Rota de Fuga ganha prêmio no Curta Brasília

“Rota de Fuga”, filme do ex-aluno do FILMWORKS, Bruno Bralfperr, acaba de ganhar o troféu Cine B no 2º Festival Curta Brasília. Segundo a comissão do festival, o filme foi escolhido “por trazer para a Grande São Paulo uma discussão densa, mas com respiro de bom humor, e por sua sintonia com a realizada da periferia.

O curta, dirigido por Bruno e produzido pelo Instituto Criar, é um filme sobre o meio do caminho, sobre o espaço entre o sair e o chegar. “São Paulo é sinônimo de movimento e hibridismo cultural, e nossos personagens refletem isso. A ideia do curta surgiu através do convite do Instituto Criar de realizar um filme que abordasse a questão da mobilidade urbana da cidade”, conta Bruno.

Além do prêmio em Brasília, o curta já passou por diversos outros festivais, entre eles: 6º Festival de Curtas-metragens de Direitos Humanos – Entretodos, V CineCreed, 10º CineMube Vitrine Independente, 8º Curta Ourinhos, 4ª Mostra Civitatis e 12º Festival Vídeo Guaíba.

O curta será exibido no próximo dia 07, às 16h, no Cinemube, às 16h (Av. Europa, 218).

Assista o Trailer

*Foto em destaque: frame do filme

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Professor Rafael Lessa fica entre os 10 finalistas do Novas Histórias

O roteirista e professor da Academia Internacional de Cinema (AIC), Rafael Lessa, ficou entre os 10 finalistas de um dos maiores rafael lessaconcursos de roteiro do Brasil, o Laboratório Novas Histórias. Ao todo foram 180 inscritos e 10 finalistas selecionados.

Criado em 1996 em parceria com o Sundance Institute, os laboratórios de roteiros, hoje uma parceria entre Senac e Sesc SP, tornaram-se referência por ter, entre os 10 roteiros selecionados, grandes obras que ganharam as telas, entre elas: “Cidade de Deus” de Braulio Mantovani, “O Invasor” de Beto Brant, Marçal Aquino e Renato Ciasca, “Ódiquê” de Gustavo Coelho, “Olhos Azuis” de Paulo Halm e Melanie Dimantas, “Redentor” de Claudio Torres, Elena Soárez e Fernanda Torres e “Serras da Desordem” de Andrea Tonacci.

Rafael conta que o laboratório aconteceu entre os dias 19 a 22 de novembro em Campos do Jordão. “Ficamos por 4 dias recebendo consultorias do nosso roteiro com consultores do mercado brasileiro e internacional, como o roteirista do filme ‘O Filho da Noiva’. Nos encontros discutimos as qualidades e problemas dos roteiros, e como melhorá-los. Uma semana intensa de trabalhos. Foi muito bom, tive cinco consultorias e me sinto bem mais preparado para continuar escrevendo a história e pensando nos meus personagens, só que, com certeza, com muito mais ferramentas do que na segunda-feira, antes de começar o laboratório. Sinto que essa experiência foi um divisor de águas para o projeto e recomendo para qualquer roteirista tentar participar de alguma edição, vale muito a pena!”.

Greicekelly – O Projeto

A consultoria é para o projeto do primeiro longa de Rafael, chamado Greicekelly. O argumento foi feito em 2011 e será filmado em 2015. O filme conta com elementos de comédia e melodrama. “Uma história passional, mas, que também, busca entender o que aproxima e afasta as pessoas, quando se apaixonam. E uma história de uma mulher em conflito com seus desejos maternais e seus desejos sexuais”, conta.

Segundo o roteirista e professor, a história é uma versão re-imaginada da Lolita. “Greicekelly é a Lolita do filme, uma adolescente que seduz a ex-presidiária e hoje, cabeleireira, Aurora, de 40 anos, porque deseja usar a mulher como aliada num concurso de beleza, o Miss Teen Augusta, já que sua mãe verdadeira Sandra, uma ex-modelo arrependida e Evangélica convertida é contra a participação da filha no concurso. Daí surge o conflito central do filme, que, se agrava com o retorno de Antenor, o ex-marido de Aurora”, conta.

