Mostra de filmes do festival americano Slamdance e bate-papo na AIC

No dia 22 de agosto, a Academia Internacional de Cinema (AIC) de São Paulo recebe um dos festivais independentes mais queridos e prestigiados do mundo, o Slamdance, que acontece todos os anos em Park City, nas mesmas datas do Sundance. O evento é aberto e gratuito, para participar preencha o formulário.


O Festival 

O Slamdance Film Festival completou 25 anos este ano. Ao longo dos anos, suas edições exibiram e lançaram os primeiros trabalhos de cineastas como Rian Johnson (Star Wars: The Last Jedi), Ari Aster (Midsommar), Gina Prince-Bythewood (Love and Basketball), The Russo Brothers (Avengers: Endgame), Lena Dunham (Girls), Jon M. Chu (Crazy Rich Asians), and Lynn Shelton (Sword of Trust), entre outros, e tem patronos como Steven Soderbergh, que lançou um de seus filmes, The Daytrippers, na segunda edição do festival.

Além de exibir uma mostra de curtas-metragens que passaram pelo festival, os organizadores do Slamdance também trazem à AIC uma mesa redonda com cineastas brasileiros que tiveram seus filmes exibidos em edições recentes do festival, e uma conversa via telão com um dos seus fundadores, Peter Baxter.

Confira aqui a programação completa:

Slamdance na AIC

Quinta-feira, 22 de agosto de 2019
18h – Mostra de Curtas
19h30 – Mesa Redonda

Mesa Redonda |Em português e inglês com:

  • Daniel Barosa & Nikolas Maciel |Tenista, Boni Bonita
  • Ale Paschoalini | Asco
  • Pedro Severien | All the colors of the night

Via Telão:

  • Gabriela Monnerat & Rodrigo Amim | 11010
  • Flávia Rocha & Steven Richter |Birds of Neptune, fundadores da AIC
  • Peter Baxter  | Cofundador do Slamdance

MOSTRA DE CURTAS

Os filmes serão exibidos em inglês e/ou com legendas em inglês. 

  • 11010 (8 min, Brasil)
    Diretores: ONZE (Gabriela Monnerat + Rodrigo Amim)
    Ada e Evon vivem numa cidade abandonada. Um cenário dominado por artificialidades da era virtual. É amor? Ou um código binário?
  • Acadiana (10 min, Canadá)
    Diretores: Yannick Nolin, Guillaume Fournier, Samuel Matteau
    Maio de 2017: Breaux Bridge, Louisiana, é o palco do mítico Crawfish Festival
  • A Tenista (15 min, Brasil)
    Diretor: Daniel Barosa
    Incomodada por um segredo profundo, Ju se atrasa para sua aula de tênis.
  • Dog in the Woods (5 min, EUA)
    Diretores: Christian Chapman, Paul Jason Hoffman
    Um cachorro maltratado foge para a floresta à noite seguindo as tentações psicodélicas do mundo selvagem.
  • Otto, I Am Another (20 min, Brasil)
    Diretores: Lucas Bambozzi, Cao Guimarães
    Otto passou a infância numa fazenda, onde começou a falar com um “amigo imaginário”, além de outros hábitos estranhos. Junto com seu “duplo”, praticava formas primitivas de comunicação. O filme mostra Otto revisitando seu passado, procurando por pistas de seu “duplo”. Não importa o quanto procurasse, nada encontrava.
  • 023_GRETA_S (12 min, Alemanha)
    Diretor: Annika Birgel
    O teste de uma jovem atriz para um papel rapidamente sai do controle, transformando-se num interrogatório manipulador e íntimo.
  • Sparky (4.5 min, China/EUA)
    Diretor: Xinbaonuzi
    Sparky gosta de observar pela janela, procurando o possível e o impossível.

SERVIÇO:

Academia Internacional de Cinema (AIC)
Quinta-feira, 22 de agosto de 2019
18h – Mostra de Curtas
19h30 – Mesa Redonda
Rua Doutor Gabriel dos Santos, 142. Higienópolis | São Paulo.
Fone: +55 11 3660-7883

*Foto filme 11010

 

 

Mostra de filmes do festival americano Slamdance e bate-papo na AIC Read More »

Vencedores FilmWorks Film Festival 2019 | São Paulo

A expectativa e a empolgação foram palpáveis na entrega dos prêmios do FilmWorks Film Festival (FWFF). Em sua 10a edição, o evento celebrou os melhores curtas-metragens produzidos, entre 2018 e 2019, por alunos da Academia Internacional de Cinema (AIC). Em São Paulo, o evento teve 33 filmes em sua programação, divididos entre os dias 15 e 16 de agosto. Tanto a mostra quanto a premiação atraíram um público enorme ao Museu da Imagem e do Som (MIS), instituição parceira da AIC, chegando a esgotar os lugares da sala de exibição.

