bingo o rei das manhãs

Anuário Estatístico do Cinema Brasileiro da ANCINE apresenta recorde de lançamentos de filmes nacionais em 2017

Documento aponta também ampliação do parque exibidor

Com o objetivo de preservar a memória estatística do cinema brasileiro, a ANCINE publicou nesta segunda-feira, 22 de outubro, o Anuário Estatístico do Cinema Brasileiro, apresentando dados de 2017 e dados em panorama de 2009 a 2017.

No ano de 2017, o país bateu o recorde de títulos brasileiros lançados nas salas de cinema – foram 160 longas-metragens (sendo 91 longas de ficção, 62 documentários e 7 animações). Esses títulos venderam mais de 17 milhões de ingressos, o que representou uma participação de público de 9,6%. Em 2016 foram 142 filmes brasileiros estrearam nas salas de cinema, e em 2009, apenas 84.

No geral, somando os ingressos de filmes nacionais e estrangeiros, o Brasil continua acima dos 180 milhões de ingressos vendidos por ano, apesar de apresentar uma redução do público em salas de cinema em relação ao ano anterior (184,3 milhões). Ainda assim, a renda bruta auferida em salas de cinema, em valores absolutos, teve um aumento de 4,6% em 2017.

O filme de maior público foi “Meu Malvado Favorito 3”, com quase 9 milhões de ingressos vendidos. Já o longa brasileiro mais visto foi “Minha mãe é uma peça 2”, que teve um público de mais de 5 milhões em 2017.

 Perfil dos lançamentos

Em 2017 foram lançados 463 longas-metragens nos cinemas. Os filmes de ficção representaram 76,0% do total de lançados e 82,6% do público. Entre os títulos lançados, 34,6% eram brasileiros, 27,6% norte-americanos e 37,8%, de outras nacionalidades.

Dentre os lançamentos brasileiros, 53,1% são de diretores ou diretoras estreantes. Quanto ao gênero da direção, apenas 15,6% dos filmes brasileiros que estrearam no ano foram dirigidos exclusivamente por mulheres.

Entre os 463 títulos lançados, 4,1% ocuparam mais de 30% das salas do parque exibidor no lançamento. E esses 4,1% respondem por 57,4% do público dos lançamentos do ano. A maior parte dos filmes (55,5%) foi lançada em menos de 1% das salas do parque exibidor.

A quantidade de títulos lançados em mais de 30% das salas do parque exibidor cresceu impressionantes 216,7% entre 2009 e 2017. Já o público dessa faixa de salas no lançamento cresceu 167,6%.

Em 2017, o título “Thor: Ragnarok” foi o título que mais ocupou salas em uma semana (2.073 salas simultaneamente), o maior número da série histórica. Já entre os títulos brasileiros “Minha mãe é uma peça 2” ocupou o maior número de salas no ano (1.043 salas).

Distribuição geográfica das salas de exibição

Ao término do ano de 2017, 55,9% da população brasileira residia em municípios com salas de exibição. Apenas um município com mais de 500 mil habitantes não possuía cinema (Ananindeua, no Pará). Já entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, 78,1% contava com sala de exibição.

O destaque do ano foi o aumento da quantidade de salas em cidades entre 20 mil e 100 mil habitantes, fato que não ocorria desde 2014.

A unidade da federação com maior percentual da sua população residente em municípios com cinema foi o estado do Rio de Janeiro, e o menor percentual foi o Maranhão. A melhor variação do número de habitantes por sala entre os anos de 2009 e 2017 aconteceu em Alagoas, que melhorou seu índice em 81,6%. Já o Distrito Federal piorou seu índice em 23,2%, mas mesmo assim se manteve como a unidade da federação com a melhor relação habitantes por sala.

O estado no qual os títulos brasileiros tiveram melhor participação de público em 2017 foi o Rio Grande do Norte, com 14,62%, seguido de Alagoas (14,28%) e Pernambuco (14,08%). O Rio de Janeiro foi a unidade da federação com maior número de títulos brasileiros exibidos em 2017, seguido de São Paulo e Rio Grande do Sul.

