Marco Aurélio Marcondes fala sobre comercialização e distribuição

T20A1345baixaPara fechar a primeira edição da Semana de Cinema e Mercado 2015 no Rio de Janeiro, o distribuidor independente Marco Aurélio Marcondes falou sobre comercialização e distribuição. De forma descontraída, cativou a plateia com sua experiência e histórias repletas de grandes personagens do cinema nacional.

Responsável pela coordenação do lançamento do longa “Tropa de Elite 2”, de José Padilha, Marco Aurélio tem um vasto currículo. É um dos fundadores do Cineclube Glauber Rocha, foi presidente da Federação de Cineclubes do Rio de Janeiro e presidente do Conselho Nacional de Cineclubes. Em 1975, assumiu a divisão de 16 mm da Embrafilme. Em 1990, constituiu sociedade com o Grupo Severiano Ribeiro, em 1997, foi convidado para colaborar na criação da Globo Filmes, onde ficou até o início de 1999. No mesmo ano iniciou um consórcio de distribuição com a Europa Filmes e Art Films. Lançou diversos títulos nacionais, como “A Grande Família, O Filme” (2007), de Mauro Farias, e “Ó Paí, Ó!” (2007), de Monique Gardenberg, “Durval Discos” (2003), de Anna Muylaert, e de filmes internacionais independentes, como “Menina de Ouro” (2004), Clint Eastwood e “O Segredo de Brokeback Mountain” (2005), de Ang Lee.

O Bate-papo

T20A1423baixaMarco Aurélio Marcondes começou falando sobre a paixão pelo cinema. “Não dá pra trabalhar com distribuição sem amar, sem conhecer profundamente. Tem que assistir muitos filmes, conhecer todo tipo de cinema”, disse, ao contar que nunca se deu bem nos sets de filmagem, com equipes enormes e muitas horas de gravação. “Comecei catalogando filmes em cineclubes e montando sessões para que esses filmes fossem assistidos, assim que entrei no mundo da distribuição”, contou.

Provocou os convidados e alunos dizendo que o cinema acabou. “O cinema, como modelo de negócio e de experiência de 40 anos atrás não existe mais. Ele se transformou, particularmente pela revolução tecnológica, e vai continuar mudando. Hoje o tempo das janelas são menores, o filme pula do cinema para as plataformas digitais e TVs com muita rapidez”.

Também aconselhou a todos não ficarem presos as leis de incentivo. “Existem muitas outras formas de fazer cinema. Tem que pensar mais no dinheiro privado”.

Por último trouxe cases sobre nomes de filmes conhecidos. Disse que não é dada a devida importância para a escolha do nome e que um título errado pode acabar com o filme.

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Renata Almeida diz que a Sala de Cinema nunca deixará de existir

T20A1250baixaRenata Almeida, diretora da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, palestrante convidada da Semana de Cinema e Mercado, esteve na Academia Internacional de Cinema (AIC) na segunda (3) em São Paulo e na quarta-feira (5) no Rio de Janeiro. Renata falou sobre a Mostra e sobre a importância dos festivais.

A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

Renata trouxe novidades sobre a 39ª edição da Mostra, que acontece entre 22 de outubro e 04 de novembro e homenageia a organização sem fins lucrativos de Scorsese, a The Film Foundation, que há 25 anos se dedica a preservar e proteger a história do cinema. Contou que uma seleção de títulos restaurados com financiamento da fundação e da World Cinema Project será apresentada no evento.

Renata também contou um pouco de como tudo começou. Criada em 1977 pelo crítico de cinema Leon Cakoff para celebrar os 30 anos de fundação do Museu de Arte de São Paulo, a primeira edição exibiu 16 longas-metragens e sete curtas (de 17 países). “Quando a mostra começou, na época da ditatura, exibimos pouco mais de 20 filmes. Éramos uma gota no deserto. Hoje é o oposto, vivemos num oceano, recebemos uns 1200 filmes e exibe em torno de 200. A mostra é uma espécie de orientação para quem está perdido nesse oceano, a gente dá um recorte, como se fossemos um amigo que indica um bom filme”, disse Renata.

Os Festivais

T20A1290baixaRenata também falou sobre a importância de enviar os filmes para os festivais, mas, sem criar expectativas. “O mais importante é você ir onde foi chamado, não importa o tamanho do festival. Você precisa estar onde querem você, onde querem seu filme”.

Além de enviar o filme pronto, ressaltou os festivais que recebem filmes que ainda não foram finalizados e investem na finalização dos projetos.