De acordo com Martin Eikmeier, coordenador do FilmWorks, os trabalhos deste ano surpreenderam positivamente os jurados do festival. “Há alguns semestres, temos apostado de forma mais sistemática na relação entre os nossos diretores e os atores do curso técnico de atuação. Eles convivem todas as semanas, fazendo exercícios de filmagem, realizando e repetindo cenas. Essa prática constante tem feito uma diferença enorme nos filmes e também se mostrado o grande diferencial da AIC”, declara.

Temos acompanhados alunos de direção que escrevem seus projetos conjuntamente com atores, ou mesmo para um ator/colega. Eles ensaiam, repetem e reescrevem a partir desses encontros. A diferença é notável. Os artistas entram no set de filmagem com plena convicção da história que querem contar, por que querem contá-la e como fazê-lo”, explica o coordenador.

“É um orgulho gigantesco coordenar um curso como o Técnico em Atuação para Cinema e TV e promover essa integração com o FilmWorks. Especialmente porque isso promove um encontro que o cinema nacional precisa, que é o do diretor com seu ator ou atriz, e ninguém entre eles. Os meus alunos serão grandes diretores de atores e também grandes atores de cinema, que saberão contribuir com o roteiro, se controlar no set, se concentrar na bagunça de uma diária, se preservar em uma jornada de trabalho de 12 horas. Cinema é uma arte coletiva, uma arte afetiva, e eu vejo isso acontecendo diariamente na escola”, completa a professora Vanessa Prieto.

Julio Wainer, coordenador do Curso de Documentário e um dos sócios da AIC, também aponta a importância dessas mudanças, ao longo da existência da escola. “São 10 anos do FilmWorks Film Festival, mas 15 anos de AIC. Esse é decididamente o grande momento da Academia. Há um ano começava o curso Técnico em Atuação para Cinema e TV, mas já deu para ver como ele impactou os filmes. O trabalho de ator está mais atento, o diretor está ouvindo o ator sobre como ele enxerga o personagem. A gente também passou a ser virtual, lançando os cursos online, o que causou alguma perplexidade. Mas encontramos um caminho coletivo para viver essa experiência juntos, por meio de exercícios. O resultado disso é que um desses exercícios foi exibido neste festival e também em outros”, observa. “Outra coisa muito importante tem sido como estamos conseguindo fazer com que os cursos conversem entre si. É assim que a gente faz uma escola”.

Resistência, questões existenciais e relacionamentos

Os curtas vencedores do FilmWorks Film Festival são escolhidos por jurados que não fazem parte da comunidade de professores da AIC. Este ano, como em eventos anteriores, o festival foi apresentado pelos coordenadores do programa, Martin Eikmeier e Juliana Salazar, e os prêmios foram entregues aos alunos por parceiros ou professores da escola. Um dos aspectos marcantes da noite foram os questionamentos levantados com relação a recentes decisões governamentais, envolvendo políticas públicas de incentivo à produção audiovisual. “Esses filmes mostram que a gente tem uma quantidade enorme de sonhos, contrariando uma tendência que tem se instaurado no país, de intolerância a diferentes maneiras de se amar, de existir e de olhar para o mundo”, ressalta Martin.

Os filmes apresentados na 10ª edição do FWFF formaram uma seleção muito variada, tanto em termos de temática quanto de linguagem visual. “Não temos um tema dominante, como tínhamos no passado. Questões existenciais e relacionamentos pautam bastante a experiência dos jovens e é natural que esses assuntos sejam acessados com frequência. No entanto, a eloquência com a qual a política entrou em choque com a vida pública, e com a subjetividade e os afetos de todos nós, fez desse um tema mais relevante neste último semestre”, afirma o coordenador do FilmWorks. “Ao ver esses filmes, a gente ganha um pouco de esperança”.

