Rosana Urbes e o processo de produção de Guida

Rosana Urbes contando sobre o processo de produção de "Guida", na AIC Rio.
Rosana Urbes contando sobre o processo de produção de “Guida”, na AIC Rio.

A animadora, ilustradora, Storyboard Artist e diretora de “Guida” – eleito o Melhor Curta-Metragem Brasileiro no Anima Mundi 2014, Rosana Urbes, esteve na Semana de Orientação 2015 da Academia Internacional de Cinema (AIC). Além da exibição do filme premiado a artista participou de um bate-papo com convidados, nas duas unidades da escola.

Rosana falou sobre todo o processo de realização de um filme de animação tradicional – ideia, roteiro, pesquisa de referência, desenhos de conceito e desenvolvimento visual, design de personagem e cenário, storyboards, animação, trilha sonora e finalização. Sempre mostrando e exemplificando todo o processo através do próprio filme. “Animação é como uma semente na terra. A gente planta a semente e a árvore demora pra crescer. Grande parte do processo de animação se passa no silêncio, no escuro da terra. O animador trabalha no escuro, sem saber bem onde vai chegar, que planta vai nascer daquela semente”, contou Rosana, ao mostrar todos os esboços da personagem Guida, antes de chegar ao resultado final.

Rosana Urbes assinando o poster do filme, para compor a galeria da AIC.
Rosana Urbes assinando o poster do filme, para compor a galeria da AIC.

Rosana também falou sobre seus seis anos de trabalho nos estúdios Disney em filmes como “Mulan”, “Tarzan” e “Lilo & Stitch”. “Um longa de animação é como um grande coral, você canta no meio de pessoas com o mesmo tom e todos precisam estar afinados. Eu trabalhava numa equipe com muitos animadores e desenhávamos o mesmo personagem. Foi uma experiência fantástica e lá aprendi muito sobre processo de trabalho”.

Para finalizar Rosana respondeu perguntas da plateia e tranquilizou a todos os amantes da animação 2D. “Tenho certeza que o 2D não vai morrer. Imagino que esse seja um momento de transição como foi antigamente, quando só existia teatro e de repente surgiu o cinema. O 3D não vai tirar o lugar do 2D, toda arte tem o seu lugar”.

*Fotos Duda Tavares

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brigitte broch

Brigitte Broch fala sobre o trabalho com Alejandro González Iñárritu

Brigitte Broch, na AIC São Paulo, na Semana de Orientação 2015
Brigitte Broch, na AIC São Paulo, na Semana de Orientação 2015

Uma senhorinha de olhos azuis serenos e penetrantes, sorriso largo e muita história pra contar. A Diretora de arte Brigitte Broch, que passou pela Academia Internacional de Cinema (AIC) na última Semana de Orientação, enchendo os estúdios da AIC em São Paulo e no Rio de Janeiro, se parece com uma senhora comum. Olhando para ela, quase não dá pra imaginar ela voando de um país para outro, para comprar metros e metros de seda para o cenário de um filme Hollywoodiano ou, marretando paredes de cenários em minúsculas cidades mexicanas.

Toda equipe da entrevista – a repórter que vos fala, o cinegrafista e a fotógrafa – sem contar a plateia no estúdio, ficaram hipnotizados, diante de tanto carisma e das curiosidades que ela relatava, enigmática. Afinal, não é todos os dias que se escuta sobre como é criar cenários e figurinos para atores famosos como Brad Pitt, Naomi Watts, Benício Del Toro, Kate Winslet, Javier Bardem, Cate Blanchett, entre tantos outros.

Responsável pela arte de grandes filmes, entre eles “Amores Perros” (2000), “21 Gramas” (2003), “Babel” (2006) e “Biutiful” (2010), do diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, vencedor do Oscar deste ano por “Birdman”, a palestra de Brigitte foi uma das mais movimentadas da Semana de Orientação 2015.
Responsável pela arte de grandes filmes, entre eles “Amores Perros” (2000), “21 Gramas” (2003), “Babel” (2006) e “Biutiful” (2010), do diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, vencedor do Oscar deste ano por “Birdman”, a palestra de Brigitte foi uma das mais movimentadas da Semana de Orientação 2015.

