O ex-aluno – dos cursos de Roteiro e Assistência de Direção da Academia Internacional de Cinema (AIC) – Ricardo Saraiva saiu vitorioso da cerimônia de premiação do 67.º Festival
Ricardo, ex-aluno da AIC e editor do filme “Leidi”, que acaba de ganhar Palma de Ouro em Cannes.
de Cannes, que aconteceu no último sábado (24). O filme “Leidi” – do diretor colombiano Simon Mesa-Soto foi editado por Ricardo e recebeu o prêmio Palma de Ouro de curta-metragem.
“Estar lá foi muito bacana. Poder acompanhar de perto como funciona o festival e participar da festa de premiação foi incrível. O nível dos curtas em competição estava muito alto e ver ‘Leidi’ se destacar foi uma alegria enorme. Toda a experiência de estar no meio dos maiores cineastas da atualidade como Nuri Bilge Ceylan e Andrey Zvyagintsev foi realmente fantástica e inspiradora para dar sequência aos próximos projetos”, conta Ricardo.
Ao todo a mostra recebeu mais de 3450 curtas, de 128 países e o júri contava com a direção do famoso e polêmico cineasta iraniano Abbas Kiarostami. O curta conta a história de Leidi, uma jovem despreocupada com filho pra criar que mora na periferia de Medelín, na Colômbia. Para saber mais sobre o filme e o trabalho de Ricardo, o editor e montador do filme, clique aqui.
Assista a conferência com o diretor Simon Mesa-Soto:
O telespectador brasileiro nunca teve tantas boas opções de séries de TV como nos dias de hoje. Basta ligar a TV e zapear pelos canais
Cena da série “Surtadas na Yoga”, do canal GNT, que estreou a segunda temporada em abril. Foto: divulgação GNT.
mais conhecidos. No GNT, por exemplo, três séries brasileiras são exibidas semanalmente. Na Rede Globo são seis. Segundo dados da Ancine – Agencia Nacional de Cinema, o número de obras brasileiras veiculadas em alguns dos principais canais de TV por assinatura foi quadriplicado no ano passado e, o principal motivo desse crescimento é a Lei da TV Paga.
Ricardo Tiezzi – roteirista da TV Globo e professor do novo curso de Roteiro para Série de TV da Academia Internacional de Cinema (AIC) afirma, “o motivo principal é mesmo a lei, que gerou a necessidade de as emissoras colocarem conteúdo ficcional no ar. A lei de fato modificou significativamente a quantidade de produção. Um outro motivo é que o formato de série se consolida como uma possibilidade dramatúrgica forte. É um formato que tem respeitabilidade, devido à qualidade das séries estrangeiras, e que estabelece com o espectador um tipo de relação diferente da novela, por exemplo. Por ter um tempo menor e uma narrativa mais compacta, gera um tipo de relação mais próxima”.
Um Pouco de História
Armação Ilimitada, série de sucesso da rede Globo, que fazia referências à cultura pop. Foto: divulgação Rede Globo
As séries de hoje são bem diferentes das de antigamente. Quem não lembra com saudosismo de personagens famosos, como Zelda, Juba e Lula de “Armação Ilimitada”, que ficou no ar de 1985 a 1988, na TV Globo? Com linguagem moderna (para a época) e muito humor, a série girava em torno do triangulo amoroso dos personagens.
Já a primeira série brasileira foi ao ar em 1961, na TV Tupi. “O Vigilante Rodoviário” contava a história de um policial, sempre acompanhado de seu cão, que lutava contra os ladrões das rodovias paulistas. Todo gravado em película, a série teve 38 capítulos e foi muito reprisado na década de 1970.
Depois veio “Alô, Doçura”, a primeira sitcom brasileira. Em 1978 foi ao ar “Malu, Mulher” com temas polêmicos sobre a emancipação feminina, como divórcio, aborto e orgasmo. Entre outras séries famosas como: “Carga Pesada”, “Mulher”, “A Grande Família”, “Os Normais” e “A Diarista”.
