Como fazer networking no setor de audiovisual?

“Nenhum homem é uma ilha”. Essa frase pode ser antiga e um grande clichê, mas nem por isso é menos verdadeira. Ao nascer, dependemos de outras pessoas para nos alimentar até que a gente consiga fazer isso por conta própria e isso se repete em diferentes estágios da nossa vida — para aprender a andar, a amarrar um cadarço, a resolver uma equação do segundo grau.

Não seria diferente no mercado de trabalho. Quantas profissões podem entregar um produto final com a força de trabalho de um único indivíduo? Provavelmente muito poucas. Além disso, vivemos em sociedade, então escapar do contato com outras pessoas é praticamente impossível.

Nesse contexto, ampliar a rede de contatos para ir atrás de novas oportunidades profissionais é muito importante. Porém, nem sempre é uma tarefa fácil. Você sabe como fazer networking? Conhece a importância dessa estratégia para quem atua com audiovisual?

Se você respondeu “não” a alguma dessas perguntas, este texto é para você. Continue com a gente e tire suas principais dúvidas sobre o tema.

O que é networking?

Networking nada mais é que a sua rede de contatos. Trata-se de todas as pessoas que já passaram pela sua vida e que podem ser acionadas profissionalmente. Não necessariamente são pessoas com as quais você já trabalhou — podem ser professores ou mesmo amigos e parentes que podem levá-lo a uma outra conexão, ampliando a sua rede.

O networking é uma prática essencial em qualquer atividade econômica. Na prática, ele é a construção de relacionamento com os diferentes agentes da cadeia produtiva. Independentemente da sua área de atuação, dificilmente será possível produzir qualquer material — inclusive audiovisual — sozinho.

Dessa forma, é preciso investir na relação de vínculos com possíveis parceiros, investidores, clientes e diferentes prestadores de serviço. Como quaisquer outros, esses vínculos não surgem do dia para a noite. É pouco provável que você feche uma coprodução depois de uma única reunião de 10 minutos. Como veremos a seguir, fazer networking exige tempo e dedicação.

Qual a importância do networking no audiovisual?

Como falamos, o networking é uma estratégia válida para profissionais de diferentes segmentos. No audiovisual, ele ganha ainda mais importância por dois motivos diferentes. O primeiro deles é o fato de que, mesmo pequenas, as produções envolvem times bastante variados — atuação, captação, edição etc.

O segundo ponto é o fato de que o mercado não é fixo. A todo instante vemos o surgimento de novos veículos, produtores de conteúdos e grandes talentos com diferentes habilidades a serem descobertos. Dessa forma, é impossível interromper a busca pela expansão da sua base de contatos.

Sim, o networking é um trabalho sem fim. Sem dúvidas, ele é ainda mais relevante para quem não está inserido no mercado e está em busca de novas oportunidades. Porém, é por meio dele que quem já trabalha na área pode ampliar sua rede e alcançar novos patamares no segmento.

Como desenvolver o networking nesse meio?

Quando se trata de investir em networking, uma das principais dicas é ver e ser visto. Pesquise sobre as pessoas que se destacam no mercado, especialmente na área em que você pretende seguir. O primeiro passo é entender que você tem muito a aprender com eles. O segundo é descobrir como aprimorar o seu trabalho a ponto de fazer com ele seja notado por esses nomes.

Participar de eventos

A melhor maneira de começar a fazer networking é por meio da participação em eventos setoriais — ou seja, específicos na área de atuação que você tem interesse. Para quem pretende seguir carreira em produção, existem diversas opções nacionais e internacionais, como:

  • Rio2C (RJ);
  • MAX (MG);
  • Rio Market (RJ);
  • Brasil CineMundi (MG);
  • Nordeste Lab (BA);
  • Encontros de Cinema de Curitiba (PR);
  • MIPCOM (França);
  • Marché du Film (França).

Para quem quer seguir carreiras mais técnicas, como direção, fotografia ou montagem, a melhor forma de construir networking é expor os seus trabalhos em festivais de cinema. Existem festivais importantes destinados a iniciantes, como a Mostra de Cinema de Tiradentes, o Curta Cinema, o Kinoforum e o FBCU (Festival Brasileiro de Cinema Universitário).