Exemplo de um trabalho que valorizou as questões emocionais e internas dos personagens é o vencedor de melhor filme, Arcaica, dirigido e roteirizado por Julia Rantigueri. No curta, que também levou o prêmio na categoria som, a protagonista procura por objetos perdidos de seu falecido irmão, em meio a lendas da cidade de São Luiz do Paraitinga. “Foi um processo muito difícil, muito complicado. Eu tinha a personagem principal, já havia pensado nela, mas não foi uma história só minha. Foi construída junto com a equipe e todos acrescentaram bastante”, conta Julia. “Não imaginei que ganharia esse prêmio. Eu gosto muito do filme. A equipe inteira trabalhou bem, todo mundo deu seu máximo”.

Este ano, o prêmio de Júri Popular, decidido por meio de votação do público após as sessões, ficou com o documentário Território de Mim, de Aline Cortes, Daniela Moura, Elis Cordeiro, Lorena Oliveira, Raul Dias e Yggor Araújo. A história retrata o território de violência no qual vive a população LGBTQIA+, buscando por um espaço seguro e ressignificando questões relativas à família, amor e respeito. Iggor, um dos realizadores, agradeceu às pessoas que lutam por serem reconhecidas na nossa sociedade. “Sem vocês a gente não tem história, nem transformação, ainda mais no momento em que vivemos, de polarização e fake news. Precisamos reconhecer que o nosso papel, inclusive de privilégio, é conseguir trazer esse debate e essas histórias que inspiram e mudam a realidade para melhor, e nos apegarmos ao nosso propósito, que é fazer com que sejam ouvidas essas outras vozes, que às vezes não têm tanta força”.

Outro filme premiado que abordou temáticas atuais foi o vencedor da categoria de melhor documentário, Made in Várzea, de Rodney Suguita. Questionando um decreto que vigorou no Brasil entre os anos de 1941 e 1983, que proibia as mulheres de jogar futebol, o curta retrata os desafios e a luta do futebol feminino por espaço em nossa sociedade, partindo dos campos de várzea.

Já o trabalho Peixe, Pizza e Picaretas deu ao cineasta britânico (radicado no Brasil) Maynard Stuart Farrell o prêmio de melhor direção, assim como melhor direção de fotografia para seu colega Paulo Pampolin. O prêmio foi apresentado e entregue por Hugo Janeba, sócio da Mixer Filmes. “O festival tem uma energia maravilhosa, uma mistura incrível de talentos. Acho que é isso que vai fazer a diferença no nosso setor: gente nova, com visões novas”, salienta Hugo.

O coordenador do FilmWorks destaca que o que chamou a atenção, na seleção do festival deste ano, foi a qualidade das histórias e o empenho dos alunos e alunas com o que queriam contar em seus filmes. Martin também destacou as escolhas cuidadosas de atores e de locações, algo que alunos e professores da AIC costumam prezar bastante, em todos os projetos realizados desde o início das atividades da escola. Um dos trabalhos que prova essa afirmação é Dos Dias que se Passam, drama familiar que garantiu à atriz Gabriela Moreno o prêmio de melhor atuação do festival. “O cinema é poesia e resistência. E a nossa função, como artistas, é resistir”, afirma Gabriela.

A Donzela da Torre, a história de uma jornalista portadora de Alzheimer, que vive imersa em suas memórias do regime militar brasileiro, levou as premiações nas categorias de direção de arte e montagem. Já o divertido curta-metragem Minha Querida Ansiedade, que acompanha três personagens que passam por crises pessoais e se encontram em uma farmácia, foi o vencedor de melhor roteiro.

Há alguns anos, o FilmWorks Film Festival celebra também as categorias Curta Livre, em que concorrem os trabalhos dos alunos dos Curso de Formação Livre da AIC (cujo vencedor, nesta edição, foi o curta experimental Olho Mágico) e New Vision (que premia uma obra que se destacou pela inventividade, este ano contemplando Sala de Espera).

