Aula aberta com o poeta Manoel Ricardo de Lima

Manoel Ricardo de LimaDia 08/09, o poeta Manoel Ricardo de Lima estará na Academia Internacional de Cinema (AIC) para aula aberta e gratuita do Curso de Criação Literária, que acontece às 19h30. Para participar, basta preencher o formulário abaixo (final do post).

Tema da aula: Anotações, Palavra e Imagem

Com o tema “Anotações, palavra e imagem”, Manoel irá falar o que é afinal literatura e um pouco sobre os gêneros literários. Como pensar as contaminações entre texto e imagem numa miniaturização do pensamento a partir dos usos da anotação como procedimento. Quando a montagem de fragmentos, que produz um campo complexo de tensões entre a experiência e a linguagem, é também um desdobramento inventivo de escrita da e com a imaginação. Modos de oficina para as composições de uma ‘geografia aérea’.

Manoel Ricardo de Lima

Poeta, escritor e professor de literatura na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, Manoel Ricardo de Lima publicou os livros de poemas “Falas Inacabadas – Objetos e um Poema”, com Elida Tessler (Tomo Editorial, 2000), “Quando Todos os Acidentes Acontecem” (7Letras, 2009) e “Geografia Aérea” (7Letras, 2014). O romance “As Mãos” e o livro de narrativas “Jogo de Varetas” (7Letras, 2012). Os ensaios “Entre Percurso e Vanguarda – Alguma Poesia de Paulo Leminski” (Annablume, 2002), “Fazer, Lugar – a Poesia de Ruy Belo” (Lumme Editor, 2011), “Anibal Cristobo” para a Coleção Ciranda da Poesia (EdUERJ, 2013) e “A Forma-formante: Ensaios com Joaquim Cardozo” (EdUFSC, 2014). Organizou “Edifício Rogério – Textos Críticos de Rogério Sganzerla” com Sérgio Medeiros (Itaú Cultural/EdUFSC, 2010) e a coletânea “A Nossos Pés – Poemas para Ana Cristina Cesar” (Editora da Casa, 2008). Coordena a coleção “Móbile” de mini-ensaios (Lumme Editor) e a coleção dos livros de “Ruy Belo” (7Letras). Também escreveu o roteiro do longa de ficção “Linz – quando todos os acidentes acontecem”, em parceria com Alexandre Veras.

O Curso de Criação Literária

O curso semestral, que acontece as segundas e quartas à noite, tem início dia 8/9 e se compõe de quatro oficinas práticas, cada uma delas dedicada a um elemento da narrativa e comandada por um dos professores da casa. Soma-se a essas oficinas um seminário transversal de estudo dos gêneros e formas da literatura. Ao final do curso, os alunos participam de uma leitura pública de seus textos, ao lado de escritores convidados. Para saber mais, clique aqui.

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Vistas e Visões estreia dia 23 no Festival de Curtas de São Paulo

Vistas still divulgação piramide“Vistas e Visões”, o sétimo filme do professor da Academia Internacional de Cinema (AIC) André Francioli, estreia no próximo sábado (23), no 25º Festival de Curtas-metragens de São Paulo. O curta será exibido no MIS – Museu da Imagem e do Som, às 19h.

André conta que rodou o filme sozinho, em fevereiro, na cidade de Cachoeira – BA, lugar de referência nacional para a religiosidade afro-brasileira. “Cheguei lá com a ideia de filmar ‘vistas’, ao modo do primeiro e primitivo cinema; a tradicional Festa de Iemanjá no rio Paraguaçu, documentada por Geraldo Sarno já nos anos 70 em seu filme Espaço Sagrado; e super big-closes de pessoas em transe, sem saber o que iria resultar disto, que filme estava fazendo. Então descobri, enquanto filmava, que lidava justamente com o próprio conceito de realidade, do realismo cinematográfico no documentário e seus limites. Assim, distanciando-me da abordagem histórica ou da usual perspectiva antropológica para assumir uma mirada mística, documentei com ‘Vistas e Visões’ manifestações religiosas e experiências espirituais do candomblé baiano buscando sublinhar o inenarrável, aquilo que através de um filme não podemos acessar do transe e do saber oculto, através da atitude da câmera e da montagem, de performances ficcionais, manipulações plásticas e intervenções gráficas no espaço-tempo”, diz André.