Outras Janelas

Por fim, outro tema abordado foi o tempo de exibição das janelas que antigamente possuíam um intervalo muito claro. Primeiro o filme era lançado no cinema e depois de alguns meses era lançado em DVD. “Hoje o filme fica algumas semanas no cinema e em seguida é lançado nos canais de VOD. A tendência é que no futuro seja lançado no cinema e nas plataformas. Esse é o jeito de alcançar mais pessoas. Hoje, alguns filmes são feitos especificamente para essas outras janelas, nem vão para o cinema, são diretamente na TV ou no Netflix. Mas, a sala de cinema nunca vai deixar de existir, pois somos seres sociais, gostamos de gente, do sentimento de pertencimento”, disse.

*Fotos Duda Tavares

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Rodrigo Maia, do Catarse, diz que é preciso estabelecer mais relações humanas do que comerciais

T20A1123baixaRodrigo Maia, um dos fundadores do Catarse, a maior plataforma de financiamento coletivo do Brasil, esteve na Academia Internacional de Cinema (AIC), ontem (5) na unidade de São Paulo e terça-feira (4) no Rio de Janeiro. Rodrigo foi um dos palestrantes convidados da Semana de Cinema e Mercado e falou sobre crowfunding e alternativas de financiamento.

 

Um Pouco da História

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Rodrigo Maia, um dos fundadores do Catarse, no estúdio da AIC Rio, na Semana de Cinema e Mercado 2015

Com o estúdio cheio, Rodrigo começou contando um pouco da história do Catarse. Tudo começou com os amigos Diego Reeberg, de Paranavaí (PR), e Luis Otávio Ribeiro, de Uberaba (MG). Logo se juntou a eles o programador Daniel Weinmann, de Porto Alegre. A partir de um blog em que discutiam o assunto, chamaram a atenção de mais dois irmãos cariocas: Rodrigo (jornalista) e Thiago Maia (designer). Todos eles com o sentimento comum de dor por ver projetos incríveis engavetados, seja por falta de dinheiro/financiamento ou por excesso de burocracia dos editais e fundos setoriais. Em janeiro de 2011, com a proposta de tirar sonhos do papel, os cinco resolveram unir forças, abraçar um caminho comum e lançar a plataforma.

Desde sua fundação, o Catarse vive intensamente a dinâmica da colaboração, do código aberto (open source) e um relacionamento humanizado com cada apoiador e realizador.

Desde sua fundação, 223.532 pessoas já apoiaram pelo menos um projeto no Catarse, 1.875 projetos já foram financiados e 32 milhões doados para projetos criativos. Só na categoria de cinema já foram 685 projetos, destes, 360 foram financiados e saíram do papel, atingindo uma taxa de 53% de sucesso.

O Financiamento Coletivo

T20A1156baixaRodrigo explicou que o financiamento coletivo não é algo novo. Em 1922, para arrecadar fundos para a construção do Cristo Redentor, freiras caminhavam pelas ruas do Rio, com um enorme lençol branco aberto, para que as pessoas jogassem dinheiro dentro dele. “O que é isso se não financiamento coletivo?”, questiona.

“Bem mais do que relações comerciais, o financiamento é o processo de unir pessoas interessadas em financiar algo, mas esse processo é muito mais coletivo do que financeiro. Para dar certo é preciso estabelecer relações humanas, de afeto. Os projetos de maior sucesso são daquelas pessoas que se envolvem com os outros, que humanizam os processos, que mostram sua paixão pela causa, que se fazem presente. Mesmo depois de conseguir o patrocínio, não se pode deixar os apoiadores num abismo de comunicação, tem que tratar os apoiadores com respeito, cumprir com as recompensas e prazos”, conta Rodrigo.

Para finalizar Rodrigo apresentou cases de sucesso do Catarse como o do projeto “Quando Parei de Me Preocupar Com Canalhas”, curta escrito e dirigido pelo goiano Tiago Vieira, de 34 anos, financiado via crowdfunding no Catarse, selecionado para o Short-Film Corner do Festival de Cannes de 2015. O curta é inspirado em uma história em quadrinhos de Caco Galhardo, homônima ao filme, publicada na edição de abril de 2008 da revista Piauí. As tirinhas contam a história de um sujeito que cansa de se decepcionar com a política e resolve se alienar.

*Fotos: Duda Tavares

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Coordenadora de Aquisição de Conteúdo do Canal Brasil fala sobre tendências do mercado nacional de televisão

T20A0926baixaCarla Domingues, coordenadora de aquisição de conteúdo do Canal Brasil, abriu ontem a 1ª Semana de Cinema e Mercado do Rio de Janeiro, evento já tradicional na da Academia Internacional de Cinema (AIC) de São Paulo, que conta com palestras gratuitas e abertas ao público, sobre mercado do cinema. Carla, que trabalha desde 2003 na área de programação do canal, falou sobre Tendências do Mercado de Televisão e compartilhou dados e pesquisas atualizados com a plateia, que lotou o estúdio da AIC.

