“Centro de Gravidade” no 20º Raindance Film Festival

“Centro de Gravidade”, de Steven Richter, fundador e presidente da AIC, é um dos longas-metragens brasileiros selecionados para a edição deste ano do Raindance Film Festival, que acontece em Londres de 26 de setembro a 7 de outubro. “Centro de Gravidade” que fez sua estréia na Mostra Internacional de São Paulo, em 2011, foi produzido de forma inteiramente independente, rodado em São Paulo em apenas 5 dias, com orçamento mínimo, duas câmeras e equipe reduzida, composta por professores da AIC, alunos e profissionais de cinema.

Steven Richter assina o Roteiro e a Direção, e combina elementos da sua cultura americana e da cultura brasileira para contar uma história universal. A equipe técnica e o elenco são inteiramente brasileiros, estrelando Ana Carolina Lima e Julio Machado, e a Direção de Fotografia é de André Schutz, professor de fotografia na AIC.

Baseado no conto Pity for the World, do escritor americano David Plante, e ambientado no Brasil, Centro de Gravidade aborda questões sobre o amor e as expectativas em relação ao amado, a linha tênue que simultaneamente divide e une um ao outro.

A trilha sonora original de Centro de Gravidade, assinada por Erik Blood, foi lançada em CD e para download no iTunes e em outras lojas nos Estados Unidos neste ano. Ouça a trilha aqui.

Filmado em HDV. 70 min, 2011. “Centro de Gravidade” é uma produção da Universal Remote Films (um braço da Academia Internacional de Cinema) em co-produção com Leiteria Cinematográfica, do fotógrafo, e produtor da AIC, André Schutz.

Visite a página de “Centro de Gravidade” no site oficial do Festival.  

“Centro de Gravidade” terá duas exibições no Raindance: Quinta-feira, 27 de setembro, às 15:00. Sábado, 29 de setembro, às 13:30. No Apollo Victoria Teatre, Londres.

 

*Atriz Ana Carolina Lima em “Centro de Gravidade”. Foto de Gabriel Chiarastelli.

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O som e o cinema, conversa com Julian J. Ludwig

O áudio dos filmes é responsável por boa parte da experiência que temos como espectadores de cinema. Nossa percepção da realidade está intrinsecamente relacionada ao que ouvimos, por isso o cuidado com o som é tão importante. Ciente disso, a AIC passa a oferecer a partir deste ano o curso livre Som para Cinema e TV. Aliando fundamentação teórica a aulas práticas, o curso oferece ao aluno uma experiência sem precedentes no ensino do áudio profissional: as aulas serão ministradas em um estúdio de alto padrão, onde os alunos terão acesso a equipamentos de ponta e conhecerão as diversas facetas da área, tudo isso contando com uma equipe de professores gabaritados e premiados.

Conversamos com  Julian J. Ludwig, coordenador do curso Som para Cinema e TV da AIC, sobre os vários aspectos relacionados ao som em produções audiovisuais, confira os melhores momentos desta conversa:

Som e consciência

O som de um filme pode ser a melhor ferramenta para transportar o espectador e, acima de tudo, criar a exata emoção pretendida pelo diretor. O som age de maneira subliminar na nossa consciência, nos deixando à mercê do compositor ou editor de som. Todos nós temos um repertório de emoções relacionadas a sons e músicas. Os seres humanos estão constantemente criando associações em sua memória afetiva, seja de um comercial de sabonete ou da abertura de seu seriado favorito.

Som e narrativa

O som, diferentemente da imagem, não possui uma área delimitada pelo enquadramento. É possível contar histórias inteiras acontecendo fora da visão da câmera. Esse recurso pode enriquecer e transformar a narrativa. Através do som de um apito de trem, o espectador vai buscar no seu imaginário (memória afetiva) a referência imagética de uma estação de trem, e esta referência evocada falará ao espectador de maneira mais pessoal do que uma imagem apresentada.

Instinto de sobrevivência

Se estamos andando em uma floresta e ouvimos o rugido da onça, imediatamente entramos em estado de alerta, mesmo não podendo ver o temido felino. Nosso instinto de sobrevivência aprendeu a tomar aquilo que ouve por real. Como o cinema tem como objetivo tornar a história real, o som é uma ferramenta essencial para convencer o público. 

