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Financiamento Coletivo para digitalização de Um Céu de Estrelas, de Tata Amaral

Um_Céu_de_Estrelas cartazJá parou para pensar que filmes brasileiros antigos, feitos em película, possam simplesmente desaparecer por conta da deterioração dos negativos e cópias? “Um Céu de Estrelas”, filme que marcou a estreia da premiada cineasta Tata Amaral na direção de longa-metragem e que conta com a direção de fotografia do professor da Academia Internacional de Cinema (AIC) Hugo Kovensky, é um dos clássicos nacionais com as cópias em mau estado e que precisa (urgentemente) ser digitalizado.

Considerado pela crítica especializada um dos três filmes brasileiros mais importantes da década de 1990, ao lado de “Central do Brasil”, de Walter Salles e “Alma Corsária”, de Carlos Reichenbach, “Um Céu de Estrelas” (1996) foi um marco da Retomada do Cinema Brasileiro. A produção conta a história de Dalva (Leona Cavalli), uma cabeleireira do bairro da Mooca, São Paulo, que ganha em um concurso de cabelos uma viagem a Miami. No dia de sua partida, seu ex-noivo, Victor (Paulo Vespúcio Garcia), invade a sua casa e faz dela e sua mãe, reféns de seu desespero.

Vinte anos após o lançamento, a diretora e sua equipe lançam a campanha de financiamento coletivo para arrecadar a quantia necessária para a digitalização e atentam para o problema de conservação de acervo e a importância da memória audiovisual brasileira. “Hoje ainda não existem investimentos públicos para restauro e/ou digitalização de filmes, o que nos deixa de mãos atadas. O financiamento coletivo é nossa única possibilidade de proporcionar o acesso do público ao filme”, afirma Caru Alves de Souza, também cineasta, sócia e filha de Tata Amaral e quem está produzindo a campanha.

Um Céu de EstrelasVale lembrar que dia 27 de outubro se comemora o dia do Patrimônio Audiovisual e mesmo assim, faltam política públicas que estimulem e garantam a preservação desses filmes.

“Nos faltam projetos que cuidem da preservação da memória do cinema brasileiro, no Brasil. Claro que a Cinemateca Brasileira tem um papel fundamental na preservação de filmes antigos e atuais, uma vez que, a partir de um determinado ano, uma das contrapartidas que nós produtores nos obrigamos quando usamos dinheiro público para a produção audiovisual, passou a ser a obrigatoriedade de envio de uma cópia sem uso para depósito na Cinemateca Brasileira. No entanto, há todo um período de produção do cinema brasileiro que se encontra sem preservação e/ou sem visibilidade. É preciso digitalizar nosso cinema para que ele possa ser visto”, diz a cineasta Tata Amaral.

Por Que Apoiar?

A campanha foi lançada para que o filme possa continuar vivo. Mais do que preservar um dos filmes mais importantes da nossa cinematografia, a campanha é também pela preservação da memória do cinema brasileiro, de um cinema de risco e feito por mulheres.

Ousado para a época, o filme Um Céu de Estrelas inovou ao levar a violência contra a mulher para as telas de cinema nos anos 90. Infelizmente, esse tema continua mais atual do que nunca e só isso já é um baita motivo para contribuir.

Hugo garante que a digitalização e restauração irão permitir recuperar o máximo da qualidade dos negativos originais para serem assistidos hoje.

A meta da campanha é arrecadar R$ 117.837,29 para a digitalização. As contribuições podem ser feitas pelo site Catarse (http://catarse.me/umceudeestrelas), com valores a partir de R$ 20. Bora apoiar?

*Fotos:  Cinara Dias

 

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Aqualoucos

“Antes do Fim” e “Aqualoucos” na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

Poster 41 Mostra Internacional de Cinema de São PauloDepois de amanhã (19/10) começa a 41ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo trazendo alguns dos filmes que foram destaques nos principais festivais de cinema pelo mundo, ao todo são 394 títulos exibidos até o próximo dia primeiro. Dentre os filmes estão “Antes do Fim” dirigido pelo ex-aluno e professor da Academia Internacional de Cinema (AIC) Cristiano Burlan e “Aqualoucos”, dirigido pelo ex-aluno Victor Ribeiro.

