CURSO NOVO: TV – da Criação à Realização

Criar um programa de TV com formato inédito e inventivo, linguagem inovadora e pertinente é uma tarefa que exige expertise. Ainda mais em tempos de YouTube, vídeos sobre demanda e tantas outras mídias e ferramentas facilitadoras.

“O mercado de produção audiovisual está em plena transição. Do modelo de negócio e dos hábitos de consumo. A novidade é que nunca se consumiu nem produziu tanto”, conta Rodrigo Pimenta, ex-gerente de promo e gráficos da MTV e coordenador do novo curso da Academia Internacional de Cinema (AIC): TV – da Criação à Realização.

O curso foi criado para atender justamente essa demanda e qualificar profissionais que já atuam no mercado ou estudantes que pretendem entrar nesse segmento. O objetivo é capacitar os alunos a exercerem as diferentes funções que envolvem um programa de TV, enfatizando o processo de criação.

“A intenção é simular um ambiente real de um canal de TV, onde os alunos trabalham em grupos e criam um programa, passando por todas as fases: definição dos conceitos do programa, redação de roteiros, produção de piloto, chamadas, orçamentos e decisões executivas, até a veiculação das peças”, conta Rodrigo.

Entrevista

rodrigo pimenta mtvRodrigo Pimenta é Diretor de Arte e designer, formou-se na Escola de Comunicação e Artes da USP e fez mestrado de Artes na London College of Printing.  Foi gerente de Promo e Gráficos na MTV Brasil, participou da equipe fundadora da Agência Click, primeira agência de internet do Brasil, montou a MiniEstudio e desde então atende diversos clientes, entre eles: MTV, Nickelodeon, VH1, Globo, Futura, GNT, Boomerang, Bossa Nova, Prodigo, Mixer, Quanta Post, Flint Brasil, Fischer&Friends, Sesc, SP Fashion Week, Natura, Red Bull, Viacom, A&E, Discovery Networks, HBO, etc. Confira a entrevista com Rodrigo e o que ele revela sobre o curso…

Conte um pouco sobre o curso e seus diferenciais?
Rodrigo Pimenta: Como o nome já diz, o curso apresenta uma proposta “mão na massa” para a concepção e realização de um programa de TV de grade, nos moldes da programação que realizávamos na MTV Brasil. Vamos explorar o modelo de criação, produção e realização que desenvolvemos, calcado em boas ideias, formatos espertos, apresentadores talentosos, produção enxuta, design de qualidade, inovação no uso de equipamentos e na linguagem.

É um curso bem ambicioso no escopo e que irá focar no processo da construção do conteúdo, atravessando todas as etapas da realização (ideia, formatação, pitching, roteiros, pré-produção, produção e finalização, entradas ao vivo, apresentação, promo) com objetivo e desafio de entrega de um produto final.

Para quem o curso é indicado?
R.P.: O curso é indicado para todos estudantes e profissionais da área audiovisual, já que formaremos equipes de trabalho multidisciplinares e portanto teremos funções para diretores, roteiristas, produtores, fotógrafos, editores, designers, sonoplastas, etc. Será uma oportunidade interessante para alunos de diferentes perfis compreenderem o todo do processo, trabalharem em equipe e exercitarem novas técnicas. Acredito também que o curso será interessante para a geração internet/youtube, pois é possível adaptar muito desse processo para a produção independente, em qualquer meio.

Conte um pouco sobre os professores, a maioria trabalhou na MTV, certo? Vocês irão revelar cases? Conte um pouco sobre como essa experiência irá influenciar nas aulas.
R.P.: A MTV Brasil nos possibilitou criar e produzir programas seguindo um modelo de TV aberta, com um ambiente de emissora de TV (com sala de exibição, switcher, transmissão vivo, programação 24 hrs), mas, com estratégia de TV a cabo (nicho). Nesse aspecto os profissionais envolvidos no curso trazem uma experiência única de já terem produzido uma enorme variedade de gêneros: programas de música, de entrevista, de esporte, de moda, realities, jornalismo, animação, eventos, etc. Temos várias histórias e cases interessantes e engraçados e é claro que vamos compartilhar essa experiência com os alunos ao longo do processo, em tópicos específicos mas também em associação aos projetos propostos pelos grupos.