Começou revelando dados sobre TV por assinatura no Brasil, que hoje alcança mais de 61 milhões de expectadores. Trouxe uma pesquisa, realizada pela Globosat, sobre o perfil do assinante da TV por assinatura, composto por 30% de críticos – aqueles que têm uma relação de profundidade com a TV, que fazem reflexões e buscam cultura; 15% de relaxados – aqueles que buscam entretenimento de boa qualidade; 11% de seguidores – aqueles que buscam referências, modelos de comportamento e estilo de vida; 22% de aprendiz – aqueles que buscam adquirir algum tipo de repertório e conhecimento; e 22% de passivos – aqueles que gostam de rir e buscam fantasia, alegria, diversão e entretenimento simples.

A partir dessas informações Carla falou sobre a importância de conhecer bem um canal e seus consumidores antes de apresentar projetos e tentar vender conteúdo. “É preciso estar atendo a linguagem do que é oferecido, verificar se existe linearidade e leveza, se os títulos são auto explicativos, se existe proximidade dos conteúdos com quem assiste e se o formato é inovador, já tive casos de pessoas me oferecendo programas iguais aos que o Canal Brasil já veicula”, contou.

Também falou especificamente sobre a política do Canal Brasil, deu dicas aos alunos e convidados sobre quais itens se atentar ao fechar qualquer contrato de licenciamento de conteúdo e trouxe dados super atuais sobre Netflix e VOD. “O Netflix faturou U$ 1,64 bilhão e captou 2,6 milhões de assinantes em seus quase 50 mercados internacionais no último trimestre, levando o total para 62,27 milhões de assinantes no mundo todo”. Ela acha, que mesmo com o crescimento do VOD, os outros tipos de TV não se acabam, mas, se modificam. “Quando surgiu a TV todo mundo achava que o rádio ia acabar e ele está aí até hoje, se reinventando a cada dia”.

Carla fechou a palestra passando seu contato e pedindo ao aos alunos que enviem seus filmes e projetos, e, carinhosamente, atendeu a todos que queriam falar com ela, um a um.

*Fotos Duda Tavares

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“MEIA HORA E AS MANCHETES QUE VIRAM MANCHETE”, produzido pelo professor Felippe Schultz Mussel, estreia dia 6 de agosto nos cinemas

11836636_912264715512925_5841396841701075552_n“Meia Hora e as manchetes que viram manchete”, filme sobre o tabloide que causa sensações no jornalismo carioca, produzido pelo professor Felippe Schultz Mussel, (que coordenada o curso de documentário da Academia Internacional de Cinema do Rio de Janeiro) estreia no próximo dia 6, em São Paulo no Cine Caixa Belas Artes e no Rio, no Estação Botafogo, no Cine Joia e no Cine Odeon – Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro, onde às 18h30 a sessão será seguida de debate.

Dirigido por Angelo Defanti, o filme coloca em discussão as bem-humoradas manchetes do Jornal Meia Hora e faz o público pensar sobre como as notícias são concebidas e quais as muitas perspectivas por trás de uma manchete. O diretor conta que o primeiro impulso do filme surgiu como um curta-metragem. “A ideia era fazer um pequeno documentário sobre a história por trás de algumas capas mais notórias. Assim o projeto prosseguiu até ganhar o edital de produção da RioFilme, quando aprofundamos a pesquisa e percebemos que havia ali uma discussão muito mais profunda. Era necessário discutir as consequências dessas repercussões e ponderar a validade de certas manchetes. Afinal, o jornalismo, como mediador entre os fatos e o público, presta um desserviço ao entregar notícias com piadas? O fator de isenção na comunicação popular pode ser relevado? O público majoritário quer, de fato, sangue, sexo e futebol? Por outro lado, é papel dos jornais educar seus leitores? Essa responsabilidade não seria do Estado? Enfim, a discussão não é simples e o filme levanta todas estas arestas para que o espectador saia instigado a questionar as matérias e manchetes com as quais se depara todos os dias. Não apenas dos jornais populares, mas também dos chamados quality papers”, conta.

Os Festivais e A Produção

Capa do Jornal "Meia Hora" anunciando a estreia do filme nos cinemas.
Capa do Jornal “Meia Hora” anunciando a estreia do filme nos cinemas.

O filme estreou na Première Brasil do Festival do Rio e no fim de semana passado teve a pré-estreia paulista no Festival Latino-americano. Felippe conta que daqui pra frente, além dos cinemas, também querem realizar debates em cursos e faculdades de cinema e jornalismo. “A trajetória do filme está se iniciando e queremos promover a discussão entre os interessados em cinema documentário e alcançar os leitores do jornal e os fãs manchetes inusitadas”.