Antes do Fim” é uma coprodução entre a Bela Filmes e o Canal Brasil, tendo como protagonistas os veteranos Jean-Claude Bernardet e Helena Ignez, o filme trata com leveza de questões existenciais relacionadas ao corpo e à velhice, encarando o suicídio como um ato de resistência. “Jean sente-se preso na lógica de longevidade que a indústria farmacêutica impõe sobre ele e, por isso, planeja se suicidar”, explica o diretor. “No entanto, ao convidar sua parceira para acompanhá-lo, ela hesita. ”

O filme será exibido no dia 27/10, às 19h no CineSesc. No dia 29/10 às 13h30 no Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca e dia 01/11 às 18h30 no MIS – Museu da Imagem e do Som.

Aqualoucos” terá sua estreia na Mostra. Um documentário que traz a história de um grupo de atletas-palhaços em trajes de banho, uma combinação de saltadores e mergulhadores com palhaços de circo, que pulavam do trampolim do Clube Tietê. Entre os anos 50 e 80 atraíram milhares de pessoas que iam ver suas estripulias aos finais de semana.

Antes do Fim, de Cristiano Burlan
Os atores de Antes do Fim. Da esquerda para direita, Jean-Claude, Helena Ignez, Ana Carolina Marinho e Henrique Zanoni.

O filme será exibido no dia 21/10 às 19h20 no Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca. Dia 22/10 às 15h45 no CineArte e dia 30/10 às 17h10 no Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca.

Além dos dois filmes, ainda tem “Gabriel e a Montanha”, de Fellipe Barbosa. O filme conta com a produção da professora Clara Linhart (eles estiveram na AIC na última Semana de Cinema e Mercado falando sobre o filme). O longa, vencedor do Prêmio Revelação na Semana de Crítica do Festival de Cannes, conta o final da viagem de Gabriel Buchmann, os últimos 70 dias de sua jornada por quatro dos países que passou: Tanzânia, Quênia, Zâmbia e Malauí, antes de morrer de hipotermia no monte Mulanje.

As exibições ocorrem dia 23/10 às 21h15 no Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca. Dia 24/10 às 14h no Instituto Moreira Salles – Paulista e no dia 29/10 às 13h30 no Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca.

Outros Destaques

Gabriel e a Montanha
Gabriel e a Montanha, de Fellipe Barbosa, com produção da professora Clara Linhart, vencedor do Prêmio Revelação na Semana de Crítica do Festival de Cannes

O programa da 41ª edição tem outros grandes destaques como 9 Dedos, de F. J. Ossang, vencedor do Prêmio de Melhor Direção no Festival de Locarno; Félicité, de Alain Gomis, ganhador do Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim; Visages, Villages, de Agnès Varda e JR, que levou o Olho de Ouro de melhor documentário no Festival de Cannes; Três Anúncios para um Crime, de Martin McDonagh, vencedor do Prêmio Osella de Ouro de melhor roteiro no Festival de Veneza; Uma Espécie de Família, de Diego Lerman, que ganhou o Prêmio do Júri de melhor roteiro no Festival de San Sebastián e The Square, de Ruben Östlund, ganhador da Palma de Ouro no Festival de Cannes.

*Fotos Divulgação

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Horário de atendimento final de ano

Confira nosso Horário Especial de Atendimento de Fim de Ano e programe-se para fazer sua inscrição. Você também pode efetuar sua inscrição online através do nosso site.

São Paulo

De 13/12 e 22/12

Plantão de atendimento, das 11h às 20h

Almoço entre 13h e 14h.

 

De 23/12 a 25/12

Fechado . Responderemos suas dúvidas assim que retornarmos.

De 26/12 a 29/12

Plantão de atendimento, das 11h às 20h

Almoço entre 13h e 14h.