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antes de palavras

Antes de Palavras no Espaço Itaú de Cinema

CARTAZ filme antes de palavrasO filme “Antes de Palavras”, do ex-aluno do Curso Filmworks, Diego Carvalho Sá, ganhador do prêmio de Melhor Filme na categoria de ficção no FICBIC – Festival Internacional de Cinema da Bienal de Curitiba estará no Espaço Itaú de Cinema – Augusta, no próximo dia 28, às 21h30. Além do filme de Diego, outras produções selecionadas para o FICBIC serão exibidas, em uma versão itinerante do Festival, que está percorrendo várias cidades.

“Antes de Palavras” conta a história da aproximação entre dois garotos, sendo que um dele, tem namorada. “A ideia do curta veio da percepção que um grupo de pessoas podem viver o mesmo evento, mas percebê-lo de formas diferentes”, explica Diego. Além dos filmes vencedores do Festival, entre os destaques da mostra, está o filme português “Lacrau”, de João Vladimiro, que faz sua estreia nas salas paulistas.

Confira a Programação Completa:

  • “Lacrau” (2012, 99 min), de João Vladimiro (longa internacional)
  • Documentário: “Leprosário” (2012, 10min30) de Luís Augusto Barbosa – Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Experimental: “Meditação: Um Tríptico Telemático” (2013, 10min) de Roderick Steel (USP)
  • Ficção: “Antes de Palavras” (2013, 13min04) de Diego Carvalho Sá (Academia Internacional de Cinema – AIC)
  • Videoclipe: “Espelho de Alice” (2012, 4min38) de Nathália Araújo Miranda e Gabriel Lima (Universidade Federal da Bahia – UFBA)

Serviço:

FICBIC – Festival Internacional de Cinema da Bienal de Curitiba em São Paulo
Data: 28 de novembro, quinta-feira, às 21h30
Local: Espaço Itaú de Cinema (sala 1) – Augusta | Rua Augusta, 1470.
Ingresso: gratuito

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Arthur e o Infinito

Arthur e o Infinito é exibido em diversas cidades e ganha medalha de mérito no Rio de Janeiro

cena do filme arthur e o infinito, de julia rufino
A atriz Maria Tuca Fanchin e o ator Erich Schon em cena do filme.

Falar sobre o autismo é tarefa que exige propriedade. Rodar um filme sobre o tema, ensaiar com os atores por três meses – sendo que o personagem principal é um menino de apenas seis anos, e ter o filme exibido e bem aceito em mais de 27 cidades, é tarefa que além de propriedade, exige grandeza. Afinal, em um mundo pós-moderno, tão voltado ao consumo e ao individualismo, é cada vez menor o número de pessoas que se envolvem em projetos como este.

A compaixão do amor materno incondicional que serve de exemplo de como devemos cuidar uns dos outros é o pano de fundo da ficção “Arthur e o Infinito”, filme de conclusão de curso da ex-aluna Julia Rufino, que fez o FILMWORKS, o Curso Técnico em Direção Cinematográfica da Academia Internacional de Cinema (AIC).

Os personagens centrais são Marina e César, pais de Sofia, de 10 anos, e Arthur, de 6. Quando Arthur tinha um ano e meio de idade, começou a apresentar um comportamento diferente das outras crianças, tinha dificuldades em se comunicar. Parecia não ouvir quando seus pais o chamavam e quase não demonstrava contato visual com seus interlocutores. Preocupados, os pais procuraram médicos e especialistas numa longa busca que só terminou quando Arthur completou seis anos e foi diagnosticado como autista. Ao passar por momentos difíceis e desafiadores, a mãe Marina coloca em questão a sua capacidade de lidar com o filho e todos os problemas decorrentes dessa situação. “A partir do diagnóstico o filme tem como foco a relação da mãe com o menino e dos caminhos que ela irá traçar para entendê-lo e lidar melhor com ele. Naturalmente, essa contexto acaba interferindo na família como um todo. A filha mais velha se vê deslocada da família por não receber a atenção que gostaria da mãe. Já o pai, acaba se afastando, por não saber mais como lidar com a situação.”, conta Julia, que além de diretora, também é roteirista do filme.

