A animação tomou conta do Cineclube #Ficaemcasa desta semana! O filme escolhido é Princesa Mononoke, de Hayao Miyazaki, mestre da animação japonesa, vencedor do Oscar de animação e do Urso de Ouro em Berlim por A viagem de Chihiro.  

A trama do filme fala sobre a quebra da harmonia e exploração destrutiva da natureza nas mãos dos homens (como podemos ver atualmente nas queimadas da Amazônia e Pantanal e o descaso do poder público).  

Nas últimas semanas, após mais de 3 mil hectares queimados no Pantanal e pelo menos 125 mil na Amazônia, a discussão sobre a importância da preservação dos nossos recursos naturais se tornou novamente o centro do debate em todo o planeta. Combater as queimadas é um meio de preservação da nossa biodiversidade e também da sobrevivência humana! 

Sobre o Filme

Princesa Mononoke é um longa de 1997 que narra uma história com um forte         protagonismo feminino combatendo uma busca desenfreada por recursos naturais, mesclando fantasia, história e representatividade. A história de um povo que, antes convivia em harmonia com seres da floresta, é interrompida por uma exploração de minério que afetou todo o ecossistema do local.  

O filme se passa no Japão, na Era Muromachi, um tempo em que as pessoas ainda conviviam com feras e deuses. Mas a paz só duraria até um inevitável dia em que tudo seria posto abaixo e as pessoas mostrariam do que eram capazes. Um príncipe, em busca de uma cura, luta em uma guerra entre a mata e uma colônia de mineração e exploração que pode destruir todos os recursos naturais e o próprio espírito da natureza que poderia curá-lo. Nesta aventura, o jovem personagem irá conhecer e se aliar à força e obstinação da Princesa guerreira Mononoke. 

Os convidados

O debate acontecerá nesta quinta-feira (08/10) às 18h30, comandado pelos professores Martin Eikmeier e Filippo Pitanga, em nosso canal do YouTube. Os  convidados especiais serão a professora Kamilla Medeiros – pesquisadora de cinema, cineclubista e realizadora e o professor Henrique Antoun – ECO-UFRJ (graduação e pós) e especializado em Cibercultura e Filosofia. 

O filme está disponível na Netflix.  

O nosso cineclube semanal chegou a mais uma edição!! O #Ficaemcasa desta semana vai discutir o filme O Espelho, escrito e dirigido pelo cineasta russo Andrei Tarkovsky. O longa-metragem de 1975 tem como escolha narrativa elementos que buscam mexer com as emoções e psique do espectador.

Tarkovsky constrói um enredo descontínuo em O Espelho, uma história atravessada por três tempos históricos diferentes o pré (1935), o durante (anos 1940) e o pós-guerra (anos 1960/70), contando a jornada de Aleksei (Ignat Daniltsev) e revelando suas emoções e pensamentos de modo que sua história faz alusão à vida do cineasta. As memórias e sentimentos que perpassaram pela sua infância são explorados na obra quase como reflexos de sua autobiografia.

Sobre o filme:  

Aleksei (Ignat Daniltsev) é um ex-combatente do exército da União Soviética que está prestes a morrer. Ao revisitar suas memórias, relembra os tempos de calmaria e guerra, histórias da velha fazenda onde nasceu e passou sua infância e momentos difíceis após o abandono de seu pai. Essas memórias não só contam sua trajetória, como também percorrem toda a história da nação russa.   

O filme está disponível no Canal Belas Artes.  

Os convidados:

Flavia Guerra, jornalista e documentarista e Euller Felix, do Podcast Necronversa serão os convidados desta edição.

A discussão acontecerá nesta quinta (01/10), no canal do Youtube da Academia Internacional de Cinema, às 18h30. Quem comanda o debate são os professores Filippo Pitanga e Martin Eikmeier.