De 30/12 a 02/01

Fechado . Responderemos suas dúvidas assim que retornarmos.

De 03/01 em diante

Horário normal

 

Rio de Janeiro

De 19/12 e 21/12

Plantão de atendimento, das 11h às 20h

Almoço entre 13h e 14h.

 

De 22/12 a 02/01

Fechado . Responderemos suas dúvidas assim que retornarmos.

 

De 03/01 em diante

Horário normal

 

Envie sua dúvida para:
São Paulo: atendimentosp@aicinema.com.br
Rio de Janeiro: atendimentorj@aicinema.com.br

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Goiânia Mostra Curtas

Academia Internacional de Cinema premia os vencedores da 17ª Goiânia Mostra Curtas com bolsas de estudo

Cartaz Mostra Goiânia 2017Dia 8 de outubro o Teatro Goiânia foi palco da cerimônia de premiação da 17ª Goiânia Mostra Curtas, após seis dias de intensa programação gratuita, com exibição de mais de 90 curtas-metragens.

A Academia Internacional de Cinema (AIC) esteve presente na cerimônia, premiando os vencedores os melhores diretores das Mostra Brasil e Mostra Goiânia. Os vencedores receberam vouchers da AIC e para escolherem os cursos e áreas que desejam estudar.

Os Vencedores

Os filmes vencedores, que levaram as bolsas da AIC foram: “O Fim da História”, de Richardson Leão, prêmio de Melhor Direção na Mostra Goiás e “Vando Vulgo Vedita”, de Andreia Pires e Leonardo Mouramateus, prêmio de Melhor Direção na Mostra Brasil.

O Festival

Com cinco mostras competitivas, além da Curta Mostra Especial – que esse ano discutiu a produção audiovisual indígena no Brasil , o evento trouxe uma extensa programação, toda gratuita e aberta ao público. Foram palestras, debates, lançamentos de livros, oficinas, homenagens, atividades para crianças e atividades de formação.

Por meio da variedade da programação, a Goiânia Mostra Curtas traz anualmente uma proximidade com a produção audiovisual feita em todo o Brasil, segundo a diretora do festival, Maria Abdalla: “A intenção é trazer um panorama das produções nacionais, propiciar um intercâmbio de culturas e, ainda, valorizar o setor audiovisual, que têm crescido bastante nos últimos anos”.

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Academia Internacional de Cinema apoia Festival do Minuto

Que tal criar um GIF de um minuto sobre cinema, concorrer ao troféu do Festival do Minuto e como prêmio levar uma bolsa na Academia Internacional de Cinema (AIC)? Isso aí, o vencedor poderá escolher entre os cursos de Produção Executiva ou Direção de Fotografia e estudar em qualquer uma das unidades: São Paulo ou Rio de Janeiro. A parceria entre a AIC e o Festival do Minuto acontece pelo segundo ano consecutivo.

“O Festival do Minuto vem ao longo dos anos instigando as pessoas a se expressarem num formato curto e condensado que – muitas vezes – acaba sendo um ponto de partida para muita gente que quer fazer cinema. Pelo segundo ano, a AIC apoia o Festival do Minuto no lançamento de mais um desafio, desta vez a produção de gifs. Nada mais natural para duas instituições que se dedicam ao fazer cinema aqui e agora”, diz Flavia Rocha, fundadora e diretora de comunicação da AIC.

Para participar é muito simples, basta ter uma ideia bacana sobre o tema CINEMA, fazer um GIF, se cadastrar no site do Festival, entrar com o log in e postar o trabalho até 30 de novembro. Já tem vários GIFs por lá, já viu? Tem GIF mostrando o processo por trás da câmera, também tem Glauber Rocha, cinema mudo e muito mais.

O Festival do Minuto acontece há 26 anos e possui um acervo de mais de 35 mil vídeos, distribuído em diversas mostras temáticas.

Para se inscrever acesse o site.

