A diretora de arte Brigitte Broch, vencedora do Oscar por Moulin Rouge, estará na Semana de Orientação da Academia Internacional de Cinema (AIC), evento que traz cineastas nacionais e internacionais para um ciclo de palestras gratuitas e aberta ao público. Dia 04/03, quarta-feira, na AIC São Paulo e no dia 05/03, quinta-feira, na AIC Rio de Janeiro. Em São Paulo, a abertura do palestra será feita pelo Diretor de Arte e professor da AIC, Dicezar Leandro. Para participar do bate-papo com Brigitte e com os outros convidados, faça sua inscrição aqui (inscrições encerradas).
Nascida na Alemanha, Brigitte mudou-se para o México com 25 anos e lá começou sua carreira como diretora de arte e cenógrafa, contratada pelo diretor mexicano Luis Mandoki para trabalhar como gerente de produção em um documentário. Lá conheceu o diretor mexicano Alejandro González Iñárritu e colaborou em 3 de seus projetos, o curta “Powder Keg” e os famosos longas “Amores Perros” e “21 Gramas”. Também atuou em outros grandes títulos, como “Babel” (2006), “O Leitor (2008), “Biutiful” (2010), entre outros.
Brigitte promete contar sobre seus projetos e sobre o seu processo de trabalho dentro da direção de arte. “Quando estamos criando a arte de um filme é preciso se aprofundar nos personagens e assim criar matizes e emoções”, conta.
Brigitte Broch
Ganhadora do Oscar de Melhor Direção de Arte por “Moulin Rouge” Quarta, 04 de março de 2015 – São Paulo
Quinta, 05 de março de 2015 – Rio de Janeiro
17h30: Exibição de “O Leitor” (dir. Stephen Daldry)
19h30: Bate-Papo com Brigitte Broch
Para participar do evento faça sua inscrição aqui (inscrições encerradas).
A inauguração da Academia Internacional de Cinema (AIC) no Rio de Janeiro não poderia ser diferente.
De 02 a 06 de março, uma semana de palestras gratuitas e abertas ao público com renomados cineastas nacionais e internacionais marcará o inicio das atividades.
É a Semana de Orientação, tradicional evento da AIC, que agora será realizado nas duas Unidades, São Paulo e Rio de Janeiro.
Confira a agenda abaixo e inscreva-se!
AGENDA
Inês Efron
Premiada atriz argentina de “Medianeiras”, “XXY” e “A Mulher sem Cabeça”. Terça, 03 de março de 2015 – São Paulo – Inscrições Encerradas Segunda, 02 de março de 2015 – Rio de Janeiro – Inscrições Encerradas
17h30: Exibição do filme “XXY” (dir. Lúcia Puezo)
19h30: Bate-Papo com Inês Efron
André Miranda
Crítico de cinema do Jornal “O Globo” Segunda, 02 de março de 2015 – São Paulo – Inscrições Encerradas Terça, 03 de março de 2015 – Rio de Janeiro – Inscrições Encerradas 17h30: Exibição do filme “Hoje eu Quero Voltar Sozinho” (dir. Daniel Ribeiro)
19h30: Bate-Papo com André Miranda
Brigitte Broch
Ganhadora do Oscar de Melhor Direção de Arte por “Moulin Rouge” Quarta, 04 de março de 2015 – São Paulo – Abertura com o Diretor de Arte Dicezar Leandro – Inscrições Encerradas Quinta, 05 de março de 2015 – Rio de Janeiro – Inscrições Encerradas
17h30: Exibição de “O Leitor” (dir. Stephen Daldry)
19h30: Bate-Papo com Brigitte Broch
Rosana Urbes
Ganhadora do Anima Mundi com o filme “Guida”, com trabalhos na Disney em filmes como “Mulan” e “Lilo & Stitch”. Quinta, 05 de março de 2015 – São Paulo – Inscrições Encerradas Sexta, 06 de março de 2015 – Rio de Janeiro – Inscrições Encerradas
17h30: “Luz Anima Ação” e “Guida”
19h30: Bate-Papo com Rosana Urbes
Lúcia Murat
Premiada diretora e roteirista de “Brava Gente Brasileira” , “Quase Dois Irmãos”, “Uma longa viagem” entre outros. Sexta, 06 de março de 2015 – São Paulo – Inscrições Encerradas Quarta, 04 de março de 2015 – Rio de Janeiro – Inscrições Encerradas
17h30: “Quase Dois Irmãos” (dir. Lúcia Murat)
19h30: Bate-Papo com Lúcia Murat
AIC – Academia Internacional de Cinema – São Paulo
Rua Dr. Gabriel dos Santos, 142, Santa Cecília, São Paulo, SP
Tel. 11 3826-7883 – Próximo ao metrô Marechal Deodoro
AIC – Academia Internacional de Cinema – Rio de Janeiro
Rua Martins Ferreira, 77, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ
Tel. 21 3958-8775
O crítico de cinema e repórter especial do jornal “O Globo“, André Miranda, estará na Semana de Orientação da Academia Internacional de Cinema (AIC), evento que traz cineastas nacionais e internacionais para um ciclo de palestras gratuitas e aberta ao público. Dia 02/03, segunda-feira, a palestra será na AIC São Paulo e no dia 03/03, terça-feira, na AIC Rio de Janeiro.