Para saber mais acesse, clique aqui e leia o especial do feito pelo jornal Estadão sobre as 10 melhores séries brasileiras de todos os tempos.
Ricardo Tiezzi e o Intensivo de Férias de Roteiro para Série de TV
Escritor, professor e roteirista da TV Globo, Ricardo Tiezzi acabou de entregar os últimos capítulos da temporada de “Malhação”. Também roteirizou a comédia “Superpai”, que deve estrear nos cinemas no segundo semestre, produzido pela Querosene filmes, com Danton Mello como protagonista. Já escreveu dezenas de séries e programas, entre eles estão: “Café Filosófico” (Cultura), “A Vida de Rafinha Bastos” (Fox) e “Julie e os Fantasmas” (Band / Nickelodeon). Também tem dois livros de crônicas: “O Primo de Deus” e o romance policial “O Sorriso da Morte” e promete escrever o terceiro ainda este ano.
Tiezzi, que já coordena o curso de Roteiro para TV da AIC, também está à frente do novo curso de Série para TV. O curso tem como
O roteirista da TV Globo e professor da AIC Ricardo Tiezzi.
objetivo ensinar a arte e a técnica desse tipo de narrativa audiovisual e a compreensão da linguagem específica desse formato. O curso explora, de forma prática e teórica, quatro tópicos centrais da narrativa seriada: fundamentos – os princípios da narrativa audiovisual; personagem – a alma do seriado; estrutura – de episódio e de temporada; cena e diálogo – a sintonia fina.
Confira a entrevista que Ricardo respondeu para a comunicação da AIC e entenda um pouco mais sobre roteiro para seriado.
AIC – Quais são as diferenças básicas de roteiro para novela e para série de TV?
Ricardo Tiezzi: A novela e a série diferem na extensão, o que impacta diretamente na narrativa. A série tende à concentração, a uma espécie de narrativa sob permanente tensão. Assim, muitas vezes evitam-se cenas de preparação e cenas que comentam ou repercutem os momentos fortes. A novela, por outro lado, busca a distensão. Cada momento forte é acompanhado de cenas anteriores que os preparam e cenas posteriores que os comentam.
AIC – O que faz uma série de TV ter sucesso? O que prende o espectador e faz com que ele assista o próximo episódio?
R.T.: Sei que corro o risco de uma resposta vaga, mas não há como fugir, pois é uma resposta velha e permanente. Que é: o que prende o espectador é uma boa história bem contada. Um outro desafio é a série superar um paradoxo corrente em televisão que consiste em “fazer o mesmo só que diferente”. Significa surpreender o público, oferecer algo que ele quer mas às vezes nem sabe que quer, mas ao mesmo tempo trabalhar com um repertório narrativo já conhecido. Algo como dar dois passos à frente mas um passo de recuo.
R.T.: Minha formação é em jornalismo. Depois, quando tive a intenção de virar roteirista, a dedicação integral foi em formação. A especialização continua nas séries e programas de TV escritos, mesmo os que não foram ao ar. Mesmo assim, ainda que trabalhando na área há um bom tempo, a formação continua. Meu mestrado, por exemplo, é na área de narrativa e religião.
AIC – Como funciona uma sala de escritores?
R.T.: A sala dos escritores é o lugar onde os escritores se reúnem para criar uma série ou, pelo menos, falhar em comunhão. Um fator determinante do sucesso das séries é o seu método de criação, que consegue, pela criação em grupo, exponenciar o potencial de cada escritor.
AIC – Conte um pouco sobre o novo curso da AIC – Roteiro para Séries de TV.
R.T.: O curso pretende ser um laboratório de uma sala de escritores. No entanto, é preciso ter claro que a criação sem um sólido repertório teórico e analítico – de dramaturgia, de narrativa, de estrutura, personagem, técnica e tudo o mais – não consegue ir muito longe. Por isso, os momentos de criação de um projeto de série serão acompanhados por aulas expositivas.