Conte um pouco sobre as novidades do mercado na área.
R.P.: O mercado de produção audiovisual está em plena transição. Desde o modelo de negócio até os hábitos de consumo. A novidade é que nunca se consumiu nem produziu tanto. A escalada de criatividade e da qualidade nas séries de ficção acompanha as novas maneiras de consumir esse conteúdo, em qualquer hora, qualquer aparelho e geralmente, de maneira compulsiva! O sucesso dos programas de realidade na TV, não só os ” à la BB”, escancara o desejo de ver e se identificar com a história dos outros que, de resto, é comportamento típico da internet. Enfim, para os produtores de conteúdo, para os contadores de história que esse curso quer ajudar a formar, o mercado vai bem, obrigado!

Para saber mais sobre o curso clique aqui.

 *Foto: Iuri Pinheiro e arquivo pessoal

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Retrospectiva 2014

E mais um ano se passou. Nada melhor que fazer aquela famosa retrospectiva e analisar o que foi mais marcante. 2014, ano em que a Academia Internacional de Cinema (AIC) completou 10 anos e comemora com a abertura de uma nova unidade no Rio de Janeiro (RJ), prevista para início de 2015! Também foi o ano em que muitas coisas legais aconteceram, muita gente bacana passou pela escola, muito filme estreou, muitos professores e alunos ganharam prêmios, troféus e concursos.

Selecionamos aqui alguns desse melhores momentos, para você curtir, relembrar e ficar esperando o ano novo que vem chegando, com cursos novos, projetos novos, filmes novos e muito mais história pra contar.

Aproveitamos para lhe desejar um Feliz Natal e um 2015 Cinematográfico!

DESTAQUES DO ANO

[wpcol_1third id=”” class=”” style=””]‘Julie, Agosto e Setembro’ e a força do cinema goiano[/wpcol_1third] [wpcol_2third_end id=”” class=”” style=””]

Alunos e Professores da AIC na Mostra Tiradentes

 

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[wpcol_1third id=”” class=”” style=””]‘Arthur e o Infinito’, de ex-aluna, tem pré-estreia no MIS/SP
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Mariana Rondón, Pablo Giorgelli e Jordana Berg na Semana de Orientação

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[wpcol_1third id=”” class=”” style=””]‘A Noite dos Palhaços Mudos’ tem direção de Juliano Luccas, ex-aluno da AIC [/wpcol_1third] [wpcol_2third_end id=”” class=”” style=””]

Ex-aluna faz estreia profissional em novo longa de Belmonte


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[wpcol_1third id=”” class=”” style=””]Videorreportagem da noite de premiação e o curta Terminal Santo Ângelo na íntegra[/wpcol_1third] [wpcol_2third_end id=”” class=”” style=””]

Professores concorrem ao prêmio Sesc Melhores Filmes

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[wpcol_1third id=”” class=”” style=””]“Teatro pra Quem” e Lars von Trier[/wpcol_1third] [wpcol_2third_end id=”” class=”” style=””]

Mataram Meu Irmão ganha prêmio de crítica no festival Sesc

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[wpcol_1third id=”” class=”” style=””]“Inspiração” vence Festival de Antonio Banderas[/wpcol_1third] [wpcol_2third_end id=”” class=”” style=””]

Aluno tem projeto selecionado em Festival de St. Tropez

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[wpcol_1third id=”” class=”” style=””]Aluna assina figurino de Carrossel[/wpcol_1third] [wpcol_2third_end id=”” class=”” style=””]

Vencedores do Filmworks Film Festival 2014

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[wpcol_1third id=”” class=”” style=””]Jeffery Deaver palestra na Academia Internacional de Cinema[/wpcol_1third] [wpcol_2third_end id=”” class=”” style=””]

O filme Leidi, roteirizado por ex-aluno, ganha Palma de Ouro em Cannes

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[wpcol_1third id=”” class=”” style=””]Confira como foi o Tela em Movimento com Lúcia Murat[/wpcol_1third] [wpcol_2third_end id=”” class=”” style=””]

Ex-aluna cria série “Contos da Rua” e consegue patrocínio da Fiat

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[wpcol_1third id=”” class=”” style=””]Cinema de ponta a ponta

