Produtor Rodrigo Teixeira em Palestra especial na AIC

Quem nunca viu ou ouviu falar em “Alemão”, “Tim Maia”, “Heleno”, “O Cheiro do Ralo” e o americano “A Bruxa”? Rodrigo Teixeira é o responsável por suas produções. À frente da RT Features, ele tem atuado em duas frentes, tanto no Brasil como na cena independente nos Estados Unidos e a AIC vai oferecer duas palestras gratuitas com o produtor, uma no Rio e uma em São Paulo.

Para participar basta preencher o formulário abaixo e chegar com antecedência, pois as vagas são limitadas.

UNIDADE SÃO PAULO

16 de novembro, às 19h na Rua Dr. Gabriel dos Santos, 142, Higienópolis.

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UNIDADE RIO DE JANEIRO

17 de novembro, às 19h na Rua Martins Ferreira, 77 – Botafogo, próximo à Cobal do Humaitá.

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Carioca, Rodrigo se interessa por cinema desde cedo. Conta que sua mãe o incentivava a ver filmes clássicos quando era jovem, e isso o influenciou bastante, fazendo com que quisesse trabalhar com aquilo. Desde os 10 anos, já ia ao cinema sozinho, e dos anos 80 viu praticamente tudo. O primeiro diretor que o influenciou foi Steven Spielberg, era fã de seu trabalho. Mas para chegar aonde chegou, Rodrigo trilhou um caminho longo. Mesmo estando na área do cinema há 20 anos, afirma que nos primeiros 10 não produziu nada. Conseguiu alguma credibilidade quando fez Mercado Editorial e um dos seus projetos chamou a atenção da Família Barreto, em troca, pediu apenas que o apresentassem efetivamente ao mundo cinematográfico.

Esse é só o começo, ainda tem muita história pra contar! Para conhecer mais, só participando da palestra.

Fundador da RT Features, Rodrigo produziu vários longas, as séries “O Hipnotizador” (para a HBO Latin America), “Amor em Quatro Atos” (para a Rede Globo), entre outros. No mercado internacional, Rodrigo produziu os longas-metragens: “Frances Há” (indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme e Melhor Atriz em Comédia), dirigido por Noah Baumbach; “Night Moves” (com Jesse Eisenberg e Dakota Fanning); “Love is Strange” (com Alfred Molina e John Lithgow), dirigido por Ira Sachs; “Love”, de Gaspar Noé; “Mistress America”, repetindo a parceria com o diretor Noah Baumbach; e o recente sucesso mundial “Indie The Witch”, de Robert Eggers.

Em 2016, lançou os longas-metragens “Indignation”, de James Shamus, adaptação do livro homônimo de Philip Roth, e “Little Men”, nova parceria com o diretor Ira Sachs. No Brasil, estreia o novo filme de Marco Dutra, “O Silêncio do Céu”, com Carolina Dieckmann, Leonardo Sbaraglia e Chino Darín, produzido no Uruguai no ano de 2015 e “O Filho Eterno”, com direção de Paulo Machline, adaptação do romance de Cristóvão Tezza.

No próximo ano, o produtor irá lançar os filmes Animal Cordial, dirigido por Gabriela Amaral Almeida, Aurora, de José Eduardo Belmonte.

 

Foto: AIC/André Motta

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Ciclo de 10 – 2016

Está chegando o Ciclo de 10! Uma seleção dos 10 melhores filmes produzidos pelos alunos do Filmworks, o Curso Técnico em Direção Cinematográfica da Academia Internacional de Cinema (AIC),  ao longo do ano. A edição deste ano acontece no dia 22 de outubro, sábado, no Cine Reserva Cultural e é uma das oportunidades dos alunos exibirem seus trabalhos. A mostra é aberta ao público e tem entrada franca.

Confira a programação, as sinopses e não deixe de prestigiar os trabalhos dos alunos!

PROGRAMAÇÃO
Sessão 01 – com início às 09h30

– Sr. Peixoto

Na ausência do Sr. Peixoto, Mariana é testada e procura se sair bem em sua entrevista de emprego. Ou será que é Roberta quem está sendo testada?

Direção: Gustavo Campos

Filme: Meire Teve um Sonho Estranho
Filme: Meire Teve um Sonho Estranho

– Meire Teve um Sonho Estranho

Meire é uma manicure que mora na Zona Leste de São Paulo. Ela é casada
com Herculano e vive uma vida pacata, mas tudo vira de cabeça para baixo após ela sonhar com uma zebra. Perseguida pelo animal, Meire toma uma decisão drástica que impactará sua vida e fará com que ela mude para sempre.

Direção: Matheus Caetani Candido

– Retratos do Teu Rosto

Teus olhos grandes, redondos e pretos. Tempos depois ainda ficavam pregados em mim… Como botões.

Direção: Marco Aurélio Paiva

Filme: Duas Cerejas
Filme: Duas Cerejas

– Duas Cerejas

Luto e liberdade. Dois lados da mesma moeda.

Direção: Rafael Almeida Silva

– Maré de Olhares

Uma jornalista enfrenta o médico que acabou com sua vida.

Direção: Priscila Reigada Coutinho

– Pontos de Vista

Filme: Pontos de Vista
Filme: Pontos de Vista

Charlie possui o pescoço torto, mas pensa que é reto, então sente a necessidade de desentortar o mundo ao seu redor.

