Durante as eleições presidenciais no Brasil de 2018, uma jovem espera sua mãe para jantar, mas acaba repensando seu relacionamento familiar quando vê uma postagem homofóbica em uma rede social. Essa é a premissa do curta-metragem Longe, dirigido por Mariana Stolze e realizado na AIC com uma equipe exclusivamente feminina. Além da diretora, que é carioca, trabalham no curta as alunas Lívia Aprá (Florianópolis/SC), Juliana Rosa (Pelotas/RS), Vitória Campos (São Paulo/SP), Lívia Reim (Vitória/ES) e Julie Lobo (Curitiba/PR).
“Longe é um filme produzido inteiramente por mulheres cineastas, sendo parte delas LGBT”, destaca Mariana. “Somos fundadoras do coletivo Paralelas e viemos de diferentes estados do Sul e Sudeste. Tivemos a alegria e a sorte de nos conhecer dentro da AIC-SP, onde decidimos continuar trabalhando juntas e criamos a produtora Paralelas Filmes. O objetivo é continuar produzindo filmes e conteúdos audiovisuais que tragam reflexão, desconstrução e ressignificação da ideia do feminino. Queremos contar histórias de mulheres a partir da ótica de mulheres”.
A ideia do curta surgiu durante as eleições presidenciais, no ano passado, momento político em que a polaridade de opiniões políticas atingiu os relacionamentos familiares de pessoas LGBTQI+ no país. “Com a ascensão de um candidato de extrema-direita, muitas pessoas que nunca haviam explicitamente demonstrado preconceitos para com seus familiares LGBTQI+ se sentiram confortáveis para fazê-lo. Longe traz à tona essa questão, através do conflito velado entre uma mãe e sua filha lésbica”, explica a diretora.
O filme foi produzido em fevereiro deste ano e sua estreia internacional aconteceu no dia 31 de março, nos Estados Unidos. “Nossa equipe não pode estar presente em Houston, na data, mas estivemos na estreia nacional, que aconteceu em Florianópolis, no II Transforma, um festival LGBTQI+ que vem se tornando um dos mais importantes do país”, ressalta Mariana. De acordo com a aluna, a recepção do público ao filme foi extremamente positiva. “Fomos muito parabenizadas por organizadores e espectadores que se identificaram com a história de Cecília. Muitos nos disseram: ‘aconteceu exatamente isso comigo’. Saber disso só reforça nossa certeza de que estamos trilhando o caminho certo e de que Longe cumpre seu papel de trazer representatividade, voz e reflexão”.
A presença no Transforma – Festival de Cinema da Diversidade de Santa Catarina rendeu ao curta um convite para a seleção oficial de uma mostra de cinema lésbico, que terá sua primeira edição este ano, em Florianópolis. Até o momento, faz parte da seleção oficial do Light and Future International Film Festival (Texas, Estados Unidos), do MoDive-se – Mostra da Diversidade Sexual de Campinas (Campinas/SP), do Fest Cine Pedra Azul (Domingos Martins/ES), do FLIQ (Portland, Estados Unidos) e do CineVERSATIL (Buenos Aires, Argentina). “Desses festivais, já somos semifinalistas da mostra competitiva do CineVERSATIL, além do prêmio internacional Best LGBTQ Short no Texas, pelo Light and Future Internacional Film Festival”, conta a diretora.
Ficha técnica – Longe Direção: Mariana Stolze
Roteiro: Juliana Rosa
Produção: Vitória Campos
Direção de Fotografia: Lívia Aprá
Direção de Arte: Julie Lobo
Design de Som: Lívia Reim
Produção Executiva: Mariana Stolze
Elenco: Gabriela Moreno (Cecília) e Juliane Arguello (Ingrid)
Uma produção Paralelas Filmes, em parceria com Garota Filmes e apoio Academia Internacional de Cinema
Graduado em Engenharia de Produção e pós-graduado em Gestão de Processos e Qualidade de Serviços, Marcio Di Benedetto decidiu deixar para trás sua área original de formação e realizar o sonho de estudar cinema. Depois de realizar alguns estudos independentes, em janeiro de 2018 ele se inscreveu no curso de férias de Cinema na AIC, com a professora Teresinha Cipolotti.
A breve experiência aprendendo sobre o fazer cinematográfico despertou em Marcio a vontade de continuar estudando. Por isso, entre o final de 2018 e o início de 2019, ele ingressou na turma do curso online de Documentário da AIC, coordenado pelos professores Julio Wainer e Luciano Abe. “Tenho um grande projeto de documentário junto com meu irmão, que é artista de quadrinhos, mas não me sentia preparado para realizá-lo somente com o curso de férias. Optei, então, por buscar um curso de curta duração e online, com foco em documentários”, explica o aluno.