Alemã de nascimento, mas mexicana de coração, Brigitte adotou o México como seu país, já que na Alemanha não se abraça, como ela diz. Começou falando sobre suas vindas ao Brasil, sua passagem por Salvador, anos atrás, e recentemente por Manaus e Florianópolis, onde trabalhou com o professor da AIC, Dicezar Leandro, no filme “Pequeno Segredo”, de David Schurmann, ainda em pós-produção. “Tive o prazer de trabalhar com uma equipe incrível aqui no Brasil”, afirmou. Foi através desse trabalho e contato inicial, com o professor Dicezar, que Brigitte chegou até a AIC.

Responsável pela arte de grandes filmes, entre eles “Amores Perros” (2000), “21 Gramas” (2003), “Babel” (2006) e “Biutiful” (2010), do diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, vencedor do Oscar deste ano por “Birdman”. Brigitte ganhou o Oscar de Direção de Arte, em 2002, por “Moulin Rouge” e participou da equipe de tantos outros filmes, como: “O Leitor”, “Romeu e Julieta” e “Lucía, Lucía”.

Como tudo começou…

Brigitte contou um pouco sobre como chegou no mundo cinematográfico. Formada em teatro, seu primeiro trabalho foi numa pequena cidade do México, onde trabalhou com uma equipe de moradores do povoado, sem nenhuma mão de obra especializada. “Nessa e em todas as outras primeiras produções, eu colocava objetos pessoais, móveis da minha casa ou emprestado de amigos. Era uma época de pouco dinheiro, pouco tempo e muito aprendizado. Foram quase 10 anos de muito trabalho duro e aprendizado antes de ganhar o Oscar”.

Brigitte, assinado o DVD de Mouling Rouge, na AIC RIO.
Brigitte, assinado o DVD de Mouling Rouge, na AIC RIO.

Disse que todo esse aprendizado foi essencial para trabalhar com a segurança de hoje. “Claro que é muito mais fácil trabalhar com tempo de produção e dinheiro. Mas, o mais importante é a sintonia com a equipe. Trabalhar em conjunto com o diretor, com o figurinista, com toda a equipe. Toda decisão sobre cores precisa ser tomada junto com o Diretor de Fotografia, precisa de muita conversa e entendimento. É essencial, já que um vermelho escuro, por exemplo, pode virar preto na filmagem”, afirma.

Técnicas e Curiosidades

Brincando com a seu nome no banner da Semana de Orientação.
Brincando com a seu nome no banner da Semana de Orientação.

“Cada personagem tem um universo, particularidades. A mulher de Bardem, em ‘Biutiful’, por exemplo, antes de criar qualquer coisa era preciso entender o que a personagem tinha passado na infância, por que ela gostava de música, por que ela molestava os outros e era agressiva? Como diretor de arte, você precisa entender toda a bagagem, o passado do personagem. Investigação é o principal, sempre”, disse Brigitte.

“Como é trabalhar com Alejandro González Iñárritu?”, pergunta alguém da plateia, ao final da palestra. Brigitte sorri e responde: “É maravilhoso, muito gratificante, mas, extenuante. Alejandro faz questão de ver tudo antes de filmar, nada passa desapercebido. Quando filmamos ‘21 gramas’, visitamos 100 casas até que achássemos a casa de Naomi Whatts, lembra rindo. E, depois de ter passado a noite finalizando a casa de Del Toro, às 6h da manhã Alejandro entra e diz que precisava de alguns pôsteres de rock para decorar as paredes da casa de Jack (Benício Del Toro), pouco antes de começar a filmar. E lá vou eu, depois de passar a noite em claro, rodar Memphis atrás de pôsteres de Rock”, contou arrancado risos da plateia.