Em 2017 foram acrescidas ao parque exibidor 63 salas, fechando, assim, o ano com 3.223 salas de exibição em funcionamento.

Internacional

Em 2017, dos 160 títulos brasileiros lançados, 22 foram produzidos em regime de coprodução com outros países. Esse número representa um grande aumento em relação a 2016, que registrou 13 coproduções.

Desempenho distribuidoras

Assim como em 2016, a distribuidora com maior renda bruta em 2017 foi a Disney, responsável por 18,6% da renda total do ano, tendo arrecadado quase 520 milhões. As distribuidoras nacionais tiveram participação de 20,1% da renda bruta total.

A distribuidora brasileira com maior renda bruta foi a Paris, que ocupou a sexta colocação no ranking por renda. Analisando apenas os títulos brasileiros exibidos, a primeira colocação ficou com o consórcio Downtown/Paris, com arrecadação superior a 180 milhões. Por mais um ano a Imovision é a distribuidora que mais lançou filmes. Se contabilizados todos os títulos lançados desde 2009, a Imovision é a distribuidora com maior quantidade de lançamentos no período.

 Sobre o Anuário

O Anuário Estatístico do Cinema Brasileiro elaborado pela Coordenação do Observatório do Cinema e do Audiovisual (COB) da Superintendência de Análise de Mercado (SAM) chega, esse ano, a sua sexta edição. Mais informações sobre o mercado audiovisual podem ser encontradas no site do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual.

Fonte: ANCINE

*Foto em Destaque: Leandra Leal e Vladimir Brichta em cena do filme ‘Bingo: o rei das manhãs’ de Daniel Rezende  – Divulgação

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Sabrina Greve conta sobre sua carreira como atriz e diretora

Sabrina Grave
Sabrina Greve em Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois, de Petrus Cariry. Em entrevista para AIC fala sobre atuação e direção.

A atriz, diretora, pesquisadora e professora da Academia Internacional de Cinema (AIC) nos cursos Filmworks e Técnico em Atuação para Cinema e TV – Sabrina Greve concedeu uma entrevista para o nosso site, onde falou sobre sua carreira e projetos atuais.

Formada em cinema pela FAAP e mestranda em Processos e Meios Audiovisuais na USP, Sabrina trabalhou durante sete anos no Centro de Pesquisa Teatral, sob direção de Antunes Filho. Estreou no cinema no longa-metragem Uma vida em Segredo, de Suzana Amaral (2000), pelo qual recebeu os prêmios de melhor atriz no Festival de Brasília, Festival de Huelva (Espanha), festival Iberoamericano (Bolívia), entre outros. Atuou nos filmes Carandiru, de Hector Babenco, Nina, de Heitor Dhália, Olga, de Jayme Monjardim, Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois, de Petrus Cariry, e Todas as Cores da Noite, de Pedro Severien.

Atuou também em vários curtas consagrados em festivais, como “O Duplo”, de Juliana Rojas, menção honrosa na Semana da Crítica do Festival de Cannes e Kikito de melhor atriz no Festival de Gramado.

Na televisão, atuou nas minisséries Assédio, de Maria Camargo, A Casa das Sete Mulheres, de Maria Adelaide Amaral, Carandiru e Outras Histórias, de Hector Babenco, A Garota da Moto, de David França Mendes, nas novelas Além do Horizonte, de Marcos Bernstein e Carlos Gregório, Cristal, de Herval Rossano, entre outras.

Como cineasta, dirigiu o telefilme IRINA, escreveu e dirigiu os curtas-metragens 3.33, No Noel e Um Zé, exibidos em vários festivais. Codirigiu também o curta-metragem Under the Skin, selecionado para a Mostra Panorama da 60th Berlinale Film Festival.

Este ano gravou uma participação na quarta temporada da série PSI, que será exibida ano que vem na HBO, e está envolvida com a produção de um longa que irá dirigir em 2019.

