O sucesso da Locomotiva Filmes – produtora de Eduardo Sertório e André Neves

A Locomotiva Filmes é uma produtora jovem. Não só pelo pouco tempo de vida – a empresa foi fundada em 2009, mas também pelos jovens diretores, Eduardo Sertório e André Neves, que montaram a produtora aliando formação acadêmica com experiências vividas em grandes empresas do ramo pelas quais passaram. Eduardo e André são ex-alunos do Curso Filmworks e o maior objetivo deles é produzir material de qualidade com profissionalismo. “Nossa dinâmica de trabalho é percorrer, ao lado dos nossos clientes e parceiros, um caminho de criação e conhecimento, agregando experiências até chegarmos a um produto final, satisfatório para ambos”, conta André. Além dos dois fundadores, outros alunos da AIC colaboram com os projetos da produtora. Gui Ashcar atua como diretor de cena e Gustavo Calenzani como roteirista.

O foco da produtora são filmes institucionais, publicitários e conteúdos para TV, web e cinema. Os resultados dos esforços são visíveis. A Locomotiva já carrega em seu portfólio grandes clientes, como Rede Globo São Paulo, Editora Globo, 3M, Volkswagen, Audi entre outros.

Além dos clientes comerciais, a produtora também ganhou um primeiro prêmio internacional, no único concurso no qual se inscreveu. No começo do mês de junho, André e Eduardo foram para o México receber – diretamente das mãos do ator e produtor Antonio Banderas, o prêmio Make it Short, pelo curta-metragem “Inspiração”. O filme, escolhido entre mais de 2900 roteiros, será usado na campanha da nova fragrância feminina lançada por Banderas, o perfume “The Secret”.

Confira mais sobre o sucesso da Locomotiva Filmes na entrevista de Eduardo Sertório.

1)      Recentemente vocês ganharam o Make it Short, um concurso destinado a jovens diretores, realizado pelo ator e produtor Antonio Banderas. Como surgiu a ideia de participar e qual a importância de um prêmio como esse para vocês e para a produtora?

Na verdade o projeto chegou até a produtora via um amigo-ator-produtor, Roberto Lacava. Ele, juntamente com outro amigo, tinham sido escolhidos para filmarem um dos cinco filmes do concurso e precisavam de uma produtora com certa estrutura para realizá-lo. A grande importância de uma prêmio como esse é a visibilidade que ele causa e a experiência de passar por um evento internacional. Com certeza, por conta de ser vinculado a um ator de grande porte, muita gente que até então não conhecia a produtora, agora ao menos sabe que ela existe. De certa forma nos coloca no mercado como também produtores de conteúdo e serve como portfolio para próximas parcerias.

2)      Quando e como começou o sonho de fazer cinema?

Desde muito pequeno sempre tive o sonho de desenhar histórias em quadrinhos, o que acaba resumindo essa resposta na minha vontade de contar histórias. O cinema pode ser considerado quase que uma história em quadrinhos em movimento, obviamente com toda a particularidade que o cinema tem, como uma arte mais ampla.

Vale dizer que essa conexão entre os HQ’s e o cinema foi feita quando eu tinha mais ou menos uns 14 anos. Em um curso de desenho para quadrinhos que fazia, foi aberto um curso mais especifico de animação, onde desenhávamos cada frame da história, ou seja, sem a ajuda de computadores. Conforme o tempo foi passando a minha paixão por cinema foi aumentando, a por desenhos diminuindo. Até que decidi me dedicar a ela. O sonho de fazer cinema não esta sozinho, ele é muito atrelado à minha grande vontade de trabalhar com o universo de games, podendo assim explorar também a interação do espectador com a história.

3)      Conte um pouco da sua trajetória.

Comecei trabalhando em TV, onde tive a oportunidade de passar por diversas funções, de cabo-men à cinegrafista. Porém nunca fiquei satisfeito trabalhando em televisão, mas com certeza, adquiri habilidade técnica. Sou formado em publicidade, uma faculdade que no fundo empurrei com a barriga, mas que me fez ter a força de vontade de largar tudo para realmente estudar o que eu queria, que era cinema.

