O filme Cartas de Vilas, dirigido pelo ex-aluno do curso Filmworks, Lyrio, foi selecionado para o festival Embaúba Play e está disponível na plataforma de streaming de forma gratuita, você pode assistir pelo site.
Lyrio, que se encantou pelo estilo de filme ensaio durante as aulas de direção ministradas por Diogo Noventa, viu no regulamento do Cine Diamante a oportunidade perfeita para inscrever Cartas de Vila. O filme conta sobre a relação de diretor com a sua cidade natal, Salvador, e as histórias de vida dele e de sua esposa, também ex-aluna da AIC, Amanda Dória.
“A criação do curta veio com a provocação do noventa como atividade de aula junto com um desejo de fazer um filme sobre Salvador. Nos processos de estudo acabei juntando minha história com a da minha esposa cocriadora das imagens do filme e com um pouco da história da independência da Bahia que foi comemorada agora em 02 de julho”, explicou.
Seis meses após a inscrição, a obra foi selecionada para a mostra online do Embaúba Play, com curadoria do professor João Campos.
20 de junho marca o Dia Mundial dos Refugiados, uma data importante para refletirmos sobre as dificuldades enfrentadas por milhões de pessoas em busca de segurança, paz e uma vida melhor.
Nesse contexto, o cinema tem desempenhado um papel fundamental ao trazer à tona narrativas que abordam a jornada dos refugiados, por isso, destacamos cinco obras cinematográficas que retratam essa realidade:
“Nadadoras” (2022): Acompanhando a jornada inspiradora de Yusra Mardini, uma nadadora síria que se tornou refugiada, o filme mostra sua determinação e coragem ao competir nas Olimpíadas Rio 2016 como parte da Equipe Olímpica de Refugiados. Disponível no Netflix, “Nadadoras” é uma ode à resiliência e ao poder do esporte como forma de superação.
“TFH: Aeroporto Central” (2018): Este documentário de Karim Aïnouz narra a história de Ibrahim, um estudante sírio que vive no interior do aeroporto de Tempelhof, uma construção do regime nazista, enquanto aguarda as autoridades decidirem sobre sua permanência no país. Vencedor do Troféu Anistia Internacional no Festival de Berlim em 2018, o filme oferece uma perspectiva sobre as lutas e incertezas enfrentadas pelos refugiados.
“Para Sama” (2019): Filmado ao longo de cinco anos, “Para Sama” é uma obra comovente dirigida pela cineasta síria Waad al-Kateab. O documentário retrata a vida de Waad na cidade de Aleppo, durante a rebelião síria, e se torna uma carta aberta à sua filha, nascida em meio a bombardeios. Através das lentes de Waad, somos confrontados com a dura realidade da guerra e o desejo universal de proteger aqueles que amamos.
“Humanflow — Não existe lar se não há para onde ir” (2017): Sob a direção do renomado artista e ativista Ai Weiwei, este documentário oferece um panorama abrangente das crises de refugiados em mais de 20 países. Com imagens poderosas e depoimentos tocantes, “Humanflow” expõe as razões profundas que levam milhões de pessoas a embarcarem em uma jornada perigosa e incerta em busca de um lar e de esperança.
“Dheepan – O Refúgio” (2015): Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, este filme dirigido por Jacques Audiard conta a história de um grupo de refugiados do Sri Lanka que se passam por uma família para fugir da guerra civil e recomeçar a vida na França. A obra é uma poderosa reflexão sobre identidade, pertencimento e os desafios enfrentados pelos refugiados ao construir uma nova vida em terras desconhecidas. Disponível no MUBI.
Esses filmes nos convidam a mergulhar nas experiências e desafios enfrentados pelos refugiados, proporcionando uma visão mais ampla e humanizada dessa realidade. Ao explorar temas como coragem, resiliência, superação e esperança, essas produções reforçam o quanto o cinema desempenha um papel poderoso na promoção e sensibilização para questões humanitárias urgentes.
Neste Dia dos Namorados, compartilhamos a história de amor de estudantes que se conheceram nos corredores da AIC. Conheça Nath Ferrán e Mariana Neris, e Gabriela Lazos e Claudio Rozin, casais que se encontraram enquanto aprendiam sobre cinema!