Marcio conta que nunca havia participado de aulas a distância, mas gostou da forma como a AIC abordou o programa de estudos. “Os professores passaram desde a história do gênero até exemplos recentes, como Eduardo Coutinho. Passei a assistir e a me interessar mais por documentários depois do curso, já que era uma área pouco explorada por mim, até então. Assim, além de me sentir mais preparado tecnicamente para prosseguir com meu projeto, fui despertado para um outro gênero dentro do cinema”, conta.
O curta-metragem realizado por Marcio durante o curso de documentário, Tape Project, foi recentemente selecionado para participar do Festival Internacional Cine de América, no México, na categoria Corto Continental Documental. “Devo ter feito a inscrição do filme em uns 50 festivais. Alguns pagos, outros não. O pessoal do FICAH me enviou um e-mail, informando sobre a seleção e solicitando mais informações do curta, poster, etc. O filme foi para a seleção oficial e passou por um grupo de jurados, que iriam escolher o vencedor para melhor documentário de curta-metragem. Não vencemos, mas estar presente já é incrível!”, afirma o documentarista. Tape Project também recebeu o selo de outro festival internacional, esse online, chamado Lift-Off Global Network: First-Time Filmakers Sessions 2019, no qual participam apenas diretores estreantes. “Estamos ainda no Lake City International Film Festival, na Índia, e no Vercine, que é um festival de cinema da Baixada Fluminense”, acrescenta.
A ideia do curta surgiu a partir de um exercício proposto durante o curso online de documentário. Marcio já conhecia o artista plástico e ilustrador retratado no filme, Daniel Moreno, há cerca de dez anos, e conta que sempre foi encantado por seu trabalho. “Os professores solicitaram aos alunos que escolhessem alguém conhecido, mas não íntimo; uma pessoa que tivesse feito algo que chamasse a atenção”, relata. Os alunos precisaram ainda definir o local para a entrevista, delimitar os temas a serem abordados e conduzir a conversa com o entrevistado de maneira propositiva.
Antes de partir para o gênero documental, Marcio atuou como profissional de edição e de finalização de vídeos, mixagem, captação e edição de som, com algumas experiências como corroteirista. “Foi a formação pela AIC que me permitiu ter o domínio dos conceitos, dos processos, da história do cinema e das técnicas de documentários”, afirma o cineasta, cujos projetos futuros incluem um filme sobre o mercado de quadrinhos no Brasil, alguns curtas e também um longa-metragem, a ser filmado com o diretor Marcelo Calone, colega de AIC.
Sobre o curso de documentário online oferecido pela escola, seu principal objetivo é atender a um espectro amplo de interessados. “São quatro exercício práticos, que emulam os principais procedimentos do fazer documental e que se aplicam tanto para iniciantes como profissionais – cada qual respondendo de acordo com seu talento e seus limites. Somos rigorosos na análise, mas cuidadosos no retorno a esses exercícios. Certamente, essa é a parte mais relevante do curso. Deu no que deu: um dos exercícios concorreu a um prêmio internacional”, comenta o professor Julio Wainer.
As inscrições para a 10ª edição do Filmworks Film Festival, mostra competitiva de curta-metragem dos alunos da Academia Internacional de Cinema (AIC), podem ser feitas entre os dias 7 e 28 de junho, através do link.
Além dos filmes produzidos no Filmworks, serão aceitos curtas realizados nos cursos de Cinema e Documentário.
Este ano o Festival vai ser realizado em agosto, mês em que a AIC comemora 15 anos! O FWFF vai acontecer nos dias 12 e 13/08 na Cinemateca do MAM, no Rio de Janeiro, e 15 e 16/08 no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo.
Ao todo serão premiadas 12 categorias:
Roteiro
Direção
Fotografia
Arte
Edição
Som
Atuação
New Vision (filmes produzidos no módulo I do Filmworks)
O cinema francês não é apenas um queridinho da crítica por seu espírito inovador e movimentos de vanguarda, mas também pelo reconhecimento que muitos de seus filmes obtêm internacionalmente, em premiações importantes.
Para explorar algumas produções desse fascinante cinema, selecionamos aqui 10 filmes franceses que estão entre os mais premiados na história do país.