Confira a lista completa dos vencedores:

  • MELHOR FILME – Arcaica, de Julia Rantigueri
  • JÚRI POPULAR – Território de Mim, de Aline Cortes, Daniela Moura, Elis Cordeiro, Lorena Oliveira, Raul Dias, Yggor Araújo e Camila Peron
  • NEW VISION – Sala de Espera, de Alan Borgartz
  • CURTA LIVRE – Olho Mágico, de Victor Veronesi
  • ROTEIRO – Paulo Ernesto (Minha Querida Ansiedade)
  • DIREÇÃO – Maynard Stuart Farrell (Peixe, Pizza e Picaretas)
  • FOTOGRAFIA – Paulo Pampolin (Peixe, Pizza e Picaretas)
  • ARTE – Melina Feistler (A Donzela da Torre)
  • MONTAGEM – Victoria Gimenez (A Donzela da Torre)
  • SOM – Letícia Yabá (Arcaica)
  • ATUAÇÃO – Gabriela Moreno (Dos Dias que se Passam)
  • DOCUMENTÁRIO – Made in Varzea, de Rodney Suguita

Parcerias e prêmios

Com entrada gratuita (sujeita à disponibilidade das salas), o FilmWorks Film Festival possibilita aos alunos da AIC terem suas produções exibidas em uma tela de cinema, preparando-os para festivais nacionais e internacionais. Além disso, as premiações oferecidas aos vencedores, pelas instituições parceiras da escola, são outro grande atrativo do evento.

“O fato de este ser um festival competitivo pode parecer um pouco controverso para uma escola que aposta no processo”, observa Martin. “A coisa mais importante para a gente, como instituição de ensino, é o processo pelo qual as pessoas passam para chegar nessas realizações, o aprendizado que nasce disso. No entanto, entendemos que faz parte desse processo pedagógico experimentar a vivência de festival de cinema, essa coisa gostosa de ver os filmes dos colegas, entender como eles estão sendo ‘lidos’ pelo público e também por especialistas do júri, além da oportunidade que o festival dá para que esses filmes sejam finalizados de maneira profissional”.

Entre os prêmios concedidos aos premiados, estiveram a locação de kit de câmeras, mixagem, correção de cor, reprodução de cópias em DCP, serviço de acessibilidade, aluguel de equipamentos de iluminação, estágio remunerado, book fotográfico e chave do programa Final Draft.

Além da parceria com o MIS, este ano a AIC contou com o apoio da Cinemateca do MAM, Gullane, Locall, CTAV, Monstercam, Mistika, Arkive, Iguale, Naymar, Link Digital, Mixer, Aura Estúdio, plataforma Ooppah, Flaviane Copolla Fotografia, Zumbi Post, Vetor Zero, Teleimage e Los Angeles Brazilian Film Festival.

*Por Katia Kreutz e fotos Ale Borges e Carol Magali

Conheça também os vencedores do Rio de Janeiro.

Vencedores FilmWorks Film Festival 2019 | São Paulo Read More »

Vencedores Filmworks Film Festival 2019 | Rio de Janeiro

fwff2019_rjA expectativa sempre é grande na entrega dos prêmios do Filmworks Film Festival (FWFF). Em sua 10a edição, a mostra competitiva celebra as produções dos alunos da Academia Internacional de Cinema (AIC) e esse ano, o evento está ainda mais especial, já que faz parte das celebrações do 15º aniversário da escola.

O prêmio de Melhor Filme da edição carioca foi para “Martelo, Bigorna e estribo”, do aluno João Pedro Moraes (J.P.), que acaba de se formar no Filmworks –  o curso técnico em direção cinematográfica da AIC. O curta conta a história de Luísa, uma jovem e sensível técnica de som, que ao conhecer sua misteriosa vizinha, começa a questionar suas “próprias paredes”.

“Pela construção original de uma narrativa que tem o som como matéria prima para a criação de um universo ficcional, gerando interesse no espectador e articulando todos os elementos que compõe o filme com competência, criatividade e técnica”, disseram os jurados ao justificar o prêmio.

O filme também recebeu o troféu de Melhor Som (Ana Luísa Mariquito).

Os outros prêmios da noite foram para:

  • New Vision | “Se a vida te der um anzol”, de Uli Dile
  • Cinema Livre | “Permita-se”, de Bruno Serra Acosta
  • Melhor Direção de Arte | “Polis”, de Matheus Seabra e Uli Dile
  • Melhor Documentário | “Som de Preto”, de Paula Rocha
  • Melhor Edição | “Cidade Natal”, de Ana Luisa Mariquito
  • Melhor Atuação | Manoela Paixão e Gabriela Niskier por “Tamanho 34”
  • Roteiro |”Sábado não é dia de ir embora”, de Luísa Giesteira
  • Melhor Fotografia | “Tarântula”, de Lucas Melo
  • Melhor Direção | “Sábado não é dia de ir embora”, de Luísa Giesteira
  • Menção Honrosa |”Toda a noite a mesma coisa”, de Pedro Lucas
  • Melhor filme pelo Júri Popular |“Nosso Amor é Maior”, de Bel Junqueira e Barbara Nobrega.