*Fotos: Duda Tavares e Yuri Pinheiro

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Lúcia Murat, o fazer cinematográfico e a distribuição

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A diretora e roteirista brasileira, Lúcia Murat, na Semana de Orientação 2015, conversou com a plateia sobre o fazer cinematográfico

A diretora e roteirista brasileira, Lúcia Murat, conhecida pelos seus filmes dedicados a temas políticos e femininos, esteve na Semana de Orientação 2015 da Academia Internacional de Cinema (AIC) no Rio de Janeiro e hoje estará na unidade de São Paulo.

Durante o evento exibiu o filme “Quase Dois Irmãos” (2003) – um drama político sobre o conflito entre a classe média e a favela em três diferentes épocas e situações – que lhe rendeu inúmeros prêmios, entre eles os de melhor direção e melhor filme latino Americano pela Fipresci no Festival do Rio 2004, melhor filme no Primeiro Amazonas Film Festival e melhor filme no Festival de Mar Del Plata 2005.

Respondendo as perguntas no estúdio da AIC RIO.
Respondendo as perguntas no estúdio da AIC RIO.

Após a exibição do filme, Lúcia conversou com a plateia sobre o fazer cinematográfico e trouxe exemplos tirados do filme exibido. Falou sobre a confecção do roteiro, escrito a quatro mãos, por ela e pelo escritor Paulo Lins; sobre o trabalho com atores e não-atores, ensaios e improvisos e; sobre as questões de montagem paralela e sobre os desafios enfrentados no filme com relação a Direção de Arte.

Quando abriu pra perguntas a conversa tomou diversos rumos, de laboratórios de roteiro pelo mundo a revolução tecnológica e democratização dos recursos cinematográficos. Também não ficou de fora do bate-papo a lei da TV Paga, a explosão de seriados e a questão da distribuição, que segundo Lúcia ainda é o gargalo do cinema brasileiro: “É o grande problema do cinema brasileiro hoje. Passei pelas 3 fases do nosso cinema. Vivi a Embrafilme, a retomada do Cinema Brasileiro com as leis de incentivo e hoje o Fundo Setorial. Pela primeira vez desde a retomada, temos uma estabilidade da produção, o que é muito bom. Ano passado produzimos 120 filmes. O grande gargalo é a distribuição. Cada vez mais estamos sendo expulsos das salas, precisamos reverter isso de alguma forma”.

*Fotos Duda Tavares

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Como fazer os filmes brasileiros serem mais vistos? Pergunta André Miranda, na Semana de Orientação da AIC

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André Miranda quebrou a imagem caricata do crítico sisudo e dono da verdade e bateu um papo descontraído – e muito informativo – com a plateia.

André Miranda, crítico e repórter especial do Jornal “O Globo”, esteve ontem na Academia Internacional de Cinema (AIC) do Rio de Janeiro, e na segunda, na AIC São Paulo. Palestrante convidado da Semana de Orientação, que tradicionalmente abre o ano letivo da escola, André quebrou a imagem caricata do crítico sisudo e dono da verdade e bateu um papo descontraído – e muito informativo – com a plateia.

Como tema central do debate a pergunta: Como fazer os filmes brasileiros serem mais vistos? De quem é a culpa – se é que existe um culpado – para que o cinema brasileiro ainda tenha tão pouco público.

Contou que no ano passado 120 filmes brasileiros foram lançados e perguntou pra plateia, “quem assistiu mais de cinco filmes brasileiros ano passado?”. Poucos levantaram a mão. “De quem é a culpa que todos esses filmes não estão sendo vistos? Do exibidor? Do cineasta? Preconceito com o cinema nacional? Existe um culpado?”. E uma enxurrada de respostas e divagações apareceram.

“Não basta fazer um filme bom, ele precisa ser visto”, disse André, na Semana de Orientação da AIC.
“Não basta fazer um filme bom, ele precisa ser visto”, disse André, na Semana de Orientação da AIC.

