Roteiro de Ana Paul entre os selecionados no edital Telefilmes TV Cultura

A professora de Roteiro da AIC, Ana Paul, foi uma das contempladas no edital de Realização de Projetos de Telefilmes Inéditos do Proac-SP em parceria com a TV Cultura.

O projeto para o “Invasores”, de Ana Paul e Paolo Gregori, já tinha sido contemplado ano passado, na primeira fase do edital,  quando se escolheram dez projetos para criação e desenvolvimento do roteiro. Na segunda etapa, os roteiros desenvolvidos na primeira fase passaram por um pitching e “Invasores” foi um dos quatro selecionados para a fase de desenvolvimento do telefilme.

O edital de 2011 tinha como tema Música na Cidade. “Invasores” conta a história da personagem Cláudia, que participou dos projetos de musicalização para jovens carentes do estado e decidiu prestar vestibular de Música na USP. Mas o principal de seus muitos problemas é não ter um piano para praticar para a prova de aptidão. Com a ajuda do namorado dela, eles arrombam escolinhas, centros culturais e teatros, qualquer lugar que tenha piano, para ela conseguir ensaiar.

Os telefilmes resultantes dos projetos selecionados serão exibidos na TV Cultura.

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Blogueiros e a crítica de cinema

Para fechar a Semana de Cinema e Mercado, a AIC promoveu um bate-papo sobre a importância dos blogs e sites pessoais na divulgação de cinema. Os convidados Thiago Borbs, do site Judão, Daniel Lopes, do Pipoca e Nanquim, e Juliano Vasconcellos, do Blog do JC, falaram de suas experiências, de como seus respectivos sites foram pouco a pouco conquistando mais leitores, se profissionalizando, sem que, contudo, perdessem a liberdade e a pessoalidade, características essenciais desse meio.

Falaram das dificuldades em se envolver pessoalmente com o conteúdo que divulgam e com os leitores, com quem mantêm, pela própria natureza do meio, uma relação direta. E a dica para quem quer começar um blog que trate de assuntos de que gosta é nunca perder, mesmo depois de conseguir apoio e patrocínio, o foco dos textos. Os leitores perceberão e cobrarão se de uma hora para outra as críticas se amenizarem por causa de determinada empresa apoiadora, comentaram.

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Lúcio Kodato e a escolha adequada da câmera

No penúltimo dia da Semana de Cinema e Mercado o fotógrafo Lúcio Kodato compartilhou um pouco de suas experiências e deu valiosas dicas para a escolha adequada da câmera para determinado projeto audiovisual. Há mais de quarenta anos no mercado, Kodato vem acumulando experiências em diversos formatos e técnicas de filmagem e pôde traçar um panorama a respeito das especificidades do trabalho de direção de fotografia nos diversos casos.

A respeito das mudanças ocasionadas pelo surgimento das câmeras digitais, Kodato frisou que, apesar de cada vez mais rara, não se pode esquecer da película: “A película está morrendo, mas ainda existe, e por isso é importante saber manipulá-la”. Mas a digitalizaçãoo dos processos aumentou as opções e por isso hoje  a escolha da câmera vai depender da finalidade, do meio em que o audiovisual será divulgado, do orçamento do projeto.

Lúcio Kodato é professor de Direção de Fotografia Avançado da AIC, curso de aprofundamento destinado a quem já tem conhecimentos prévios na área. A próxima turma se inicia dia 18 de agosto e as matrículas estão abertas. Mais informações na página do curso e na secretaria da Academia.

 

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“Pulsações”em aula inaugural do curso de Documentário.

Como abertura das aulas do curso de Documentário, a AIC vai exibir o documentário “Pulsações” com a presença da diretora Manoela Ziggiatti. O Documentário, que está percorrendo diversos festivais, retrata a busca da realizadora pelo que a inspira e motiva nossas vidas. Em encontros íntimos com sua família e amigos, o filme constrói uma delicada narrativa sobre o sentido de estar vivo. A família é apenas o ponto de partida para uma busca que se aprofunda com as reflexões de alguns amigos. Cada encontro tece um olhar sobre as decisões que tomamos, o destino, a memória, a família, a passagem do tempo.

18 de agosto, às 14h, na AIC.
Exibição aberta para alunos e ex-alunos da AIC.
Debate ao final da projeção.