Entre 2007 e 2011 André assinou a coluna Liquidificador na revista “Megazine”, de “O Globo”, voltada a jovens leitores — hoje, após o fim da revista, o Liquidificador é um blog sobre cultura pop hospedado no site do jornal. Durante dois anos, foi professor de vídeo num projeto social da ONG Transformarte na favela da Rocinha, no Rio, produzindo e dirigindo documentários exibidos no canal comunitário da TV ROC. Também é autor de “Novas Vidas Secas”, e-book lançado em 2013 e membro da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine).
André diz que não tem um script pronto para o evento e que tudo vai depender da interação dos participantes, mas a ideia dele é: “quero tentar fazer um paralelo entre modelos de negócios e linguagem para tratar do momento em que vivemos hoje no cinema brasileiro. Também falar um pouco sobre leis e formas de financiamento”.
A programação conta com a exibição do longa “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” (dir. Daniel Ribeiro), às 17h30 e bate-papo com André Miranda, às 19h30.
A animadora, ilustradora, Storyboard Artist e diretora de “Guida” – eleito o Melhor Curta-Metragem Brasileiro no Anima Mundi 2014 – estará na Academia Internacional de Cinema (AIC) na próxima semana, para palestra gratuita e aberta ao público que integra a programação da Semana de Orientação, evento que traz cineastas nacionais e internacionais para um ciclo de palestras e debates. Dia 05/03, quinta, a palestra será na AIC São Paulo e no dia 06/03, sexta, na AIC Rio de Janeiro. Para participar faça sua inscrição aqui (inscrições encerradas).
Além de ser a primeira mulher a ganhar um Anima Mundi, Rosana Urbes trabalhou por 8 anos no exterior. Sendo 6 deles nos Estúdio Disney, em filmes como “Mulan”, “Tarzan” e “Lilo & Stitch”. De volta ao Brasil, criou a RR Animação de Filmes e passou a desenvolver diversos projetos internacionais de animação, mantendo, em paralelo, seu trabalho com Ilustração de livros.
A programação conta com a apresentação do curta de animação “Guida” às 17h30 seguida de palestra, às 19h30, sobre o processo de realização de um filme de animação tradicional – ideia, roteiro, pesquisa de referência, desenhos de conceito e desenvolvimento visual, design de personagem e cenário, storyboards, animação, trilha sonora e finalização.
Para conhecer a programação completa da Semana de Orientação e participar, clique aqui (inscrições encerradas).
No próximo dia 02 (segunda) a atriz argentina Inês Efron abre a Semana de Orientação no Rio de Janeiro e inaugura a unidade carioca da Academia Internacional de Cinema (AIC). No dia 03 (terça) a atriz fala com o público de São Paulo. Pela primeira vez, o evento que traz cineastas nacionais e internacionais para um ciclo de palestras gratuito e aberto ao público, ocorre nas duas unidades da escola, em São Paulo e no Rio.
Inês Efron começou a estudar teatro aos 14 anos e se aperfeiçoou na escola de Nora Moseinco. Aos 19 anos estreou nos palcos na peça “Poses de Dormir”, de Lola Arias e logo depois começou a atuar no cinema. Fez “XXY” e “Ninho Vazio” de Lucia Puenzo, “Amorosa Soledad” de Martin Carranza e Victoria Galardi, “Glue” de Alexis Dos Santos, “Medianeras” de Gustavo Taretto, “A Mulher Sem Cabeça” de Lucrecia Martel, “Dias de Vinilo” de “Gabriel Nesci”, “Voley” de Martin Piroyansky, entre outros.