Nath e Mariana
Nath, formada pelo Térnico em Atuação para Cinema e TV e atuando como produtora e assistente de direção em diversos projetos na AIC, vendia Guaiacas – um acessório muito utilizado por profissionais audiovisuais – e foi assim que seu caminho se cruzou com o de Mariana, durante uma venda.
Mas o destino reservava algo especial para elas, que só aconteceria meses depois. Mariana era aluna do curso de Interpretação para Cinema e TV – Intensivo Férias e, em um dia de gravação de cenas, Nath estava trabalhando como assistente de direção. Ao final da aula, a turma decidiu se reunir em um posto de combustível próximo à escola para continuar a conversa.
“Eu a vi no corredor e brinquei: vamos para um date? Só nós duas!” relembra Nath, rindo. Mas era apenas uma brincadeira, já que havia mais de 20 pessoas. Foi nesse momento que elas começaram a conversar e se conhecer melhor.
E o primeiro beijo aconteceu antes de Nath ir ao banheiro. “Ela disse que iria ao banheiro, e eu agi como um atacante, uma camisa 10, e falei ‘Eu te dou um beijo agora ou depois?'” relembra Mariana, entre risos. Mesmo com a resposta de Nath sendo “depois”, Mariana tomou a iniciativa.
Hoje, elas estão juntas há quase dois anos e muitas coisas aconteceram nesse meio tempo. Decidiram morar juntas e até adotaram um animal de estimação. Além disso, por meio de seu trabalho no audiovisual, perceberam a necessidade de produções com maior representatividade feminina. Assim, abriram a Concha, uma produtora que se dedica a realizar documentários, ficção e clipes com foco em protagonistas mulheres, além de contar com uma equipe majoritariamente feminina.
A história de amor entre os dois começou durante a pandemia, quando todas as atividades eram virtuais. Durante um exercício online proposto pela professora Vanessa Prieto, que uniu as turmas de TAC e Filmworks em uma aula de direção de atores, Gabriela e Claudio se conectaram imediatamente. Após as aulas, decidiram continuar se encontrando virtualmente para realizar outros exercícios e compartilhar experiências.
Quando os cinemas finalmente reabriram, Claudio convidou Gabriela para assistir a um filme. “Ele me chamou com a desculpa de que o filme tinha relação com o roteiro que estávamos desenvolvendo juntos”, relembra Gabriela.
Esse encontro foi o início de um relacionamento que já dura quase dois anos. Juntos, eles trabalharam em algumas produções, incluindo uma atividade da matéria de Som, na qual a turma de Claudio precisou produzir um curta-metragem e Gabriela foi a protagonista.
Hoje, Gabriela é professora de dublagem na AIC e também atua como dubladora. Enquanto isso, Claudio faz parte do time de projetos e inovação para o Hospital HCor.
Dia dos Namorados AIC
O Dia dos Namorados na AIC é uma ocasião especial, que celebra não apenas o amor entre os casais, mas também a paixão compartilhada pelo cinema. Se você e seu amor também desejam mergulhar no mundo cinematográfico, temos uma oferta especial para vocês. Na compra de dois cursos de férias, o curso de menor valor receberá 50% de desconto! A promoção é válida entre os dias 12 e 17 de junho.
A AIC se orgulha de ver histórias de amor florescendo entre seus alunos e de poder fazer parte dessas jornadas. Desejamos a todos os casais um Dia dos Namorados repleto de amor, conexão e inspiração cinematográfica.
Ex-aluna do curso de Interpretação para Cinema e TV, Kyvilin Padilha, faz parte do elenco de “Amor Perfeito”, novela das 18h da Rede Globo, fez participação na nova série do Globoplay “Os Outros” e atuou como dublê em diversos folhetins.
Amor Perfeito
Na novela, escrita por Duca Rachid, Júlio Fischer e Elisio Lopes Jr., Kyvilin interpreta Nadir, uma presa política que conhece a protagonista Maria Elisa, a Marê (Camila Queiroz) logo na primeira semana, na cadeia. Com muitas cenas de ação, a atriz acredita que seu conhecimento como dublê foi imporante para o papel.