Festivais que o documentário participou:

27o Festival Internacional de Guadalajara (México) – março 2012 (estreia mundial)
30o Festival Internacional do Uruguai (Uruguai) – abril 2012
11o  Edoc – Encuentros de Otro Cine (Equador) – maio 2012
7o Festival Latino Americano de São Paulo (Brasil) – julho 2012 (estreia nacional)
16o Festival de Cine de Lima – 3-11 agosto 2012
7o DocsDF – 8-18 nov 2012

Sobre Manoela Ziggiatti
Nasceu em São Paulo em 1975. Depois de formar-se em Comunicação na Universidade de São Paulo (USP), graduou-se no curso regular de Direção de Documentários da EICTV (Cuba). Essa experiência foi fundamental para tornar o documentário sua área de maior interesse. De volta ao Brasil, passou a trabalhar como diretora e montadora. Em 2005, fundou com outros sócios a produtora Itinerante Filmes.  Pulsações é seu primeiro documentário de longa-metragem.
Alguns de seus documentários anteriores são Outras Rodas (2010), Sou Negro (2006), Homeless God (2003), Don Miguel (2002), O Bar (2002). Como montadora, trabalhou recentemente no curta de ficção O Duplo (dir. Juliana Rojas) e nos documentários Os Uruguaios e Tabaré Rocanrol y Después (dir. Mariana Viñoles), Cartas para Angola (dir. Coraci Ruiz e Julio Matos), Breton es un Bebé (dir. Arturo Soto), Container (dir. Max Eluard), entre outros.

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O som do cinema e a evolução do cinema digital

A quarta noite da Semana de Cinema e Mercado da AIC foi dedicada ao som e às mudanças pelas quais o cinema tem passado por conta da digitalização dos processos.

Na primeira parte da palestra, Carlos Paes, engenheiro de som da Cinecolor, diferenciou mixagem, desenho e edição de som, explicando o que cada um desses processos contribui para a qualidade final do produto audiovisual.  “Todo mundo sempre está escutando alguma coisa, mesmo que o ambiente seja muito silencioso”.  Disso vem a importância do cuidado com o áudio. “Pouca coisa do que ouvimos quando assistimos a filmes no cinema ou em casa foram captados diretamente no set. Boa parte é trabalhada no estúdio, na pós-produção”.  Com esse esmero, espera-se que o espectador tenha uma experiência ainda mais completa ao assistir aos filmes.  Mas não há uma regra geral: “O Woody Allen, por exemplo, grava geralmente em mono, porque o que importa para ele são os atores, é o texto”, comentou Carlos.  Cada diretor atribui diferentes níveis de importância ao som para o significado do filme. “Já o David Lynch grava ouvindo a trilha e conduz sua direção para que a cena funcione perfeitamente em conjunto com a música ou o som”.

Na segunda parte do evento, Reinaldo Veloso, coordenador de DCP da Cinecolor, falou das principais mudanças acarretadas pela digitalização do cinema. Redução de custos, flexibilização dos processos, aumento da produção são alguns atrativos que impulsionaram a digitalização do cinema. Apesar de ser um assunto bastante em voga nos últimos anos, Reinaldo explicou que esse processo já tem ocorrido há muitos anos, desde que a edição do filme passou a ser não linear. Em seguida veio a pós-produção digital, mas a grande revolução mesmo começou quando a captação passou a ser feita com câmeras digitais.  “E é um caminho sem volta”, alerta Reinaldo.

A AIC oferece cursos de Cinema Digital e dispõe dos equipamentos mais recentes do mercado para as aulas práticas. Além disso, acabamos de lançar o curso Som para Cinema e TV. Mais informações na secretaria da escola ou nas páginas dos cursos.

* Crédito da foto: Alessandra Haro.

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Rodrigo Camargo fala sobre coproduções internacionais

Na noite dedicada à internacionalização do mercado audiovisual, Rodrigo Camargo explicou o mecanismo de funcionamento das coproduções internacionais para audiovisuais de quaisquer gêneros e as  diversas vantagens que esses acordos permitem aos participantes dos países envolvidos. Entre os principais, destacam-se os mecanismos de financiamento dos países participantes  para que o produto final conte com um interesse natural nesses mercados, seja na bilheteria ou demais fontes de rendimentos. A participação de cada país reflete a propriedade patrimonial do produto, mas outras formas de partilhas podem ser feitas, proporcionando a cada participante  rendimentos maiores em sua praça.

Rodrigo explicou ainda que a participação mínima, de 20% quando há acordos entre países, não precisa ser necessariamente temático, como locações, personagens ou participação na história. A participação de técnicos do país também caracteriza coprodução. O modelo de coproduções internacionais vem crescendo e  a comunicação à Ancine, que não é obrigatória, facilita trâmites burocráticos nos países envolvidos tais como vistos de entrada, trânsito de equipamentos e materiais,  e relacionamentos com órgãos públicos. Rodrigo ainda detalhou os diversos acordos bilaterais que o Brasil celebrou com países da Europa, América Latina e Canadá.
Durante a palestra foram discutidas possíveis ideias para o uso do Fundo Setorial do Audiovisual, coordenado por Rodrigo Camargo, que no ano de 2013 deve chegar ao montante de R$ 400 milhões.

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Academia Internacional de Cinema (AIC)
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