Vestido cinza florido e sorriso no rosto. Foi assim que Andressa Matias Carvalho recebeu um dos prêmios mais importantes do 5º
Equipe do filme “Raiz”, prêmio de Melhor Filme e Júri Popular no Filmworks Film Festival 2014.
Filmworks Film Festival, o de Melhor Filme. Cheia de humildade e carisma, a primeira coisa que fez quando pegou o microfone foi pedir para que toda a equipe chegasse ao palco. “Esse prêmio não é só meu. Cinema é um arte em equipe e a feitura do filme só se dá no contato com o outro”, disse, antes de passar o microfone para que todos se manifestassem.
“Raiz”, o curta vencedor que conta a história de um casal de idosos que mora em uma casa ameaçada por uma frondosa árvore, também foi bem aceito pelo público, ganhando o prêmio de Júri Popular.
Em sua 5ª edição, o Filmworks Film Festival – o festival exclusivo da Academia Internacional de Cinema (AIC), premiou os melhores filmes produzidos por alunos e ex-alunos do FILMWORKS, o curso técnico de Direção Cinematográfica. Ao todo foram 11 troféus entregues na cerimônia de premiação que aconteceu hoje de manhã, no Reserva Cultural.
“O Filmworks Film Festival simula, dentro dos parâmetros acadêmicos, um festival profissional de nível internacional, no qual os alunos devem respeitar uma série de regras pré-estabelecidas. Nesta edição participaram 26 filmes, e mesmo sendo exercícios acadêmicos, todos apresentaram uma grande qualidade. Além disso, os alunos se mostraram capazes de produzir bons filmes com ainda mais dificuldades que em um set profissional, já que tinham pouco tempo de produção, baixo orçamento e nem sempre uma equipe ideal”, disse o coordenador da AIC, Franthiesco Ballerini.
Os Vencedores
“Olhar de um Dia”, de Felipe Terra, ficou com dois prêmios, o de Melhor Direção e Melhor Montagem, feita pelo alunoCaetano Grippo. Gustavo Garbatto, produtor da Casa da Sogra, entregou o troféu para Felipe e ressaltou a importância de ter um bom montador: “Não é uma missão fácil montar um filme e tem se tornado um desafio cada vez maior ao longo dos anos, quando o universo digital produz uma quantidade imensa de material bruto, fazendo com que o montador tenha que escolher a melhor sequência dentre centenas. É como separar a árvore mais bela de uma floresta inteira”, disse. Já o professor Cláudio Gonçalves, que entregou o prêmio de Melhor Direção para Felipe, fez questão de elogiar o ex-aluno e contar para a plateia como o olhar autoral dele se desenvolveu ao longo dos anos.
Todos os vencedores que estavam presentes na cerimônia de premiação da quinta edição do FWFF.
“Sete Oito” também ficou com dois prêmios, o de Melhor Roteiro, para Luciana Lemos e Melhor Atriz, pela atuação de Sol Faganello. Ao receber o prêmio, a atriz agradeceu a equipe e contou que foi prazeroso se entregar ao trabalho por conta da sinergia da equipe toda.
O prêmio de Melhor Direção de Arte foi para Jakelyne Lechinewski, pelo filme “Fractais”. O de Melhor Som foi para Luciana Lemos e Leonardo Prioli, por “Amor S/A”. Melhor Fotografia para Alexandre Coelho Calado, pelo filme “½ KG”. Henrique Larré, ganhou o troféu de Melhor Ator, por sua atuação em “Desconsolo” e “Olho de Peixe” ficou com o prêmio New Vision, prêmio para filmes feitos no primeiro semestre do curso.
Ao longo das próximas semanas iremos soltar uma entrevista com cada um dos ganhadores. Não deixe de acompanhar nas redes sociais.