Além da mostra dos filmes, esses festivais costumam organizar atividades paralelas, como mesas de debate, laboratórios, oficinas e encontros, que também são ótimas oportunidades de conhecer novas pessoas e ampliar os contatos.

Investir na formação profissional

Além de eventos e palestras, é interessante investir em cursos de formação — sejam eles técnicos, de curta duração ou mesmo online. Além de adquirir conhecimento teórico, ganhar experiência com a prática e aperfeiçoar o seu trabalho por meio da prática, essa é uma ótima oportunidade de ampliar a sua rede de contato.

Na Academia Internacional de Cinema, por exemplo, os professores têm íntima ligação e amplo conhecimento sobre o mercado audiovisual. Além deles, há também o contato com os demais colegas de turma, que podem vir a ser grandes parceiros profissionais.

Manter sempre o respeito

Não existe uma fórmula ideal para o networking. Porém, por mais que a ideia seja conhecer gente nova e falar sobre você e seu trabalho, é imprescindível manter o respeito. Saiba se colocar no mundo e puxar papo, mas procure ao máximo não deixar seu interlocutor desconfortável.

Algumas pessoas, por exemplo, não gostam de ser abordadas nas redes sociais por acharem a prática invasiva. Pergunte sobre a disponibilidade para aquela conversa — seja presencial, seja online — e só dê continuidade no contato ao sinal verde.

Ter um foco de atuação

Atirar para todos os lados costuma ser uma estratégia pouco eficiente e isso é válido também na hora de fazer networking. Antes de acionar os seus contatos profissionais, vale uma reflexão sobre seus desejos e planos no mercado. Com o que você quer trabalhar? Em que você quer se especializar? Como você quer ser reconhecido profissionalmente?

Se você tem dúvidas sobre o seu posicionamento profissional, pode ser interessante resolver isso primeiro. Uma vez que você estiver comprometido com um caminho, todas as decisões ficarão mais fáceis.

O networking é uma estratégia fundamental para quem quer se destacar no audiovisual. Com foco e cordialidade, é possível conhecer gente nova, abrir novas portas e conquistar cada vez mais espaço nesse mercado tão competitivo. Mas as vantagens não ficam só no campo profissional. Como nossas relações de trabalho hoje são muito misturadas às relações pessoais, é inevitável que a prática também leve à construção de boas amizades.

Agora que você chegou até aqui, por que não dar início à construção de um networking sólido e eficiente? Entre em contato com a gente agora mesmo para saber mais sobre nossas opções de formação profissional em audiovisual.

 

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Festivais Nacionais

Alunos da AIC nos Festivais

Mostra AIC no Festival de Cinema de Trancoso

O Festival de Cinema de Trancoso, que acontece de 9 a 13 de dezembro, selecionou alguns filmes realizados pelos alunos da Academia Internacional de Cinema. A mostra AIC vai ser no dia 10, à partir das 15h30, no Quadrado de Trancoso.

Na segunda edição do festival, que tem como tema Cidadãos pensantes por um mundo melhor! , vão ser exibidos os curtas metragens Mãe?, de Victor Hugo Gonzaga, Minha Querida Ansiedade, de Paulo Ernesto, Peixe, pizza e picaretas, de Maynard Stuart, Cantos de Origem, de Brenda Zacharias, Francisco Sales, Gislene Nogueira, Marcella Ferrari e Paulina Meza, A Donzela da Torre, de Giovanna Borsarini. Todos os filmes foram exibidos no Filmworks Film Festival deste ano.

Curta INPSY Out

O curta metragem Inpsy Out, de Lea Chaib –  aluna do Filmworks-SP -, foi selecionado para os festivais Oniros Festival Awards, na Itália, e  para South Film and Arts Academy”, no Chile.

O filme é sobre as angústias e delírios de uma mulher contemporânea, que acredita que está sendo vigiada pelo celular. Segundo Lea, “o curta metragem foi realizado com um custo muito baixo e a AIC disponibilizou todo o material para a realização”.

 

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Festival do Rio: entenda mais sua importância!

Felizmente, o Brasil está muito bem servido de festivais de cinema. Anualmente, diversas mostras competitivas e exibições pagas ou gratuitas exibem filmes tanto de profissionais renomados quanto daqueles recém-chegados ao mercado.