O festival aconteceu na Cinemateca do MAM, nos dias 12 e 13 de agosto, onde ao todo, 26 filmes foram exibidos na tela grande, com a proposta de preparar os alunos para os festivais nacionais e internacionais que terão pela frente.

O evento contou com uma série de parceiros, que colaboram na premiação dos vencedores, entre eles Mixer Films, Arkive, Centro Técnico Audiovisual (CTAv), Iguale, Link Digital, Locall, Mistika, Monstercam, Naymar, Aura Estúdio, Flaviane Copolla Fotografia, Zumbi Post, Vetor Zero, plataforma Ooppah, Los Angeles Brazilian Film Festival (LABRFF), Estúdio LeitiMotif e TeleImage.

*Fotos: Bel Junqueira

Vencedores Filmworks Film Festival 2019 | Rio de Janeiro Read More »

10º Filmworks Film Festival: saiba tudo sobre a próxima edição do evento!

10º Filmworks Film Festival: saiba tudo sobre a próxima edição do evento!

Todo mundo que pensa em estudar cinema tem ao menos um filme que marca sua trajetória. Aquele que o desperta para a arte cinematográfica e o inicia em um caminho sem volta: a busca por espaço nessa área tão concorrida.

Não é novidade que o cinema brasileiro é um mercado exigente e competitivo, representando um desafio para iniciantes. Por essa razão, alguém que busca por oportunidades, além de manter-se atualizado sobre o que acontece na área, precisa aproveitar todas as possibilidades de networking.

Poucos eventos são tão eficientes para esse fim quanto os festivais de cinema. Um deles, o Filmworks Film Festival – o festival exclusivo para estudantes da Academia Internacional e Cinema (AIC), acontece nas primeiras semanas do mês de agosto. Nele, alunos exibem seus filmes ao público geral.

Neste artigo, vamos falar sobre a realização do festival, sua história, importância e mostraremos o que você pode esperar da edição de 2019. Confira!

Conheça o Filmworks Film Festival

Para entender tudo o que envolve o Filmworks Film Festival (FWFF), é preciso conhecer um pouco sobre sua origem. O evento existe há 10 anos em São Paulo e há 2 no Rio de Janeiro, e este ano faz parte das celebrações do aniversário de 15 anos da escola.

Além do festival, as comemorações contam com outras atrações: a Semana de Cinema e Mercado, ciclo de palestras gratuitas e aberta ao público, além da nova parceria com o festival indie americano Slamdance Film Festival, que traz uma mostra de filmes para dentro da AIC, seguida de mesa redonda.

O Filmworks Film Festival acontece nos dias 12 e 13 de agosto na Cinemateca do MAM no Rio de Janeiro, e nos dias 15 e 16 de agosto no Museu da Imagem e do Som em São Paulo.

Engajada em incentivar seus alunos a criarem a própria identidade artística, a AIC promove diversos encontros que envolvem a exibição, avaliação e discussão de projetos criados pelos alunos. Entre esses, o Filmworks Film Festival se destaca, já que está relacionado a um dos tradicionais cursos de formação em cinema do Brasil, o Filmworks – curso Técnico em Direção Cinematográfica, considerado um dos melhores cursos de formação cinematográfica do país. Em edições recentes, criou-se também uma categoria competitiva para os filmes realizados por dois cursos livres: o de Documentário e o de Cinema.

O FWFF é uma evolução natural das bancas de avaliação da AIC. Antes de seguir para o festival, os filmes criados ao longo de cada semestre são exibidos na própria escola e avaliados por bancas formadas, em grande parte, por professores. Nessa etapa, os alunos têm a chance de fazer ajustes e finalizar os filmes, que ficam então aptos a concorrer no FWFF e em outros festivais fora da AIC.

