Bate-papo Mulheres no Audiovisual

Em homenagem ao dia internacional da mulher, a Academia Internacional de Cinema (AIC) e o Projeto Paradiso , parceiro da escola, organizaram uma palestra sobre Mulheres no Audiovisual: realidade e desafios. A ação faz parte do Paradiso Multiplica, ação de difusão de conhecimento dos integrantes da Rede Paradiso de Talentos. As diretoras e roteiristas Ana Johann , Karen Suzane e a diretora e aluna do Filmworks Evelyn Santos vão conversar com a cineasta, dramaturga, pesquisadora e professora da AIC Camila Cattai sobre a presença feminina no mercado cinematográfico.

O debate vai ser no dia 9 de março, às 19h30, no Canal do YouTube da AIC.

Convidadas

 

Roteirista e diretora, Ana Johann tem especialização em documentário pela Universidade de Barcelona e é Mestra em Comunicação e Linguagem. Um Filme para Dirceu (2012), seu primeiro longa-metragem documental foi prêmio especial de júri no 45° Festival de Brasília de Cinema Brasileiro.  Notícias da Rainha (2013) ganhou o prêmio de melhor filme no FENcine, festival de diretoras mulheres do Chile. A mesma parte de um Homem (2021), seu primeiro longa de ficção estreou na Mostra Aurora do 24° Festival de Tiradentes e ela recebeu o prêmio destaque feminino Helena Ignez.  Com o roteiro do longa Terrestre foi vencedora do concurso Frapa de roteiros e selecionada para o Laboratório internacional da Fundacion Carolina. É professora de roteiro desde 2013 em diversas instituições e também consultora de roteiros.

 

Karen Suzane é formada em cinema e audiovisual pela UFF. Em 2018, dirigiu o curta-metragem A Mulher que Eu Era, selecionado no 5º Prêmio BDMG de Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento. O filme foi vencedor de 4 prêmios: Melhor Curta da Mostra Mineira – 12º MOSCA, Prêmio Akuaba – II Mostra Itinerante de Cinemas Negros – Mahomed Bamba; Melhor Direção de Arte – Primeiro Plano; Melhor Filme Mineiro – Mostra Interseções. Em 2020, realizou a websérie documental intitulada DNA Gastronômico e, durante a pandemia, desenvolveu os curtas Celebrar: Um filme, muitas histórias, A solução está no caos, Desabafo e Poesias de Primavera. A diretora e roteirista está em pré-produção do curta-metragem Um Vestido Para Ver a Mamãe, aprovado na Lei Municipal de Incentivo à Cultura, de Belo Horizonte. Seu primeiro projeto de longa-metragem, Quatro Meninas, da roteirista Clara Ferrer, passou pelo laboratório Nicho 54, em 2020, e foi selecionado pelo Hubert Bals Fund com prêmio para o desenvolvimento do roteiro.

 

Evelyn Santos, paulistana, tem 23 anos. É formada em Audiovisual pela Etec Jornalista Roberto Marinho e Operação de Som no Instituto Criar. Atualmente cursa Direção Cinematográfica na Academia Internacional de Cinema (AIC). Em 2021 irá estudar som no curso regular da Escuela Internacional de Cine y Tv (EICTV-CUBA). Trabalha como Técnica de Som Direto, Microfonista e Assistente. Seus principais trabalhos são: ”Dentro da minha Pele”, ”Aqui não entra Luz”, ”Chico Rei entre Nós”, ”Bia 2.0”, ”Todos os Mortos”, ”O Pai da Rita”, ”Aruanas”, ”Eleições”, ”Raquel 1:1”, ”Assalto na Paulista” e os Curtas-Metragens ”Perifericú”, ”Dead Teenager Seance”, ”Mato Adentro”, ”Correntes”, ”Caxangá” e ”Roma”. Filmes estes, exibidos em diversos festivais (Berlinale, Tiradentes, Kinoforum, Mix Brasil, Recifest, etc). Dirigiu seu primeiro curta-metragem ”Dádiva” vencedor do Projeto Curta em Casa. Seu novo curta ”Contratempos” encontra-se em desenvolvimento.

 

Mediadora

Camila Cattai é cineasta, dramaturga e pesquisadora de cinema. Seu curta Bandida, estrelado por Helena Ignez e Zé Celso conquistou prêmios em diversos países, em festivais de cinema alternativo. Conquistou o prêmio Funarte 2021 de melhor dramaturgia do Estado de São Paulo, com a peça História do cinema brasileiro ou Subdesenvolvimento também é uma estética.

Se tornou mestra em 2020 com sua pesquisa sobre cinema feito por mulheres, com foco no cinema soviético. É professora da AIC.

