Rodrigo Ribeyro é selecionado para prestigiada residência do Festival de Cannes

O cineasta brasileiro Rodrigo Ribeyro, ex-aluno da Academia Internacional de Cinema (AIC), foi um dos seis talentos  escolhidos para integrar a 49ª edição da Residência do Festival de Cannes. O programa, que acontece em Paris entre março e julho de 2025, oferece uma formação exclusiva para jovens diretores desenvolverem o roteiro de seu primeiro ou segundo longa-metragem. 

A seleção de Ribeyro reforça o reconhecimento internacional de sua trajetória. Com uma filmografia marcada por curtas premiados, como “Cantareira” (filme produzido como trabalho de conclusão do curso Filmworks – o curso técnico com ênfase em direção cinematográfica da escola e que também contou com a participação de outros alunos da AIC), vencedor do Júri da La Cinef no 74º Festival de Cannes, e “The Nature“, recentemente exibido no Festival do Rio, o diretor agora se prepara para desenvolver seu primeiro longa com o respaldo de um dos programas mais prestigiados do cinema mundial. 

É uma alegria participar da Residência. Estou motivado pelo tempo, espaço, trocas e inspiração que esse programa vai proporcionar”, afirmou Ribeyro, que vê a oportunidade como um novo impulso para sua carreira. 

Além de Rodrigo Ribeyro, outros cinco jovens cineastas de diferentes partes do mundo foram escolhidos para integrar a 49ª edição da Residência do Festival de Cannes. A húngara Flóra Anna Buda, o italiano Andrea Gatopoulos, a chinesa Xiwen Cong, o austríaco Simon Maria Kubiena e a americana Constance Tsang.

A Residência de Cannes: trampolim para novos talentos 

Desde sua criação, a Residência do Festival de Cannes já recebeu mais de 250 cineastas de 60 países, incluindo nomes que conquistaram espaço no cenário internacional, como Lucrecia Martel, Corneliu Porumboiu, Amat Escalante, Michel Franco e Karim Aïnouz. A cada ano, o programa seleciona 12 diretores, divididos em duas turmas de quatro meses e meio, oferecendo um ambiente imersivo para o desenvolvimento de projetos cinematográficos. 

Além do apoio à escrita do roteiro, os residentes participam de encontros com profissionais da indústria, ampliando suas conexões e oportunidades no mercado global. 

Do Brasil para o mundo: a jornada de Rodrigo Ribeyro 

Natural de São Paulo, Rodrigo Ribeyro cursou o Filmworks –  Curso Técnico em Direção Cinematográfica da Academia Internacional de Cinema (AIC). Sua obra dialoga com temas como as tensões entre sociedade, natureza e trabalho, refletindo a experiência de ter crescido próximo à Serra da Cantareira. 

Com sua seleção para a Residência do Festival de Cannes, Ribeyro se junta a um seleto grupo de diretores que tiveram suas carreiras impulsionadas pelo programa. Seu próximo desafio será transformar essa experiência em um longa capaz de continuar sua trajetória de sucesso no cinema. 

 

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Marcos de Sá: ex-aluno da AIC é selecionado para laboratório do Ventana Sur com seu primeiro longa-metragem

No final de 2023, Marcos de Sá tomou uma das maiores decisões de sua vida: deixou o Ceará rumo a São Paulo para estudar Roteiro. No início de 2024, chegou à capital paulista com uma mala cheia de coragem e uma convicção clara — queria transformar sua paixão em profissão. Pouco tempo depois, essa aposta já começava a dar frutos. 

Seu projeto de longa-metragem, O Sr. Gentil, foi um dos cinco selecionados para o programa Histórias que Viajam, laboratório brasileiro de desenvolvimento de roteiros voltado à internacionalização do cinema nacional. Com apoio da Spcine, GEDAR e do Festival Ventana Sur, o programa fomenta o intercâmbio entre projetos latino-americanos e o mercado internacional. 

