Enrique Diaz

Enrique Diáz fecha a edição carioca da Semana de Orientação

Enrique Diaz na AIC O ator e diretor de teatro, Enrique Diáz, fechou ontem a 14ª edição da Semana de Orientação da Academia Internacional de Cinema (AIC) no Rio de Janeiro. Descontraído, chegou fazendo a plateia rir e deixou todos à vontade para interagir e interromper quando quisessem.

Enrique trouxe reflexões sobre momentos históricos pelos quais todo ser humano passa e como eles interferem na vida de cada um, além de serem importantes ferramentas para a vida de qualquer ator. “Cada vivência vai nos moldando, somos fruto dessas experiências e elas afetam nosso olhar sobre o mundo”.

O ator falou sobre vários de seus personagens, o trabalho de direção em novelas e teatro, da vontade de dirigir para o cinema, sobre o trabalho em “Moscou”, com Eduardo Coutinho e sobre o filme “Ferrugem” (Aly Muritiba), exibido antes da palestra no estúdio da escola.

Nascido no Peru, veio para o Brasil ainda criança. O caçula de uma família de seis filhos, Enrique contou um pouco sobre sua história e sobre sua primeira atuação no cinema, em 1985, no filme “Urubus e Papagaios”, de José Joffily. Também falou do grupo teatral Cia. dos Atores, que fundou com amigos e das adaptações de Tchekhov (As três irmãs) e Shakespeare (Hamlet, transformado em Ensaio.Hamlet).

Fotos: Bel Junqueira

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Gui Tensol, ex-aluno da AIC, dirige videoclipe premiado

Um jovem se envolve em um crime e lida com a culpa por ter traído seu amante. Essa é a premissa do videoclipe da música Procure, do rapper Rico Dalasam, que estreia esta semana no YouTube. O clipe, que aborda questões como violência e relações homoafetivas, tornou-se um premiado curta-metragem nas mãos do diretor e roteirista Gui Tensol, ex-aluno da Academia Internacional de Cinema (AIC).

Procure é o resultado de meu encontro pessoal com um ser humano extraordinário, o rapper queer Rico Dalasam. Negro e homossexual, ele enfrentou muitas adversidades e preconceitos antes de chegar ao estrelato”, conta o cineasta. “Inspirados por sua biografia visceral, exposta de maneira poética na letra da música, criamos uma narrativa cinematográfica; não do ponto de vista de Rico, mas de seu ex-amante Talles”.

Na história, Talles (interpretado por Talles Paz) é o protagonista que trabalha com Ricardo (Rico Dalasam) no setor de carregamentos de um porto. Eles têm uma relação amorosa, mas Ricardo não sabe do envolvimento do amante com uma quadrilha de traficantes. Quando as coisas saem do controle e o segredo vem à tona, as consequências são devastadoras para os dois. Em uma trama não linear, que transita entre as lembranças tortuosas de Talles e a preparação de Rico para um show, o espectador vai descobrindo as nuances de uma história ao mesmo tempo delicada e trágica.

 

 

“Quando Talles trai Ricardo, ele boicota sua própria felicidade”, explica o diretor, que vê no curta-metragem um trabalho complexo, já que o roteiro é baseado em fatos reais. O foco do videoclipe não está somente em divulgar a música de Rico, mas em levantar questões importantes sobre gênero e raça em uma sociedade pós-moderna, na qual o dinheiro vale mais do que as relações humanas. “O Brasil é o país do mundo que mais mata pessoas LGBTQI nos dias de hoje e nós acreditamos que somente trazendo esse assunto à tona podemos lidar de forma saudável com isso”.

Antes mesmo de seu lançamento no YouTube, o clipe já recebeu os prêmios de Best Videoclip, no Gold Movie Awards, em Londres; Best Experimental & Outstanding Achievement: Music Film, no Calcutta Film Fest; além de fazer parte da seleção oficial do Vues d’en Face LGBT Film Fest, que acontece em março deste ano em Grenoble, na França. O curta também está no Short Film Corner, em Cannes, e no Clermont-Ferrand Short Film Market.

O diretor se diz surpreso com a repercussão positiva do trabalho. “Por se tratar de um híbrido entre curta-metragem e videoclipe, biográfico – em que o protagonista não é Rico, mas seu amante (uma escolha que não é óbvia nem segura) – tivemos receio de que o filme não fosse ‘compreendido’ em sua essência. O medo era de que a galera de cinema achasse ‘publicidade demais’ e a galera de clipe achasse ‘cult demais’. Contudo, foi exatamente nesse meio-termo que a história encontrou o melhor nicho para se expressar”, comenta. Para ele, Procure aborda perguntas fundamentais da existência humana, mas sem dar respostas prontas nem se apoiar sobre bandeiras, causas ou discussões políticas sazonais. “Nossa intenção nunca foi fazer um filme-denúncia, mas sim um drama humano”.