Seguindo a mesma estrutura à que é utilizada em festivais competitivos, como o Oscar, na cerimônia de encerramento são oferecidas premiações para categorias técnicas e criativas. Os filmes são avaliados por um júri composto por profissionais do mercado, convidados especialmente para o evento.

Entenda a relevância do festival

Diretor, roteirista, fotógrafo, editor… não importa a função, o objetivo de todos os envolvidos na criação de uma peça audiovisual é viabilizar sua exibição. Por isso mesmo, o FWFF ganha uma relevância que vai além de qualquer discussão: é ali que muitos dos alunos vêem seus filmes projetados pela primeira vez numa tela do cinema.

Para o participante, torna-se uma verdadeira vitrine, que pode criar valiosas conexões profissionais, já que o júri responsável por assistir e passar suas impressões sobre os filmes é composto por profissionais do mercado e os prêmios são conferidos por representantes de empresas parceiras. Não é raro aparecerem personalidades ilustres para conferir a programação. O evento também abre portas para o networking, proporcionando o encontro entre profissionais e professores da AIC que atuam no mercado, estudantes e público interessado.

Como todos os curtas exibidos no festival passam por um processo de produção minucioso, que envolve, além das edições necessárias, avaliações em sala de aula e ajustes para chegar ao ponto ideal, essa preocupação com o caminho percorrido até a exibição permite que o curso ateste o potencial dos filmes participantes.

Além disso, o FWFF abre caminhos para que os alunos inscrevam seus filmes em outros festivais.

Saiba o que esperar da edição de 2019

Seguindo a mesma estrutura tanto no Rio quanto em São Paulo, o FWFF 2019 conta com 12 categorias, incluindo New Vision, destinada apenas às obras produzidas por alunos do primeiro dos 4 módulos do Filmworks.

As demais categorias são:

·         atuação;

·         direção de arte;

·         direção de fotografia;

·         direção;

·         edição;

·         roteiro;

·         som;

·         filme;

·         documentário;

·         curta livre.

Ao final, a plateia tem a oportunidade de votar e eleger o seu filme preferido. Como não poderia ser diferente, a realização do evento se dá graças a um esforço coletivo, envolvendo, além de alunos, professores, equipe da AIC e alguns parceiros cruciais.

Em relação ao conteúdo das obras, não existe um tema específico. A ideia é, justamente, deixar que os alunos se expressem livremente e encontrem sua própria identidade artística.

Por isso, entre os aproximadamente 40 filmes que serão exibidos, você pode esperar por experiências um tanto distintas. Ao longo da história do festival, é possível observar obras mais leves ou mais intensas, com temas que vão desde o romance até discussões de caráter político e social.

Além dos prêmios, que incluem até estágios em produtoras, o FWFF proporciona, tanto aos alunos quanto aos espectadores, a oportunidade de estabelecer conexões com futuros nomes relevantes do mercado. Ademais, a presença de ex-alunos em eventos promovidos pela AIC é recorrente.

Filmes de alunos da AIC que começaram a carreira no Filmworks Film Festival e continuaram a trajetória em grandes festivais incluem “O Professor Godoy”, “Piano Forte” e “Irene”, entre muitos outros.

No Rio de Janeiro o festival começa às 18h, no dia 12, e às 20h, no dia 13. Já na capital paulista as atividades começam às 16h nos dias 15 e 16. Com entrada franca, o Filmworks Film Festival é uma oportunidade única para realizar networking e conhecer um pouco mais sobre as produções.

E aí, está animado para o dia do evento? Não guarde a novidade para você! Confira aqui a programação, conheça os filmes que serão exibidos, compartilhe este post em suas redes sociais e deixe que seus contatos saibam do seu engajamento no festival. Nos vemos lá!

10º Filmworks Film Festival: saiba tudo sobre a próxima edição do evento! Read More »

Aula aberta com Kiko Goifman na AIC do Rio de Janeiro

O documentarista Kiko Goifman abre a edição do curso de Documentário da Academia Internacional de Cinema (AIC) do Rio de Janeiro no próximo dia 17 (sábado). A aula será aberta e gratuita. Para participar basta se inscrever no formulário abaixo.


O diretor e roteirista mineiro fez vários curtas e médias-metragens, até realizar o primeiro longa-metragem, o documentário “33”, selecionado para os festivais de Locarno, Marseille, Roterdã e São Paulo. Em 2008, lançou seu primeiro longa de ficção, “Filmefobia”, grande vencedor do 41º Festival de Brasília. Seu último longa, “Bixa travesty”, ganhou o prêmio de Melhor Doumentário com temática LGBTI no 68º Festival Internacional de Cinema de Berlim.