Eventos desse gênero são uma ótima oportunidade para estudantes divulgarem seus trabalhos, conhecerem nomes importantes do ramo e se inspirarem para futuros trabalhos. Entre as possibilidades tupiniquins, o Festival do Rio se destaca. 

Muito relevante na capital carioca, ele já surge com história, uma vez que nasce da união de outros dois festivais ainda mais antigos. Apesar do pouco incentivo governamental e do corte de importantes patrocínios, a edição de 2019 resiste. 

Acompanhe este texto até o final e conheça mais sobre esse importante festival que prestigia e valoriza o cinema brasileiro há 20 anos!

A história do Festival do Rio

O Festival do Rio é um evento muito relevante ao mercado cinematográfico e audiovisual do Brasil e também da América Latina. Ele foi criado em 1999, a partir da união de dois outros festivais que também eram realizados na capital carioca: o Rio Cine Festival e a Mostra Banco Nacional de Cinema.

Anualmente, são exibidos de 200 a 300 filmes, brasileiros e de mais de 60 outros países, em cerca de 20 salas de cinema espalhadas pela cidade. Ao longo dessas 20 edições, o Festival já exibiu mais de 8 mil filmes — entre longas e curtas-metragens — a um público de mais de 5 milhões de espectadores.

O evento conta com uma mostra competitiva, que comumente distribui cerca de 11 prêmios, além de menções honrosas:

  • Melhor Longa-Metragem de Ficção;
  • Melhor Longa-Metragem Documentário;
  • Melhor Curta-Metragem;
  • Melhor Direção;
  • Melhor Ator;
  • Melhor Atriz;
  • Melhor Atriz Coadjuvante;
  • Melhor Ator Coadjuvante;
  • Melhor Roteiro;
  • Melhor Fotografia;
  • Melhor Montagem.

Além dessa principal, a Novos Rumos também merece destaque: na edição de 2018 foram exibidos sete longas e sete curtas-metragens nessa categoria, que pretende revelar os novos nomes do cinema nacional. Já a mostra Retratos costuma trazer cerca de 10 filmes que registrem de maneira única aspectos relevantes da história do país.

A AIC no Festival do Rio

Com mais de 15 anos no mercado, a Academia Internacional de Cinema conta com professores experientes, que têm amplo contato com o mercado. Isso permite aos alunos o contato com mentores que podem auxiliar da melhor maneira possível a inscrição e aprovação em eventos como o Festival do Rio.

Confira a seguir os destaques de ex-alunos e professores da AIC nos três últimos anos do festival.

2015

No ano de 2015, a Mostra Competitiva do Festival do Rio exibiu “Marrocos”, de Andrea Nero e Iajima Silena, ex-alunas do Intensivo de Documentário Férias.

Duas produções comandadas por professores da escola participaram da mostra Novos Rumos: “Imóvel”, do coordenador do Curso de Cinema, Isaac Pipano e “Outubro Acabou”, dos professores Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes, que lecionam no Curso de Documentário.

2016

Em 2016, a AIC não só participou como foi premiada no Festival do Rio. O curta “Demônia — Melodrama em 3 Atos”, produzido por Roney Freitas, professor do curso Filmworks, com direção de Fernanda Chicolet e Cainan Baladez levou dois: Menção Honrosa do Juri e Melhor Curta no voto popular.

“Se Por Acaso”, de Pedro Freire, Professor de Direção e Atuação e Coordenador do curso de Formação Livre em Atuação, também foi exibido. O filme fala sobre o amor na adolescência, um menino sem mãe e crianças zumbis.

Já “Love Snaps” de Rafal Lessa, professor do Curso de Formação Livre em Roteiro e Daniel Ribeiro, faturou o prêmio Felix, categoria especialmente dedicada a filmes com temática LGBT.

2018

Tanto o corpo docente como o discente da AIC marcaram presença na última edição do Festival do Rio, em 2018. Nesse ano, foram exibidos 84 filmes brasileiros — longas, curtas, documentários e ficção. Entre eles, “Los Silêncios”, da ex-aluna Beatriz Seigner.