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Principais prêmios do FAM vão para professores da AIC

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[wpcol_1third id=”” class=”” style=””]Mini Kerti: cinema publicitário passo a passo[/wpcol_1third] [wpcol_2third_end id=”” class=”” style=””]

Hamlet, do professor Cristiano Burlan, estreia no Festival de Cinema latino-americano de São Paulo

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[wpcol_1third id=”” class=”” style=””]Pré-Estreia, com Paloma Vidal (Criação Literária)[/wpcol_1third] [wpcol_2third_end id=”” class=”” style=””]

Pipa e Rocinha são temas de documentário de ex-aluno e vira manchete no New York Times

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[wpcol_1third id=”” class=”” style=””]Vencedores do Filmworks Film Festival 2012[/wpcol_1third] [wpcol_2third_end id=”” class=”” style=””]

III Semana de Cinema e Mercado debate a Produção, Distribuição e Exibição Audiovisual no Brasil – Mudanças da Última Década e Perspectivas

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[wpcol_1third id=”” class=”” style=””]José Wilker fala sobre Leis de Incentivo[/wpcol_1third] [wpcol_2third_end id=”” class=”” style=””]

Professoras indicadas ao grande prêmio do cinema brasileiro 

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[wpcol_1third id=”” class=”” style=””]“Faça filmes a partir da sua experiência”,  diz Sebastián Silva[/wpcol_1third] [wpcol_2third_end id=”” class=”” style=””]

“Obra”, roteirizado pelo professor Paolo Gregori, é o único filme brasileiro no Festival Internacional de Toronto

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[wpcol_1third id=”” class=”” style=””]Leo Medeiros e Djin comparam partituras e roteiros[/wpcol_1third] [wpcol_2third_end id=”” class=”” style=””]

Academia Internacional de Cinema lança nova unidade em comemoração aos 10 anos e abre inscrição para cursos no RIO

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Quer fazer parte dessa história no próximo ano? Conheça nossos cursos com inscrições abertas.

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Crack é tema de longa de ex-aluno e ganha 8 prêmios em um único festival

metanoia_posterMiguel Nagle, ex-aluno do FILMWORKS – o curso de Formação Profissional em Cinema da Academia Internacional de Cinema (AIC), lança seu primeiro longa e de cara já emplaca 8 prêmios em um único Festival. O filme trata de um assunto polêmico: o crack. Foi coproduzido pela 4U Filmes e Cia de Artes Nissi e conta com elenco famoso, entre eles Caio Blat, Einat Falbel, Solange Couto e Thogun Teixeira.

“Metanoia” recebeu 8 estatuetas das 12 categorias do 2º Festival Nacional de Cinema Cristão: Melhor Filme, Melhor Roteiro (Miguel Nagle e Caique de Oliveira), Melhor Direção (Miguel Nagle), Melhor Direção de Arte (Josy Antunes, ex-aluna do curso Avançado de Direção de Arte), Melhor Fotografia (Gabriel Chiarastelli), Melhor atriz (Einat Falbel), melhor ator (Caique de Oliveira) e Melhor Montagem (Josy Antunes, Leonardo Oliveira e Paulo China).

A História

Caio Blat e Einat Falbel em cena de Metanoia.
Caio Blat e Einat Falbel em cena de Metanoia.

Filmado em locações reais, como a Cracolândia em São Paulo, o diretor diz que o filme não trata apenas de denúncia, mas também traz uma mensagem de fé e esperança. A história é sobre Eduardo, um jovem que cresceu no Jardim Angela (bairro da periferia de São Paulo), seu envolvimento com o crack e as desesperadas tentativas de sua mãe para tirá-lo das drogas. “A ideia do filme surgiu de uma história que o Caique Oliveira (ator e produtor do filme) ouviu sobre um jovem que foi preso em casa, numa jaula, para conter sua abstinência do crack. Pegamos esse recorte, misturamos com o universo da cracolândia e escrevemos o roteiro. Produzi-lo foi uma experiência enorme, tanto profissional quanto de vida. Filmamos na cracolândia, em “bocas” de fumo, entramos nesse submundo dos usuários de drogas. O bacana foi poder contar um pouco dessa realidade que às vezes fica invisível e, quem sabe, despertar a sociedade para esse problema”, diz Miguel.