A atriz promete trazer um pouco da sua experiência e das vivências que teve com os diretores e atores com quem trabalhou. “Muitas vezes é difícil se afirmar como ator, já que quem julga e determina sobre sua atuação são os outros. Eu pretendo falar sobre minha relação com a atuação, o apoderamento da profissão e sobre o método em que me formei. Quero compartilhar também um pouco sobre as minhas experiências nos filmes e a relação com os diretores desde o roteiro até as filmagens”, conta Inês.
O premiado longa “Amor, Plástico e Barulho” (dir. Renata Pinheiro), que contou com a participação da preparadora, produtora de elenco e professora da Academia Internacional de Cinema (AIC), Amanda Gabriel, está em cartaz nos cinemas de São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Fortaleza, Aracajú, Maceió, Recife e Belo Horizonte.
O filme conta a história de companheiras em uma banda de música brega: Shelly (Nash Laila) é uma jovem dançarina que sonha se tornar cantora e Jaqueline (Maeve Jinkings), uma experiente cantora que já emplacou alguns sucessos e amarga o declínio da sua carreira. Inseridas no universo do show business, entre nightclubs e programas de TV local, descobrem que tudo é descartável, como o sucesso, o amor e as demais relações humanas.
Maeve Jinkings, que interpreta Jaqueline, em Amor, Plástico e Barulho
Amanda, que conduziu o processo de seleção de elenco e depois trabalhou na preparação dos atores, diz que é um filme sobre consumo, num aspecto amplo: “É sobre como as pessoas, principalmente a mulher, são transformadas em mercadoria. Não é um filme feminino, mas diria que é um filme feminista. Mas um feminismo sem hipocrisia. Acho que no brega, assim como no funk, há algo muito revolucionário sexualmente falando mesmo. As mulheres ao mesmo tempo têm seus corpos objetificados, também tomam posse dele e de seus desejos. Também é um filme sobre beleza, como eu acho que são todos os filmes de Renata Pinheiro”.
Preparando o elenco
Amanda conta que foram quatro semanas de ensaios diários, muitas vezes divididos em três turnos de trabalho. “O corpo foi a chave principal do trabalho, era preciso entendê-lo como matéria plástica e principal ferramenta de criação. Os dois atores que fazem os bailarinos na banda (Jeniffer Caldas e Everton Gomes) tiveram papel essencial na construção daqueles corpos. Eu já havia trabalhado com eles em “Tatuagem” e os convidei para fazerem as coreografias da banda e ensinarem ao resto do elenco. A partir da dança é que emergiram os corpos”.
Interpretação para Cinema
Shelly (Nash Laila) é uma jovem dançarina que sonha se tornar cantora, em Amor Plástico e Barulho
Licenciada em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Pernambuco, Amanda fez sua primeira preparação de elenco no filme “Amigos de Risco”, de Daniel Bandeira, há 10 anos.
“Fui aprendendo cinema no set. Fazendo. Cada diretor com que trabalhei foi uma escola pra mim. Com Klebler Mendonça (O Som ao Redor) aprendi a pensar mise-en-scène, enquadramento, movimento de câmera. Pensar o quadro como área de atuação e usá-lo para estabelecer relações entre personagens e ambiente. Com Renata Pinheiro aprendi a ter um olhar mais generoso. A capacidade dela de fabricar beleza da matéria mais improvável é incrível. Aprendi também que o cinema pode ser barroco”, conta.
Professora do Curso de Interpretação para Cinema na unidade do Rio de Janeiro, Amanda revela um pouco mais sobre como serão as aulas, que foram baseadas a partir de sua experiência e aprendizado. “Cinema é linguagem e a língua são nossos filmes. Acho importante que pensemos a partir do que tem sido feito. É urgente que os atores entrem em contato com o que há de mais significativo no pensamento e na produção cinematográfica nacional dos últimos anos. Não adianta olhar somente pra fora ou para os diretores do passado. Claro que é preciso referenciá-los, mas é preciso também aprender a se comunicar com nosso tempo e com os atuais realizadores. Como ler um roteiro, como abordar um personagem, como ‘abrir’ uma cena e como tratá-la desde o roteiro até chegar no set são questões que eu também pretendo levar para a oficina”.