Além da sessão do dia 23 o filme conta com outras duas exibições dentro do festival. No dia 25/8, às 17h, no Espaço Itaú de Cinema e no dia 31/8, às 17h, no Cine Olido.

Confira a programação completa e os endereços dos cinemas aqui.

*Imagens divulgação filme

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Cine-debate com participação de professores da AIC

A pesquisadora Ilana Feldman e o crítico de cinema Sérgio Rizzo, ambos professores da Academia Internacional de Cinema (AIC), participam do Cine-debate, evento promovido pela Fundação Memorial da América Latina, que prevê exibição e debates de filmes latino-americanos.

O Ciclo está estruturado em doze encontros, sendo cada um deles dedicado a um filme, que será exibido e posteriormente comentado e debatido com a participação de um convidado. Durante os encontros serão abordadas as vertentes clássica, moderna e contemporânea do Cinema Latino-americano em um trajeto permeado pelas teorias e projetos revolucionários desenvolvidos por cineastas latino-americanos. Através das análises dos filmes e dos debates será possível refletir sobre os aspectos históricos que repercutiram na configuração destas obras cinematográficas e sobre a forma como elas produzem e articulam visões sobre o passado e/ou o presente.

Hoje (22/8), às 19h, Ilana Feldman debate com os convidados sobre o filme Uruguaio “Wisky” de Juan Pablo Rebella e Pablo Stoll (2004).

No dia 29/08, às 16h, o debate é com Sérgio Rizzo sobre o filme “Cobrador”, uma coprodução entre Argentina, Brasil, México e Reino Unido (2006).

As sessões acontecem na Biblioteca Latino-Americana Victor Civita, no Memorial da América Latina e a entrada é gratuita. Para conhecer a programação completa do evento, clique aqui.

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Tum Tum no Festival Internacional de Curtas de São Paulo

1_posterSentir a música pela vibração, pelo toque. Já tentou? O filme “Tum Tum – Som de Batuque”, selecionado para a Panorama Paulista e Mostra Infanto-Juvenil do 25º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, conta a história de André Luiz, um menino surdo de Salvador, que descobriu a música através de um projeto social e hoje faz parte de uma banda de percussão composta por outros meninos que também não escutam.

Bruno Martins, diretor do filme e aluno do Curso FILMWORKS da Academia Internacional de Cinema (AIC), conta que descobriu a história por acaso. “O curta aconteceu, a história apareceu para mim e tive que contá-la. Estava buscando uma trilha para cobrir outro curta que fiz em Salvador e em minha pesquisa encontrei um link no Youtube com o título “Batuque de Surdo”, achei que encontraria alguém tocando surdo, o instrumento. Foi ai que descobri que era uma banda formada por não ouvintes, isso me deixou fascinado, achei emocionante a sonoridade e a sincronia. Entrei em contato com a APADA, uma ONG no Rio Vermelho, bairro de Salvador e falei da possibilidade do projeto. A coordenadora topou na mesma hora”, conta Bruno.

Desafios da Produção

tum tumPara Bruno o maior desafio se deu pela falta de verba, já que ele mora em São Paulo e não dava para levar toda a equipe para Salvador. Durante as filmagens encarou todas as funções sozinho, mas, com apoio da equipe que ficou em São Paulo para finalizar o curta. “Quando sai de São Paulo, já tinha um roteiro, mas não tinha ideia de como chegar nele, pois não conhecia nenhum dos aluno da ONG. Chegando em Salvador fui direto para APADA e foi incrível, tinha uma tradutora de Libras me aguardando, a Vanessa Dantas. Ela foi incansável e esteve ao meu lado durante os 2 dias de gravação”, diz Bruno.

O Protagonista e o Diretor

André Luiz, o protagonista do curta, foi escolhido assim que Bruno o conheceu. Bruno diz que a maior dificuldade foi conseguir contartum tum a história do André em apenas 3 minutos. “Fiz um filme que, após passar pelos festivais, vai viver na web. É lá que quero que ele seja realmente visto e revisto, pelo maior número de pessoas possível”, conta o diretor.