Entre as curiosidades da produção do videoclipe estão o fato de que a música toca em duas versões, uma delas feitas exclusivamente para o filme. Essa nova versão aparece de maneira desconstruída no curta e depois na íntegra durante os créditos. Outro detalhe é que Procure foi o primeiro conteúdo brasileiro desse gênero a ter som e imagem masterizados em Dolby Atmos e Dolby Vision.

 

 

Gui Tensol é roteirista, diretor e editor, e foi aluno da segunda turma do FilmWorks na AIC. Por seu filme Batalha de Pipas, recebeu o Staff Pick do site Vimeo e o Top 5 World Filmmaker. Ele também fez parte da equipe vencedora no Festival de Cannes com o longa Linha de Passe, além de editar e co-dirigir Magic Words, projeto vencedor de quatro Leões de Ouro em Cannes. Seu próximo projeto é um longa-metragem sobre a vida de João Blota, com o título provisório de Nóia.

 

Ficha técnica

Título: Procure | Seek
Lançamento: 16/02, às 20h, no canal www.youtube.com/ricodalasam
Gênero: Curta-metragem de ficção | videoclipe
Direção, roteiro e edição: Gui Tensol
Produção executiva: Ana Carolina Souza e Mário Di Poi
Produção: Ana Carolina Souza
Direção de Fotografia: Marcelo Brito Filho
Elenco: Rico Dalasam, Talles Paz, Marco Marfia, Cassius Getúlio
Duração: 19 minutos
Ano de produção: 2019
Produtora: Maffia.io

*Texto de Katia Kreutz e fotos divulgação 

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Valores especiais para as primeiras turmas dos novos Cursos Online

A AIC Online – primeira Escola de Cinema Online no Brasil, lança três novos cursos.

Cadastre-se para participar!

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Novos Cursos

Cinema Online (16 semanas):

  • Turma com início em Maio de 2019 valor da primeira turma– R$ 2.200

Direção de Fotografia Online (16 semanas):

  • Turma com início em Maio de 2019 valor da primeira turma – R$ 2.200

Criação e Produção para TV Online (16 semanas):

  • Turma com início em Maio de 2019 valor da primeira turma – R$ 2.200

Cursos com inscrições abertas:

COMO FUNCIONA

  • Aulas Semanais com progressão de complexidade.
  • Conteúdo ao vivo, material de apoio, exercícios de auto resposta e exercícios práticos com feedback individual.
  • Professores especialistas por área e atuantes no mercado audiovisual.
  • Praticidade para você estudar quando e onde quiser, com a mesma qualidade e certificação dos nossos cursos presenciais.

AIC ONLINE

No Brasil, o acesso à educação audiovisual ainda é, de certa forma, concentrado no eixo Rio-São Paulo, apesar das dimensões continentais e diversidade cultural do pais. A AIC Online abre seus horizontes e estende a mesma experiência e qualidade de seus cursos presenciais a todo o Brasil – ampliando os espaços de representação das culturas locais através do audiovisual .

Seguindo a mesma filosofia dos cursos presenciais, os cursos online da AIC possuem uma metodologia própria, onde teoria, criatividade e prática andam juntos.

Aulas semanais ao vivo e gravadas
O aluno tem aulas semanais, seguindo um cronograma de conteúdos com complexidade crescente. As aulas são ao vivo, mas ficam gravadas e podem ser assistidas posteriormente caso o aluno não possa participar no horário agendado.

Materiais e exercícios
A cada semana o aluno lê os materiais e conteúdo da aula, realiza exercícios com auto resposta para avaliar a retenção do conteúdo.

Atividades práticas
O aluno envia atividades práticas semanalmente ao professor, que avalia o trabalho e dá feedbacks individualizado.

Duração
Os cursos têm duração entre 8 e 16 semanas, seguindo um ciclo que se repete semanalmente, podendo incluir ainda um projeto final.

Networking
O aluno conta com alguns dos principais elementos das aulas presenciais: as aulas ao vivo (streaming de vídeo) permitem a interação com os professores, que são profissionais atuantes no mercado, e com outros alunos do curso.

*Foto Dani Botelho

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Marcelo Trotta e a de Direção de Fotografia, no segundo dia da Semana de Orientação em São Paulo

Em seu segundo dia, a Semana de Orientação da Academia Internacional de Cinema (AIC) em São Paulo trouxe o Diretor de Fotografia Marcelo Trotta. O estúdio estava cheio desde a projeção do filme “Quanto Dura o Amor?” (Direção Roberto Moreira), que assinou a Fotografia, e o público ficou vidrado em suas falas tão importantes sobre a tecnologia na história do cinema, arte, modismos e o mercado de trabalho atual.