Os Prêmios
Neste ano, além dos troféus distribuídos aos vencedores, todas as categorias receberam prêmios. O vencedor de Melhor Filme levou 3 diárias de câmera e kit oferecidos pela Universo Imagens. Melhor Direção de Arte recebeu uma diária de colour correction da Cinecolor; o vencedor de Melhor Montagem levou um prêmio de finalização recebido pela Casa da Sogra; o Melhor da categoria New Vision levou kit de livros e ingressos cedidos pelo Reserva Cultural; Melhor Fotografia ganhou crédito de 4 mil reais na Locall; o Melhor Roteiro ganhou duas assinaturas da Revista Preview; Melhor Diretor 3 diárias de Black Magic e kit completo cedidos pela EliteCam; o eleito pelo Júri Popular ganhou um trainee remunerado na Papaya Filmes e o vencedor de Melhor Filme ganhou um trainee remunerado na Conspiração Filmes.
Melhor que os prêmios e os troféus foi que todos os 26 filmes exibidos arrancaram aplausos da plateia e receberam boas críticas de um júri que incluiu reconhecidos cineastas, jornalistas e profissionais de cinema.
Começa amanhã o mais respeitado evento internacional de cinema do mundo, o 67º Festival de Cannes. Ricardo Saraiva, ex-aluno dos cursos de Roteiro e Assistência de Direção da Academia Internacional de Cinema (AIC), editou o filme “Leidi”, uma coprodução entre Colombia e Reino Unido, do diretor Simon Mesa-Soto que concorre em uma das Mostras Oficiais – na categoria Short Films.
Depois de fazer cursos no Brasil, Ricardo foi para Londres e lá continuou os estudos na London Film School: “Foi uma surpresa muito boa e uma sensação de dever cumprido. Mas acima de tudo, é uma prova de que, mesmo sendo uma produção universitária, se o filme for tratado com dedicação e seriedade do começo ao fim, como a equipe do Simon e da produtora Diana fizeram, é possível realizar um trabalho com maiores ambições”, conta Ricardo.
O júri da categoria é presidida pelo cineasta iraniano Abbas Kiarostami e, neste ano, a comissão de seleção recebeu 3450 curtas, de 128 países. Destes, apenas 16 foram selecionados para a Mostra Oficial, sendo dois de animação e os outros 14 de ficção. Na página do festival, Abbas diz: “Para mim, curta e longa-metragem não significa nada. Um filme é um filme. Inclui uma introdução, uma história e um fim. Fazer uma curta-metragem é mais difícil. As fraquezas são mais visíveis e não podem ser compensadas ao longo das sequências. Sem as restrições ligadas à saída em salas, ao financiamento e às preferências do público, as curtas-metragens são mais pessoais e consequentemente, mais artísticos. Espera-se dos realizadores de curtas-metragens novas experimentações e audácia artística. A renovação necessária da sétima arte é o dever dos jovens cineastas. É essa a função das suas curtas-metragens, que são muito mais do que simples exercícios para ter acesso ao cinema profissional.”
Leidi – O Curta
Ricardo conta que o filme retrata de forma sutil e quase poética um dia na rotina de uma garota na periferia de Medelín, na Colômbia.
Cena do filme “Leidi”, editado pelo ex-aluno Ricardo Saraiva, que concorre em Cannes no próximo dia 24.
Jovem, desocupada e com filho para criar, Leidi é mandada pela mãe para comprar banana. No caminho ela decide procurar o pai do bebê, um lavador de ônibus que passa mais tempo com os amigos do que com o filho. “Nessa busca de Leide, conhecemos um pouco mais da vida dessa comunidade, que possui paisagens exuberantes em contraste com a não tão bela realidade dos que vivem ali”, conta.
A premiere do filme acontece no próximo dia 23, às 11h (6h em São Paulo) e a cerimônia de premiação será no dia 24, às 19h (14h em São Paulo).