“Antes de ingressar no Curso de Formação Livre em Roteiro da Academia Internacional de Cinema (AIC), eu já havia cogitado essa ideia inúmeras vezes, mas sempre havia algo que me fazia recuar. Foi uma grande realização. Entrei com tudo nesse curso: assíduo, interessado, imerso, busquei extrair o melhor  que acontecia. Cada aula, cada professor, tudo foi muito rico, profundo e me tirou de um lugar de dúvidas, incertezas, autossabotagem — e vivi um arco de transformação onde pude verbalizar e entender que eu tinha um filme e a AIC foi o início do processo de lapidação”, relembra Marcos. 

Da sala de aula ao reconhecimento internacional 

O Curso tem duração de um ano — e foi o tempo que Marcos precisou para alcançar um feito desejado por muitos roteiristas experientes. 

“Fui selecionado com o argumento desenvolvido nas aulas da AIC para o meu primeiro longa-metragem, O Sr. Gentil. Quando soube do resultado, a primeira pessoa para quem contei foi o Elzemann, meu professor. Tenho certeza de que não teria chegado lá sem a consultoria dele e o apoio dos meus colegas de turma”, afirma. 

No laboratório, os roteiristas selecionados receberam mentorias de profissionais renomados, como a cineasta Lúcia Murat, o roteirista e diretor argentino Martín Salinas e o produtor executivo uruguaio Pancho Magnou, entre outros especialistas. 

“Foi uma experiência marcante. Além de ser minha primeira viagem internacional, participei do maior evento de audiovisual da América Latina, ao lado de profissionais que admiro há tempos. Apresentar o pitch do filme em um dos palcos do evento foi uma das melhores experiências da minha vida”, conta. 

A história por trás de O Sr. Gentil 

O projeto nasceu de uma ideia pré-concebida que só tomou forma durante as aulas na AIC. O Sr. Gentil acompanha a trajetória de um professor respeitado no interior do Ceará, que se vê forçado a migrar para São Paulo após um episódio que coloca sua reputação em xeque. Na nova cidade, ele aluga um quarto na casa de uma mulher argentina, que se torna sua amiga e confidente. Com ela, Gentil finalmente consegue falar sobre sua sexualidade. 

Mas a nova fase também traz desafios: ao conseguir emprego em uma indústria de motores — um ambiente majoritariamente masculino — ele passa a ser alvo de constrangimentos constantes. O ambiente hostil o leva a reprimir sua identidade mais uma vez. 

“O Sr. Gentil é uma história sobre os espaços que silenciam verdades e a batalha interna entre o desejo de viver sem máscaras e o instinto de autopreservação”, explica Marcos. “O roteiro surgiu de experiências pessoais e relatos próximos. Meu objetivo é provocar reflexões — não de forma chocante, mas de um jeito que exponha o público tanto quanto o próprio protagonista.” 

O futuro do projeto 

Atualmente, Marcos está apresentando o roteiro a diversas produtoras e enfrentando o desafio que todo roteirista conhece bem: vender seu filme. 

“Na AIC, O Sr. Gentil foi selecionado para um Video Concept, produzido pelos alunos dos cursos PROS, e esse material tem sido essencial para minhas apresentações. Estou aberto a conversar com produtoras e ansioso para vê-lo ganhar vida nas telas”, diz. 

Enquanto isso, ele segue escrevendo — e sempre atento às histórias que considera valiosas. “Nem sempre é fácil (risos)”, brinca. 

Na AIC, acompanhamos de perto essa trajetória e estamos na torcida para que, em breve, O Sr. Gentil esteja nas telonas, conquistando público e crítica. 

 

Sobre Marcos de Sá 

Marcos de Sá nasceu em Fortaleza, em 1986. Estreante no cinema, formou-se em Roteiro pela Academia Internacional de Cinema (AIC/SP). Além de roteirista, é escritor de romances contemporâneos, autor de Reciclável – Acomode-se ou Recicle-se, O Baú de Shailo e Rotulândia, além de ter participado de antologias de crônicas e contos. 

No teatro, escreveu e atuou em peças como As 7 farsas da enganação e 0,45 centavos a peça, dirigidas por Pedro Gonçalves e Murillo Ramos. 