Em 2004 com 22 anos, entrei na AIC em Curitiba e acabei vindo para São Paulo junto com ela. Procurei passar por todas as áreas nos exercícios da escola, antes de assumir a direção de um curta, o que até virou piada na época por parte dos professores: “Quando é que veremos um curta dirigido pelo Sertório?”. O “Hattari” foi meu primeiro curta e tem muito das minhas referências, que são basicamente, os HQ’s e games. Com esse curta consegui abrir algumas portas no mercado, e passei a trabalhar como assistente de direção em algumas produtoras, até decidir abrir a minha.

4)      Como surgiu a ideia de montar a Locomotiva Filmes?

Conforme o tempo foi passando, comecei a ter vontade de ter uma produtora. Em um trabalho que estava fazendo para outra produtora, conheci o André Neves, e descobrimos que tínhamos essa vontade em comum. Começamos a colocar no papel e verificar as reais possibilidades de uma parceria se concretizar, e após muitas reuniões oficializamos a abertura da produtora, ainda com o escritório sendo nossas próprias casas.

5)      A Locomotiva já tem grandes clientes no portfólio. Como é produzir para grandes clientes?

É importante ressaltar que apesar de serem grandes clientes, os nossos trabalhos com eles são de porte pequeno e médio. A produtora é recente e ainda esta em desenvolvimento, ou seja, estamos batalhando para chegar a um nível seguro de estabilidade no mercado. Assim sendo a alta qualidade do produto, em preços acessíveis é o foco principal para podermos concorrer com as grandes, sempre procurando superar expectativas. O relacionamento com os clientes tem sido ótimo, acredito que principalmente por conta da última parte citada.

6)      O que achou do o curso na AIC? Como ele acrescentou na sua trajetória?

Algumas coisas foram fundamentais para mim, em primeiro lugar, a grande prática que ele oferece. Além do conteúdo teórico, o fazer filmes, em grande quantidade, cria uma familiaridade com o meio, e me fez aprender muito com os erros e acertos. Não só no sentido no filme em si, mas com o relacionamento entre a equipe, o que pode ser a parte mais difícil em uma arte criada em grupo. Em segundo lugar, a AIC dá uma boa base para a defesa de projetos através dos pitchings, e prepara para a vida no mercado, que se trata de uma constante tentativa de convencer patrocinadores, equipe e clientes de que sua ideia é boa. E para finalizar, algo que durante o curso, nós alunos costumamos reclamar, acaba fazendo sentido depois, que é o “fazer mais com menos”, ou seja, aprender a lidar com dificuldades, limitações criativas e obstáculos, e conseguir tirar disso tudo um produto/filme bom, sem se prender a grandes luxos e pseudonecessidades.

Assista um dos filmes feitos pela Locomotiva. O filme conta com a participação do grande mastreo João Carlos Martins e a filarmônica Bachiana do SESI – SP: Hino Sabesp

 

O sucesso da Locomotiva Filmes – produtora de Eduardo Sertório e André Neves Read More »

DIA 31: NOVA LEI, COPRODUÇÕES E TV DIGITAL, COM DANIELA PFEIFFER e LAURA FAZOLI

As produtoras culturais Daniela Pfeiffer e Laura Fazoli são as palestrantes convidadas do segundo dia da Semana de Cinema e Mercado da AIC. A palestra gratuita será sobre Produtores Independentes e Executivos: nova lei, coproduções internacionais e TV digital e acontecerá no próximo dia 31, às 19h30, no estúdio da AIC. “Com a nova lei, qualquer pacote de TV a cabo tem que ter 1/3 de canais nacionais. Além disso, todos os canais tem que cumprir a cota de produção nacional independente. Isso gera mais conteúdo, maior concorrência e maior fomento no setor”, revela Laura, que também coordena o Curdo de Produção Executiva da AIC.

Laura Fazoli é formada em Jornalismo e pós-graduada em História pela Universidade de São Paulo. Iniciou sua carreira no cinema como atriz e trabalhou por três anos como Assistente de Produção do programa “Diário do Oliver” na GNT. Coordenou diversas mostras e festivais, entre elas, a “Mostra Internacional de Cinema de São Paulo” e o Festival “É Tudo Verdade”. Atua no mercado de mídias tradicionais, é fundadora do departamento de distribuição da Medialand e integrou a equipe da ELO Company.