Antes de falar da paixão pela Fotografia, Marcelo começou o bate-papo falando sobre a democratização dos meios e alertando os alunos das responsabilidades do Diretor de Fotografia e importância de ter experiências em sets profissionais de filmagem.

Só estudando vídeos na internet, você aprende a fazer câmera, iluminação. Mas provavelmente estará jogando fora 120 anos de conhecimento acumulado e toda a outra parte do trabalho, que não é só iluminação e fazer câmera. Gerenciamento de equipe, como lidar com produtor executivo, e de forma respeitosa com os atores – às vezes fazendo cenas super dramáticas. São muitas outras responsabilidades que você só consegue entrar em contato se estiver em um set profissional. Acho que estamos vivendo um momento em que existe uma democratização dos meios, você pode ter uma câmera fotográfica super barata e fazer imagens bem legais com ela, mas ao mesmo tempo é importante também tentar ter uma função num set profissional, pode ser uma função abaixo do que você já sabe, pra entender esse esquema. Isso está ficando especialmente importante com a internacionalização da distribuição, é isso que o vídeo está trazendo. Tem alguns procedimentos que agora terão que ser seguidos com muito mais rigor.

Em seguida, Marcelo começou a projeção dos slides contextualizando com sua trajetória profissional, quando iniciou a carreira ainda na faculdade com 19 anos, em 1990 na MTV Brasil. Na emissora, teve uma carreira meteórica, começando como operador de VT, editor, produtor executivo de chamadas, depois passando para a assistência de direção e pós-produção.

A gente fazia videoclipes que influenciavam a publicidade, e assim por diante. A gente se arriscava mais, e foi andando pra frente com isso. Naquela época filmava em filme, era difícil ter acesso as coisas. E hoje em dia a gente vive um oceano de produção audiovisual. E hoje, como a facilidade de produção ficou muito grande, a gente tem que começar a falar mais de conceito e de invenção. Temos que tomar cuidado pra não substituir o que é invenção pelo registro interessante. O espírito do nosso tempo agora é o registro interessante. Vou filmar um negócio que é a minha namorada andando na floresta, vou colocar uma lente aqui, dar uns “flairzão”, esse é um registro interessante de uma situação que não é especialmente interessante, e quando você olha o frame de cima tem direção de arte, mistura de temperatura de cor, tem escolha da roupa, tem um monte de coisas que dão intenção na cena.  Então a gente não pode ficar escravo da tecnologia e dessa coisa técnica, quem está atrás da câmera tem que pensar no que está na frente, pra isso em si ser interessante e ser um conteúdo legal, não ser aquela coisa de dourar pílula. Por que hoje em dia, por exemplo, o mundo de movimento de câmera é isso aí, casamentão, agora rolando o movimento de drone. Era caríssimo fazer uma tomada de helicóptero, e agora como todo mundo tem drone, acontece uma banalização da linguagem. Então isso é uma coisa que a gente tem que cuidar.

No final, Marcelo contou com detalhes sobre o projeto do filme “Quanto Dura o Amor?” (Direção Roberto Moreira), que assinou a Fotografia, e respondeu as dúvidas dos alunos e convidados que estavam no estúdio e acompanhando online pelo Canal da AIC no Youtube.

Desde 1998, Marcelo trabalha exclusivamente como diretor de fotografia para filmes, séries, videoclipes e filmes publicitários. Recebeu os prêmios de Melhor Fotografia em Curta-Metragem no Festival de Gramado (2004), Melhor Fotografia de Videoclipe no VMB de 2005 e de Melhor Fotografia de Curta-Metragem no Festival de Curitiba (2005). Foi Diretor de fotografia dos filmes O Signo da Cidade, de Carlos Alberto Riccelli, Quanto Dura o Amor, de Roberto Moreira, entre outros. Na TV, trabalhou nas séries Alice, da HBO, Ó, pai, Ó, da TV Globo, Som e Fúria, TV Globo, entre outras.

O bate-papo com Marcelo Trotta foi transmitido ao vivo no canal no Youtube. Assista!

A Semana de Orientação termina hoje em São Paulo com a palestra do Marco Dutra, e no Rio de Janeiro com a palestra do Enrique Diaz. Confira a programação completa aqui.

Vale lembrar que o evento é aberto ao púbico e gratuito e abre o ano letivo da escola.

*Reportagem Thaís Zago e Fotos Alê Borges.

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Marton Olympio

Marton Olympio na Semana de Orientação do Rio de Janeiro

Marton na AICO diretor e roteirista Marton Olympio foi o convidado do segundo dia da Semana de Orientação da Academia Internacional de Cinema (AIC) do Rio de Janeiro. Ele começou a palestra perguntando para a plateia: “Quem pretende ser roteirista?”. E ficou feliz ao perceber que muitas pessoas levantaram a mão.