Diretor, Editor e Roteirista
Ricardo, ex-aluno da AIC e editor do filme
Editor do filme, Ricardo largou a carreira de redator publicitário pensando em ser roteirista, porém os cursos que fez na AIC e em Londres fizeram com que pegasse gosto pela direção e edição. “Não tem melhor maneira de aprender direção do que numa ilha de edição, analisando tudo o que foi filmado. O que funciona e o que não funciona tão bem. Talvez não seja a única, mas talvez seja a uma eficiente maneira de entender e consequentemente aprender sobre o trabalho de um outro diretor. Isso acabou me aproximando cada vez mais da montagem e de 2013 para cá editei dois documentarios e dois curtas de ficção além de dirigir outros dois curtas. No meu site dá para ver um pouco desses trabalhos”, conta.
Sobre os próximos trabalhos, Ricardo conta que irá editar um filme Americano e outro Romeno e está roteirizando um curta que será rodado aqui em São Paulo.
Nada mais prazeroso, para qualquer aluno de cinema, do que ter seu filme exibido em uma grande sala de cinema. Melhor que isso? Ter o filme premiado e bem aceito pelo público. Esse é o clima do Filmworks Film Festival (FWFF), o festival exclusivo da Academia Internacional de Cinema (AIC), que premia os melhores filmes produzidos por alunos e ex-alunos do Filmworks– o Curso Técnico de Direção Cinematográfica. Em sua 5.ª edição, o Festival acontece nos dias 08, 09 e 10 de maio, no Reserva Cultural, e neste ano conta com a exibição de 26 filmes.
No primeiros dois dias do Festival serão exibidos 13 filmes por dia, divididos em duas sessões, uma começando às 9h e a outra às 10h30. No último dia, a partir das 9h, serão exibidos os 3 filmes mais votados pelo júri popular e em seguida acontecerá a cerimônia de premiação.
Ao todo são 11 categorias: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Direção de Arte, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Som, Melhor Montagem, Melhor Atriz, Melhor Ator, New Vision (melhor curta realizado por alunos do primeiro semestre do curso) e Melhor Filme – Júri Popular.
Jardel Tambani – vencedor do prêmio de Melhor Filme no Filmworks Film Festival do ano passado.
“O Filmworks Film Festival já se tornou um evento esperado pelos alunos o ano todo, pois é a primeira oportunidade que eles têm de vivenciar um festival competitivo. Além disso, podem prestigiar na telona o resultado das aulas e das filmagens. É um festival que só cresce.”, conta o coordenador da AIC, Franthiesco Ballerini.
A seleção fica por conta de um júri especialista, composto por experientes profissionais atuantes no mercado. Entre os prêmios desse ano estão: trainee remunerado em JOB na Conspiração Filmes e na Papaya Filmes, diárias de BlackMagic oferecidos pela Elitecam, crédito de R$4 mil em locação de equipamentos oferecidos pela Locall, prêmio de finalização oferecido pela Casa da Sogra, assinaturas da Revista Preview, diárias de Colour Correction oferecidos pela Cinecolor e diárias de câmera e kit de filmagem oferecidos pela Universo Imagens.
