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Clássicos de Jorge Furtado voltam aos cinemas em 4K — e alunos da AIC recebem convites

Ilha das Flores (1989) e Saneamento Básico, o Filme (2007), dois clássicos do cineasta Jorge Furtado, estão de volta às telonas em cópias restauradas e digitalizadas em 4K — e tem presente para quem é da AIC: alunos e ex-alunos podem retirar ingressos sustentáveis na secretaria da escola, cortesia da nossa parceira Vitrine Filmes. 

O relançamento faz parte da Sessão Vitrine Petrobras, projeto que busca democratizar o acesso ao cinema com ingressos a preços populares, até R$ 20. As obras estreiam nacionalmente no dia 29 de maio, em salas de todo o país, numa oportunidade única de rever — ou conhecer — esses títulos no formato para o qual foram pensados: a sala de cinema. 

Patrimônio do cinema brasileiro 

Com elenco estrelado por Fernanda Torres, Wagner Moura, Paulo José, Camila Pitanga, Lázaro Ramos e Bruno Garcia, Saneamento Básico, o Filme é uma comédia que acompanha moradores de uma comunidade italiana no sul do Brasil. Sem verba para construir uma fossa de esgoto, eles descobrem que há dinheiro público disponível… mas para fazer um filme. A solução? Produzir um longa de ficção sobre a construção da própria fossa. 

Ilha das Flores, o icônico curta-metragem lançado em 1989, é uma das obras mais celebradas da cinematografia brasileira. Vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim, o filme segue atual, ácido e necessário, provocando reflexões sobre consumo, desigualdade e humanidade. 

Muito mais do que nostalgia 

Além de celebrar a carreira de Jorge Furtado, a iniciativa reforça o compromisso da Sessão Vitrine Petrobras com a preservação da memória audiovisual brasileira. A curadora e restauradora Débora Butruce destaca: 

“A preservação do patrimônio audiovisual é fundamental para que as novas gerações possam acessar e se conectar com a rica cinematografia brasileira.” 

O projeto também cumpre um papel essencial na formação de público, garantindo que obras fundamentais sigam acessíveis, discutidas e vivas no imaginário coletivo. 

Serviço 

👉 Ilha das Flores (1989) e Saneamento Básico, o Filme (2007) 

🗓 Estreia: 29 de maio 

Realização: Sessão Vitrine Petrobras, com co-distribuição da Sony Pictures.
Foto em Destaque Still Saneamento Básico

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Ontem Lembrei de Minha Mãe

Filme de professor da AIC selecionado para o Olhar de Cinema 2024

O cinema feito na AIC segue cruzando fronteiras — literalmente. O filme Ontem Lembrei de Minha Mãe, dirigido e roteirizado pelo professor Leandro Afonso, foi selecionado para a 13ª edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, um dos eventos mais importantes do audiovisual independente no Brasil. 

Ambientado na região da tríplice fronteira, o filme mergulha nas memórias de um homem que perde a terra e, décadas depois, revisita sua própria infância como um gesto de resistência e destruição de si. 

O trabalho de Leandro se soma à seleção criteriosa do festival, que neste ano acontece entre os dias 11 e 19 de junho, reunindo longas e curtas-metragens de diversos países, exibidos em espaços icônicos de Curitiba, como a Ópera de Arame, Cine Passeio e Cinemark Mueller. A edição traz as tradicionais mostras competitivas — Internacional e Brasileira — além de Novos Olhares, Exibições Especiais e Clássicos, somando mais de mil filmes exibidos desde sua criação em 2012. 

Além de cineasta, Leandro Afonso tem uma carreira acadêmica robusta. É mestre e doutorando em Comunicação e Cultura Contemporânea pela UFBA, foi professor substituto na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) e integra há anos o corpo docente da Academia Internacional de Cinema (AIC), onde ministra o Curso de Direção Cinematográfica Online 

A seleção de Ontem Lembrei de Minha Mãe não é apenas um reconhecimento do trabalho de Leandro, mas também um reflexo da potência dos profissionais que formam a AIC — uma escola onde se aprende cinema fazendo cinema. 

 *Crédito Imagem: frame do filme.