“Não basta fazer um filme bom, ele precisa ser visto”, disse André, que para exemplificar, usou o caso de sucesso do filme “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, de Daniel Ribeiro. Amplamente divulgado nas redes sociais e com estratégias originais de distribuição, entre elas a versão pirata “oficial”, numa iniciativa de combater à pirataria. O filme recebeu importantes prêmios, entre eles os prêmios Teddy (dedicado a produções com tem ética LGBT), o prêmio da crítica da mostra Panorama e Melhor Filme eleito pelo público no Festival de Berlin 2014, o filme atingiu 200 mil expectadores nos cinemas, um número bem alto para produções nacionais desse porte.

André também falou da Lei da TV Paga e do Fundo Setorial, do quanto o mercado cresceu, do salto de qualidade dos canais brasileiros e de que cada vez mais diretores de cinema fazem TV. “José Padilha está fazendo uma série para o Netflix, Fernando Meirelles fez ‘Felizes para Sempre’ na Globo, isso tudo, em algum momento será revertido para o cinema. O filme mais popular que você faz primeiro, banca o de arte que vem depois”.

Por último falou da importância da diversificação de gêneros. “Estamos começando a diversificar os gêneros dos filmes brasileiros, até bem pouco tempo atrás, tínhamos só chanchada e miséria, e o Cinema Novo. Depois vieram os ‘favela movies’ e agora estamos lançando até filme de terror. E isso é ótimo”.  E sem dar uma resposta pronta para a pergunta que lançou no começo do bate-papo, André desafiou a todos a pensarem sobre como aumentar o número de espectadores do cinema nacional.

*Fotos Duda Tavares

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Inês Efron inaugura unidade carioca da Academia Internacional de Cinema

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Inês assinando o poster do filme “XXY”, uma tradição da AIC.

A atriz argentina Inês Efron encantou a todos com sua doce timidez, ontem, no primeiro bate-papo da Semana de Orientação 2015 e inauguração da unidade carioca da Academia Internacional de Cinema. Com apenas 30 anos e um olhar azul sereno e enigmático, Inês cativou a plateia, que encheu o novo estúdio da escola.

Inês, que se intitula uma atriz intuitiva e verdadeira, contou sobre sua formação na escola de Norma Moseinco e como conheceu a preparadora de elenco, ainda com 19 anos, em um programa de TV. “Era uma espécie de noticiário, onde os jovens exploravam sua criatividade, sem as amarras de um roteiro tradicional”. Ainda falando de Norma, contou sobre o seu método que concentra todas forças no potencial lúdico de cada ator, fazendo com que cada um imprima sua forma mais natural e íntima de atuar, deixando pra traz todos os preconceitos.

Os sócios-fundadores da AIC, Steven Richter e Flávia Rocha, abrindo o evento.
Os sócios-fundadores da AIC, Steven Richter e Flávia Rocha, abrindo o evento.

Logo abriu para perguntas e respondeu a todos as curiosidades e questões técnicas. Falou sobre o trabalho com grandes diretores argentinos, entre eles Lucrécia Martel, Lucía Puenzo e Gustavo Taretto. Contou sobre a Alex, sua personagem em “XXY”, e sobre o nervosismo de atuar com Ricardo Darín “foi muito bom trabalhar com ele, ele é um excelente ator, entende um pouco de tudo no set, é muito lúcido e faz a cena fluir com tranquilidade”.

Também mencionou sobre sua necessidade de ser “dirigida” pelo diretor. “O diretor precisa ser a consciência do ator, precisa guiar o ator. O roteiro é apenas um vínculo com a história”, disse.

Inês Efron e o estúdio cheio na nova unidade da AIC, no Rio de Janeiro.
Inês Efron e o estúdio cheio na nova unidade da AIC, no Rio de Janeiro.

