Profissões do Cinema – Parte I: Direção e Roteiro

O cinema é uma arte coletiva. Filmes podem ser feitos com equipes reduzidas ou, no modelo das grandes produções, feito por centenas de profissionais. Cada etapa precisa de mão de obra específica. O mais importante é saber que a realização de um filme – desde a concepção da ideia da história, passando pela produção, até ser distribuído ao público nas salas de cinema ou em outras mídias, envolve diversas expertises e muitas vezes demora anos para ficar pronto.

Entender cada uma destas etapas e funções é fundamental para a boa realização de uma obra. Como é a profissão e o mercado? Quais as características que cada profissional deve ter? Conheça um pouco mais sobre essas funções específicas na cadeia produtiva audiovisual.

Apresentamos aqui a primeira parte de uma série de três capítulos e, nessa primeira edição, conheceremos duas funções primordiais: Roteirista e Diretor de Cinema.

Roteirista

 

Roteiro

 

O trabalho do roteirista é, basicamente, colocar as ideias na página. Ele é o primeiro a começar a contar uma história que ganha vida durante a produção e só termina na sala de edição.

“O roteirista é o compositor da música que o diretor apresentará ao público. Sem roteiro, não há música para ser tocada, não há uma planta para se construir o prédio, não há uma receita para ser cozinhada. Ninguém tem um trabalho no set até que a palavra “FIM” seja escrita. Ele trabalha de perto com os produtores e com o diretor para saber o que é possível dentro do orçamento e qual o tom e o estilo que o filme deve ter”, diz o roteirista Thiago Fogaça.

No cinema, em filmes de ficção, geralmente a participação do roteirista se limita à fase de pré-produção. Já em documentários, o filme vai se moldando conforme a realidade daquilo que é gravado, o que exige adaptações no roteiro. Quando se trata de seriados, em geral a criação é coletiva no sistema de writer’s room (sala de roteiristas).

Como as possibilidades de trabalho para um roteirista, nos dias de hoje, podem ir do cinema para a TV, passando ainda pela internet, educação entre outros projetos, sua atuação pode variar muito. Mas a função mais comum desse profissional é desenvolver os personagens e a história, criando soluções narrativas para ela.

Essa é uma profissão para pessoas observadoras, disciplinadas e imaginativas, que gostem (muito) de escrever, que consigam manter o foco com facilidade e que estejam preparadas para uma rotina um pouco mais solitária do que a das outras carreiras cinematográficas.

 

Diretor de Cinema

 

Profissões do Cinema

 

É na cabeça do diretor que o filme se constrói, ele é a figura-chave do set, um líder. A função do diretor, em um set de filmagem, é saber o que quer. Ele não é apenas a pessoa que grita “ação!” e “corta” no início e final de cada cena, mas quem deve fazer as escolhas narrativas para transformar a história que está no papel em imagens em movimento.

Como o maestro de uma orquestra, esse profissional conduz o restante da equipe para executar sua visão da história. Ele tem duas tarefas essenciais: decupar o roteiro (desenvolvendo conceitos visuais, enquadramentos, movimentos de câmera e demais aspectos imagéticos) e estar de bom humor (já que precisa lidar o tempo todo com outros artistas e tirar deles o melhor trabalho possível).

Além de escolher a equipe, o diretor é responsável por comunicar suas ideias, de modo que todos sigam a mesma linguagem e “façam o mesmo filme”. É importante saber expressar o que quer, para que os outros profissionais entendam o conceito, mas acima de tudo é preciso saber ouvir, aproveitando as contribuições que podem surgir ao longo do processo.

Essa é uma área para pessoas determinadas, que tenham espírito de liderança, boa comunicação e facilidade para tomar decisões. Também é necessário ter muita sensibilidade, criatividade, amplo conhecimento sobre o fazer cinematográfico e um vasto arsenal de referências sobre a sétima arte.