Trabalho em equipe

Cabe à equipe de som, sejam técnicos de som direto, compositores, editores de som e outros, dar vida e cara à imaginação do diretor. Nossa função como profissionais de áudio é tornar a visão dele realidade, trazendo à trama mais um recurso narrativo que seja harmônico com os outros elementos do filme e ajude a contar a estória. Portanto, a visão do diretor é imprescindível para “apontar o norte” criativo. Gosto de pensar nesse processo como um casamento. É preciso ter respeito para ouvir, mas também defender seu ponto de vista. Ao meu ver, o diretor ideal é aquele que tem um conceito sonoro maduro, que conhece e respeita o processo de criação sonora, e que dá liberdade de criação à sua equipe. E por este motivo todos os diretores devem ter uma visão ampla dos processos envolvidos, sabendo o que esperar de cada profissional.

Futuro

A tendência é a de que o cinema continue tentando oferecer uma experiência única que não podemos ter em casa e o céu é o limite. O difícil de identificar as tendências futuras é que as maiores inovações nunca são previstas (nem mesmo Jules Verne pôde prever a Internet). Profissionais que desejam trabalhar na área devem estar antenados nas últimas tendências, sempre buscando reciclar seus conhecimentos e, principalmente, assumindo o desafio da criação de novos formatos. Afinal, alguém precisa sonhar com as maravilhas do futuro.

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As aulas do Curso Som para Cinema e TV começam dia 22 de setembro e as matrículas estão abertas. Mais informações na página do curso ou na secretaria da escola – ( 11) 3660-7883.

 

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Alunos da AIC no 23º Festival de Curtas

Dois ex-alunos do curso FILMWORKS participam do 23º Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo.  Os curtas Velar, de  Nana Ribeiro, e Laura, de Felipe Adami entraram na programação do Festival nos programas Mostra Brasil e Panorama Paulista, respectivamente.

Com curadoria que privilegia a diversidade de técnicas e temas, a 23ª edição do Festival trouxe filmes em curta duração de diversos países. Na Mostra Internacional, o destaque é o filme turco Silêncio, de L. Rezan Yesilbas, vencedor da Palma de Ouro de melhor curta-metragem em Cannes este ano. Também foi privilegiada a produção latino-americana cuja mostra compreende 27 filmes de 10 países, com destaque para a participação argentina, que trouxe três filmes premiados no Bafici, festival de cinema independente de Buenos Aires. A Mostra Brasil, com 53 filmes selecionados, mescla a participação de estreantes e veteranos e com o Panorama Paulista a produção do estado foi representada por 28 filmes.

Velar conta a história de um fotógrafo estrangeiro que, em visita a São Paulo, reencontra uma antiga amante, encontro este que traz à luz questões antes obscuras. Sobre a ideia para o filme, explica Nana Ribeiro: ” Na época, há dois anos, eu relia o Ricardo Reis – heterônimo do Fernando Pessoa – e uma frase de um poema me provocava: ‘não tenha nada nas mãos, nem uma memória na alma’. Sem a pretensão de me basear nesse autor, mas saltando a partir dele, é que o roteiro foi sendo trabalhado, se contaminando por outras referências e ganhando mundo próprio”.  Nana confessa que inscreveu seu filme sem muitas expectativas, considerando o tamanho e a importância do Festival, até que foi surpreendida: ‘Enquanto conversava distraidamente pelo skype com uma amiga que viajava, bati o olho num e-mail, abri, e ela foi a primeira a testemunhar meu espanto e felicidade. É o primeiro festival de que participo.”

Laura, de Felipe Adami, trata da relação pontuada de perguntas de uma garota de 15 anos com sua mãe, com quem não vive – filha de pais separados, prefere viver com o pai. “A ideia do Laura surgiu ao ver uma foto de uma menina olhando Central Park, em NY. Quem me mostrou essa foto foi a minha montadora, Renata Maria, ex-aluna da AIC (e que montou o Laura). A foto passava uma sensação de uma solidão quase carente. Discutimos sobre a ideia do curta-metragem e eu começei a desenvolver o roteiro. Um amigo mineiro, Thiago Correia, ajudou no processo final”, conta Felipe, que fez a estreia desse filme no Festival.