Daniela Pfeiffer é formada em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense, pós-graduada em Comunicação e Imagem e Mestre em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Coordenadora de Projetos na ABPITV, Conselheira do Audiovisual na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura do MinC, e Coordenadora da Pós-Graduação lato sensu “Produção Audiovisual: Projeto e Negócio” no Senac São Paulo. Trabalhou durante cinco anos no acompanhamento de projetos da ANCINE e gerenciou durante dois anos a área de mídias digitais da distribuidora Elo Company, onde foi responsável pelo lançamento do projeto de webTV blinkxbrasil. Participou como palestrante convidada em diversos eventos, tais como Broadcast & Cable 2010 (SP), Seminário Tempos de Transição (RS), Encontro de Coprodução Internacional (BH), Perspectivas da Produção Independente na TV (SE, PA, GO, SC), entre outros. Em 2010 publicou o artigo “Novas Janelas” no livro Cinema e Mercado.

As palestras da Semana de Cinema e Mercado serão gratuitas e acontecerão entre os dias 30 de julho a 04 de agosto. Em sua primeira edição, o evento discutirá o mercado cinematográfico brasileiro sob o ponto de vista de profissionais de diferentes áreas do cinema. Para participar desta palestra, imprima seu ticket.

DIA 31: NOVA LEI, COPRODUÇÕES E TV DIGITAL, COM DANIELA PFEIFFER e LAURA FAZOLI Read More »

George Stoney parte

O cineasta e professor George Stoney fez a passagem no dia 12 de julho, aos 96 anos, boots on (“calçando botas”, ou seja, trabalhando até o fim). Stoney é a grande referência no vídeo e filme sociais, cujo esforço permanente e contínuo resultou, entre outras coisas no sistema de TVs de acesso público nos EUA, influente em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Seus documentários foram impactaram profundamente a comunidade cinematográfica nos Estados Unidos, promovendo o sujeito do documentário social (pobres, negros, minorias, crianças, excluídos em geral) em protagonistas da própria imagem ao fomentar as condições da auto-representação. Com isso seu trabalho dialogava com antropólogos, militantes políticos, trabalhadores sociais, professores, enfim, quaisquer categorias e profissionais que pudessem favorecer a mudança social.

George Stoney era um exemplo de vida, de amizade, de fidelidade, de combate à opressão, e de dedicação ao próximo. Se uma fita VHS fosse enviada a ele, o remetente podia ter certeza eu seria visto, e sua correspondência respondida. Fazia de seu pequeno apartamento alugado no West Village, em Nova Iorque, um ponto de encontro e hospedagem “do que havia de melhor nos Estados Unidos” nas palavras sua colaboradora e ex-aluna Judith Helfant. A juventude universitária o prestigiava como referência de militância política desde a década de 1930.

Foi dedicado professor da NYU desde 1970. Apreciador da técnica, jamais a preferia ao seu impacto social, da eficácia política à eticidade da relação entre equipe e sujeitos em cena. Foi nesse contexto que se aproximou de produtores brasileiros a partir de 1984, quando veio mostrar trabalhos que admirava e buscar inspiração no processo de democratização que vigorava, e se refletia no vigor das produções audiovisuais (Olhar Eletrônico, ABVP, entre outros coletivos). Fez amigos inseparáveis, entre eles o chefe Krahô Aleixo Po-Hi, que hospedou nos Estados Unidos.

Conheceu Paulo Freire com quem estabeleceu uma profunda identificação. George Stoney poderia ser considerado um “Paulo Freire” ao audiovisual, promovendo a alfabetização audiovisual no seu sentido crítico, formador de visão de mundo, com ação transformadora. Iniciou um projeto de documentação da repercussão de sua obra, que se transformou com o falecimento de Freire e que agora se encontra em fase de finalização.

George voltou ao Brasil mais de uma dúzia de vezes e promoveu novos vínculos e agrupamentos ativos no ensino e na produção audiovisual. A própria direção da AIC ,de certa maneira, é tributárias das aproximações que fomentava por onde passava. Stoney deu palestra na AIC em sua última estada no Brasil, em 2008.