*Texto de Paulo Castilho exclusivo para a AIC (12/05/2013). Revisado e atualizado em maio/2022. 

 

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profissões do cinema

Profissões do Cinema – Parte 2: Produção, Produção Executiva e Direção de Fotografia

Dando continuidade ao primeiro artigo sobre profissões de cinema (onde falamos sobre as profissões de diretor e roteirista) com a intenção de mostrar um pouco sobre as funções e as etapas de produção que abrangem esse universo, nessa edição, falaremos sobre produção, produção executiva e direção de fotografia.

O que cada um desses profissionais faz?

Já pensou em ser produtor, produtor executivo ou diretor de fotografia?

Quais competências e habilidades são importantes?

Confira!

 

Produtor e Produtor Executivo

 

produção, produção executiva

 

A produção é a espinha dorsal de qualquer projeto audiovisual, responsável pelo planejamento e pela execução de todas as ações que viabilizem o filme. Em resumo, é o produtor quem dá condições para que os demais departamentos funcionem de maneira adequada, a fim de que o projeto fique pronto no tempo previsto pelo cronograma e dentro do orçamento. Ou seja, nenhum filme acontece sem esse profissional.

O produtor é a pessoa que, literalmente, tira o filme do papel. Seu trabalho está ligado a questões conceituais e técnicas, lidando com recursos humanos, artísticos, materiais, financeiros e de planejamento. Em geral, as principais funções envolvendo produção no cinema estão relacionadas ao produtor executivo (responsável pelo orçamento e captação de recursos) e ao diretor de produção (que administra esses recursos e atua diretamente com os outros membros da equipe, encontrando soluções para o dia a dia do projeto).

Ou seja, o diretor de produção ou apenas produtor é quem cuida de toda a infraestrutura, já o produtor executivo é quem consegue o dinheiro para que o projeto aconteça.

 

Veja também esse vídeo com dicas sobre como ser um bom produtor:

 

Para a professora da Academia Internacional de Cinema (AIC) e produtora Teresinha Cipolotti, “um produtor deve proporcionar a infraestrutura da produção de um filme e cuidar de tudo que esteja na frente e por trás das câmeras, sejam equipamentos ou pessoas, para que a filmagem corra de forma tranquila e produtiva”.

Um bom produtor deve estar preparado, acima de tudo, para resolver problemas. Quem deseja ingressar nessa carreira deve ter muito jogo de cintura, flexibilidade, capacidade de planejamento e vontade de trabalhar. Também precisa ser um bom comunicador e um excelente negociador, além de uma pessoa prática e capaz de se adaptar rapidamente a novas situações. É uma das funções mais desafiadoras do cinema, mas uma das mais gratificantes.

O produtor executivo é responsável pelas estratégias de financiamento, produção e distribuição de filmes e conteúdos audiovisuais. Ele também está diretamente envolvido com a qualidade criativa do projeto, fazendo a ponte, com sua expertise, entre criação e mercado. Recai sobre ele a responsabilidade sobre todos os aspectos executivos da obra, antes, durante e depois de sua realização.

É fundamental que ele acompanhande a evolução do mercado e explore ativamente  novas oportunidades de negócios. É uma carreira com grande possibilidade de expansão, pois o  business do audiovisual só cresce.  De acordo com a 22a Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2021- 2025 da PwC, o mercado de Entretenimento e Mídia no país deve crescer 4,7% até 2025 e 5% ao ano. Em valores, o setor vai chegar a US$38 bilhões.

 

 

Direção de Fotografia

 

Direção de Fotografia, produção, produção executiva

 

A direção de fotografia é a área que controla o processo de construção e registro das imagens de um filme, levando para a tela tudo o que foi visualizado na pré-produção, por meio de ferramentas técnicas como iluminação, filtros, lentes, movimentos de câmera, enquadramentos, cores e exposição. Em resumo, o diretor de fotografia usa a câmera e a luz para transformar as palavras do roteiro em imagens.