Em 2024, foi um dos selecionados pelo Mercamimb (Salvador) e Estúdios Globo, na categoria Telenovela.  

Marcos também é idealizador do Prêmio Book Brasil, voltado à literatura e educação, e dos projetos sociais Periferia que Lê e Periferia que Escreve, que fomentam a leitura e a escrita nas comunidades periféricas de Fortaleza. Desde 2017, dedica-se ao ensino voluntário de Língua Portuguesa e atividades educacionais com crianças e adolescentes. 

Atualmente, mora em São Paulo e segue dedicado à literatura, ao cinema e a seus projetos sociais.  

Texto: Mônica Wojciechowski
Foto: arquivo pessoal

 

 

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Parceria AIC e Rio2C: Desconto Exclusivo para Estudantes e Ex-Estudantes

Estudantes e ex-estudantes da Academia Internacional de Cinema (AIC) têm uma oportunidade imperdível: 15% de desconto na compra de dois tipos de credenciais para o Rio2C, o maior encontro de criatividade da América Latina. O evento acontece de 27 de maio a 1º de junho de 2025, no Rio de Janeiro.

O Rio2C reúne anualmente profissionais de diversas áreas, culturas e experiências, criando um ecossistema marcado pela multidisciplinaridade e diversidade. Durante seis dias, criadores, empreendedores e especialistas de setores como audiovisual, música, mídia, ciência, tecnologia e sustentabilidade se encontram para uma experiência única de aprendizado, networking, negócios e diversão.

O evento não só antecipa tendências e reflete as dinâmicas do mercado, mas também tem como missão principal estimular a criação e fortalecer as conexões entre diversos setores, promovendo a evolução e o desenvolvimento da indústria criativa.

 

Conheça as Credenciais Disponíveis:

 

CREDENCIAL INDUSTRY

Ideal para quem busca networking e oportunidades de negócios com os principais players do setor audiovisual. A credencial INDUSTRY dá acesso a todo o evento – Summit, Conferência, Mercado e Festivalia – e permite a inscrição de projetos de audiovisual para as Rodadas de Negócios, Pitching Industry e Pitching Talent, com acesso exclusivo ao Business Hall. Também inclui pitchings e rodadas de negócios de música e startups, quando exigido.

CREDENCIAL CREATOR

Perfeita para quem deseja se atualizar, renovar e ampliar o networking. A credencial CREATOR é voltada para mentes criativas que estão sempre em busca de inspiração e inovação. Ela dá acesso a todo o evento – Summit, Conferência, Mercado e Festivalia – e permite a inscrição no Pitching Talent, PitchingShow, Pitching de Startups e Rodadas de Negócios de Música (CNPJs e CPFs).

Professores, professoras, estudantes e ex-estudantes receberão por e-mail o cupom para adquirir as credenciais com desconto. Caso não receba, entre em contato por e-mail.

Plataforma oficial de vendas (Sympla): https://www.rio2c.com/tickets 

 

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A Vida Secreta de Meus Três Homens

A Vida Secreta de Meus Três Homens: Uma Fábula Histórica que Questiona a Identidade Brasileira, exibido no CineSesc

O filme “A Vida Secreta de Meus Três Homens”, editado por Edu Chatagnier, professor da Academia Internacional de Cinema (AIC), e dirigido por Letícia Simões, foi um dos destaques da última Mostra de Cinema de Tiradentes. Aclamado pela crítica, o longa será exibido em São Paulo no CineSesc, no próximo dia 15 de março, às 18h. 

A trama do filme gira em torno de três fantasmas que se reúnem para responder à pergunta: como chegamos ao Brasil de hoje? Os personagens principais são Fernando, um boêmio pai de família e colaborador da ditadura militar; Arnaud, um adolescente que se envolveu com um grupo de justiceiros; e Sebastião, um fotógrafo negro e gay que perdeu o amor de sua vida. Através dessas figuras, o filme explora a identidade do Brasil, sua história e herança de violência, utilizando a poesia para criar a possibilidade de uma nova realidade. 

