Estão abertas, até o dia 12 de dezembro, as inscrições para a 25ª edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários. O festival, principal evento dedicado ao gênero na América Latina, será realizado de 26 de março a 5 de abril em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Os filmes podem ser inscritos na Competição Brasileira de Longa ou Média-Metragem (a partir de 40 min.); na Competição Brasileira de Curta-Metragem (até 30 min.); Competição Internacional de Longa ou Média-Metragem; e Competição Internacional de Curta-Metragem. As inscrições para competições internacionais só podem ser realizadas por documentários produzidos fora do Brasil ou em coprodução de empresas produtoras brasileiras com homólogas de outro país.
Os filmes premiados no É Tudo Verdade, nas competições de curtas e longas metragens, estarão automaticamente classificados para serem examinados para a disputa do Oscar de 2020.
O regulamento e a inscrição, que é gratuita, estão disponíveis no site do festival.
As inscrições para a 3ª edição do Morce-Go Vermelho – Goiás Horror Film Festival estão abertas até o dia 20 de setembro. O evento, que conta com o apoio da Academia Internacional de Cinema (AIC), acontecerá de 24 a 30 de outubro, nos Cinemas Lumiére, em Goiânia.
Serão aceitos curtas metragens de ficção, documentário ou experimental com temática Terror, Suspense ou Horror, com até 25 minutos de duração e finalizados a partir de 2017. Os filmes poderão concorrer em 4 categorias: Curta-metragem Júri de Público, Curta-metragem Goiano, apenas para obras realizadas em Goiânia, Curta-metragem Nacional, Curta-metragem Estrangeiro, para filmes produzidos e finalizados fora do Brasil. O melhor curta escolhido pelo público vai ganhar uma bolsa integral para um curso online da AIC.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site do evento.
O cinema brasileiro é competitivo? Será que nossas produções têm ou não o devido reconhecimento internacional? Sem dúvidas, existem alguns preconceitos com relação aos filmes nacionais. Os investimentos recebidos nem de longe se comparam ao dos blockbusters americanos, claro. Afinal, o cinema brasileiro — como no resto do mundo — é considerado cinema independente.
Nesse contexto, o cinema nacional tem ganhado cada vez mais espaço. Muito já foi conquistado desde a primeira exibição cinematográfica em solo tupiniquim, e é preciso reconhecer o trabalho dos mais diferentes profissionais que atuam nesse mercado.
Pensando nisso, a missão deste texto é apresentar algumas das principais curiosidades sobre o cinema brasileiro. Você confere um apanhado sobre o que já foi conquistado, quem são os nomes que quebraram recordes e fizeram história e por que alguns preconceitos com relação às nossas produções não têm razão de existir.
Então pega a pipoca e vem com a gente!
1. Como tudo começou
Os irmãos Lumière (Auguste Marie Louis Nicholas Lumière e Louis Jean Lumière) foram os precursores dessa arte, ainda em 1895. A primeira exibição de cinema realizada no Brasil aconteceu no Rio de Janeiro, um ano depois da primeira exibição a ser feita no mundo, em Paris.
O filme escolhido foi o “Saída dos Trabalhadores da Fábrica Lumière”, rodado em uma sala alugada do Jornal do Comércio para integrantes da elite carioca. Um ano mais tarde, a cidade já contava com uma sala fixa de cinema, comandada pelo italiano Paschoal Segretto.
Coincidência ou não, o seu irmão é considerado o primeiro cineasta a rodar um filme em solo brasileiro. Affonso Segretto teria rodado “Vista da baía da Guanabara” entre os anos de 1897 e 1898.
2. Festivais nacionais
Os festivais de cinema dão ao público a oportunidade de assistir a filmes que talvez não entrem no circuito comercial das salas de cinema, mas que são representativos da produção nacional e internacional. Eles ajudam a alavancar a carreira de filmes no mercado, além de divulgarem, prestigiarem e premiarem aqueles que se destacam, criando oportunidades de negócios para seus produtores e realizadores.
No site da Academia Internacional de Cinema (AIC), é possível conferir uma lista com todos os festivais nacionais e alguns dos mais importantes no resto do mundo. Aqui, apresentamos cinco dos principais, para você ter um gostinho da importância desses eventos para o cinema brasileiro.
Festival de Cinema de Gramado
Um dos mais aclamados festivais nacionais, ele é realizado anualmente em Gramado, no Rio Grande do Sul, desde 1973. Além das produções brasileiras, o evento exibe e premia também filmes de origem latina. A edição de 2019 acontece de 16 a 24 de agosto.
Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
Outro festival anual de grande importância ao cinema brasileiro, acontece sempre no mês de outubro, na cidade de São Paulo, e é organizado como um evento cultural sem fins lucrativos. A Mostra é internacional e exibe filmes de diferentes localidades além dos brasileiros e latinos. A edição de 2019 também já tem data e programação disponíveis.
Festival de Brasília
A capital nacional também sedia um grande evento cinematográfico. O Festival de Brasília acontece anualmente no histórico Cine Brasília, um dos mais antigos do país. O que o difere de outros eventos é que tanto os longas quanto os curtas exibidos devem ser inéditos. Em 2019, o Troféu Candango será distribuído entre os meses de novembro e dezembro.
Festival do Rio
Criado em 1999, o Festival do Rio é dividido em 11 categorias e premia filmes nacionais e internacionais e já chegou a exibir 300 filmes inéditos em uma mesma edição. Ainda é possível se inscrever para a premiação de 2019.
Mostra de Tiradentes
As principais premiações do cinema nacional não estão restritas às grandes capitais. 22 edições depois, a Mostra de Tiradentes está aí para provar isso. Em 2019, foram mais 100 filmes apresentados ao público, todos dentro do tema “Corpo Adiante”. Em 2019, a mostra contou ainda com uma homenagem à atriz e dramaturga mineira Grace Passô. A AIC esteve presente no festival ministrando três oficinas gratuitas: Oficina de Produção para Cinema, Oficina de Interpretação para Cinema e TV e Oficina de Roteiro para Cinema.
É Tudo Verdade
Enquanto o Anima Mundi é destinado às animações, o É Tudo Verdade se dedica aos documentários. Esse também é um evento internacional, o maior dedicado ao gênero na América Latina, realizado anualmente desde 1996. A partir de setembro, é possível fazer a inscrição de material para a edição de 2020.
3. Premiações e reconhecimento internacional
Foi a partir da década de 1950 que o cinema nacional começou a fazer barulho no circuito mundial. “O Cangaceiro” (1953), de Lima Barreto, ainda em preto e branco, foi o primeiro a ser premiado no Festival Internacional de Cannes.
Depois dele, “O Pagador de Promessas” (1962), fez de Anselmo Duarte o primeiro diretor sul-americano detentor da Palma de Ouro do Festival de Cannes — recorde mantido até hoje. Essa foi a primeira produção brasileira a ser indicada ao Oscar, na categoria Melhor Filme Estrangeiro.
Na década de 1980, o longa “O Beijo da Mulher Aranha” (1985), uma coprodução entre Brasil e Estados Unidos, foi indicado em quatro categorias: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator (tendo levado a estatueta apenas nessa última).
Chegamos finalmente aos anos 1990, de grande sucesso para o cinema nacional. Três obras brasileiras disputaram na categoria de Melhor Filme Estrangeiro ao longo dessa década: “O Quatrilho” (1996), “O Que É Isso, Companheiro?” (1998) e “Central do Brasil” (1999).
Sem dúvidas, essa última produção deixou um legado que perdura até hoje. O filme recebeu mais de 50 indicações em grandes festivais mundiais, tendo conquistado inclusive o Urso de Ouro no Festival de Berlim. A indicação à Melhor Filme Estrangeiro não foi a única no Oscar daquele ano. Fernanda Montenegro foi a primeira latino-americana a concorrer como Melhor Atriz.
Em 2001, “Uma História de Futebol” (1998) foi o primeiro filme nacional a concorrer na categoria Melhor Curta-Metragem. Já em 2004, “Cidade de Deus” (2002) se tornou a produção exclusivamente brasileira com o maior número de indicações: Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor Fotografia.
A produção nacional mais recente com reconhecimento internacional é “O Menino e o Mundo” (2014). O longa disputou a estatueta de Melhor Animação e perdeu para “Divertida Mente” (2015), produção conjunta entre Pixar e Disney. Essa foi a primeira participação do Brasil em uma categoria de animação no Oscar.
Temos ainda outros filmes contemporâneos que não chegaram a concorrer ao Oscar, mas que foram muito bem recebidos pelo público e pela crítica. Entre eles:
“Que Horas Ela Volta” (2015), que ganhou vários prêmios no circuito brasileiro e levou o Ariel Award de Melhor Filme Ibero-Americano;
“Aquarius” (2016), que chegou a ser indicado à Palma de Ouro em Cannes;
e “Como Nossos Pais” (2017), que foi um dos grandes vencedores no Festival de Gramado e chegou a concorrer no Festival de Berlim.