A aula será das 9h30 às 17h30 com intervalo de uma hora para almoço.

O curso de documentário da AIC RJ começa no dia 17 de agosto, tem 112 horas de duração e aulas aos sábados.

As aulas proporcionam uma visão do gênero documental em suas diferentes vertentes e linguagens, a partir da realização de um curta-documentário. Com um programa abrangente, intenso, prático e reflexivo, oferece as ferramentas para a construção narrativa e estética de documentários, num momento de excepcional crescimento do gênero tanto no Brasil como no mundo, com inúmeros programas de incentivo à produção, festivais e oportunidades de distribuição e veiculação.

Aula aberta com Kiko Goifman na AIC do Rio de Janeiro Read More »

A comédia dramática ‘Vale Night’, com roteiro da professora Renata Mizrahi, em cartaz no Teatro Candido Mendes, em Ipanema

Com texto da roteirista e professora da Academia Internacional de Cinema (AIC) Renata Mizrahi e direção de Renata e Priscila Vidca, o espetáculo acompanha o encontro de três mães de bebês em um bar, onde elas revelam suas experiências, alegrias e solidões.

Se você é mãe, provavelmente foi incluída em pelo menos um grupo de Whatsapp, aquele ambiente virtual que reúne mulheres muito diferentes, mas com algo em comum: seus filhos. E o que acontece quando essas mães, com vidas, histórias e expectativas distintas, se encontram no mundo real? A partir daí, tem início a comédia agridoce Vale Night, em cartaz no Teatro Candido Mendes, em Ipanema. O espetáculo leva à cena, de maneira leve, a pressão que a mulher sofre ao se tornar mãe e a solidão sentida, mas muitas vezes calada e ofuscada nas redes sociais.

Em cena, estão Aline Carrocino, Diana Herzog e Vilma Melo que dão vida, respectivamente, às personagens Carla, Paula e Virgínia. Carla é mãe de um filho, casada, aparentemente feliz, tenta fazer tudo muito certinho, seguindo à risca todas as “regras”, mas na verdade nunca escolheu estar ali. Paula é mãe solo de um filho, fotógrafa e vive no malabarismo para atender às demandas da carreira de autônoma com às de criar um filho sozinha. Virgínia é mãe de quatro filhos, casada há 15 anos, mulher prática e objetiva, questiona as regras, manuais, a própria relação e não está disposta a receber críticas veladas. As três são conectadas a princípio apenas pelo grupo de mensagens, mas com o decorrer deste encontro elas perceberão que são submetidas às mesmas pressões, cobranças, culpas.

“Queremos provocar a reflexão sobre como estão as mães de bebês hoje. Somos bombardeadas de informações, compartilhadas em grupos de Whatsapp, que age como uma ferramenta de apoio, ameniza a solidão, mas não resolve a opressão social sofrida pela mulher assim que ela se torna mãe”, explica Renata. “Não quero dar respostas, apenas mostrar três mulheres bem diferentes que vão se conectando aos poucos. Nessa noite, elas descobrem como podem se dar as mãos, se acolherem, fazerem rir ou até expor os mais ocultos desejos”, acrescenta a autora.

A peça também conta com a professora Joana Brea, que assina a produção e o professor Diego Molina, que assina a Direção de Arte.

Alunos da AIC têm desconto especial e pagam apenas R$ 20,00. Interessados precisam enviar nome e curso que estão matriculados para a Renata.

Serviço

Espetáculo “Vale Night”
Temporada: 02 de agosto a 01 de setembro.
Teatro Candido Mendes: Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema
Telefone: 2523-3663
Dias e horários:  sexta a domingo, às 20h.
Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)
Duração: 1h
Lotação: 103 pessoas
Classificação Etária: 12 anos.

 

A comédia dramática ‘Vale Night’, com roteiro da professora Renata Mizrahi, em cartaz no Teatro Candido Mendes, em Ipanema Read More »

Join Waitlist We will inform you when the product arrives in stock. Please leave your valid email address below.
Academia Internacional de Cinema (AIC)
Privacy Overview

Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar este site, você aceita nossa Política de Privacidade e Política de Cookies.