A diretora Letícia Simões explica que o que une esses três homens é a experiência da violência. “Estávamos em 2019, o início do governo de extrema-direita no Brasil e uma pergunta me assaltava: como foi que chegamos aqui? Fazer um filme é um pouco dar espaço ao mistério: da amizade, da criação, da beleza, da invenção. Tentamos, eu e toda a equipe envolvida, criar outras saídas, através do cinema, a partir desses registros históricos, documentais, violentos. Durante o processo, compartilhamos, descobrimos, nos reinventamos. E talvez essa seja a grande resposta: está em nós (e nunca saiu) a possibilidade de recriar o mundo, o tempo todo”, revela Simões. 

Edu Chatagnier, o editor do filme, é um nome de destaque no cenário audiovisual brasileiro. Professor na Academia Internacional de Cinema (AIC), Chatagnier tem uma carreira sólida como montador e roteirista. Ele foi responsável pela montagem de longas-metragens premiados como “Joaquim” (2017), indicado ao prêmio de melhor filme no Festival de Berlim, e “The Revolution of The Year”, ganhador do prêmio de melhor filme no Festival Latin-Arab. Além disso, Chatagnier trabalhou em diversas séries de televisão, tanto no Brasil quanto na Argentina, e montou curtas-metragens premiados nacional e internacionalmente. 

Com uma abordagem que mistura drama e documentário, “A Vida Secreta de Meus Três Homens” promete ser uma reflexão profunda sobre a identidade brasileira e suas complexidades. A exibição no CineSesc é uma oportunidade imperdível para os amantes do cinema que buscam obras que desafiam e provocam o pensamento. 

 

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Parceria AIC e Imovision | Ingressos para Estudantes

No dia 6 de março, a Imovision, parceira da Academia Internacional de Cinema (AIC) lançará nos cinemas brasileiros mais um grande clássico francês: É Tempo de Amar, dirigido por Katell Quillévéré.

Ambientado em 1947, o filme acompanha Madeleine, uma jovem mãe e garçonete, que conhece François, um estudante rico. A conexão entre eles é imediata e intensa, mas conforme seus destinos se entrelaçam, torna-se evidente que François está tentando escapar de algo ao se envolver com Madeleine.

Estrelado por Anaïs Demoustier e Vincent Lacoste, dois dos maiores atores do cinema francês atual, É Tempo de Amar integrou a Seleção Oficial do Festival de Cannes e foi indicado à Queer Palm.

Estudantes e professores da AIC podem garantir seu ingresso, na recepção (disponível depois do carnaval).

 

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adrian teijido

Adrian Teijido revela fascínio por filmar “Ainda Estou Aqui” com película

“Não esperava ter tanta gente aqui”, disse o diretor de fotografia Adrian Teijido diante de uma plateia de 150 pessoas no último dia da Semana de Orientação da Academia Internacional de Cinema (AIC).

O evento que abre o ano letivo da AIC começou no último dia 17 com a presença do ator Antonio Saboia, deu sequência, em 18/2, com a participação da também cineasta Sabrina Fidalgo, e seguiu em 19 com a diretora e roteirista Viviane Ferreira. O encerramento foi no dia 20 de fevereiro com o cineasta responsável pela cinematografia do filme “Ainda Estou Aqui”.

Apesar da euforia em torno da nova obra de Walter Salles, o primeiro assunto da conversa foi o trabalho de Teijido atrás das lentes e da iluminação de “O Rio do Desejo”. Dirigido por Sérgio Machado, o longa é baseado no conto “O Adeus do Comandante”, de Milton Hatoum, que, segundo Teijido, criou mais histórias para que o roteiro acontecesse.

O regionalismo da literatura de Hatoum o fez buscar por referências surrealistas na composição da cinematografia do filme. O insight veio quando visitou pela primeira vez o lugar onde a produção foi rodada, em Itacoatira, no Amazonas. “Eu fui fotografando aleatoriamente para entender o cenário e contexto, por lá ter um contraste bonito entre o por do sol e as luzes frias, o quente e o frio, a relação com o vermelho, as texturas, a luz magenta. A mistura existia naturalmente e eu comecei a achar interessante a conexão com o realismo fantástico”, conceitua, ao mesmo tempo em que mostra diversas imagens do filme para a plateia.