Confira a programação de exibição
Sessão 1 – 08/05 às 09h
O Olho do Peixe – DIR. Ronaldo Dimer
Espécime 53 – DIR. Leonardo Thadeu Fabbri Prioli
Herança – DIR. Carolina Monteiro
Rapsódia – DIR. Sandro Giordano
1/2 Kilo – DIR. Andrea Mendonça
Nubla – DIR. Lucas Tomaz de Aquino
Excelsior – A Máquina do Som – DIR. William Mur
Sessão 2 – 08/05 às 10h30
Coda – DIR. Bianca Medina
Debaixo do Viaduto do Café – DIR. Marco Oliveira
A Orquídea e o Dente de Leão – DIR. Flavio Sardinha
Pareidolia – DIR. Iuri Bermudes
As Piadas Infames do Anibal – DIR. Carlos Machado
Raiz – DIR. Andressa Matias Carvalho
Sessão 3 – 09/05 às 09h
(Re)Encontro – DIR. João Gabriel Vasconcellos
Alencar – DIR. Monique Lemos
As Danações de Raul – DIR. Ricardo Rapozo
Fractais – DIR. Marie Cabianca
Cada um Tem Seu Lugar – DIR. Renata Lameira
Eiffel – DIR. Igor Garbin
Desconsolo – Jardel Tambani
Sessão 4 – 09/05 às 10h30
O Olhar de Um Dia – DIR. Felipe Terra
Santo de Casa – DIR. Melquior Brito
Amor Sociedade Anônima – DIR. Alex Costa
O Estranho Momento em Que Deixei deSonhar – DIR. Gabriel Pipolo
Plié – DIR. Carlos Eduardo Coutinho Levy
Sete Oito – DIR. Luciana Lemos
Dia 10/05 a partir das 09h
Exibição dos 3 filmes mais votados pelo júri popular
Cerimônia de Premiação
*Classificação Indicativa: 18 anos
SERVIÇO – FWFF 2014
Data: 08, 09 e 10 de maio de 2014 Horário: das 09h às 12h Local: Reserva Cultural Endereço: Avenida Paulista, 900 – Bela Vista, São Paulo – SP Evento aberto ao público e gratuito
Making Of do filme, gravado nas madrugadas de Salvador-BA. Foto: Elena Fedeli
No próximo dia 02, às 19h30, acontece a estreia do longa documentário “Âncora do Marujo”, no Centro Cultural São Paulo. O filme é do diretor baiano Victor Nascimento – ex-aluno do FILMWORKS, e da sua produtora Maria João Filmes.
O documentário, que começou a ser feito quando Victor ainda era aluno da Academia Internacional de Cinema (AIC), faz um recorte sobre a semana que antecede a festa do Marujo, entidade da Umbanda mensageira das águas, que acontece todo 13 de dezembro no bar Âncora do Marujo, um dos mais tradicionais estabelecimentos dedicados ao transformismo em Salvador. A obra é um divertido retrato social e cultural da cidade e mistura entrevistas e shows, mostrando a música como propulsor da autoestima desses artistas.
“Fazer este filme ainda no curso de cinema foi um grande desafio. Primeiro por ser minha estreia na direção de um longa e no gênero documentário. Segundo por ter sido filmado na Bahia, na madrugada, em locais pouco seguros e com uma equipe muito reduzida. Mas quando as dificuldades se tornaram reais o que fez a diferença foram as pessoas que apoiaram o filme: colegas de curso, que compuseram a equipe, a AIC, professores como a Elena Fedeli que assinou a fotografia, profissionais do mercado, empresas parceiras e a Maria João Filmes que é a minha produtora em sociedade com a ex-aluna Patricia Galucci. Jamais teria conseguido fazer um longa sem verba de editais se não fossem por essas colaborações”, conta Victor.
O Festival e a Parada Gay
Cena do filme, que estreia no dia 02/05 no Centro Cultural São Paulo, dias antes da Parada Gay
Em sua 6ª edição, o In-Edit é um festival de documentários musicais que traz filmes brasileiros e estrangeiros que “fazem da música um trampolim para mergulhos profundos em questões tão diversas quanto o ativismo social, o papel da arte, as identidades nacionais ou a questão dos gêneros”.
O filme foi selecionado pelo festival para estrear em São Paulo no final de semana da Parada Gay, que acontece no dia 04 de maio na Avenida Paulista.
“Estrear num festival como o InEdit é tudo o que queríamos. Por ser específico para documentários musicais tivemos espaço para mostrar nosso filme, que é uma produção pequena, e exibi-lo junto aos outros filmes que compõem o melhor que foi realizado neste ano sobre o tema musical. Além disso, por ter coincidido com a data da Parada Gay de São Paulo, poderemos ter ainda mais visibilidade pro filme, que trata de um universo de transformistas de forma divertida e não-estereotipada”, conta o diretor.
A exibição do filme será aberta ao público (sujeita a lotação da sala) e contará com a presença de personagens do filme.
SERVIÇO:
Âncora do Marujo (72min)
Classificação livre Estreia – 2/05 (sexta-feira) às 19:30
Centro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro n. 1000.