Embora a função normalmente seja associada a algo mais técnico, essa é apenas uma parte do trabalho desse profissional. Não se trata apenas de ligar a câmera no set. A contribuição do diretor de fotografia em um filme começa ainda na pré-produção, na leitura do roteiro e nas conversas com o diretor. A fotografia também carrega uma mensagem para o público.

Algumas das responsabilidades desse profissional são a pesquisa e o estudo de referências, a escolha da equipe de fotografia e do equipamento, a análise da decupagem com o diretor, testes e visitas às locações. No set, é hora de realizar o que foi pensado, por meio de composição, iluminação, movimentação de câmera e enquadramento.

Essa é uma área para quem gosta de tecnologia e se interessa por câmeras, luzes, maquinário. Contudo, não basta ter facilidade para lidar com os aspectos técnicos. É necessário ser criativo, desenvolver apuro visual e adquirir uma excelente bagagem sobre a linguagem cinematográfica. Também é preciso saber trabalhar rápido e sob pressão.

Para você que se interessa pela área, vale a pena conferir nossos posts O que é a fotografia de um filme? e Quero ser cinegrafista, para se aprofundar ainda mais nas funções e responsabilidades desses profissionais.

*Texto de Paulo Castilho (maio/2013). Revisado por Katia Kreutz e Mônica Wojciechowski. Fotos Alessandra Haro, Mônica Wojciechowski e Alexandre Borges

 

 

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Profissões do Cinema – parte 3: Edição, Direção de Arte e Distribuição

Finalizando a série de reportagem sobre profissões de cinema, nesta última parte, um pouco sobre edição (montagem), direção de arte e Distribuição.

 

Edição

 

Curso Formação em Edição e Montagem

 

A edição é a essência da arte cinematográfica. Nos tempos do cinema analógico, em que os filmes eram gravados em película, a montagem era realizada manualmente, em um trabalho quase artesanal de colagem. Hoje, a tecnologia permite realizar esse processo digitalmente, porém os conceitos para a construção de ritmo e sentido permanecem os mesmos.

O montar e professor da Academia Internacional de Cinema (AIC), inclusive se pensarmos do ponto de vista prático, o montador (ou editor) é o responsável pela organização, seleção e junção do material filmado. É ele quem combina imagens e sons criados pela equipe de produção. Ao combinar elementos sonoros e visuais, ele cria relações que produzem o sentido do filme. Mais especificamente, é importante frisar que o montador também é responsável pelo ritmo do filme. A velocidade na troca de planos, na inserção de elementos sonoros, ou a lentidão dos mesmos conduzem o espectador pelo tempo e espaço da narrativa.

A edição funciona como uma receita de bolo. É preciso misturar os ingredientes na ordem correta e no tempo indicado. O editor ou montador é a pessoa que realiza a difícil tarefa de organizar e posicionar todas as peças desse quebra-cabeça.

Para editar imagens em sequências coerentes, é preciso conhecer a fundo não apenas a linguagem cinematográfica e seus recursos, como também o filme que se quer contar – por isso, o editor tem uma relação muito próxima com o diretor. O distanciamento dele do set de filmagem permite que monte a história de um ponto de vista novo, descartando o que não se encaixa na narrativa.

Profissionais dessa área precisam ser extremamente organizados, concentrados e detalhistas. A montagem é uma atividade solitária, realizada em uma sala escura e sem interferências externas, que demanda habilidades específicas (conhecimento de técnicas e programas de edição). Isso requer disciplina e paciência. Contudo, é o editor quem vê o filme pronto pela primeira vez; afinal, sua sala é onde a “mágica” do cinema acontece.