 

Projeto Paradiso

O Projeto Paradiso, uma iniciativa filantrópica do Instituto Olga Rabinovich, investe em formação profissional e geração de conhecimento com programas de bolsas e mentorias, além de cursos, seminários e estudos. Focado na internacionalização,  atua por meio de parcerias com instituições de referência no Brasil e no mundo, criando oportunidades para profissionais em diferentes fases da carreira.

*Foto de capa set do filme “A Mesma Parte de um Homem” – roteirizado e dirigido por Ana Johann. As fotos são da fotografa Isa Lanave. 80% da equipe do filme foi composta por mulheres. 

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Inscrições abertas para Curta Kinoforum

Estão abertas as inscrições para a 33ª edição do Festival Internacional de Curtas de São Paulo – Curta Kinoforum até o dia 31 de março.  O evento é um iniciativa é da Associação Cultural Kinoforum.

Podem participar filmes com até 25 minutos de duração, sem distinção de gênero e que tenham sido finalizados a partir de 1º de janeiro de 2021. Produções finalizadas em 2022 têm prazo de inscrição até 29 de abril. As inscrições podem ser acessadas através da plataforma Short Film Depot.

 

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Lista: 10 Filmes sobre Carnaval

Para os amantes do Carnaval que estão inconformados com o adiamento da festa para o mês de abril, o crítico de cinema e professor da Academia Internacional de Cinema (AIC) Filippo Pitanga selecionou 10 clássicos carnavalescos. Vai ter folia no sofá! Quem vai ficar de fora?

  1. A Voz do Carnaval (1933), de Ademar Gonzaga, com Carmen Miranda

Sinopse: O rei Momo vem a bordo do Mocanguê e desce na praça Mauá. O povo do Rio o aclama e o acompanha avenida afora até a Beira-Mar Cassino, onde lhe dão o trono. Só que ele foge para ver o Carnaval do Rio.

2.  Alô, Alô Carnaval (1936), de Ademar Gonzaga, com Carmen Miranda e Oscarito

Sinopse: Dono de um cassino de muito sucesso, um empresário é obrigado a investir numa revista depois que uma atração francesa, agendada para ser sua atração principal, decide não mais vir ao Brasil.

3. Banana da Terra (1939) de Ruy Costa, com Carmen Miranda, Dircinha Batista e Oscarito

Sinopse: Uma ilha do Oceano Pacífico, a Bananolândia, produziu muita banana naquele ano e não teve compradores para o produto. A rainha da terra (Dircinha Batista), avisada pelo conselheiro-mor, devia vender banana para o Brasil. E isso ela consegue, por meio de uma intensa propaganda feita pelos jornais e pelo rádio.

4. Carnaval no Fogo (1949) de Watson Macedo, com Anselmo Duarte, Oscarito, Eliana Macedo e José Lewgoy

Sinopse: Uma quadrilha de criminosos hospeda-se no Copacabana Palace a espera do chefe desconhecido, que será identificado por sua cigarreira incomum. Acidentalmente o objeto acaba parando nas mãos de Ricardo (Anselmo Duarte), diretor artístico do hotel, o que gera uma série de confusões envolvendo sua namorada, Marina (Eliana Macedo), Serafim (Oscarito), o atrapalhado assistente que sonha em ser ator, e os bandidos.

5. Carnaval Atlântida (1952) de José Carlos Burle e Carlos Manga, com Oscarito, Grande Otelo e José Lewgoy

Sinopse: Xenofontes (Oscarito), um sisudo professor de mitologia grega, é contratado pelo produtor Cecílio B. de Milho (Renato Restier) como consultor da adaptação do clássico “Helena de Tróia” para o cinema. Dois malandros, Piro (Colé) e Miro (Grande Otelo), são admitidos como faxineiros do estúdio e sonham em transformar o épico numa comédia carnavalesca.

6. Amei um Bicheiro (1952) de Jorge Ileli e Paulo Wanderley, com Grande Otelo, José Lewgoy e Cyll Farney

Sinopse: Carlos (Cyl Farney) é um jovem ambicioso, que sai do interior e vem para o Rio de Janeiro, onde acaba se envolvendo com o jogo do bicho. Depois de um tempo na cadeia, resolve mudar de vida ao se casar com Laura (Eliana Macedo) e viver honestamente. Só que ela precisa fazer uma cirurgia. Para arranjar o dinheiro, Carlos volta à antiga atividade e acaba desafiando o poderoso Almeida (José Lewgoy), um violento banqueiro do jogo do bicho.

7. Carnaval em Marte (1955) de Watson Macedo com Anselmo Duarte, Ilka Soares e Zezé Macedo

Sinopse: Uma senhora é ludibriada por um malandro que promete ajudá-la a ganhar um concurso carnavalesco. Ela, desmaia e sonha que é rainha de Marte – habitado apenas por mulheres – e manda uma expedição ao planeta Terra com o objetivo de levar homens para o seu planeta.