O Artista / The Artist (2011)
O Artista é um dos filmes franceses mais premiados de todos os tempos.
O longa em preto e branco escrito, dirigido e coeditado por Michel Hazanavicius foi o primeiro filme francês a receber o Oscar de melhor filme, além de ser o primeiro longa (quase totalmente) silencioso a vencer nessa categoria desde Asas / Wings (1927). Ao todo, foram dez indicações ao Oscar e cinco vitórias (inclusive como melhor filme, melhor diretor, melhor roteiro original e melhor ator).
O Artista também recebeu prêmios no Festival de Cannes, onde teve sua estreia, e foi indicado a seis Globos de Ouro, dos quais venceu três: melhor filme musical ou comédia, melhor ator e melhor trilha sonora original. Além disso, foi indicado a doze prêmios BAFTA (British Academy of Film and Television Arts), tendo vencido sete. Já na França, o longa recebeu dez indicações ao prêmio César e levou seis.
A história se passa na Hollywood do final dos anos 1920 e início dos 1930, acompanhando o relacionamento entre um ator conhecido por seu trabalho no cinema mudo e uma jovem estrela em ascensão, em uma época na qual os filmes silenciosos estavam sendo substituídos pelos filmes falados (os famosos talkies). Jean Dujardin e Bérénice Bejo interpretam o casal protagonista.
Elle / Elle (2016)
Elle rendeu a Isabelle Huppert o Globo de Ouro de melhor atriz.
O neo-noir psicológico, dirigido por Paul Verhoeven e estrelado por Isabelle Huppert, rendeu à protagonista uma indicação ao Oscar de melhor atriz. Ela interpreta uma empresária que é estuprada em sua própria casa por um invasor e decide não denunciar o caso à polícia por conta de traumas do passado.
O longa estreou no Festival de Cannes, onde foi aclamado pela crítica. Levou ainda o Globo de Ouro como melhor filme estrangeiro e o prêmio César de melhor filme – tendo sido indicado a onze categorias dessa importante premiação francesa. Embora Isabelle Huppert não tenha levado o Oscar pelo papel da perturbada Elle, ela venceu diversos outros prêmios como melhor atriz, incluindo o Globo de Ouro, César, National Society of Film Critics Award, New York Film Critics Circle Award, Los Angeles Film Critics Association Award, Gotham Independent Film Award e Independent Spirit Award.
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain / Le fabuleux destin d’Amélie Poulain (2001)
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain foi indicado a cinco Oscars
O longa dirigido por Jean-Pierre Jeunet é um verdadeiro queridinho de público e crítica. Amélie (interpretada por Audrey Tautou) é uma garçonete parisiense solitária, de imaginação fértil, que vê beleza nas pequenas coisas. Com uma atmosfera de fábula, o espectador acompanha a protagonista em sua missão de tentar ajudar as pessoas à sua volta, enquanto ela sonha em viver um grande amor.
Amélie foi o filme francês de maior bilheteria nos Estados Unidos. Além do sucesso de público, foi muito bem recebido pela crítica internacional, por seu roteiro engenhoso e trilha sonora inesquecível. O longa foi indicado a cinco Oscars, tendo recebido o prêmio de melhor filme no European Film Awards, além de vencer quatro Césars (incluindo melhor filme e melhor diretor), e dois prêmios BAFTA (entre eles o de melhor roteiro original).
Piaf – Um Hino ao Amor / La Môme (2007)
Piaf – Um Hino ao Amor: Por esse trabalho, Cotillard recebeu o Oscar de melhor atriz – sendo a primeira vencedora francesa nessa categoria em toda a história da premiação – e ainda o prêmio BAFTA como melhor atriz principal, o Globo de Ouro de melhor atriz em filme musical ou comédia
Também conhecido como La Vie en Rose (por conta de uma das músicas mais famosas da protagonista), o musical biográfico conta a história de vida da lendária cantora francesa Édith Piaf. Coescrito e dirigido por Olivier Dahan, traz no papel principal uma arrebatadora performance de Marion Cotillard.
Por esse trabalho, Cotillard recebeu o Oscar de melhor atriz – sendo a primeira vencedora francesa nessa categoria em toda a história da premiação – e ainda o prêmio BAFTA como melhor atriz principal, o Globo de Ouro de melhor atriz em filme musical ou comédia, além do César. O filme recebeu também o Oscar de melhor maquiagem, assim como o prêmio BAFTA nas categorias de maquiagem, figurino e música, além de quatro Césars.