 

 

Direção de Arte

direção de arte
Cenário sendo construído no estúdio da AIC – aulas de direção de arte e cenografia. Foto: Ale Haro

 

Em poucas palavras, o diretor de arte (ou production designer) é o responsável por criar o conceito visual do filme e orientar sua equipe para a execução dessas ideias. É como se ele ajudasse a dar tridimensionalidade ao roteiro, por meio de cenários, objetos e figurinos, criando a realidade na qual os personagens irão habitar. É esse profissional quem desenvolve (conceitualmente e na prática) tudo o que depois será captado pela câmera.

O trabalho abrange pesquisas e definições sobre clima/atmosfera, planejamento conceitual, escolha de paleta de cores, além do acompanhamento da construção de cenários, produção de objetos, figurino e maquiagem. Esse profissional também está presente na filmagem e na “desprodução” do set.

Para Monica Palazzo, diretora de arte e professora da Academia Internacional de Cinema (AIC) a direção de arte é a matéria-prima para a mis-en-scène, o recurso material, plástico e estético responsável pela construção da visualidade de uma peça audiovisual. “Gosto muito desta frase que uso para definir resumidamente a abrangência e a responsabilidade do ofício: ‘dos armarinhos à construção civil; do artesanato às mais novas possibilidades digitais; a equipe de direção de arte de um filme lida com o mundo ao nosso redor para inspirar-se, recriá-lo e inventá-lo para que os personagens trilhem suas histórias, o fotógrafo as ilumine e o diretor, as capte com maestria’”.

Geralmente, quem se interessa pela área são as pessoas mais artísticas, observadoras, com a criatividade aflorada e alguma facilidade para lidar com desenhos, modelagem e perspectiva. É uma carreira para quem gosta de colocar a “mão na massa” e se adapta facilmente a novas circunstâncias, por isso o espírito de aventura também é indispensável.

 

Distribuição

A distribuidora do filme é a empresa que comercializa o filme depois que ele está pronto. O sucesso nas bilheterias está totalmente atrelado a uma boa campanha de lançamento. Nos grandes projetos, a distribuição começa a ser pensada ainda na fase do roteiro. ‘Para onde vai o filme? ’, ‘Que público pretende atingir? ’, ‘Quanto de público se espera? ’, ‘Quais os festivais que pretende participar para adquirir status? ’. Também é necessário pensar nas janelas de distribuição depois que o filme sai dos cinemas, como os canais de vídeos sob demanda e os canais abertos de televisão.

O distribuidor ainda cuida de uma série de outras questões como negociar a quantidade de cópias que serão feitas e para onde elas vão e as salas e os horários que o filme será exibido.

Em resumo, um bom distribuidor precisa ter principalmente pró-atividade e saber negociar.

*Matéria de Paulo Castilho escrita em maio de 2013 e republicada em maio de 2018 com texto de Katia Kreutz e edição de Mônica Wojciechowski – fotos  Alessandra Haro e Yuri Pinheiro

 

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modelo de roteiro

Modelo de Roteiro

O modelo de roteiro está diretamente associado a formatação de roteiro. Roteiristas profissionais dizem que, mais importante que a formatação em si, é a história ser boa, mas, sem dúvida, existem modelos e padrões de formatação para escrever roteiros e é importante que você os siga. Afinal, nenhuma produtora irá ler um roteiro que não esteja dentro dos padrões mínimos de formatação.

O mais conhecido e utilizado é o formato Master Scenes, que se consagrou na industria cinematográfica. Nesse formato você irá utilizar a fonte Courier New tamanho 12. A fonte se parece com as letras das antigas máquinas de escrever e esse padrão fará com que cada página de roteiro corresponda a mais ou menos 1 minuto de cena no filme. As páginas trarão os seguintes elementos:

  • cabeçalho de cena;
  • ação;
  • diálogos;
  • transição.

O cabeçalho introduz uma nova cena. Geralmente criamos uma nova cena quando existe alguma mudança de espaço (lugar) ou tempo. O cabeçalho aparece sempre em letras maiúsculas e traz as informações sobre onde a cena acontece e em qual tempo. Se a cena é dentro de alguma locação usamos a sigla “INT” e se for externa, cenas filmadas em ambientes abertos como praças a indicação é “EXT”. Veja o exemplo abaixo.