“Essa personagem me deu exatamente o que eu buscava quando decidi ser dublê, em 2017. O meu propósito era oferecer um diferencial enquanto atriz, para que eu pudesse viver cenas de perigo e interpretar ao mesmo tempo, e a Nadir me trouxe isso”, comentou Kyvilin.
Dublê
Muito fã do Tom Cruise, o ator se tornou referência em sua carreira e em decisões importantes que a direcionaram profissionalmente. Foi assistindo seus filmes de ação que Kyvilin, aos seis anos, decidiu ser atriz. Na adolescência, quando soube que o ator não utilizava dublê, ela decidiu estudar as técnicas.
A ex-aluna já viveu papéis em episódios do Porta dos Fundos; na série “Homens?” (2019), da Amazon Prime; e fez uma participação na nova série do Globoplay “Os Outros”, em que atuou ao lado de Drica Moraes e Guilherme Fontes.
Aluna AIC
A AIC foi o primeiro contato que a atriz teve com a interpretação para o audiovisual. “A AIC foi o curso mais intenso para interpretação para cinema, porque eu era formada só em teatro”, e completa agradecendo aos professores “o coordenador era o Pedro Freire, um professor que tenho muita gratidão, uma referência muito grande na minha carreira e composição artística, acho que foi um dos maiores e melhores encontros de professores na minha área artística”.
A jornada de Gabriel nesse projeto foi longa. Ele recebeu o exercício em 2020, antes da pandemia, e inicialmente planejava abordar o tema da música. Porém, com o lockdown, ele trancou o curso e, para não perder os aprendizados decidiu aprimorar seu olhar fotográfico. A cada dia ele capturava uma imagem pelo celular, depois de dois anos ele tinha um extenso material.
“A partir daí, quando voltei para a AIC me vi querendo selecioná-las e gravar comentários por cima. Pelo processo livre e criativo que fomos estimulados a seguir, criei mais vídeos e materiais baseados na busca de algumas fotos específicas que perdi. Inclusive tive a sorte de filmar minha avó improvisando um poema, que deu a alma que faltava para o filme”, explicou Gabriel.
“Uma Foto por Dia” já foi exibido no 3º Filmaê – Festival de Cinema Móvel de Brasília 2023. Além disso, foi selecionado para o Short Way International Short Film Festival, que terá uma exibição presencial no Cine Satyros Bijou em São Paulo.
Gabriel destaca a importância desses festivais, especialmente o Filmaê, que é focado em filmes feitos com smartphones. “Assistir a criatividade dos filmes e ver toda a revolução que está sendo ter um câmera de alta resolução no bolso de cineastas, a facilidade e questões que isso traz, é incrível”.
Exercício de aula
Com o segundo filme selecionado para o Festival, sendo o primeiro “Opus 73”, ele ressalta a oportunidade de participar de festivais com exercícios de aula, incentivando outros alunos a dedicarem-se a projetos menores que também podem alcançar reconhecimento em circuitos e festivais.
“O curso proporciona muitas oportunidades de desenvolver uma voz e fazê-la ser ouvida além dos projetos principais, e dedicar carinho e atenção a todos os projetos, por mais simples que sejam”, comenta Gabriel Vidal.
Estão abertas as inscrições para o 13º Circuito Penedo de Cinema. Filmes de até 25 minutos de duração podem ser submetidos à seleção, desde que não tenham participado de seletivas em edições anteriores do Circuito Penedo. As inscrições podem ser feitas pelo site até o dia 14 de julho.
Três mostras competitivas fazem parte do Circuito: o 16º Festival do Cinema Brasileiro, aberto para todos os realizadores, sem restrições de abordagem, exceto filmes publicitários e institucionais; o 13º Festival do Cinema Universitário de Alagoas, direcionado para produções feitas nas instituições de ensino superior e escolas técnicas de cinema de qualquer parte do país; e o 10º Festival Velho Chico de Cinema Ambiental, que recebe curtas com temáticas direcionadas ao meio ambiente, com abordagem nos ambientes natural e antrópico.
Além das tradicionais mostras competitivas, o Circuito apresenta a 12ª edição da Mostra de Cinema Infantil, que também está recebendo propostas de curtas-metragens. Os realizadores podem se inscrever pelo site. O Circuito será realizado em formato híbrido no período de 13 a 19 de novembro.