Em 2019, o Brasil também está muito bem representado em Cannes: “Bacurau” (2019) e “O Traidor” (2019) estão na disputa pela Palma de Ouro.
4. Sucessos de bilheteria
Os dois filmes com maior sucesso de bilheteria no Brasil são produções da Record Filmes. “Nada a Perder” (2018) e “Os Dez Mandamentos” (2016) venderam mais de 11 milhões de ingressos cada.
Seguindo na lista, “Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro” (2010), “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1976) e “Minha Mãe é uma Peça 2” (2016) encerram o Top 5 de sucessos brasileiros, todos com cerca de 10 milhões de espectadores.
Como podemos ver, temos filmes de diferentes épocas e gêneros entre os maiores sucessos brasileiros. Da mesma forma, também vale reforçar que muitas produções infantis bateram recordes de venda, como diferentes longas dos Trapalhões, que podem ser encontrados no Top 20, por exemplo.
De 1895 para cá, o cinema nacional percorreu um longo caminho. As produções se profissionalizaram, chamaram a atenção do mercado internacional e estão aí para deixar legados duradouros.
Sem dúvidas, os investimentos não são os mesmos de grandes produções estrangeiras — especialmente as americanas. Porém, é preciso reconhecer o valor do cinema brasileiro e valorizar o nosso mercado de forma a garantir que mais e mais sucessos venham por aí.
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Ainda dá tempo para inscrever o seu filme na Mostra Competitiva do 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro! As inscrições encerram às 23h59 do dia 13 de setembro.
Para participar da Mostra Competitiva, categoria longa-metragem, o filme deve ter duração igual ou superior a 70 minutos e ter sido concluído a partir de agosto de 2018. Serão aceitas obras de todos os gêneros. Já na categoria curta-metragem, o filme deve ter duração inferior a 30 minutos.
As inscrições para o Festival de Brasília, que acontecerá de 22 de novembro a 1º de dezembro, podem ser feitas através do site do evento.
Estão abertas as inscrições, até o dia 30 de setembro, para o Festival Internacional de Cinema de Itabaiana. A primeira edição do evento, que conta com o apoio da Academia Internacional de Cinema, acontecerá entre os dias 5 e 9 de novembro na cidade localizada no Agreste sergipano.
Segundo os organizadores, o festival nasce com o objetivo de incentivar jovens produtores audiovisuais residentes no Brasil e fora do país com a divulgação de seus trabalhos.
Para participar, os filmes devem ter até 40 minutos de duração e finalizados depois de julho de 2018. O tema é livre. O anúncio dos selecionados será divulgado no dia 8 de outubro.
As obras serão divididas em três mostras oficiais: Mostra Competitiva Internacional de Curtas, Mostra Competitiva Nacional de Curtas, Mostra Competitiva Sergipana de Curtas. O melhor curta nacional vai ganhar uma bolsa integral para o curso de Produção Audiovisual online da AIC.
O mercado audiovisual brasileiro é amplo e diversificado. Para quem busca oportunidades na área, se especializar em algum campo através de cursos semestrais pode ser uma boa opção. Esses espaços são ideais para experimentação, além de oferecerem a possibilidade de networking, de onde podem surgir parcerias, contatos e amizades.
Nesse texto vamos conhecer um pouco dos cursos semestrais oferecidos pela Academia Internacional de Cinema (AIC). Vem com a gente!
1. Cinema
Um dos cursos mais tradicionais da AIC, o Curso de Cinema é um mergulho em todas as etapas de produção de um filme, do qual o resultado final é um curta-metragem.
Durante um semestre os alunos aprendem sobre estrutura de roteiro, produção, direção, fotografia, som, direção de arte e edição, tudo isso supervisionados por professores atuantes no mercado.
O curso tem duração de 112 horas, e, ao final, os projetos são apresentados a uma banca de professores, que avaliam e comentam os curtas realizados pelos alunos.
É a oportunidade perfeita para quem quer descobrir todos aspectos práticos da produção cinematográfica, para depois talvez se especializar em alguma das etapas da realização.
2. Direção de Fotografia
O Diretor de Fotografia tem uma função essencial em um set de produção: pensar na iluminação, nas cores, na exposição etc.