Felippe divide a produção com Bárbara Defanti. Eles contam que as entrevistas que aparecem no filme foram gravadas em uma semana e meia em Botafogo. “Estamos os três (eu, Angelo e Felippe) juntos no andamento artístico e estrutural do documentário desde a pesquisa das capas e personagens até o processo da animação e videografismos. Então, de verdade, a produção vem acontecendo pra gente desde 2012 e tem sido bacana. A equipe era pequena, mas experiente e bem entrosada, o que faz tudo caminhar com mais facilidade”, conta Bárbara.

Angelo diz que para as entrevistas optou por colocar todos os depoentes num mesmo cenário, com um fundo cinza discreto e uma cadeira laranja. “Dessa forma, o filme deixa claro que está interessado em seus personagens. Não quisemos ir à redação do jornal, nem frequentar casas e escritórios dos entrevistados. Todos, no mesmo ambiente, deixam ressaltar apenas tem a oferecer em relação aos temas propostos. Ainda assim, nosso protagonista são as capas do jornal. Sendo estes objetos inanimados, animações e grafismos ocupam boa parte do filme entrelaçadas às entrevistas”.

Para saber mais horário e informações, acesse a página do Facebook do Filme.

Entrevistados

Alexandre Freeland: Diretor de redação Meia Hora 2007-2012 – David Brazil: Colunista social Meia Hora – Eucimar de Oliveira: Diretor de redação Meia Hora 2005-2007 – Flavio ‘Tiozão’ Trindade: Coluna Gata da Hora – Gigi de Carvalho: Ex-Proprietária Grupo O Dia – Giovani Marangoni: Publicitário – Henrique Freitas: Editor Executivo Meia Hora 2005-2013 – Humberto Tziolas: Editor-chefe Meia Hora – Muniz Sodré: Escritor e Professor UFRJ – Paulo Renato: Diretor comercial Meia Hora – Sylvia Debossan Moretzsohn: Professora UFF – Valesca Popozuda: Cantora – Washington ‘Apolinho’ Rodrigues: Colunista esportivo Meia Hora

Ficha técnica

Direção: Angelo Defanti – Produção: Angelo Defanti, Bárbara Defanti e Felippe Schultz Mussel – Montagem: Bernardo Jucá – Direção de fotografia: José Eduardo Limongi – Trilha sonora: Gustavo Monteiro – Animações: Estúdio MOL / Rafael Müller – Edição de som e Mixagem: Daniel Turini e Fernando Henna – Som direto: Felippe Schultz Mussel – Colorista: Fabrício Batista – Montagem adicional: Eduardo Aquino – Distribuidora: Boulevard Filmes

Trailer:

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Cristiano Burlan estreia filme no Festival de Cinema Latino-americano e concorre no Festival de Brasília

fome_cristiano burlanCristiano Burlan, professor da Academia Internacional de Cinema (AIC) estreia o longa-documentário “Sermão dos Peixes” no 10º Festival de Cinema Latino-americano de São Paulo, no próximo dia 30 de julho, no CineSesc, às 21h30.

Além da estreia, Burlan recebeu outra boa notícia essa semana. Na última segunda (27), a organização do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro anunciou os finalistas da sua 48ª edição e “Fome”, o novo filme de Burlan, foi selecionado para a competitiva de Melhor Longa.

Sermão dos Peixes

sermãodospeixes2Ambientado em Laguna, Santa Catarina, “Sermão dos Peixes” retrata uma singular sociedade constituída de botos e homens, mostrando a pesca cooperativa entre os botos da espécie Tursiops Truncatus e os pescadores de tainha. O filme resgata imagens da infância de Burlan, que passou muitos verões em Laguna, cidade em que seu pai nasceu.

Este é o décimo quinto filme de Burlan, que já dirigiu sete documentários e foi vencedor do maior festival de documentários da América Latina, o É Tudo Verdade, com o documentário “Mataram Meu Irmão”.

Para Cristiano, o documentário é um resgate de seu passado, que o fez reviver momentos importantes e reencontrar parentes, já que alguns dos pescadores que aparecem no longa, são seus primos de segundo grau.

Ficha técnica

Documentário Colorido/Preto e Branco
80 min.

Direção: Cristiano Burlan
Roteiro: Cristiano Burlan e André Garros
Fotografia: Rafael Nobre
Produtora: Bela Filmes
Produção: Natália Reis, Henrique Zanoni e Cristiano Burlan
Produção Executiva: Simone Paz e Natália Reis
Montagem: André Garros, Cristiano Burlan e Marcelo Paes Nunes
Som Direto: Cláudio Gonçalves de Oliveira

Serviço

Festival de Cinema Latino-americano de São Paulo
Data e horário: 30 de julho de 2015, às 21h30.
Local: CineSesc – Rua Augusta, 2075. Cerqueira César – São Paulo – SP 

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