reações do personagem diante de adversidades.

Você pode utilizar os cenários ao seu redor para buscar inspiração, basta começar a olhar à sua volta com uma nova perspectiva. Será que os prédios do centro da cidade não podem render ótimas histórias? E quanto às cafeterias que você cruza quando vai ao trabalho? Como diz a máxima: a arte imita a vida.

 

5. Indique suas fragilidades

Por fim, a criação de um personagem não pode estar completa se o protagonista for imbatível. Como foi dito no desenvolvimento do artigo, as pessoas consomem aquilo que se identificam de alguma forma. Personagens sem defeitos, ainda que tenham qualidades fantásticas ou superpoderes, não despertam emoção e sentimentos, já que qualquer desafio que surja em seu caminho pode ser resolvido em um estalar de dedos.

Portanto, é fundamental estabelecer pontos fracos e imperfeições, principalmente que seja humanas, isto é, que pessoas comuns vejam e se identifiquem. As fragilidades dão profundidade ao seu personagem, tornando-o mais realista e próximo do público e, é claro, adicionando tensão à narrativa.

Para concluirmos, vale destacar que se você pretende se especializar não apenas na criação de personagem, como também em elaboração de roteiros e todo o tipo de atividade relativa ao processo de produções audiovisuais, é fundamental fazer um curso em uma escola de cinema especializada e que tenha credibilidade no setor. Conheça, em especial, o curso sobre desenvolvimento de personagens.

Os alunos da Academia Internacional de Cinema (AIC), por exemplo, já produziram mais de 3200 mil filmes, durante os 15 anos de existência da instituição.

As informações que abordamos no decorrer deste conteúdo despertaram seu interesse pela área? Então aproveite para entrar em contato com a gente agora mesmo e saiba como podemos contribuir com a sua carreira em Audiovisual!

 

 

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ENCONTROS com grandes realizadores | primeiro workshop com Kleber Mendonça Filho

A Academia Internacional de Cinema (AIC) organizou uma série de oficinas, chamada Encontros, com grandes realizadores do Cinema Nacional. O primeiro workshop, que teve a duração de 5 dias, foi com o cineasta Kleber Mendonça Filho. A procura foi tão grande, que o diretor e roteirista do premiado longa Bacurau, que ganhou o Prêmio do Júri em Cannes de 2019 e de melhor filme no festival de Munique, decidiu abrir uma nova turma, que começa no dia 14 de setembro. Kleber vai falar sobre seu processo de criação e linguagem cinematográfica.

NOVA TURMA EM 2022!

Formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco, crítico e responsável pelo setor de cinema da Fundação Joaquim Nabuco, Kleber lançou o seu primeiro longa-metragem de ficção, O Som ao Redor, em 2013. O segundo, Aquarius (2016) colecionou vários prêmios, entre eles o de melhor filme do World Cinema Amsterdam, festival de cinema da Holanda. Kleber é considerado um dos mais relevantes diretores da atualidade.

 

Encontros #2 com Marco Dutra

No dia 3 de agosto o diretor, roteirista e compositor Marco Dutra vai ministrar o segundo Workshop. Dutra vai falar sobre seu processo de escrita e seu estilo cinematográfico.

Dutra escreveu e dirigiu os longas-metragens As Boas Maneiras, codirigido por Juliana Rojas, que ganhou o Leopardo de Prata no Festival de Locarno em 2017, Trabalhar Cansa, que estreou em Cannes na mostra Un Certain Regard em 2011 e foi finalista do Sundance/NHK Award. Este ano o filme Todos os Mortos, codirigido por Caetano Gotardo, foi selecionado para competir pelo Urso de Ouro na seção principal da competição no 70º Festival Internacional de Cinema de Berlim. Ele também dirigiu a série O Hipnotizador, da HBO, e finaliza agora a série Noturnos, outra parceria com Gotardo.

 

Encontros #3 com Beatriz Seigner

A diretora, roteirista e produtora Beatriz Seigner, à partir do dia 17 de agosto, vai ministrar a terceira oficina Encontros. Bia dirigiu o filme “Los Silencios” (Brasil, Colômbia, França), rodado na fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, que estreou na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes 2018, e foi aclamado pela Hollywood Reporter, Variety e Screen International como um dos melhores filmes da edição 2018 do Festival. Venceu o Impact Award by Ai Weiwei no Stockholm Film Festival e os prêmios de Melhor Direção e Prêmio da Crítica no Festival de Brasília 2018; Melhor Roteiro e Prêmio Especial do Júri no Festival de Lima (Peru); Melhor Contribuição Artística de Obra Prima no Festival de Havana (Cuba); Spanish Cooperation Prize no Festival de San Sebastian (Espanha); CICAE prize concedido pela Confederação Internacional de Cinemas de Arte e Ensaio no Festival Cinelatino em Toulouse (França); e Menção Honrosa da UNESCO no Festival Internacional de Cinema da Índia, em Goa.