ENTREVISTA

AIC – Você é professora de direção de atores na AIC, como essa atividade contribuiu para sua carreira?

sabrina grave Uma vida em segredo
No longa “Uma Vida em Segredo”, de Suzana Amaral. “Depois que recebi o convite para protagonizar o filme, o cinema entrou de vez na minha vida. Entre longas e curtas, algumas novelas e séries, passei a desejar também estar do outro lado da câmera”.

Sabrina Greve: Comecei a lecionar na escola este ano, a convite da Vanessa Prieto. Trabalhamos juntas anos atrás e ela se interessou pela minha pesquisa. Minha dissertação de mestrado aborda o processo de criação entre atores e diretores no cinema, em um percurso que investiga o caminho de apropriações das técnicas teatrais, como o Sistema de Stanislavski, por exemplo, desde o início do século XX, contemplando a formação do Actors Studio e outros desdobramentos. Essa pesquisa surgiu como consequência de inquietações como atriz e diretora, a partir da minha experiência profissional no cinema. A meu ver, no Brasil, ainda é preciso explorar melhor como se dá a relação entre atores e diretores, como cada um pode contribuir para enriquecer o processo criativo na feitura de uma obra. Para tal, é preciso repertório, conhecimento aprofundado de ambas as funções, e a base disso se dá no processo de formação desses futuros atores e diretores cinematográficos. Em sala de aula, não me coloco apenas como professora, mas como uma pesquisadora que está juntamente com os alunos investigando e contribuindo para a construção de um novo processo criativo. Nesse sentido, lecionar para mim é continuar pesquisando, e tem sido extremamente enriquecedor também no papel de atriz e diretora.

AIC – Como são as aulas no curso Técnico de Atuação?

S.G.: Eu acho muito importante os atores conhecerem as mais diversas abordagens sobre a atuação cinematográfica, até para escolherem quais eles mais se identificam.

No âmbito teórico, apresento algumas técnicas desenvolvidas a partir do sistema stanislavskiano, as apropriações realizadas pelo lendário Actors Studio, e também abordagens mais recentes desenvolvidas por outros pesquisadores americanos. Toda essa teoria é aplicada diretamente nos exercícios que eles desenvolvem ao longo do curso, onde eles podem experimentar e descobrir diversos caminhos para a criação de seus personagens. Acredito que o conhecimento de diversas técnicas são um meio para o ator desenvolver seu próprio repertório, e assim ser livre no seu processo criativo.

A proposta do curso técnico de atuação da AIC contempla também o conhecimento das diversas etapas da produção cinematográfica, desde a construção do roteiro até a montagem do filme. A abordagem do curso é extremamente enriquecedora, contribuindo muito para o domínio do ator sobre sua interpretação no cinema.

AIC – Conte um pouco também sobre seus trabalhos como atriz.

Irina Sabrina Grave
Dirigindo Irina. “A meu ver, no Brasil, ainda é preciso explorar melhor como se dá a relação entre atores e diretores, como cada um pode contribuir para enriquecer o processo criativo na feitura de uma obra”.

S.G.: Profissionalmente, atuo há 22 anos, mas comecei a estudar teatro aos 12 anos de idade. Passei por diversas escolas até integrar o núcleo do CPT (Centro de Pesquisa Teatral), onde trabalhei durante 7 anos com o Antunes Filho. O CPT foi meu primeiro lugar de formação, a base de todo meu trabalho de atriz, não só no teatro como no cinema também. Principalmente por causa do projeto Prêt-à-Porter, onde os atores eram responsáveis não só pela atuação, como também pela direção e dramaturgia. Durante uma das apresentações do projeto, recebi o convite para protagonizar o longa-metragem Uma vida em segredo (2002) de Suzana Amaral, e o cinema entrou de vez na minha vida. Entre longas e curtas, algumas novelas e séries, passei a desejar também estar do outro lado da câmera. Graduada em cinema, passei a dirigir também. Sinto que ambas as funções se retroalimentam, e a experiência como diretora me ajudou muito também como atriz, e vice-versa.