Direção de Arte e Fotografia

O diretor e atores em ação na Cracolândia.
O diretor e atores em ação na Cracolândia.

O diretor conta que a arte do filme foi um desafio, já que representar o “feio” não é tarefa simples. “A direção de arte foi brilhantemente desenvolvida pela Josy Antunes. Ela conseguiu criar esse universo do submundo das drogas, produzindo maquiagens de sujeira na pele e unhas, muito lixo, figurinos desgastados etc. Inclusive, tivemos cenas com mais de 200 figurantes maquiados e vestidos que ficaram perfeitamente caracterizados. O mais legal é ouvir quem assistiu ao filme perguntando se os figurantes eram atores ou eram usuários de droga reais. Sinal que chegamos a um resultado bacana”.

Já a fotografia é densa, com um cenário da cidade cinza, sem muitas cores e foi pensada para trazer essa atmosfera da Cracolândia. “Nosso diretor de Fotografia, Gabriel Chiarastelli, conseguiu imprimir essa proposta dramática, para narrar esse assunto tão delicado”.

O Sonho de Estudar Cinema

O carioca de Nova Iguaçu mudou sua vida para estudar Cinema. Foi para São Paulo assim que recebeu a notícia da seleção para uma bolsa integral na AIC. “A mudança foi tranquila, afinal, estava indo em busca de um sonho”.

Miguel fala de sua paixão por filmes. Era o cara que fazia as fotos e as filmagens caseiras das viagem em família e que assistia 3 filmes por dia na adolescência. Seu primeiro contato com cinema foi aos 18 anos, quando participou de um concurso de crítica de cinema.

01“Cursei um ano de faculdade em Cinema, mas tive que trancar. Depois fiz Escola Livre de Cinema e fiz meus primeiros curtas, foi lá que tive 100% de certeza que gostaria de fazer filmes para dialogar com o mundo. Ainda em Nova Iguaçu, participei das Oficinas Tela Brasil e soube que a AIC tinha parceria com o Observatório das Favelas e então me candidatei para tentar a bolsa integral e fui selecionado. Minha vida mudou completamente. A AIC ajudou a ampliar meus horizontes e sou muito grato a tudo! Além de ter me dado uma vivência de set enorme, no primeiro ano da AIC eu fiz 17 curtas-metragens, porque além dos curtas que precisava entregar como exercício, acabava ajudando os amigos da sala, trabalhando em várias funções: som, fotografia, assistente de direção, continuidade, roteiro, edição, entre outros. Isso me deu uma bagagem muito bacana pra dirigir”, conta Miguel.

Paralelo a AIC ele também trabalhou com o roteirista Henry Grazinoli, na área de publicidade da O2 Filmes e como educador de cinema nas oficinas do projeto Tela Brasil, onde foi aluno. “Passei três anos viajando por vários estados brasileiros ministrando oficinas de cinema nas periferias”.

Por fim, antes de se formar na AIC, montou com dois amigos a produtora 4U Films, que acaba de fechar a comercialização do “Metanoia” com a O2 Play para exibição do filme on demand em iTunes e Netflix.

Outros Alunos

Na equipe do filme tiveram vários ex-alunos da AIC e um professor: Julian Ludwid, o professor responsável pela edição de som do filme; o ator Thogun Teixeira; Josy Antunes, diretora de arte; Eliane Golliver, 1ª assistente de arte; Daniela Risk, platô; Leo Grego, 1º assistente de fotografia; Luiz Paulo Xein, chefe de maquinaria e elétrica; Nath Braz, 2ª assistente de direção; e Rogério Salgado, 1º assistente de fotografia.

Assista ao Trailer:

 

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diana almeida

Produtora Diana Almeida na AIC

Hoje_Eu_Quero_Voltar_Sozinho_pôster (1)A produtora Diana Almeida, que produziu o longa “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” (dir. Daniel Ribeiro), escolhido para representar o Brasil na disputa do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro 2014, esteve na Academia Internacional de Cinema (AIC) na última quinta-feira (11). Ela deu uma aula especial para os alunos do FILMWORKS – o curso de formação profissional em cinema da AIC e contou sobre como foi todo o processo de produção do filme, desde a produção do curta “Eu Não Quero Voltar Sozinho” – que originou o longa, até como foi a captação de recursos e o desenvolvimento do filme.