Caché / Caché (2005)
Caché: o diretor escreveu o roteiro especificamente para Juliette Binoche.
Embora seja uma produção conjunta entre quatro países (França, Áustria, Alemanha e Itália), o longa é falado em língua francesa. Trata-se de um suspense psicológico escrito e dirigido por Michael Haneke, estrelando Daniel Auteuil e Juliette Binoche. A história acompanha um casal de classe alta que começa a receber fitas de vídeo ameaçadoras, mostrando que a família está sendo vigiada.
O diretor escreveu o roteiro especificamente para Juliette Binoche. Vale ressaltar que ela é a única atriz francesa na história a ser nomeada a Oscars nas categorias de atriz principal (por Chocolate / Chocolat) e coadjuvante (por O Paciente Inglês / The English Patient). No caso de Caché, embora a performance de Binoche tenha sido elogiada, os prêmios recebidos pelo filme foram três Palmas de Ouro no Festival de Cannes (incluindo de melhor diretor), cinco prêmios do European Film Awards (inclusive de melhor filme), além de estar na lista da BBC dos 100 Maiores Filmes do Século 21. O fato de ter sido desqualificado para concorrer ao Oscar de melhor filme estrangeiro no ano de seu lançamento gerou controvérsias, já que muitos críticos acreditavam que o filme tinha grandes chances de vencer.
Meu Tio / Mon Oncle (1958)
Meu Tio / Mon Oncle: A comédia foi um primeiro dos longas do cineasta francês Jacques Tati a ser lançado em cores
A comédia foi um primeiro dos longas do cineasta francês Jacques Tati a ser lançado em cores. Sua trama é centrada no personagem Monsieur Hulot (interpretado pelo próprio Tati). O humor se dá quando o protagonista entra em conflito com o mundo tecnológico pós-Segunda Guerra Mundial em que vivem sua irmã, cunhado e sobrinho, no qual não consegue se encaixar. A arquitetura moderna, a eficiência mecânica e o consumismo são abordados pelo roteiro do longa, que foi criticado como reacionário por uma sociedade francesa que estava abraçando a onda de modernização industrial da época.
No entanto, o filme se tornou extremamente popular, tanto na França quanto no mundo, tendo recebido o Oscar de melhor filme estrangeiro e o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes (além de Jacques Tati ser indicado à Palma de Ouro). Foi considerado ainda o melhor filme estrangeiro pelo New York Film Critics Circle Award, além de participar e vencer em diversas outras premiações internacionais, tornando-se o filme mais premiado do cineasta.
Um Homem, Uma Mulher / Un Homme et une Femme (1966)
Um Homem, Uma Mulher / Un Homme et une Femme (1966): Além de ser um enorme sucesso de bilheterias, tanto na França quanto nos Estados Unidos, o longa foi vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro e melhor roteiro original.
Escrito e dirigido por Claude Lelouch, tendo no elenco Anouk Aimée e Jean-Louis Trintignant, o filme conta a história de um jovem viúvo que conhece uma moça, também viúva, na escola de seus filhos. No decorrer da trama, as memórias de ambos os casamentos passados tornam o novo relacionamento bastante complicado. Entre os elementos marcantes no longa estão sua fotografia extraordinária, que mistura sequências coloridas com outras em preto e branco ou sépia, assim como a trilha musical memorável de Francis Lai.
Além de ser um enorme sucesso de bilheterias, tanto na França quanto nos Estados Unidos, o longa foi vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro e melhor roteiro original. Também venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes e recebeu dois Globos de Ouro (como melhor filme de língua estrangeira e melhor atriz para Anouk Aimée). Duas décadas depois de seu lançamento, o filme ganhou uma sequência, Um Homem, Uma Mulher: 20 Anos Depois / Un Homme et une Femme, 20 Ans Déjà (1986).
Indochina / Indochine (1992)
Indochine: O longa venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro
Dirigido e corroteirizado por Régis Wargnier, o filme se passa no período entre os anos 1930 e 1950, na Indochina colonizada pelos franceses, e conta a história da dona de uma fazenda e sua filha adotada, uma vietnamita. Como pano de fundo histórico está a ascensão do movimento nacionalista no Vietnã.
O longa venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro, recebendo ainda uma indicação ao Oscar de melhor atriz (para Catherine Deneuve), além do Globo de Ouro, também na categoria de melhor filme estrangeiro. Foi indicado ao prêmio BAFTA de melhor filme em língua estrangeira e recebeu diversos prêmios César, entre os quais o de melhor atriz, melhor atriz coadjuvante (para Dominique Blanc), melhor fotografia, melhor som e melhor direção de arte, além de ter sido indicado em sete outras categorias da premiação. Levou ainda o prêmio Goya de melhor filme europeu.