AIC – Em sua carreira, como atriz e diretora de atores, quais foram os maiores desafios que você já enfrentou?

S.G.: Eu parto do princípio que todo trabalho é um desafio, gosto de me entregar para tudo o que faço sem distinção de valores, personagens principais ou coadjuvantes e etc. Posto isso, tem o aspecto divertido da profissão que é se colocar em situações que você não vive cotidianamente. Por exemplo, como atriz, já morri enforcada, envenenada, e tuberculosa umas duas ou três vezes. Para cada morte, uma pesquisa diferente e desafios de expressão. Também já estive em lugares/locações únicas, que muito provavelmente não conheceria se não fosse o trabalho. E também já atuei doente, com febre, ou machucada. Uma vez caí no palco no meio da apresentação e trinquei o cotovelo. Não parei a peça, fui até o fim, quando os aplausos acabaram corri para a coxia e fui levada de figurino para o hospital. Como diretora, cito o desafio comum para todos os diretores: correr contra o tempo e manter a equipe alinhada em torno da mesma visão da obra.

AIC – Quais foram as suas maiores conquistas?

S.G.: Acho que a maior conquista é se manter na profissão, seja como atriz, diretora, professora ou pesquisadora, eu posso dizer que vivo do meu ofício e da minha paixão. É uma carreira cheia de altos e baixos, uma “montanha russa”, digamos assim. É preciso ter muita persistência e suporte emocional.

Outro aspecto, é a constante sensação de recomeço. Cada personagem é um salto no abismo, um enigma a se desvendar, não existe uma fórmula mágica no processo criativo. Ainda bem.

Entrevista: Katia Kreutz e Daniele Castro

 

 

 

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Entidades do audiovisual brasileiro lançam Cartilha Antiassédio

No último dia 17 aconteceu o lançamento do “Pacto de Responsabilidade Antiassédio Sexual no Setor do Audiovisual”. No evento foram discutidas formas de identificar o assédio e apresentada uma cartilha, com o objetivo de combater e prevenir o problema.

Confira a matéria na integra no site da ANCINE .

Participaram da mesa Debora Ivanov, diretora da ANCINE; Magda Hruza (SICAV – Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual); Daniela Muller (Juíza em direito da mulher); Silvana Andrade (Mestre pela FGV em carreiras e trajetórias de mulheres); Mariana Souza (APRO – Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais); e Leonardo Edde (SICAV), como moderador.

A diretora da ANCINE abriu a palestra ressaltando a importância da ação. “O assédio tem sido pautado na mídia e nas redes sociais. Mas do ponto de vista das empresas, pouco se faz. É a primeira vez que vejo em nosso setor uma ação conjunta, que demandou muito tempo de construção. Entre a ideia de se construir um pacto até se realizar, foram muitos meses de trabalho”, disse.

Ivanov também salientou que a cartilha foi uma iniciativa que reuniu várias entidades do meio. “Foi necessário observar as melhores práticas do mundo, e construir alianças entre as entidades. Entidades de norte a sul do país estão assinando este pacto. Para mim, é um momento histórico do setor audiovisual”, afirmou.

Leonardo Edde, presidente do Sindicato da Indústria Audiovisual (Sicav), fez questão de lembrar de que se trata de uma cartilha, não de um conjunto de regras. “Cada empresa vai internalizar à sua maneira. O objetivo é trazer esclarecimentos e mudar uma cultura que é muito grave e ainda está enraizada na sociedade. Isso não é tarefa fácil”, reconheceu.

A Cartilha

A cartilha é fruto dos esforços de um grupo de trabalho surgido a partir da provocação ao setor feita por Antônia Pellegrino (escritora, roteirista e co-fundadora do blog da Folha de SP “Agora é Que São Elas”) e sob liderança da APRO – Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais. Entidades representativas das empresas e dos trabalhadores do segmento se uniram em torno de um Pacto de Responsabilidade Antiassédio no Setor Audiovisual. O objetivo agora é o desenvolvimento de uma série de ações visando orientar e prevenir esse tipo de atitude dentro das produtoras e nos sets de filmagem.