Em entrevista para a Comunicação da AIC, depois da aula, Diana disse que não se sente à vontade para dar conselhos para os alunos e que o único toque que poderia dar, baseado na sua experiência é: “Pesquisar. Pesquisar e planejar muito. Pesquisar filmes, conhecer os números, entender por que um filme dá certo, tentar conhecer o elemento que fez o filme dar certo”.

Diana também falou das estratégias originais de distribuição do filme, entre elas a versão pirata “oficial”, numa iniciativa de combater à pirataria a Lacuna Filmes colocou no mercado uma versão simples e barata do DVD.

A História e os Prêmios

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Os atores Ghilherme Lobo (Leo) e Fabio Audi (Gabriel) em cena do filme

O filme conta a história de Leo, um adolescente cego que, como qualquer adolescente, está em busca de seu lugar. Desejando ser mais independente, precisa lidar com suas limitações e a superproteção de sua mãe. Para decepção de sua inseparável melhor amiga, Giovana, ele planeja libertar-se de seu cotidiano fazendo uma viagem de intercâmbio. Porém a chegada de Gabriel, um novo aluno na escola, desperta sentimentos até então desconhecidos, fazendo-o redescobrir sua maneira de ver o mundo.

O longa estreou no Festival de Berlim e lá ganhou os prêmios Teddy (dedicado a produções com tem ética LGBT), o prêmio da crítica da mostra Panorama e Melhor Filme eleito pelo público.

Também recebeu prêmio de Melhor Filme no Athens International Film Festival, no New York Lesbian and Gay Film Festival e no San Francisco International Lesbian & Gay Film Festival, entre outros.

Sobre a indicação para o Oscar, Diana diz: “É muito surreal. É nosso primeiro longa. Não era algo que almejávamos, que estava em nossos planos. Somos uma produtora pequena e concorremos com filmes muito bons de produtoras grandes. Foi surpreendente, incrível, surreal e ao mesmo tempo estranho, conta”.

*Foto Destaque: Yuri Pinheiro – outras fotos: divulgação filme. 

 

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Birds of Neptune

BIRDS OF NEPTUNE NO SLAMDANCE 2015

Birds of Neptune, longa-metragem de Steven Richter, Diretor-Fundador da Academia Internacional de Cinema (AIC) , fará sua premiere BoN_poster_lowres_v2dinternacional no Slamdance Film Festival 2015. “Bids of Neptune” foi um dos cinco filmes selecionados na categoria Beyond, que apresenta filmes de diversas partes do mundo de diretores que estão além de seus primeiros longa-metragens.

O Slamdance acontece de 23 a 29 de janeiro em Park City, Estados Unidos, paralelamente ao Sundance, e é famoso por lançar novos cineastas, como Christopher Nolan (The Dark Knight), Marc Forster (Quantum of Solace), Jared Hess (Napoleon Dynamite), Oren Peli (Paranormal Activity), Benh Zeitlin (Beasts of the Southern Wild), Seth Gordon (Horrible Bosses), Lynn Shelton (Your Sister’s Sister), e Lena Dunham (Girls). O festival existe há 25 anos e atrai antigos participantes como Larry Clark, Steven Soderbergh and Johnathan Demme.

Birds of Neptune
Rachel (Britt Harris) e Mona (Molly Elizabeth Parker), atrizes americanas de Birds Of Neptune, de Steven Ricther, que estreia em janeiro, no Slamdance

“Birds of Neptune” (2014, 97min), escrito e dirigido por Steven Richter, foi filmado em Portland, OR, Estados Unidos. Narra a história de duas irmãs, Mona e Rachel, que perderam os pais e agora vivem sozinhas em sua casa de infância, mantendo tudo intácto, inclusive seus antigos ritos espirituais.