 

George Stoney parte Read More »

DIA 30: MINI KERTI, DA CONSPIRAÇÃO FILMES, FALA DE CINEMA PUBLICITÁRIO

No dia 30 de julho, Mini Kerti, uma das mais requisitadas diretoras de publicidade da Conspiração Filmes, estará na AIC para a Semana de Cinema e Mercado (SCM), evento que abre o calendário do segundo semestre do Curso Filmworks. Sua palestra será sobre Direção no Mercado Publicitário.

Mini Kerti está por trás de algumas das maiores campanhas publicitárias que aparecem no horário nobre da TV brasileira. Dirigiu comerciais para grandes empresas como, TIM, Telefônica, Itaú, Sadia, entre outras. Ela promete contar um pouco sobre sua experiência em dirigir filmes publicitários e revelar as diferenças que existem na direção de cada meio audiovisual, em cada tipo diferente de produção. Também abordará temas técnicos, como briefing, orçamento, filmagem e edição, além de discutir sobre as mudanças de processo do 35mm para o HD.

Entre uma campanha e outra, Mini Kerti também se dedica a diferentes trabalhos. Em 2011, dirigiu dois episódios de “Preamar”, série do canal HBO. Também foi diretora do documentário “Chame Gente – 50 Anos de Trio Elétrico” e de videoclipes de diversos artistas nacionais entre eles Daniela Mercury, MV Bill e Fernanda Abreu. Dirigiu também o show de lançamento de “Jardim de Cactus”, disco solo de Dado Villa-Lobos. Em 2010 lançou “Contratempo” codirigido por Malu Mader, selecionado para a mostra competitiva de documentário do Festival do Rio de 2008 e exibido na Mostra de Cinema de São Paulo.

As palestras da Semana de Cinema e Mercado serão gratuitas e acontecerão entre os dias 30 de julho a 04 de agosto. Em sua primeira edição, o evento discutirá o mercado cinematográfico brasileiro sob o ponto de vista de profissionais de diferentes áreas do cinema. Para participar desta palestra, imprima seu ticket.

DIA 30: MINI KERTI, DA CONSPIRAÇÃO FILMES, FALA DE CINEMA PUBLICITÁRIO Read More »

Cinema de ponta a ponta

Tata Amaral fala sobre seu trabalho paralelo como produtora, uma relação com o processo de realização que ela descreve como “de mãe para filho” 

A paulistana Tata Amaral, uma das mais talentosas realizadoras do cinema brasileiro, já recebeu mais de 50 prêmios em festivais nacionais e internacionais. Seu trabalho despontou como parte da geração de curtas-metragistas dos anos 1980. Depois vieram os sucessos na direção de “Um Céu de Estrelas” (1996), premiado nos festivais de Brasília, Boston, Trieste, Créteil e Havana, “Através da Janela” (2000), que rendeu a Laura Cardoso os prêmios de melhor atriz nos festivais de Miami e Cine-PE (Recife), e “Antônia” (2006), seu terceiro longa. Como produtora, são mais de 10 trabalhos, incluindo longas e curtas ficcionais e documentais para o cinema e TV.

Em entrevista para a Academia Internacional de Cinema e Revista ZOOM, Tata Amaral conta como concilia seu trabalho de produtora, roteirista e diretora. Ela é uma das professoras convidadas do novo curso de Produção Executiva da Academia Internacional de Cinema, que começa em agosto. (A matéria completa está na última edição da revista ZOOM – n. 148.)

Você produziu vários dos seus filmes, desde os primeiros curtas-metragens. Como você vê o trabalho do diretor-produtor, como se dá o equilíbrio?

Embora sejam duas funções distintas, elas caminham em paralelo. No meu caso, eu sempre gostei de saber tudo que acontece com os filmes até porque a relação é de mãe para filho. Mesmo delegando funções dentro da equipe, afinal, ninguém consegue dar conta de tudo sozinho. Gosto sempre de participar de todos os processos do início ao fim, inclusive no lançamento em cinema e a vida do filme depois disso.

O que difere o trabalho de produção nos primeiros curtas-metragens do trabalho de produção em grandes títulos como “Antônia”? Como você vê sua trajetória sob o ponto de vista da produção?