Bruno conta que sua paixão pelo cinema começou em 1999 quando arrumou um estágio em uma empresa de autoração de DVD. Ele passava o dia assistindo todo tipo de filme, de David Lynch a “Xuxa e os Duendes”, conta rindo. Depois disso formou-se em Publicidade, morou 4 anos da Nova Zelândia e quando estava quase voltando achou a AIC pela internet. “Fiz minha matrícula pelo Skype, para o Curso Intensivo de Cinema, quando o curso terminou percebi que precisava de mais e me matriculei no FILMWORKS, um curso que tinha a proposta que procurava, teoria e prática em dois anos. (…) Minha grande influência é o diretor e professor Cristiano Burlan. Ele me passou muito do que sei e posso dizer que ele foi fundamental para minha formação”.

Programação do Filme:

TUM TUM – SOM DE BATUQUE – Brasil (SP) – 2014 • cor • digital / 3 min.
Documentário • Todas as idades

Panorama Paulista

  • 26/08 – Museu da Imagem e do Som (Av Europa, 158- J. Europa) – 21h
  • 27/08 – Itaú Augusta (Rua augusta 1470 – Cerqueira Cesar) – 17h
  • 30/08 – Cine Olido (Av São João, 473- Centro) – 19h

Mostra Juvenil

  • 28/08 – Cine Olido (Av São João, 473- Centro) – 17h
  • 29/08 – CCSP (Rua Vergueiro 1000- Paraiso) – 15h

Ficha Técnica:

 Direção – Bruno Martins; Produção – Bruno Martins e Clareia Filmes – (Produtora de Leo Grego, ex-aluno AIC e Marcella Arnulf); Fotografia – Bruno Martins; Montagem – Felipe Gonçalves; Color – Denis Antônio dos Santos – Revel Midia; Sound Designer – Thiago Martinez – Funkee; Designer Gráfico – Gilberto Duobles – Estúdio Zebra; Tradutora de Libras – Vanessa Dantas; André Luiz – Personagem principal; Narração – Amanda Acosta.

Assista ao Trailer:

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1/2 quilo

½ KG estreia no MIS

cartaz1_2kgNo próximo dia 14 (quinta-feira), o curta-metragem ½ kg, filme da aluna Andréa Mendonça – que cursa o Filmworks, estreia no MIS – Museu da Imagem e do Som, às 20h, com a presença da protagonista Eliana Barros Torres. O ingresso é gratuito e deve ser retirado com (1 hora) antecedência na recepção do museu.

“Exibir no Museu da Imagem e do Som em São Paulo é maravilhoso para a carreira do filme, já que é um lugar de grande importância para o cinema nacional, e superconcorrido atualmente”, diz Andréa.

O curta retrata a história da carroceira D. Eliana, de 63 anos, que mora numa ocupação do movimento sem teto “Frente de Luta por Moradia”, na cidade de São Paulo. Ela sonha em ter um computador, e para isso junta pequenas peças e acessórios que encontra, pois acredita ser a saída para deixar a vida dura de carregar peso todos os dias. O filme estabelece uma linha tênue entre os gêneros documental e ficção.

Alexandre Coelho Calado, que fez a Direção de Fotografia do filme, levou o prêmio de Melhor Fotografia no Filmworks Film Festival desse ano. O filme também passou por dois festivais colombianos, o Festival Internacional de Cine Contracorriente e o Cine de Manizales. No começo de setembro o curta estará na 8ª edição do Curta Cabo Frio, no Rio de Janeiro e no Festival Internacional de Cinema de São Tomé e Príncipe  (Ilha do Golfo).

Assista ao Trailer do Filme:

trailer curta-metragem 1/2 kg from Andrea Mendonça on Vimeo.