A Noite Americana / La Nuit Américaine (1973)
O longa de François Truffaut tem no elenco o próprio diretor, além de Jacqueline Bisset e Jean-Pierre Léaud
O longa de François Truffaut tem no elenco o próprio diretor, além de Jacqueline Bisset e Jean-Pierre Léaud. O nome do filme se refere ao processo cinematográfico em que cenas externas são gravadas à luz do dia usando um filtro de câmera que lembra a iluminação noturna, mais azulada. Em inglês, a técnica é chamada de day for night. A história acompanha com bom humor as dificuldades e imprevistos por trás das câmeras, durante a gravação de um filme.
O filme estreou no Festival de Cannes, porém fora da competição. Já na cerimônia do Oscar, venceu como melhor filme estrangeiro, além de ser indicado aos prêmios de melhor diretor, melhor roteiro original e melhor atriz coadjuvante. Foi indicado ainda ao Globo de Ouro, nas categorias de melhor filme estrangeiro e melhor atriz coadjuvante. Para completar, conquistou os prêmios BAFTA de melhor filme, melhor diretor e atriz coadjuvante para Valentina Cortese.
Enquanto A Noite Americana é indiscutivelmente o maior sucesso de Truffaut nos Estados Unidos, na França um dos filmes mais premiados do diretor é Os Incompreendidos / Les Quatre-Cents Coups, que venceu algumas das mais prestigiadas premiações do país, incluindo o prêmio de melhor diretor para Truffaut no Festival de Cannes.
O Discreto Charme da Burguesia / Le Charme Discret de la Bourgeoisie (1972)
O Discreto Charme da Burguesia: A história é focada em um grupo de convidados de uma festa da alta sociedade, que nunca chegam a jantar porque são constantemente interrompidos por acontecimentos surreais.
Outro filme que vale ser citado é esta obra prima de Luis Buñuel, coescrita pelo diretor ao lado de Jean-Claude Carriére, que faz um comentário satírico sobre as convenções sociais e de classe. A história é focada em um grupo de convidados de uma festa da alta sociedade, que nunca chegam a jantar porque são constantemente interrompidos por acontecimentos surreais.
O longa foi gravado na França e, em sua maior parte, é falado em francês, embora tenha alguns diálogos em espanhol. Quanto às premiações, foi vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro, tendo sido também indicado na categoria de roteiro original. Foi ainda indicado ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro, além de vencer os prêmios BAFTA de melhor atriz para Stéphane Audran e melhor roteiro.
Quem saber mais sobre algum curso da Academia Internacional de Cinema? Entre em contato com a gente pelo Whastsapp ou por E-mail.
Estão Abertas as inscrições para o LATINX 2019 – Concurso Latino-americano de Argumentos de Longa-metragem do Latin American Training Center (LATC). O concurso, que é realizado desde 2013, é voltado para roteiristas iniciantes (sem nenhum longa produzido), estudantes e recém-formados, residentes da América Latina.
Para estimular o protagonismo feminino e a maior inserção das mulheres na indústria e na produção audiovisual, o tema desta edição é “Mulheres e Diversidade”. Serão valorizados argumentos que tragam pautas importantes sobre a questão de gênero e com personagens femininas bem construídas e não estereotipadas.
Serão aceitos argumentos de até três páginas, em português ou espanhol, de longas de ficção ou documentário relacionados ao tema.
A Inscrição vai até o dia 26 de julho e pode ser feita na página do concurso LATINX 2019.
As inscrições para a 17º edição do FICI – Festival Internacional de Cinema Infantil estão abertas até o dia 19 de junho. Serão aceitos curtas e longas-metragens brasileiros e episódios de TV e WEB direcionados ao público infantil.
Os curtas-metragens selecionados para as mostras competitivas concorrem ao Prêmio Brasil de Cinema Infantil nas categorias: Melhor Filme da Mostra Histórias Animadas (filmes de animação para o público infantil); Melhor Filme da Mostra Histórias Curtas (filmes de ficção, documentários e filmes híbridos de animação e live-action para o público infantil); Melhor Filme da Mostra Teen (filmes de ficção, animação, documentários e filmes híbridos de animação e live-action considerados adequados para público com idade a partir de 10 anos).
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site do festival.