Além do bate-papo com Inês, os participantes do primeiro dia de evento puderam conhecer o casarão que sedia a escola, curtir filmes dos alunos que estavam sendo projetados no Jardim Suspenso em cima do estúdio e apreciar a belíssima vista do Cristo Redentor ao entardecer.

Hoje Inês Efron estará na AIC São Paulo e no Rio, o bate-papo será com o crítico de cinema André Miranda.

*Fotos de Duda Tavares

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Lúcia Murat

Lúcia Murat na AIC

A diretora e roteirista brasileira, Lúcia Murat, conhecida pelos seus filmes dedicados a temas políticos e femininos, estará na Semana de Orientação da Academia Internacional de Cinema (AIC), evento que traz cineastas nacionais e internacionais para um ciclo de palestras gratuitas e aberta ao público. Dia 06/03, sexta-feira, na AIC São Paulo e no dia 04/03, quarta-feira, na AIC Rio de Janeiro. Para participar do bate-papo com Lúcia Murat e conhecer os outros convidados, clique aqui (inscrições encerradas).

Seu primeiro longa-metragem, o semidocumentário “Que bom Te Ver Viva” (1988), estreou internacionalmente no Festival de Toronto. Nele depoimentos de mulheres torturadas durante a ditadura militar se intercalam com cenas ficcionais protagonizadas por Irene Ravache. Entre muitos prêmios, o longa foi escolhido melhor filme do júri oficial, do júri popular e da crítica no Festival de Brasília de 1989.

A preocupação política volta em “Doces Poderes (1996), desta vez sob o ponto de vista do marketing das campanhas eleitorais. O filme estreou em 1997 no Festival de Sundance e, no mesmo ano, também foi exibido no Festival de Berlim. Em 2000 lançou “Brava Gente Brasileira”, um coprodução Brasil-Portugal, sobre a relação entre colonizadores e índios no interior do Brasil.

Em 2003 filmou “Quase Dois Irmãos – um drama político sobre o conflito entre a classe média e a favela em três diferentes épocas e situações – que lhe rendeu inúmeros prêmios, entre eles os de melhor direção e melhor filme latino Americano pela Fipresci no Festival do Rio 2004, melhor filme no Primeiro Amazonas Film Festival e melhor filme no Festival de Mar Del Plata 2005.

No Festival do Rio de 2005 estreou o documentário “O Olhar Estrangeiro” e, na edição de 2007, “Maré, Nossa História de Amor”, uma coprodução Brasil-França, selecionado para a mostra Panorama do Festival de Berlim (2008).

Em 2012, lançou “Uma Longa Viagem” – que mistura ficção e documentário, sobre sua juventude e a de seus dois irmãos na década de 1960. O filme foi o grande vencedor do Festival de Gramado, eleito pelo júri, público e crítica. Seu novo longa-metragem de ficção, “A Memória Que Me Contam”, uma coprodução Brasil-Chile-Argentina, foi eleito pela FIPRESCI como melhor filme do Festival Internacional de Moscou de 2013.

Lúcia promete falar sobre seus filmes, em especial “Quase Dois Irmãos”, que será exibido durante a programação do evento. “Quase dois irmãos é um filme que nos permite conversar sobre muitos aspectos do fazer cinematográfico. Trabalhar com atores e não atores. Fazer cenas de ação. Maquiagem especial. E o cuidado que temos de ter quando tratamos com diferentes épocas, não somente na pesquisa e direção de arte como também na caracterização dos atores”, conta.

Lúcia Murat na AIC

Premiada diretora e roteirista de “Brava Gente Brasileira” , “Quase Dois Irmãos”, “Uma longa viagem” entre outros.
Sexta, 06 de março de 2015 – São Paulo
Quarta, 04 de março de 2015 – Rio de Janeiro
17h30: “Quase Dois Irmãos” (dir. Lúcia Murat)
19h30: Bate-Papo com Lúcia Murat

Para participar do evento faça sua inscrição aqui (inscrições encerradas).

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