Medalha de Mérito Autista

Em abril, Julia recebeu a Medalha de Mérito Autista, concedida pela Fundação Mundo Azul, uma organização criada por um grupo de

Medalha de Mérito Autista, concedida pela Fundação Mundo Azul
Medalha de Mérito Autista, concedida pela Fundação Mundo Azul

pais com interesse em divulgar o tema. “Durante o processo de pesquisa, tive muito contato com os pais dessa fundação. Eles me fizeram o convite para exibir uma chamada do filme no Cristo Redentor, no evento do Dia Mundial de Conscientização ao Autismo. Nesse mesmo evento entregaram a medalha para mim e para outras pessoas que também fizeram algum trabalho, ou que de alguma forma estão lutando pela causa”, conta Julia.

Além da medalha, o filme já foi exibido em mais de 27 cidades do Brasil e não para de receber convites de instituições, eventos, congressos, fóruns e encontros sobre autismo. “O filme já foi exibido em grandes capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Belém e em dezembro será exibido em Brasília. O filme também já ganhou prêmio de Melhor Atriz, pela atuação de Maria Tuca Fanchin, no Filmworks Film Festival e foi selecionado para o Cine Mube Vitrine Independente. “Para alguém que está começando a carreira é bem gratificante ver um primeiro trabalho ser tão bem aceito e elogiado. Das exibições que tiveram até então, em todas elas a resposta foi muito positiva e até muito similar. Grande parte do público que assistiu ao filme eram mães, pais e familiares de crianças autistas, profissionais da área da saúde e da educação e em todas as vezes, sem exceção, houve uma identificação com a personagem da mãe no filme, onde de alguma forma, a pessoa se colocou no lugar da personagem, seja pela identificação pela própria história ou por uma profunda empatia”, conta.

Mais sobre o Filme

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Making Of – atores durante as gravações

A diretora conta que a ideia surgiu depois de ouvir, de uma amigo (Marcelo Sando), a história de David, uma criança autista que na época tinha 6 anos. “Fiquei fascinada pelos momentos que Marcelo passou com David, do jeito e das maneiras que encontrou para conviver com o menino e compreender melhor seu mundo, que muitas vezes nos parece muito distante. Guardei a história de David em minha memória e o tempo passou. Para fazer Arthur e o Infinito, juntei duas coisas: a história de David e a ideia de fazer um filme sobre compaixão. De acordo com a pesquisa que fiz, percebi que em muitos casos a ligação materna é muito forte, é a mãe em várias famílias que assume a responsabilidade de cuidar da criança na maior parte do tempo. Nessa relação, que muitas vezes é difícil e intensa, é necessário compaixão para que haja uma convivência harmônica”, conta.

A direção de arte do filme contou com uma equipe, coordenada pelo professor da AIC, Dicezar Leandro e com vários alunos dos cursos de direção de arte da escola. “Pensar na fotografia junto com o Rogerio Che e na direção de arte junto com a Caravana (equipe de arte coordenada pelo prof. Dicezar) foi bem especial. Foram muitas reuniões e encontros para decidir a estética do filme e chegarmos ao conceito final, de que toda a paleta de cores e a fotografia seriam de cores frias, voltadas para o azul e o cinza. O filme conta a história daquela família logo depois do diagnóstico do filho, ou seja, um momento de aceitação, normalmente bem difícil para as famílias, por isso das escolhas”.

Outra questão importante no processo de pré-produção foram os e meses de ensaios com os protagonistas. Além dos ensaios, muitas visitas a instituições foram gravadas, com o intuito de que o material servisse de apoio e referência para os atores, principalmente para o Erich, que fez o papel de Arthur. “Eu mostrava os vídeos para ele e aos poucos ele foi entendendo um pouco do autismo, os ensaios eram gravados e assim que terminados eu enviava o vídeo para algumas mães e instituições que me apontavam o que estava bom, o que ainda não estava, o que precisava melhorar e com isso fomos desenvolvendo o personagem até que estávamos prontos para iniciar as gravações”, conta Julia.