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Professor da AIC assina direção de arte de Virtuosas, filme brasileiro premiado no Goes to Cannes 2025

O cinema brasileiro brilhou no Marché du Film 2025 — e a Academia Internacional de Cinema (AIC) tem um motivo extra para comemorar. Virtuosas, longa dirigido por Cíntia Domit Bittar, que tem direção de arte assinada pelo professor Dicezar Leandro, foi o grande vencedor do prêmio Goes to Cannes deste ano. Parceiro de longa data da diretora, Dicezar — que leciona há mais de 15 anos na AIC — contribuiu diretamente para a construção da atmosfera visual que sustenta essa obra inquietante e provocadora. 

A vitória não poderia ser mais simbólica. Em um ano em que o Brasil foi homenageado como País de Honra no Marché du Film, Virtuosas leva para casa, além do reconhecimento internacional, um aporte de € 10 mil oferecido pela distribuidora espanhola Sideral Cinema, especializada na venda e promoção de filmes independentes. 

Misturando drama e terror psicológico, o filme acompanha um grupo de mulheres cristãs reunidas em um retiro espiritual de luxo. Aos poucos, o que parecia ser fé e autocuidado se transforma em um pesadelo. Uma antiga lenda sobre uma bruxa local ganha vida e expõe um clima de repressão e controle — costurado, claro, por uma estética cuidadosamente pensada, que potencializa e aprofunda a obstinação em alcançar um juízo de perfeição idealizada como um pilar moral. 

No elenco, destaca-se a atuação poderosa de Bruna Linzmeyer, que entrega uma performance densa e inquietante, além de Juliana Lourenção, que esteve presente nas atividades do Goes To Cannes. “Estar aqui, no ano em que o Brasil é o país de honra, com um filme feito por mulheres tão talentosas, é mais do que eu poderia sonhar”, declarou a atriz. 

A diretora Cíntia Domit Bittar, que também assina a produção ao lado de Ana Paula Mendes, celebrou emocionada pela conquista e destacou a relevância do tema no cenário atual. “Receber esse prêmio no Goes to Cannes é uma enorme honra. Virtuosas traz uma reflexão sobre o ultraconservadorismo, a partir da perspectiva de mulheres antifeministas — um movimento que, infelizmente, cresce tanto no Brasil quanto no mundo. Ver o filme ganhar projeção internacional mostra que essa discussão ultrapassa fronteiras. E trabalhar esse tema dentro do gênero do horror, com doses de ironia e absurdo, torna essa conexão ainda mais potente”, afirmou. 

O Goes to Cannes é uma vitrine global que conecta projetos em finalização a agentes de venda, distribuidores e curadores de festivais de todo o mundo. Para Virtuosas, e para o cinema brasileiro, a conquista não é apenas um prêmio: é um selo de relevância e potência criativa. 

O filme segue em pós-produção, com previsão de lançamento para o final de 2025. 

 *Frame do filme: Novelo Filmes.

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14ª Mostra Ecofalante exibe o melhor do cinema socioambiental com destaque para filmes de alunas da AIC

Festival internacional traz 125 filmes de 33 países e duas exibições especiais no estúdio da AIC 

A 14ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema, reconhecida como o mais importante evento da América do Sul voltado ao cinema socioambiental, acontece entre os dias 29 de maio e 11 de junho de 2025, com entrada gratuita. Ao todo, serão 125 filmes de 33 países, exibidos em uma programação que inclui debates, encontros com realizadores e sessões especiais. 

A representatividade feminina marca presença forte nesta edição: 62,4% dos filmes foram dirigidos por mulheres. 

Filmes de alunas da AIC se destacam na programação 

Dois filmes realizados por alunas da Academia Internacional de Cinema (AIC) integram a seleção oficial da Mostra: 

Minha Câmera é Minha Flecha, dirigido por Natália Tupi, aluna do curso Filmworks, participa do programa Sessões Especiais Nacionais. O documentário acompanha a trajetória de Richard Wera Mirim, jovem comunicador do povo Guarani Mbya da Terra Indígena Jaraguá, na zona urbana de São Paulo. A obra mostra como o audiovisual se torna uma poderosa ferramenta de luta e resistência para os povos originários, transformando a câmera em uma “flecha” simbólica. 

Na Ponta do Laço, curta de Carolina Huertas, ex-aluna do curso de Roteiro, integra o Concurso Curta Ecofalante. O filme narra a história de Lora, uma jovem bailarina negra, que revisita sua identidade através da relação com a avó Dora. Uma obra sensível sobre ancestralidade, racismo e autoafirmação através da arte. 