Beatriz também é a diretora, roteirista e produtora do longa de ficção “Bollywood Dream”, a primeira coprodução entre o Brasil e a Índia, que estreou nos cinemas comerciais em 2011, tendo passado pela Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2009, e pelos Festivais de Pusan, na Coréia, Paris, Tóquio, Los Angeles, entre outros.

É também diretora e roteirista do episódio “A Familia de Olga” que compõe o longa-metragem “Vizinhos” (2019), produzido pelo renomado cineasta chinês Jia Zhang-Ke, e dirigido por diretores expoentes do BRICS.

Encontros #4 com Juliano Dornelles

A quarta oficina Encontros é com o diretor, diretor de arte e roteirista Juliano Dornelles, à partir do dia 21 de setembro. Como diretor e roteirista, Dornelles lançou em 2011 o curta Mens Sana In Corpore Sano no 64º Festival de Cinema de Locarno, onde ganhou prêmio especial do júri e vários outros prêmios em festivais no Brasil. Em janeiro de 2015 rodou seu primeiro longa, O Ateliê da Rua do Brum, que encontra-se em pós-produção. Seu longa-metragem Bacurau, que foi co-escrito e co-dirigido com Kleber Mendonça Filho, tornou-se o filme brasileiro mais aclamado de 2019 alcançando a marca de 750 mil espectadores nos cinemas brasileiros, vencendo o prêmio do júri no Festival de Cannes e acumulando inúmeros outros prêmios em festivais internacionais (Munique, Lima, Milão, Sitges entre outros) como também recebeu um enorme reconhecimento da crítica internacional e brasileira, sendo premiado pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) e sendo relacionado na prestigiosa lista dos 10 melhores filmes do ano pela revista francesa Cahiers du Cinema ficando em 4º lugar.

Nascido em Recife, em 1980, Juliano Dornelles  formou com outros realizadores o grupo criativo Símio Filmes, no início de 2000. No início da carreira atuou como cineclubista, escreveu e dirigiu ficções de curta metragem e videoclipes em formato digital. Desde 2004 atua como diretor de arte e colaborador criativo em projetos de realizadores como Kleber Mendonça Filho, Daniel Bandeira, Marcelo Pedroso e Leonardo Lacca.

 

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Trabalhar Cansa é o filme da próxima edição do Cineclube AIC #Ficaemcasa

O Cineclube AIC chega a mais uma edição! Nessa semana vamos discutir o filme Trabalhar Cansa, de Marco Dutra e Juliana Rojas. O filme teve sua exibição de estreia na seção Un Certain Regard da edição de 2011 do Festival de Cannes. Quem comanda a discussão são os professores Filippo Pitanga e o coordenador Martin Eikmeier.

Convidados Especiais

Gilda Nomacce, atriz mais recorrente da filmografia de Marco Dutra e Juliana Rojas e o ator Marat Descartes, com uma vasta carreira no teatro, cinema e televisão, estarão conosco na quinta, conversando com o público e respondendo perguntas.

Anote todas as suas perguntas, dúvidas e venha discutir com a gente na quinta-feira (23/07), às 18h30, ao vivo pelo nosso canal do Youtube.

O Filme

Trabalhar Cansa conta a história de Helena (Helena Albergaria) e seus dilemas psicológicos para administrar seu negócio. Para aumentar a renda familiar, Helena decide abrir um pequeno comércio de bairro, entretanto a oportunidade aparece quando seu marido Otávio (Marat Descartes) é demitido. As dívidas acumulam-se cada vez mais, o que causa um tensionamento na relação entre o casal. Helena precisa dividir sua atenção entre preocupar-se com o minimercado e sua quantidade de problemas, como infiltração e esgoto, além do fato de que suas mercadorias começam a desaparecer.

O filme está disponível no YouTube.

Workshop com o Diretor na AIC

Marco Dutra, diretor e roteirista dos longas Todos os Mortos, As Boas Maneiras, O Silêncio do Céu, Quando eu era vivo e Trabalhar Cansa; estará conosco no workshop Online AO VIVO com exercícios práticos de criação, que acontece começa dia 03 de agosto. Saiba mais aqui.

O cineclube

O cineclube é uma atividade que a Academia Internacional de Cinema (AIC) lançou quando começou o isolamento por conta da pandemia de Covid. Funciona assim, toda segunda-feira, enquanto durar a quarentena, indicaremos um filme. Você assiste de casa, anota todas as suas perguntas e dúvidas e na quinta-feira, às 18h30, participa de uma discussão ao vivo pelo nosso canal do Youtube.

Esperamos vocês.

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