Sobre a forma de retratar tecnicamente, diz ter sido econômico. “Quando você filma na região norte, o caminhão não chega e você precisa transportar tudo por avião. Logo, eu não podia levar muito equipamento. Levei pouca luz e uma Alexa-Mini”. Por falar em economia, Teijido é favor do “menos é mais”. “Não gosto de entrar em um set com um monte de refletores. Gosto mesmo é de oferecer liberdade para o diretor e os atores”.

Ainda sobre as influências, Teijido também bebeu na fonte da fotografia do cineasta Wong Kar Wai e disse que costuma anotar as emoções dos personagens, como felicidade, medo, ciúmes, amor e incômodo. “O diretor de fotografia não é só um iluminador, é um contador de história visual”.

A textura do grão em Ainda Estou Aqui

Acostumado a filmar no digital, Teijido não rodava em película desde “Gonzaguinha: de Pai para Filho”, filme de 2012. Foi o próprio Walter Salles que exigiu fazer “Ainda Estou Aqui” em 35 milímetros. “Eu não tenho preferência, mas acho que a textura do grão, analógica, se aproxima mais da visão humana, o que foi super adequado para o filme”. E o cineasta foi além na busca pela estética da película: “Eu não só quis usar o grão como elemento narrativo, como também eu fui buscá-lo algumas vezes. Por exemplo, ao filmar na praia com 500 asas e, na pós-produção, elevar para mil, para dar mais ênfase”. Quanto maior o número de asas – classificado como ISO na fotografia -, mais sensível o sensor da câmera é à luz. E mesmo assim, ele optou pelo risco.

Outro exemplo da insistência por essa estética foi quando Walter quis colocar um câmera de 35mm no mar. “Foi uma loucura. A gente colocou o equipamento em um caixa estanque e fomos pro mar. Eu falei pro Walter que dava pra captar com câmera digital, com segurança, e depois buscar a textura na pós, mas ele pediu pra seguirmos”, disse aos risos.

Trabalho com atores diretores

Teijido revelou por diversas vezes na conversa com o público sua admiração pelo trabalho dos atores e atrizes. Revelou também sempre ser aberto para qualquer tipo de troca, mesmo ele não sendo um diretor de cena. Talvez esta conexão o gabaritou a trabalhar como diretor de fotografia de três grandes atores brasileiros: Selton Mello, que dirigiu “O Palhaço”, Lázaro Ramos, em “Medida Provisória”, e Wagner Moura, em “Marighella”.

“Selton é o cara que mais se aprofunda na técnica. Fala sobre planos, pede coisas específicas e técnicas. O Wagner é o mais sensorial. Trabalhar com ele é emoção a flor da pele o tempo todo. Além disso, gosta de trabalhar cronologicamente como está no roteiro. O Lázaro é muito audiovisual, ele vê muita série, boa, ruim, de super-herói, não importa. E sempre dirige o ator do jeito que ele quer. Os três são fascinantes”, conclui.

Referências

Sempre preocupado em mostrar na prática o que desenvolve na técnica, Adrian conta onde busca suas referências. “Exposições, filmes, séries, fotos, stills, além de gostar de assistir filmes fotografando os frames”. Compartilhou também dois sites que usa como fontes de pesquisa: Filmgrab e Shotdeck. “No último, você digita ‘anos 80, exterior, noite’ e ele mostra frames com as referências”.

Adrian nasceu em Buenos Aires e se naturalizou brasileiro. É um diretor de fotografia de grandes sucessos do cinema nacional: Ainda Estou Aqui (Walter Salles), Rio do Desejo (Sergio Machado), Marighella (Wagner Moura), O Palhaço (Selton Mello), Gonzaga de Pai para Filho (Breno Silveira), Elis (Hugo Prata), Narcos, para ficar em alguns. Recebeu diversos prêmios, incluindo o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e o Prêmio ABC de Cinematografia.

Texto Guilherme Mariano 
Foto Raissa Nashla

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