Eu tanto me coloco na função de produtora como no de produtora executiva. Ou seja, eu gosto de pensar projetos, de realizar e esse é o ponto de vista de produção. Trabalhar com grandes títulos, como no caso do “Antônia”, que o filme teve coprodutores, acontece no momento que você precisa se aliar a outros profissionais para que tudo ocorra da melhor maneira possível. No caso do Antônia me aliei ao Roberto Moreira e a O2.

Você prefere produzir seus próprios filmes? Como funciona a dinâmica entre direção e produção em filmes como “Através da Janela”, produzido pelos irmãos Gullane, por exemplo?

No caso de “Através da Janela” foi a Gullane, no caso de “Antônia” foi a O2. Como eu disse anteriormente, temos que nos aliar para fazer o projeto crescer e acontecer. Eu também estava com o Alain Fresnot em “Através da Janela” e o trabalho ficou lindo.

Poderia falar dos seus trabalhos colaborativos com Jean-Claude Bernardet? Como é a relação entre realizadora e roteirista, e o que ele traz para os seus filmes?

Jean Claude é um dos maiores pensadores de cinema da atualidade, pensando em âmbito mundial. Minha relação com ele é quase que de pai para filha. Tivemos uma ligação muito forte inclusive quando fiz “O Rei do Carimã”, desvendando o passado do meu pai. A forma como o Jean Claude colabora não influi somente nos meus filmes, mas, no cinema nacional.

Quais são suas dicas para quem pretende começar a fazer filmes, dirigindo e produzindo?

Saber desapegar como diretor e agregar como produtor. Não tem regra clara, mas, a ideia é focar no trabalho e fazer tudo organizadamente e dimensionado, que assim, as coisas acontecem bem.

Quais as principais diferenças entre produzir para cinema e produzir para TV?

Quando se produz um conteúdo para televisão, já se tem um destino traçado, ou seja, sabe-se que ele tem um futuro certo em alguma janela. Quando se faz um filme para cinema, os cuidados artísticos são maiores em quase todos os casos, o numero de cópias, os transfers em 35mm, trailers, enfim, uma série de cuidados extras que não são necessários na TV.

Qual será o foco no curso de Produção Executiva da Academia Internacional de Cinema?

Quando a Laura, coordenadora do curso, me chamou para ministrar uma das aulas do curso, fiquei muito contente, pois tenho outros planos de cursos que poderia realizar dentro da AIC. No Curso de Produção Executiva vou falar sobre os meus trabalhos e abrir para um bate papo informal com os alunos. Quero transmitir e lhes contar um pouco da minha experiência.

*Foto: Ding Musa

Cinema de ponta a ponta Read More »

Antoine Hérbelé na AIC

O Diretor de Fotografia Antoine Hérbelé dará uma pausa nas filmagens em Israel para vir até São Paulo, ministrar aula especial no Intensivo de Documentário de Férias.

Com um trabalho reconhecidíssimo na Europa, Antoine tem mais de 38 filmes no currículo, vários prêmios e a participação em alguns dos maiores festivais do mundo, como Cannes e Festival de Berlin. Sua fotografia é conhecida pela crueza e simplicidade, longe das costumeiras cores fortes, estouradas e contrastadas dos filmes comerciais americanos.

Aqui no Brasil, Antoine ficou conhecido pelos filmes “Última Parada – 174”, dirigido por Bruno Barreto e “Paradise Now”, dirigido por Hany Abu-Assad, indicado ao Oscar e vencedor do Globo de Ouro.

Intensivo de Documentário AIC

O Intensivo de Documentário começa no próximo dia 10 e proporciona uma imersão de três semanas na realização de um documentário de curta-metragem. Os alunos são convidados a participar de todas as etapas da realização: escolha do tema, pesquisa de campo, definição das estratégias de abordagem, produção, filmagem e edição. Segundo a coordenadora Joana Junqueira, será proposta uma região da cidade de São Paulo a partir da qual os alunos, em grupos, farão o seu documentário. “Dentro dessa região, a escolha do tema e abordagem é de livre decisão do grupo”, conta Joana.

Para saber mais sobre o curso, clique aqui.

 

 

Antoine Hérbelé na AIC Read More »

Join Waitlist We will inform you when the product arrives in stock. Please leave your valid email address below.
Academia Internacional de Cinema (AIC)
Privacy Overview

Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar este site, você aceita nossa Política de Privacidade e Política de Cookies.