A elaboração da cartilha contou com a participação dos produtores e de um grupo de advogados especialistas em Direito do Entretenimento. O documento está disponível no site do SICAV. Confira aqui.

Fonte: https://www.ancine.gov.br/pt-br/sala-imprensa/noticias/principais-entidades-do-audiovisual-brasileiro-lan-am-cartilha-antiass-dio 

Foto: Ancine

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Editais e festivais

Inscrições Abertas: Cinelatino – Rencontres de Toulouse

Cinelatino - Rencontres de Toulouse O Cinelatino – Rencontres de Toulouse está com as inscrições abertas até o dia 10 de dezembro. O Festival, que está na sua 31ª edição acontece na cidade de Toulouse, França, entre os dias 22 e 31 de março de 2019.

As inscrições são gratuitas e podem participar curtas ou longas-metragens de ficção, documentário, animação e experimental. Os filmes devem ter sido produzidos entre 2017 e 2018 e é necessário que a produção tenha diretores ou produtores latinos. O regulamento está disponível no site do Festival: http://www.cinelatino.fr/contenu/inscrever-um-filme

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Professores e ex-aluna na 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

abertura mostra sp
Auditório Ibirapuera – abertura da 42ª Mostra Internacional de Cinema/São Paulo. Foto: Natali Hernandes

Começou ontem a 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que acontecerá até o dia 31 de outubro.  Ao longo de duas semanas serão exibidos 336 filmes em diversos endereços da capital paulista, entre cinemas, espaços culturais e museus, incluindo projeções gratuitas e ao ar livre. Dentre os títulos selecionados estão Los Silencios, de Beatriz Seigner, ex-aluna da Academia Internacional de Cinema, Domingo, de Felipe Barbosa e Clara Linhart, professora do curso de Assistência de Direção da AIC-RJ, Mormaço, de Marina Meliande, professora do Filmworks da AIC-RJ e Uma Vida em Segredo, que conta com a montagem da professora Verónica Sáenz e a professora Sabrina Greve no elenco.

A 42ª Mostra é composta de seis seções: Apresentações Especiais, Homenagens, Restaurações, Competição Novos Diretores, Mostra Brasil e Perspectiva Internacional.

Los Silencios, que está na Mostra Brasil, narra a história de Amparo (Marleyda Soto), que tem que lidar com o desaparecimento do marido (Enrique Diaz), enquanto espera seus documentos para passar pela fronteira entre o Brasil, a Colômbia e o Peru, fugindo dos conflitos armados na região.

O filme será exibido no dia 26/10, às 19h30 na Reserva Cultural, sala 1; no dia 27/10, às 22h10, no Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca 3 e; dia 29/10, às 15h45, no Cinearte Petrobrás 1.

O filme Mormaço, que também está na Mostra Brasil, é sobre uma jovem advogada carioca, Ana (Marina Provenzzano), que trabalha para proteger uma comunidade ameaçada pela construção do Parque Olímpico. Mas, coisas estranhas passam a acontecer na cidade, que enfrenta o verão mais quente da história, e também no corpo de Ana, que é invadido por manchas misteriosas.

As exibições serão nos dias 26/10, às 21h30, no Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca 1; 27/10, às 14h00, no Cinearte Pretrobrás 1 e; 29/10, às 15h10, no Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca 3.

Domingo, que será exibido na Perspectiva Internacional, acompanha as reações de uma família burguesa do interior gaúcho no dia 1º de janeiro de 2003, quando o Brasil vivia a histórica posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante esse encontro familiar, muitas verdades ficam prestes a vir à tona e o mal-estar entre os presentes fica evidente.

O filme será exibido no dia 29/10, às 21h20, no Cine Caixa Belas Artes – sala 1; dia 30/10, às 16h40, no Instituto Moreira Salles; dia 31/10, às 14h, no Espaço Itaú de Cinema, Sala1 – Augusta.