O curso de Direção de Fotografia trabalha desde a luz na pintura até as técnicas mais modernas da fotografia cinematográfica. O conteúdo aborda os conceitos gerais, estudos sobre enquadramento, composição, câmeras e lentes, propriedades da luz e técnicas de iluminação e o estudo das cores, incluindo as técnicas de correção de cor e as cores nas câmeras digitais.
As aulas somam 105 horas e vão de agosto a dezembro.
3. Produção para Youtube
A internet se tornou um grande espaço para a produção audiovisual. Quem já tem ou pretende ter um canal no Youtube pode trazê-lo a nível profissional através do curso de Produção para Youtube.
O curso propõe a criação de um projeto, pensando desde o conceito, público-alvo e formato, até a formação da equipe e as estratégias de divulgação. Depois é hora de pensar na identidade visual do canal, fazer um planejamento das gravações, escrever o roteiro, filmar e editar. Os alunos ainda entram em contato com técnicas de marketing digital para fazer o canal crescer e possibilidades de gestão e monetização dos vídeos.
Ao final de 52 horas de aulas, espaçadas de agosto a dezembro, os alunos saem com um programa piloto que então é avaliado e comentado por uma banca examinadora.
4. Edição
Um filme nasce na edição. É nesse momento que tudo o que foi pensado e filmado toma forma, que se constrói uma narrativa e que se dá significado às imagens.
O curso de Edição oferece as ferramentas para que o aluno desenvolva suas habilidades, desde a habilidade prática com o software de edição mais utilizado no mercado, o Adobe Premiere, até o conhecimento e utilização das diferentes escolas de montagem.
Com duração de 54 horas, em aulas de setembro a novembro, o curso dá oportunidade ao aluno de realizar várias operações de montagem através de exercícios individuais que simulam a produção de vários formatos, como televisão, documentário e ficção.
5. Roteiro
Se você tem várias ideias de histórias mas não sabe muito bem como transportá-las para o papel, o curso de Roteiro é ideal para você.
Durante as 36 horas de curso, o aluno aprende a transformar uma simples ideia em um roteiro de um curta-metragem, pronto para ser filmado. Para isso, o aprendizado passa por exercícios práticos de escrita que tratam das estruturas clássicas dos roteiros, trabalham os elementos criativos, a criação de personagens e também a formatação e modelagem padrão, exigida pelo mercado formal.
Após o curso, o aluno conseguirá trabalhar em roteiros para cinema e TV, unindo técnicas de escrita e criação artística.
6. Direção de Arte
A Direção de Arte abrange muitas áreas na produção de um projeto audiovisual, e o curso pretende abordar tanto os aspectos teóricos, como o papel do diretor de arte e as metodologias de pesquisa, quanto os aspectos práticos da produção de objetos, cenografia e adereços.
Através de estudos de caso, os alunos tem a oportunidade de adentrar na construção das escolhas estéticas e narrativas que compõe uma obra cinematográfica. O programa tem duração de 69 horas e destaca o estudo das cores, materiais e texturas na produção de figurinos e objetos cênicos.
O curso ainda tem aulas especiais em que os alunos se encontram com turmas de outros cursos para fazerem parte do projeto juntos. O trabalho final é a realização de um projeto de direção de arte que poderá ser utilizado em outro projeto audiovisual.
7. Documentário
O Brasil tem grande tradição no cinema documental. Para quem quer fazer seu primeiro documentário, o curso semestral de Documentário permite ao aluno uma visão geral do gênero e oferece a possibilidade de realização de um curta, criado inteiramente nas aulas.
O curso apresenta todas as etapas essenciais à produção documental: o tratamento do tema, as formas de argumentos e roteiros, a pesquisa de campo, as entrevistas, a captação de som e a montagem final. Ainda são apresentadas várias possibilidades de distribuição e divulgação, programas de incentivo e festivais, tanto nacionais como internacionais.
As aulas vão de agosto a dezembro e somam 112 horas de carga horária, que contam com encontros expositivos e teóricos, encontros práticos e aulas especiais com documentaristas convidados.
Os cursos da Academia Internacional de Cinema (AIC) tem o objetivo de oferecer possibilidades de especialização para profissionais do ramo audiovisual, além de despertar o interesse por áreas diversas. São cursos semestrais, de férias, cursos livres e profissionalizantes, oferecidos em duas unidades, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Se quiser conhecer todos nossos cursos semestrais e saber detalhes de turmas, horários e investimento, basta entrar no nosso site!