Arte e Transformações Sociais

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Julia Rufino, elenco e equipe durante as gravações

Um dos objetivos do filme é gerar conversas, reflexões e discussões. Para a diretora, a arte sempre teve um papel importante na sociedade, que é a de pensar e repensar a forma como nos relacionamos com nós mesmos e com o mundo. “Acredito que estamos em um momento único da história da humanidade, onde se tem acesso a uma quantidade imensa de informação, onde a comunicação é instantânea e a linguagem audiovisual tem um grande poder de influência sobre as pessoas. Acredito que os filmes de ficção e os documentários tem a possibilidade de gerar movimentos e inspirar pessoas a transformarem a realidade que vivem”, finaliza.

* Matéria Publicada na edição 163 da Revista ZOOM. Fotos Divulgação do filme.

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Mataram Meu Irmão

Mataram Meu Irmão estreia dia 22 no CineSesc

O grande vencedor da última edição do Festival É Tudo Verdade, o documentário “Mataram meu irmão”, do professor Cristiano Burlan, estreia com exclusividade nessa sexta-feira (22), às 17h, no CineSesc.

No filme, Cristiano reconstitui os detalhes da morte do irmão, Rafael Burlan da Silva, que foi assassinado com sete tiros há 12 anos no bairro do Capão Redondo, periferia da capital paulista.

Explorando as razões do envolvimento do irmão com drogas e roubo de carros, o diretor expõe partes de sua própria história familiar, ouvindo parentes e amigos, cujos depoimentos trazem à tona os destinos de diversos personagens, mapeando o histórico de dolorosas feridas emocionais. “Não escrevo roteiros para documentário, mas tomei algumas decisões prévias: que não fosse um documentário ‘chapa branca’ e que editaria o mínimo possível as entrevistas”, conta o diretor e professor da Academia Internacional de Cinema.

O filme percorreu diversos festivais importantes, entre eles o 18º É Tudo Verdade, Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano de La Habana, Festival do Rio 2013, Festival Olhar de Cinema em Curitiba, Festival Cinesul, Cachoeira Doc – Bahia, BRAFFTV – Brazilian Film & TV Festival of Toronto, Fic –Puebla – Festival Internacional de Cine no México.

No 18º É Tudo Verdade ganhou prêmio de Melhor documentário brasileiro de longa ou média-metragem e Melhor documentário – Prêmio da Crítica.

SERVIÇO:

De 22 de novembro a 05 de dezembro, às 14h30
CineSesc – Rua Augusta, 2075. 

Assista ao trailer do filme:

Confira outras notícias sobre o filme: 

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Coordenadora Alessandra Haro assina curadoria da Mostra Retratos em Movimento

A Coordenadora de Produção da Academia Internacional de Cinema (AIC), Alessandra Haro, foi convidada para fazer a curadoria da mostra “Retratos em Movimento”, que acontecerá entre os dias 07 e 21 de dezembro no Centro Cultural No Lugar, em Quito, Equador.

A Mostra, organizada pela artista Alicia Roy, traz como tema a imigração. “Meu trabalho será o de fazer um recorte na produção audiovisual buscando filmes que tratem sobre a questão da imigração. O objetivo dessa tarefa é reunir um conjunto de obras que, em sua diversidade, dialogue com o público, trazendo uma reflexão sobre o tema”, conta Alessandra que acredita que o fenômeno da imigração é algo inerente ao ser humano. “A busca pelo melhor, pelo novo e por oportunidades permeia todas as nações há muito tempo. Independente dos motivos e da legalidade ou ilegalidade, a imigração é um processo difícil e custoso para os indivíduos que optam por esse caminho. Como normalmente os motivos que movem essas pessoas estão ligados à questões políticas, econômicas, sociais e/ou religiosas bastante relevantes, elencamos o tema da IMIGRAÇÃO por ser um movimento humano constante, histórico e contemporâneo”.

Além da Mostra de vídeos, o projeto ainda conta com uma exposição e mesas de discussão sobre imigração. As inscrições para participar da mostra ficam abertas até a próxima segunda-feira (18) e a lista de selecionados será divulgada até o dia 21 de novembro. Para saber mais sobre a convocatória, clique aqui.

 

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Academia Internacional de Cinema (AIC)
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