Sessões especiais na AIC 

A AIC também será um dos pontos de exibição da Mostra, com duas sessões especiais seguidas de debate com os diretores, no estúdio da escola: 

  • O Bixiga é Nosso!29 de maio às 14h30 – seguido de bate-papo com o diretor Rubens Crispim Jr. 

O documentário retrata a resistência da comunidade do Bixiga diante das ameaças ao seu patrimônio histórico e cultural. Com a descoberta de vestígios do primeiro quilombo urbano do estado durante as obras do metrô, moradores e aliados lutam contra o apagamento de sua memória afrodescendente.

  • Animal5 de junho (Dia Mundial do Meio Ambiente) às 14h30 –  com a presença do diretor francês Cyril Dion, um dos principais nomes do cinema ambiental contemporâneo (foto destaque). 

O filme Animal acompanha a jornada de dois jovens ativistas, Bella e Vipulan, que, diante das ameaças da crise climática e da sexta extinção em massa, buscam compreender a conexão entre humanidade e natureza. 

Panorama internacional e homenagens 

A Mostra abre com o documentário inédito “O Efeito Casa Branca”, dirigido por Bonni Cohen, Jon Shenk e o brasileiro Pedro Kos, sobre os bastidores da política climática nos EUA. 

Entre os destaques internacionais estão produções premiadas como: 

  • Yintah (Jennifer Wickham, Brenda Michell, Michael Toledano, Canadá) 

A Mostra também celebra os 80 anos do cineasta Hermano Penna, com sessões especiais de “Sargento Getúlio” e outros clássicos. 

Debates e programas temáticos 

A programação está organizada em seis eixos temáticos: Ativismo, Contaminação, Economia & Clima, Migração, Povos & Lugares e Povos Originários. Os filmes são seguidos de debates com especialistas, em um verdadeiro mergulho nas questões urgentes do nosso tempo. 

Mais destaques da programação 

  • “Feitos de Plástico”: sobre microplásticos no corpo humano 
  • “Nossa Terra, Nossa Liberdade”: resistência africana ao colonialismo 
  • “Memória Implacável” e “Desterrar”: violações contra povos originários 
  • “Slumlord Millionaire”: gentrificação em Nova York 
  • “O Jogo da Mente”: IA e o futuro da humanidade

Serviço 

14ª Mostra Ecofalante de Cinema
De 29 de maio a 11 de junho de 2025
Entrada gratuita
Mais informações: www.ecofalante.org.br 

* Crédito Foto Destaque: filme Animal do Diretor Cyril Dion | CAPA Studio_Bright Bright Bright_UGC Images_Orange Studio

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Mostra celebra o cinema de Cristiano Burlan no Cine Bijou

mostra cristiano burlanEx-aluno e ex-professor da AIC, diretor é homenageado com exibição de seus filmes em programas que revelam a força de um cinema visceral, poético e político 

 

Entre os dias 22 e 24 de maio, o Cine Satyros Bijou recebe uma mostra dedicada ao trabalho de Cristiano Burlan, um dos nomes mais relevantes do cinema brasileiro contemporâneo. Ex-aluno da Filmworks e ex-professor da Academia Internacional de Cinema (AIC), Burlan construiu uma trajetória marcada por uma linguagem potente, que transita entre a memória, a violência, as margens e o afeto. 

A mostra, organizada em parceria com o Celeiro do Cinema Brasileiro, reforça o compromisso de circulação e valorização das vozes do audiovisual nacional e presta tributo a uma obra que provoca, emociona e transforma. 

Com ingressos a preços populares (R$ 10 a inteira e R$ 5 a meia), a programação apresenta curtas e longas que compõem um recorte expressivo da filmografia do diretor, incluindo títulos fundamentais como Mataram Meu Irmão, A Mãe, Elegia de um Crime e Hamlet. No dia 22, após a sessão das 19h, haverá um debate com o diretor, atores e convidados, aberto ao público. 

Cristiano Burlan, cujo cinema é profundamente autoral e atravessado por experiências pessoais e sociais, retorna agora ao centro da cena cultural paulistana com um espetáculo que é também um reencontro — com a cidade, com o público e com os temas que moldam sua criação. 