8. Depois Eu Conto (1956) de José Carlos Burle, com Anselmo Duarte e Dercy Gonçalves

Sinopse: Zé da Bomba é mecânico e passa por sérias dificuldades financeiras. Nada que o impeça de fingir ser rico e frequentar os ambientes e eventos mais concorridos da alta sociedade. Em uma dessas ocasiões, conhece a riquíssima Marilu, com quem acaba se casando. O problema é que ela vai descobrir que ele mantém um caso com sua verdadeira paixão: sua ex-vizinha no subúrbio, Sônia.

9. Rio Fantasia (1957) de Watson Macedo, com Eliana, John Herbert, Humberto Catalano

Sinopse: Um grupo de quatro músicos nordestinos desembarca na cidade do Rio de Janeiro em busca de sucesso e fama. No entanto, as coisas não vão bem para eles; quando Lia, a única mulher do quarteto, é chamada para cantar na televisão e começa a ficar famosa, as tensões separam o grupo, uma vez que os outros três integrantes passam a se sentir abandonados pela nova estrela do Brasil.

10. Orfeu Negro/do Carnaval (1959) de Marcel Camus, com Marcel Camus, Breno Mello, Léa Garcia, Marpessa Dawn

Sinopse: No Carnaval, Orfeu (Breno Mello), condutor de bonde e sambista do morro, se apaixona por Eurídice (Marpessa Dawn), uma jovem do interior que vem para o Rio de Janeiro fugindo de um estranho fantasiado de Morte (Ademar da Silva). O belo amor de Orfeu por Eurídice, no entanto, desperta a ira da ex-noiva do galã, Mira (Lourdes de Oliveira) e a Morte acompanha tudo de perto.

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Cursos Itinerantes AIC

Para receber informações e registrar seu interesse em cursos itinerantes da Academia Internacional de Cinema (AIC) no Rio de Janeiro , em Jaú no interior de São Paulo ou em outras cidades do Brasil, favor preencher a ficha de cadastro abaixo. Em breve entraremos em contato. 

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Cineclube AIC: Tributo a Arnaldo Jabor e 110 anos de Nelson Rodrigues

O próximo cineclube da AIC é dedicado ao cineasta, roteirista e jornalista Arnaldo Jabor, que faleceu no último dia 15 de fevereiro. O crítico de  cinema e professor Filippo Pitanga,  o coordenador dos cursos online da AIC Martin Eikmeier  e a jornalista, pesquisadora e crítica de cinema Luiza Lusvarghi vão analisar o filme Toda Nudez será Castigada, de Jabor, que é uma adaptação da peça homônima de Nelson Rodrigues – que este ano faria 110 anos.

O debate vai ser no dia 24 de fevereiro, às 20h, no  Canal do YouTube da AIC. O filme está disponível na internet.

O Filme

Adaptado da peça homônima de Nelson Rodrigues, o filme Toda Nudez será Castigada ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim, em 1973. O longa gira em torno da família de um viúvo religioso, que jurou nunca mais se casar, mas que se apaixona por uma prostituta, causando um alvoroço na família, especialmente com seu filho único, Serginho, que se recusa a aceitar o novo relacionamento do pai.

Arnaldo Jabor

O cineasta e jornalista Arnaldo Jabor foi técnico de som, crítico de teatro, roteirista e diretor de curtas e longas metragens.

Formado no ambiente do Cinema Novo, participou da segunda fase do movimento, que buscava analisar a realidade nacional, inspirando-se no neorrealismo italiano e na nouvelle vague francesa. Seu primeiro longa foi o documentário Opinião Pública (1967), uma espécie de mosaico sobre como o brasileiro olha sua própria realidade.

Na década de 70, Jabor lançou Pindorama, Toda Nudez será Castigada, O Casamento, adaptação de um romance de Nelson Rodrigues, Tudo Bem (1978), quando inicia a chamada “Trilogia do Apartamento”.

Em 1980, Jabor escreveu e dirigiu Eu Te Amo, obra que consagrou Paulo César Pereio e Sônia Braga no cinema, concentrando-se nas crises amorosas e existenciais de um homem e uma mulher. O próximo filme do cineasta, Eu Sei que Vou Te Amar (86), conta a história de um casal em crise, interpretado pelos jovens Fernanda Torres e Thales Pan Chacon.

Na década de 1990, com o sucateamento da produção cinematográfica nacional, Jabor foi obrigado a procurar novos rumos e encontrou na imprensa o seu ganha-pão.

Em 2010, Jabor escreveu e dirigiu A Suprema Felicidade, depois de 24 anos sem filmar. O longa narra a história do adolescente Paulo que, ao ter que lidar com as frustrações do pai, se aproxima do avô

A biografia completa está disponível no site oficial do cineasta.

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