O longa de ficção, que chegou a Cannes, retrata conflitos vividos na região amazônica na fronteira entre Brasil e Colômbia. Além dele, “Sempre Verei Cores no Seu Cinza”, da ex-aluna Anabela Roque, foi selecionado para a mostra Novos Rumos. O curta fala sobre a militância acadêmica na UERJ.

Do lado dos professores, a AIC também teve dois representantes: “Mormaço”, longa de Marina Meliande, professora do Filmworks, também exibido na mostra Novos Rumos; e “Domingo”, longa de Felipe Barbosa e Clara Linhart, professora do curso de Assistência de Direção da AIC-RJ, que participou na Mostra Competitiva.

A edição de 2019 do Festival do Rio

No começo do ano, a Petrobrás anunciou o corte do patrocínio de 13 eventos culturais ao redor do país. Entre eles, o Festival do Rio. Por conta disso, a 21ª edição, que já estava agendado para ser realizado entre os dias 7 e 17 de novembro, esteve ameaçada de não acontecer.

Como forma de resistência, a organização do evento alterou as datas do Festival, remarcado para o período entre 9 e 19 de dezembro, além de recorrer ao apoio coletivo por meio de um crowdfunding.

Na página do financiamento online, o Festival apresenta a sua história, oferece recompensas a quem apoia o projeto e justifica a importância de sua realização não só ao mercado audiovisual, como também à comunidade carioca:

“Levamos cinema onde ele não chega, gratuitamente, para um grande público com projeções abertas em comunidades e também na praia”

As inscrições para a edição deste ano já estão encerradas e a programação das exibições ainda não foi divulgada, mas vale acompanhar o site oficial do evento e suas redes sociais para se manter atualizado.

A participação em festivais é muito importante não só para quem está começando no audiovisual, como também para profissionais já estabilizados que desejam manter contato e visibilidade no mercado. Entre as opções oferecidas pelo cinema nacional, o Festival do Rio é um dos mais tradicionais e que possibilita a abertura de portas no Brasil e também no exterior. Mesmo com pouco suporte, o evento se manteve firme em 2019 e está a poucas semanas de sua 21ª edição.

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AIC na 7ª edição da Ciclovia Musical

Alunos da Academia Internacional de Cinema de São Paulo foram convidados pelo Projeto Ciclovia Musical para produzirem um documentário sobre a 7ª edição do evento, que acontece no dia 24 de novembro, das 9h às 13h30. O projeto visa promover roteiros ciclísticos com apresentações musicais, unindo cultura, lazer, saúde e sustentabilidade.

Nesta edição, a Ciclovia Musical vai percorrer a Avenida Faria Lima, com paradas em doze pontos dos bairros Itaim Bibi e Pinheiros, em São Paulo. São vários roteiros e cada um deles terá cinco apresentações musicais. O coordenador acadêmico da AIC Martin Eikmeier e os alunos Thomaz Cardoso, Thiago Manga, João Gama e Caio Tinoco vão acompanhar e filmar todo o trajeto dos ciclistas.

O roteiro completo está disponível no site do projeto.

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Curta da ex-aluna Luísa Giesteira é premiado no Festival Metrô

O filme Sábado não é dia de ir embora, de Luísa Giesteira, ex-aluna do curso Filmworks, da Academia Internacional de Cinema (AIC-RJ), foi premiado com o troféu Passagem do Metrô e Menção Honrosa pelo Júri Oficial e pelo Júri Universitário do Metrô – Festival do Cinema Universitário Brasileiro, que aconteceu em Curitiba, no dia 17 de novembro.

Sábado não é dia de ir embora, que ganhou o prêmio de melhor roteiro e melhor direção no Filmworks Film Festival de 2019, narra a história de Rita, uma estudante pernambucana de Artes Visuais. Impactada diretamente pela greve de 2017 da UERJ, Rita se divide entre despedidas dos laços que criou no Rio e a fixação de resgatar seu último trabalho artístico-acadêmico, que está trancado em uma sala da universidade desde o início da paralisação.

Para o júri oficial, o curta mereceu ser premiado “pela construção sensível da narrativa de um grupo de amigos na universidade, articulando as tensões de um projeto de desmonte público, com o seu impacto sobre as relações afetivas”.

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