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Filme “Pontos de Vista”, da aluna Isa Meneghini, selecionado para dois festivais internacionais

Por Katia Kreutz

Curta-metragem ‘Pontos de Vista’ tem exibições na Colômbia e na Áustria

Poster Pontos de Vista“Charlie possui o pescoço torto, mas pensa que é reto, então tenta desentortar o mundo ao seu redor.” A premissa do curta Pontos de Vista, de Isa Meneghini, é simples e, ao mesmo tempo, repleta de estranheza. O protagonista é um rapaz que não se sente parte do mundo onde vive, por conta de sua visão particular – e até mesmo distorcida – da realidade.

​Não foi fácil tirar essa história do papel, mas os resultados positivos do esforço ​da cineasta e de sua equipe já começam a aparecer. O filme foi exibido este mês no Festival de Cortometrajes Rodando en Bicicleta, em Amalfi, na Colômbia. O curta também foi selecionado para a Mostra de Cinema Brasileiro em Viena, na Áustria, que acontece em março de 2018.

“Sempre gostei de um humor tragicômico, um tanto nonsense, de personagens excêntricos em um universo próximo das fábulas”, conta a diretora e roteirista, ex-aluna do Filmworks na Academia Internacional de Cinema (AIC). ​Ela acrescenta que, n​o roteiro​, tentou abordar o bullying e a pressão social, principalmente nas escolas, além do distanciamento dos adultos com relação às crianças e adolescentes.

​A história trata de duas pessoas diferentes​, que​ se encontram uma na outra e acabam se sentindo menos sozinhas. “Pesquisei bastante sobre ansiedade, depressão… temas que rondam o ambiente familiar e escolar dos jovens”, explica Isa, que tentava ​filmar Pontos de Vista desde 2014. “Eu não conseguia encontrar pessoas que topassem arriscar e fazer algo completamente fora de uma linguagem naturalista.”

Foi em 2016, como trabalho de conclusão do curso na AIC, que a diretora conseguiu gravar o filme, tendo Chico Alencar no papel de Charlie. Como o curta é todo filmado ​de maneira subjetiva, ​do ponto de vista do protagonista, ele foi também o câmera. A direção de fotografia é de Paulo Fischer e a direção de arte fica a cargo de Ana Piller, que faz uma pontinha atuando. A própria Isa também trabalha como atriz, no papel de Julieta. ​​

​A produção fica por conta de Julia Hausner e Murilo Paiva (que também atuou como primeiro assistente de direção). Mateus Henrique e Raphael Cubakowic são responsáveis pela montagem. ​O​s demais membros da equipe, também alunos da AIC, são Julia Rantigueri (segundo assistente de direção), Rafaella Kaufman (som ​direto​), Felipe Soares e Guilherme Fiorentini​ (sound design)​. A trilha original é de Diogo Henrique, a colorização e masterização​ da Zumbi ​Post. No elenco, estão ainda ​José Roberto Rodriguez, Suelen Santana e Thiago Thalles.​​

De acordo com a cineasta, um dos fatores que levaram a equipe a confiar em sua “ideia maluca” foi um consistente caderno de produção, com 100 páginas. “Foi o curta mais desafiador que já fiz. Jamais teria conseguido executá-lo se não tivéssemos conseguido bater a meta do crowdfunding“, completa. Entre as dificuldades, a diretora cita a necessidade de criar um capacete específico para o ator principal e operador de câmera, ​para aguentar o equipamento 5D utilizado na gravação.

Isa Meneghini ​sempre ​esteve envolvida com teatro e cinema. “Desde criança, gostava de me reunir com amigos e gravar uns curtas de terror, uns videoclipes malucos”, lembra. Em 2011, começou a participar de um grupo de curtas com amigos ​de seu colégio​ que, assim como ela, também ​se identificavam com linguagens audiovisuais um pouco mais “bizarras”. Quando ​Isa começou a estudar cinema na AIC, passou também a conhecer melhor as funções cinematográficas. “Eu fazia tudo na hora, sem pensar muito. Fui começando a entender um pouco mais sobre um set profissional e isso também me fez crescer como atriz.”

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