A Direção Cinematográfica é de John J. Campbell (Diretor de Fotografia de My Own Private Idaho, Even Cowgirls Get the Blues, Mala Noche, de Gus Van Sant), a Direção de Arte é de John Pearson-Denning (Diretor de Arte de Paranoid Park, de Gus Van Sant) e outros talentosos profissionais locais. “Birds of Neptune” é denso em música, com trilha de bandas da costa oeste americana como Warpaint, Radiation City, Blouse, Talkdemonic, Erik Blood, Chastity Belt, Hosannas, The Crow Quill Night Owls; e introduz a banda 4 Visions, do Brooklyn, NY. A brasileira Flávia Rocha, também fundadora da AIC, co-assina o roteiro.

O elenco traz atores de Portland: Britt Harris (Rachel), Molly Elizabeth Parker (Mona), Kurt Conroyd (Zach), Christian Blair (Thor) e Lauren Luiz (Shay).

“Birds of Neptune” é o segundo longa-metragem de Steven Richter. Seu primeiro filme, “Centro de Gravidade (2011), filmado em São Paulo, com equipe e atores brasileiros, em Português. Integrou a competição de Novos Diretores da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e a seleção do Raindance Film Festival, em Londres. Atualmente está sendo exibido pela MGM Brasil e distribuído pela Elo Company na America Latina.

ASSISTA AO TRAILER:

Birds of Neptune – Official Trailer #1 from Reveriefilms on Vimeo.

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Brasil de Todas as Telas lança edital no próximo dia 12

Julio Wainer, sócio-diretor e professor da Academia Internacional de Cinema (AIC), acaba de voltar do Seminário de Programação da Linha de Produção de Conteúdos destinados às TVs Públicas, que aconteceu em Brasília. Trouxe novidades: “Produtores audiovisuais de todo país terão oportunidades”, afirma. Confira o que Julio escreveu sobre o novo edital que será lançado no próximo dia 12.

“O programa Brasil de Todas as Telas – do governo Federal (ANCINE, EBC e SAV –Sec. do Audiovisual do MinC) – lança na próxima sexta-feira (12), um edital com oportunidades para produtores independentes do todo o país.

Trata-se de uma linha de programação destinada às TVs do campo público (TVs universitárias, comunitárias e educativo-culturais). Os recursos, no entanto, irão necessariamente para produtores independentes cadastrados na ANCINE e vencedores do edital.

São 60 milhões para séries e produtos de ficção, documentário e animação, distribuídos igualmente nas cinco regiões. Para a região sudeste, há a dedicação de R$ 3 milhões para São Paulo e outros R$ 3 milhões para o Rio de Janeiro.

Antes, um estudo minucioso georeferenciado da ANCINE mapeou todas as TVs, definiu o caráter de sua programação a as vocações de cada região do país (no tocante aos gêneros audiovisuais).

A programação será dividida em faixas “infantil”, “jovem” e adulto” e os conteúdos foram pautados por outro seminário, que aconteceu em outubro, também em Brasília.

Algumas das questões principais são o enfrentamento da escravidão negra no Brasil, que mais de um século depois ainda não superou suas marcas, pela ausência de um processo de superação, o que inclusive contribuiria para a exclusão e a criminalidade no país. Outro tema é a grande migração, onde o antropólogo Luis Eduardo Soares alega que nada no séc. XX se compara ao deslocamento de 35 milhões de pessoas do campo para as cidades, criando condições para a proliferação de novas religiões que se propagam Brasil afora. A necessidade de consolidação de lendas e mitos é outro tema que terá destaque. Para o segmento “jovem” ficou claro que essa faixa exige participar da elaboração das mensagens, e não apenas ver-se representada na tela.

Os valores com que se trabalhava são de R$ 7.000/minuto de animação; R$ 5.000/minuto de ficção e R$ 2.000,00 a 3.000,00 o minuto de programação documental. Depois de um ano em exibição sem custos para emissoras do campo público, os produtores poderão comercializar os programas.

Para o secretário do audiovisual Mario Borgneth, ‘as TVs do campo público tem o dever de inovar, e isso implica em riscos. Se não fizerem, quem o fará?’.

A expectativa de propostas criativas por parte dos proponentes é dada pela própria composição da equipe: são oriundos do projeto Doc TV, que trouxe às telas boa parte da nova geração de cineastas espalhados pelo país.

Em janeiro acontecerão oficinas por todas as regiões, para que as produtoras interessadas se aproximem do formato esperado de apresentação de projetos.”

Para mais detalhes Clique Aqui.

 

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