Ficha Técnica:

Direção e Roteiro: Andrea Mendonça
Produção: Rodolfo Azevedo
Direção de Fotografia: Alexandre Calado (aluno da AIC, do FW4)
Direção de Arte: Juliana Valente e Leonardo Ciaccio (alunos da AIC, do FW4)
Som Direto:  Isadora Torres (ex-aluna) e Roberto Carvalho (aluno da AIC, do FW4)
Edição: Andrea Mendonça e Lucas Miranda (aluno da AIC, do FW4)
Assistente de Direção: Lucas Miranda
Assistente de Produção: Guilherme Zucconi
Assistente de Fotografia: Maria Eduarda Medeiros (aluna da AIC, do FW4)
Finalização de Imagem: Lucas Miranda
Desenho e Edição de Som: Henrique Bertol
Gravação e Edição de Foley: Adriano Elias
Mixagem: Felipe Debiasio
Operador de Steady Cam: Thiago Eli
Eletricista: Ricardo Bernardo
Platô: Eder Xavier e Ian Okamoto
Designer/arte: Eder Xavier

Elenco:

Eliana Barros Torres – como Dona Eliana
Tatiana Guimarães – ladra
José Emídio Pereira – marido
Raquel Nogueira – porteira
Marcelo Garcia – vendedor
Figurantes: Moradores da Ocupação Hotel Cambridge

*Fotos: Maria Eduarda Medeiros

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debora ivanov

Débora Ivanov fecha Semana de Cinema e Mercado e fala sobre financiamento e novos negócios

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Débora Ivanov, advogada e sócia-diretora da Gullane Entretenimento, foi a convidada da última noite da III Semana de Cinema e Mercado e fez um panorama geral sobre fontes de financiamento. Especialista nas áreas jurídica e de negócios, Débora também trouxe cases da Gullane e deu dicas sobre negociação.

Política Públicas

Débora começou citando as políticas públicas federais, onde se concentra a maior parte de recursos diretos e indiretos. Primeiro citou os incentivos indiretos: artigo 1º, 1A, 3º e 3A da Lei do Audiovisual e o artigo 39 da MP 2.228/01. Também citou os FUNCINES – Fundos de Financiamento da Industria Cinematográfica Nacional.

Falou sobre as políticas federais diretas: o PAR – Prêmio Adicional de Renda, conferido para as empresas de acordo com o desempenho comercial dos filmes brasileiros no mercado de salas de exibição do país; o PAQ – Programa ANCINE de Incentivo à Qualidade, que avalia a performance dos filmes em festivais; os Acordos, que seriam as coproduções internacionais; os Editais e por último; o FSA – Fundo Setorial do Audiovisual, que é a maior de todas as fontes de receita. “Em 2013 e 2014 o Fundo Setorial disponibilizou 1,2 bilhões”, revela Débora.

foto_yuri_pinheiro-9646Débora também citou os incentivos locais (estaduais e municipais). Entre eles o impostos – ICMS, o ISS, o IPTU e os editais. “Existem também os incentivos diretos, que são mais raros, mais existem. Pode ser, por exemplo, uma negociação direta com a Rio Filmes”, conta.

Mercado Privado

Além das políticas públicas, outra fonte de financiamento são as privadas, como as coproduções, o MKT, os P&As, os licenciamentos e as linhas de créditos. “As coproduções são ótimas e podem ser feitas em pequenas e grandes produções. O MKT é um pouco mais difícil porque os filmes demoram para ficar prontos e às vezes os produtos ficam velhos antes do filme ficar pronto. Mas é uma ótima fonte. Os P&A são um dinheiro que os distribuidores antecipam do próprio bolso. Você pode negociar o licenciamento adiantado para TV e em último caso, tem os créditos de banco, mas esses, geralmente, são uma fria, pois os juros são muito altos”, conta.

Já no mercado internacional, existem as coproduções, os editais e as pré-vendas, quando o filme é vendido para o mercado internacional antes de ser lançado no Brasil.

Negociação

Débora trouxe um pouco de sua experiência para mostrar como negocia e produz as produções da Gullane. Contou sobre sete filmes efoto_yuri_pinheiro-9604 sete programas para a TV, cases bem diferentes e mostrou a composição de financiamento que foram usadas para cada um deles.

Por último Débora trouxe dicas de itens que podem ser negociados, como imagem, inserção de marcas e comunicação e falou sobre a atenção nas questões contratuais, como participação de receitas, prazos, território, derivados e subprodutos, direitos de distribuição, licenças para exibição e responsabilidades na produção, além de retenções prioritárias dos lucros dos filmes.

 

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