 

Programação completa da Mostra Cristiano Burlan 

 

Local: Cine Satyros Bijou – Praça Roosevelt, 214
Datas: 22 a 24 de maio
Ingressos: R$10 (inteira) | R$ 5 (meia) 

 

22/05 – QUINTA-FEIRA 

17h30Estopô Balaio (1h18)
Documentário sobre arte e resistência nas enchentes do Jardim Romano. 

19hImaginário (18′) + Ulisses (1h12)
Após a sessão: debate com o diretor e convidado. 

 

23/05 – SEXTA-FEIRA 

17hCidade Vazia (8′) + Fome (1h30)
Do silêncio da metrópole ao amor em meio à invisibilidade. 

19hMataram Meu Irmão (1h17)
Uma jornada pessoal pelas dores da periferia. 

20h30Hamlet (1h30)
Livre adaptação urbana da tragédia de Shakespeare. 

22h10Antes do Fim (1h30)
Afeto e morte no pacto íntimo de um casal em despedida. 

 

24/05 – SÁBADO 

18hLucrécia (10′) + Antunes Filho: Do Coração para o Olho (1h12)
Do cinema de Lucrécia Martel ao teatro audiovisual de Antunes. 

19h30Elegia de um Crime (1h32)
Encerramento da Trilogia do Luto: a memória de uma mãe assassinada. 

21h10A Mãe (1h31)
Busca por um filho desaparecido revela as cicatrizes da violência institucional. 

22h50Ensaio sobre o Fracasso (1h11)
Ficção e realidade se embaralham no cinema de um projecionista solitário. 

 Cristiano Burlan reafirma, com cada obra, o compromisso com um cinema que mergulha nas contradições do Brasil e emerge com narrativas que não pedem licença — e que são marcadas por coragem, profundidade e relevância social. A AIC celebra com orgulho essa mostra que revisita a obra de um de seus talentos, reconhecido por uma trajetória tão potente quanto necessária. 

 

 

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Aluna da AIC lota teatro no Pará com curta inspirado no mito da caverna

Elizabeth Santos emociona e provoca reflexão com “A Caverna”, obra desenvolvida no curso de Direção Cinematográfica Online da AIC 

O Teatro Municipal de Ananindeua, no Pará, lotou na estreia do curta-metragem “A Caverna”, dirigido por Elizabeth Santos, aluna do curso de Direção Cinematográfica Online da Academia Internacional de Cinema (AIC), sob supervisão do diretor e professor Leandro Afonso. A sessão, realizada dentro do projeto Cine Clube Apuí, reuniu um público diverso — com presença marcante de estudantes, professores e moradores da comunidade local. 

Desenvolvido como trabalho de curso na AIC, A Caverna é uma releitura contemporânea do mito de Platão. Ambientado em um espaço subterrâneo onde crianças vivem acorrentadas e alimentadas apenas por sombras, o filme transforma a alegoria filosófica em uma crítica social contundente sobre manipulação da realidade, ignorância e resistência ao conhecimento. 

“Eu queria um tema que provocasse reflexão. O mito da caverna sempre me fascinou e, por meio do audiovisual, consegui traduzi-lo para uma linguagem acessível e simbólica”, conta Elizabeth. “Fico muito feliz em lançar esse trabalho no Teatro Municipal de Ananindeua, que tem se mostrado um espaço importante para valorizar os nossos projetos.” 

A produção envolveu mais de 60 figurantes e foi concluída em cerca de dois meses. A exibição fez parte da programação do Cine Clube Apuí, iniciativa da Fundação Maguary que promove sessões mensais no Teatro Municipal com curtas e documentários autorais. 

“A proposta do Cine Clube é movimentar a cena audiovisual de Ananindeua e fortalecer a cultura local. Projetos como o da Elizabeth mostram a força criativa que temos aqui e a importância de mantermos esse espaço vivo”, destaca João Sousa, coordenador de cinema da fundação. 

Com forte apelo filosófico e tom dramático, A Caverna despertou debates sobre temas urgentes como desigualdade social, trabalho infantil, sequestro de identidade e o impacto da desinformação. 

O jornalista Marcos Lima, que interpreta o protagonista, destacou a experiência como “um mergulho fora da zona de conforto” e uma chance de ressignificar um conceito filosófico em cena.  

“A Caverna” reafirma o potencial do cinema como ferramenta de transformação e formação crítica — e celebra, com força e sensibilidade, o talento de uma realizadora em ascensão que começou sua trajetória criativa na AIC. 

*Foto Matheus Maciel

 

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