 

INT. BIBLIOTECA DA ESCOLA – DIA

EXT. PRAÇA DA CIDADE – NOITE

 

Depois do cabeçalho vem a ação. Que é a descrição do que ocorre na cena, sempre no tempo presente. “Maria lentamente coloca a mão na maçaneta e abre a porta de casa”.

Por fim, o bloco de diálogo, composto pelo nome do personagem e o que ele fala. Clique na figura abaixo para visualizar cada um desses elementos e conhecer outros.

 

Modelos de Roteiro - Exemplo de Formatação de Roteiro

 

Vale lembrar que fazer um roteiro de um filme é uma tarefa complexa: exige criatividade, dedicação e persistência para que ideias maturem. Roteiristas profissionais e experientes muitas vezes demoram anos para escrever e, ainda mais tempo, para revisar um roteiro e fazer novos tratamentos, ou seja, novas versões da mesma história, a fim de que ela fique perfeita. Mas, isso não é motivo para desistir. Afinal, já que inspiração não se sustenta sem uma boa dose de transpiração, as grandes histórias, com certeza não foram escritas em uma única sentada em frente ao computador.

 

Guia AIC de Roteiro Para Cinema

Se interessou pelo universo da escrita? Então não perca tempo e receba nosso e-book repleto de conteúdo e dicas para escrever suas histórias.

 

 

Para ir realmente a fundo, vale a pena também conhecer os nossos cursos de Roteiro e ler a matéria completa “Como fazer um Roteiro“.

 

 

Além da formatação, você precisa de personagens consistentes

Os roteiristas são unânimes ao dizer que um bom filme precisa de personagens consistentes. Syd Field diz que personagem é ação e que não existe personagem sem história, nem história sem personagem. Antes de começar a escrever seu roteiro é importante que você conhece a fundo seu personagem. Você precisa saber e entender do protagonista como se ele fosse um amigo próximo.

Existem várias técnicas para traçar o perfil de um protagonista. A mais conhecida são as fichas ou formulários onde o roteirista preenche as informações com as características do personagem. Junto com o modelo de roteiro também preparamos uma ficha para você definir seus personagens. Ela contém algumas informações básicas e você pode (e deve) incluir outras tantas questões. Lembrando que quanto mais souber do personagem, melhor.

 

Vale lembrar

  • A capa do roteiro deve conter o título da obra e o nome do roteirista e claro, seus contatos como e-mail e telefone. A primeira página nunca é numerada.
  • Todas as outras páginas devem conter numeração.
  • Como já falamos a fonte padrão é a Courier News tamanho 12 e o espaçamento é simples.
  • Não use itálico nem negrito.
  • Na descrição da ação não repita informações que já estão no cabeçalho.
  • Existem diversos manuais de formatação de roteiro na internet, mas, o ideal é não desperdiçar energia com isso. Existem softwares que padronizam tudo automaticamente para você, o mais usado por roteiristas profissionais é o Final Draft, mas, você pode começar com softwares mais simples. O Celtx tem uma versão gratuita e a Amazon disponibiliza o Story Writer que é totalmente gratuito.
  • Leia muitos roteiros na internet, existem vários sites que disponibilizam roteiros na integra.

 

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Deu para perceber que para se tornar roteirista precisa de muita dedicação, esforço e estudo, né? Mas com esse modelo dá para começar a se aventurar.

Se gostou do artigo e quer conhecer ainda mais, estudar referências e praticar a escrita de roteiros, conheça os nossos cursos na área de Roteiro e nosso curso online, para quem não mora no Rio de Janeiro ou São Paulo.

*Essa matéria é trecho do artigo “Como Fazer um Roteiro”.  

 

**Foto Lucas Peev

 

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