Uma Vida em Silencio, está na mostra Apresentação Especial e conta a história de Biela, uma jovem que mora em uma fazenda. Quando seu pai morre, a garota fica sozinha e passa a morar com os primos na cidade que, embora seja pequena e interiorana, é uma realidade muito diversa da que Biela conhece. Seus tios fazem de tudo para integrar a sobrinha à família e à sociedade, mas ela não consegue.

Dirigido por Suzana Amaral, o filme será exibido no dia 25/10 no vão livre do Masp.

II Fórum Mostra Internacional

Além de exibições de filmes, estão programados uma série de debates no II Fórum Mostra Internacional sobre as lógicas mercadológica e artística do cinema, de 24 a 26 de outubro, no Espaço Itaú Cultural.  Dentre alguns convidados para as mesas de debate estão Dráuzio Varella, homenageado com o Prêmio Humanidade nesta 42ª Mostra, o diretor Nicolas Champeaux (de O Estado Contra Mandela e os Outros), o produtor Rodrigo Teixeira (da RT Features) e os diretores e roteiristas Jorge Furtado (de Rasga Coração) e Roberto Gervitz (de Feliz Ano Velho). A entrada para os debates é gratuita, e os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência.

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Programa de Bolsas de Estudo

Através de um processo seletivo, o programa de bolsas de estudo da Academia Internacional de Cinema (AIC) concede um número limitado de vagas para os seus cursos técnicos. As bolsas são PARCIAIS e variam entre 35% (Técnico em Atuação para Cinema e TV) e 50% (Técnico em Direção Cinematográfica – Filmworks) do valor do curso.

O processo seletivo inclui a análise dos seguintes pontos: histórico formativo e profissional do candidato, expectativa com a formação na área pretendida, além da renda individual e familiar (que deverá justificar a necessidade de uma bolsa).

O candidato interessado em participar do Programa de bolsas deverá ficar atento às datas do regulamento, ao prazo para entrega dos documentos e as informações abaixo:

  • O Filmworks – o Curso técnico em Direção Cinematográfica começa no dia 12/08/2019, com aula todos os dias, de segunda à sexta-feira e duração de 2 anos. Em São Paulo com turmas de manhã (das 09h às 12h) e à noite (das 19h30 às 22h30) e no Rio turmas de manhã (das 09h às 12h). Para mais informações sobre o curso, ementa e professores, clique aqui. O valor aproximado da parcela mensal é de R$ 1830,00 e o processo de bolsa prevê desconto máximo de 50% deste valor.
  • O Curso Técnico em Atuação para Cinema e TV começa no dia 12/08 em São Paulo (das 8h45h às 13h). Tem aulas quatro dias na semana e duração de 2 anos. Para mais informações sobre o curso, ementa e professores, clique aqui. O valor aproximado das parcelas mensais é de R$ 990,00 e o processo de bolsa prevê desconto máximo de 35%.
  • O programa é direcionado exclusivamente para interessados na área de cinema, cuja renda não permita investir no valor total do curso.
  • A análise de renda considera a renda individual do aluno, a renda de todas as pessoas que moram na mesma residência, e de seus pais, independente de residirem na mesma moradia.
  • Os candidatos pré-aprovados serão convocados para uma entrevista e se aprovados deverão realizar sua inscrição conforme disponibilidade de vagas.

O Programa do 2º semestre de 2019 possui os seguintes regulamentos – leia com atenção:

A apresentação de informações ou documentos falsos implicará a reprovação do candidato no processo seletivo, sujeitando-o às penalidades previstas no art. 299 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal.

IMPORTANTE:

Ao se candidatar você precisa escrever e nos contar quais são os principais motivos para concorrer a bolsa e o que lhe motiva a FAZER CINEMA. Nos conte sobre suas experiências, maiores sonhos e o que é Cinema para você.

Boa sorte a todos os Candidatos!

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Academia Internacional de Cinema (AIC)
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