Sobre a participação em festivais na carreira dos cineastas, Felipe acredita que ela é ainda mais importantes para os curta-metragens: “É um formato a que as pessoas não tem acesso, o que aumenta a importância de festivais destinados a esse ele. Além disso, todo o lado cultural e social que envolve um festival é ótimo. Conhecer pessoas, contatos, mostrar seu filme, ser visto. Conforme você vai entrando em festivais, vai criando um nome, vai ficando conhecido, vai ganhando prêmios que possibilitam a produção de outros curtas-metragens, enfim. Quanto mais festivais tiverem no país, melhor.”

O 23º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo vai até 31 de agosto e os filmes estão sendo exibidos nas salas da Cinemateca Brasileira, do CineSESC, no Museu da Imagem e do Som, no Espaço Itaú Augusta, no Cine Olido e no Cinusp. A programação completa encontra-se no site do evento.

 

* Foto:  “Laura”, de Felipe Adami.

 

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“Cubo Mágico” no Festival Visões Periféricas 2012

Cubo Mágico,  curta-metragem do ex-aluno do FILMWORKS Vanderson Feitosa, abriu a 6ª edição do Festival Visões Periféricas que acontece no Rio de Janeiro entre os dias 16 e 25 de agosto. Produzido de forma independente,  o filme conta a história de Davi, um menino de 13 anos da periferia de São Paulo, que certo dia ao voltar da escola desentende-se com Labão, o menino mais encrenqueiro do bairro. Labão entra em conflito com Davi que foge e fica por dias sem sair de casa com medo do encontro. Agora ele precisa achar uma solução para resolver o problema e vencer seu medo. Esse filme foi apresentado como Trabalho de Conclusão do FILMWORKS.

Vanderson Feitosa é formado na Academia Internacional de Cinema em São Paulo, onde vive ha 6 anos. É diretor e produtor de curta-metragem e documentarista.  Já atuou nas mais diversas funções na produção de filmes, mas seu foco é a direção cinematográfica.

O Festival Visões Periféricas contempla a produção de jovens realizadores e a edição deste ano homenageia o cineasta Eduardo Coutinho, com quem Vanderson dividiu a mesa-redonda, ao lado de outros realizadores, no evento de abertura. Para conhecer a programação do festival clique aqui.

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Tata Amaral no curso de Produção Executiva

Dia 28 de agosto, a partir das 19h30, a cineasta Tata Amaral ministrará uma palestra sobre produção na Academia Internacional de Cinema.  O evento integra a programação do Curso de Produção Executiva para Cinema e TV. Especialmente nesta aula, a AIC abrirá 15 vagas para o público externo que deseja participar, gratuitamente.

Os interessados devem confirmar seu nome na lista, apenas via telefone (11 3660-7883). As vagas são limitadas, por isso confirmem com antecedência.

O curso de Produção Executiva tem o objetivo de capacitar profissionais das diversas áreas que tenham interesse em atuar na área de Produção Executiva em Cinema ou TV,  além de discutir a função executiva como elemento motor do processo de realização e criação de arte. As aulas começam dia 20 de agosto e as matrículas estão abertas. Mais informações na página do curso ou na secretaria da escola.

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“Amor Azul” estreia em Teresina

O curta-metragem “Amor Azul”, de Marcelo Rêgo, ex-aluno da Academia Internacional de Cinema, estreou em Teresina na última sexta-feira e teve uma boa repercussão na imprensa local.  Marcelo fez o Curso Intensivo de Cinema, que, segundo ele, o motivou a realizar o filme. No curso, Marcelo também conheceu os colegas Caio Viana, de Recife, e Sheury Neves, de São Luís do Maranhão, que o ajudaram na concepção e no processo de produção do curta.

“Amor Azul”, escrito e dirigido por Marcelo, conta de maneira não linear a história de Lucia, uma mulher sedutora, vaidosa e muito apaixonada pelo seu noivo Henrique, que viviam bem até que  o destino alterasse o curso de suas vidas.

 

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Academia Internacional de Cinema (AIC)
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