Marton falou sobre sua trajetória profissional e deixou claro que nenhum caminho é feito apenas de sucesso. Os primeiros trabalhos com a escrita foram com roteiros de videoaulas e vídeos institucionais. Foi a partir dessas narrativas que viu a possibilidade de subverter e fazer testes para entender a dinâmica do audiovisual. “O mercado hoje tem um milhão de ideias, os roteiristas vivem em um turbilhão criativo, mas, para as ideias darem certo, é preciso coloca-las no papel. É preciso escrever. Quem quer ser roteirista tem que enfrentar o desafio do papel em branco”, explicou.

O autor também contou sobre sua experiência na última temporada de Cidade dos Homens, no longa Sequestro Relâmpago, que fez com Tata Amaral, e nas outras diversas séries e filmes que participou, como As Canalhas (GNT), Santo Forte (Moonshot/AXN), Prata da Casa, com Diogo Vilela (Canal FOX), e sobre a colaboração no roteiro do longa Alemão 2, projeto que está trabalhando hoje.

Dentre as dicas que deu, falou sobre a importância dos roteiristas terem um olhar de produtor, do respeito que o autor precisa ter sobre qualquer narrativa e a necessidade de escutar os atores para compor os personagens. “A gente não pode escrever uma cena que não leve a história ou os personagens para algum lugar da trama. Um exercício que faço quando termino de escrever a cena é cortar os diálogos. Tento fazer a mesma cena sem diálogo”, destacou.

Por fim, e talvez um dos assuntos mais importantes da noite, Marton trouxe lições sobre representatividade e falou sobre uma demanda reprimida do mercado de realizar histórias periféricas. “Antes de escrever sobre um personagem negro todo roteirista deve assistir o documentário A negação do Brasil, de Joel Zito Araújo. Sempre que posso, em todos os trabalhos que estou fazendo, incluo algum discurso político nas cenas, coloco em discussão a relação do estado para com o negro”.

Antes de se despedir, Marton falou para a plateia: “Eu adoro ler roteiros, podem me enviar, mas não me enviem roteiros sem formatação. A formatação é o básico, pessoal!”.

Hoje (14/02) a AIC recebe Enrique Días no Rio de Janeiro e Marco Dutra em São Paulo, esta última, transmitida ao vivo pelo nosso canal do YouTube.

Texto Mônica Wojciechowski e fotos Bel Junqueira

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Carolina Jabor abre edição carioca da Semana de Orientação

A diretora e sócia da Conspiração Filmes, Carolina Jabor, abriu a 14ª edição da Semana de Orientação da Academia Internacional de Cinema (AIC) no Rio de Janeiro. Mesmo com as instabilidades do tempo e as previsões de chuva, o estúdio estava cheio.

Carolina começou contando um pouco da sua história, quando começou como assistente de direção, falou da possibilidade de trabalhar com Fernando Meirelles, sobre seu primeiro longa-metragem de ficção Boa Sorte, da codireção com Lula Buarque de Hollanda, no documentário O Mistério do Samba e sobre os projetos na TV, destacando o aprendizado com os atores Selton Mello e Débora Falabella nos episódios que dirigiu de A Mulher Invisível.

“Quando eu comecei tive que aprender tudo na prática. É muito bom que hoje existem espaços de aprendizado, como a AIC, para que vocês possam se alimentar e aprender, além de criar uma consciência artística. Eu senti muito a falta disso quando comecei”, contou a diretora, que ainda reforçou a importância da escola na construção de redes e equipes de trabalho.

A maioria das perguntas dos convidados foram sobre o filme Aos Teus Olhos, exibido antes da palestra. Carolina contou sobre todo o processo de produção do filme, falou sobre seu gosto em fazer filmes que discutem as relações humanas, sobre a relação direção/atores e a importância da cumplicidade com a equipe: “Cinema é colaboração”.

Marton Olympio hoje na AIC do Rio de Janeiro

Hoje, na AIC RJ tem palestra com o diretor e roteirista Marton Olympio. O bate-papo acontece às 19h30 no estúdio da escola e às 17h30 teremos a exibição de O Sequestro Relâmpago.

Segundo a prefeitura do Rio, “A chuva tende a ficar mais fraca no Rio de Janeiro na tarde desta quarta-feira (13). Meteorologistas do Centro de Operações e do Climatempo analisaram o deslocamento desta frente fria e afirmam que a chuva que caiu até a manhã foi mais forte do que a prevista para o resto do dia.”

*Texto Mônica Wojciechowski e foto Bel Junqueira

Esperamos por vocês.

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