Direção: Isa Meneghini

 

Sessão 02 – com início às 11h

– Hora Extra

João está preso no escritório onde trabalha, sempre que dá 18h o tempo volta para 9h, e ele busca uma maneira de escapar disso.

Direção: Adriano Cardoso

–  ORODETOLO

Acabou o milho, acabou a pipoca.

Direção: João Gabriel Vasconcellos

– Tempos de Cão

Em uma São Paulo inabitada, personagens reais resistem à extinção iminente e a falta d’água.

Direção: Ronaldo Dimer e Victor Amaro

Filme: Lavanderia Flórida
Filme: Lavanderia Flórida

–  Lavanderia Flórida

Entre vidas e roupas, sobrevive o cotidiano de uma lavanderia.

Direção: Aline Medeiros

SERVIÇO

Ciclo de 10

Dia 22/10 a partir das 9h

Cine Reserva Cultural

Endereço: Av. Paulista, 900 – Bela Vista – São Paulo – SP

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Grande Prêmio do Cinema Brasileiro – Academia Internacional de Cinema

O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro aconteceu na noite de 04 de outubro, numa cerimônia realizada no Theatro Municipal, e a Academia Internacional de Cinema (AIC) festejou com a premiação de Melhor Som para Rodrigo Noronha, professor da AIC, juntamente com Bruno Fernandes, responsáveis pelo som de “Chico – Artista Brasileiro”.

Chico - Foto: Divulgação
Chico – Foto: Divulgação

E por uma feliz coincidência três professores da AIC, todos do mesmo curso, concorriam ao mesmo prêmio de Melhor Som, além de Rodrigo, estavam indicados à categoria: Pedro Lima, por “Chatô, o Rei do Brasil” e Waldir Xavier, por “Casa Grande”.

Conheça mais sobre o Curso de Som para Cinema e TV.

PROFESSORES

Rodrigo Noronha além de professor, é formado em Engenharia de Áudio, participou da montagem e implementação dos Estúdios Mega (RJ). Foi indicado 07 vezes e vencedor 02 vezes (com “Cazuza” e “O Homem do Futuro”) do prêmio ABC de melhor som para longa metragem.

Chatô - Foto: Divulgação
Chatô – Foto: Divulgação

Pedro Lima é editor de som, mixador e produtor de som. Começou estudando Biologia na USP, mas desistiu quando iniciou um estágio na produtora de som Play It Again. Tem experiência em mixagem, masterização, finalização, edição, criação de sons e atua na área de cinema há 20 anos, possui mais de 60 filmes no currículo.

E Waldir Xavier estudou Jornalismo, Filosofia e formou-se em Cinema na Universidade Paris VII, na França. Assinou a edição de som de mais de 60 longas-metragens. Como editor de som, Waldir Xavier recebeu três vezes o prêmio de melhor som no Festival de Havana, Cuba. Além de professor, é também coordenador do Curso de Som para Cinema e TV, da AIC.

Além de Waldir Xavier, outros professores da AIC também participaram do filme “Casa Grande” por trás das câmeras: Clara Linhart , 1ª Assistente de Direção do diretor Fellipe Barbosa e coprodutora do filme; Ana Paula Cardoso assina a Direção de Arte; e Amanda Gabriel produtora do elenco e quem preparou os atores do longa.

OS FILMES

“Chico – Artista Brasileiro” é um documentário sobre um grande personagem da cultura brasileira nos últimos 50 anos, autor, dramaturgo e compositor de uma extraordinária coleção de canções que habitam o imaginário coletivo do país, Chico Buarque dialoga com a própria memória neste filme de Miguel Faria Jr. O longa tem como um dos eixos a descoberta do irmão alemão de Chico.

Chatô é a cinebiografia de Assis Chateaubriand, controverso magnata das comunicações e sua trajetória, baseada no livro e

Chatô - Foto: Divulgação
Chatô – Foto: Divulgação

apadrinhada por Fernando Morais. “O Guilherme (Fontes) não quis fazer uma biografia típica então usou da linguagem cinematográfica para fazer uma espécie de fábula, a meu ver. O filme se passa sobre reflexões que ele tem em seu leito de morte onde, invariavelmente, paramos para fazer um “balanço” sobre nossas vidas. Ele começa a se questionar por todas coisas que fez e, como num lapso de consciência pesada, se põe em julgamento – mas um julgamento maluco, no estilo programa de auditório, que ele adorava. Chatô foi uma pessoa extremamente controversa, fez tanto “bem” quanto “mal”, foi gentil e cortês e tirano, fez coisas extremamente construtivas e outras bem destrutivas. Manipulou Getúlio Vargas, fez alianças escusas e também criou em São Paulo o fabuloso MASP. Enfim, um personagem que marcou a história do Brasil, teve relevante importância e que não teria como passar despercebido” relata Pedro.

Casa Grande - Foto: Divulgação
Casa Grande – Foto: Divulgação

“Casa Grande” conta a história conta a história de um adolescente que luta para escapar da superproteção dos pais, secretamente falidos. Jean, um menino de 17 anos, que vive num condomínio de classe alta da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro e que sonha em ter liberdade e independência. Graças à falência de seu pai, ele pode andar de ônibus pela primeira vez e isso lhe abre os olhos para um novo mundo que está fora das grades do condomínio. No ônibus, ele conhece Luiza, estudante politizada do Colégio Pedro II, por quem se apaixona.

O FESTIVAL

O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro é uma premiação nacional pela Academia Brasileira de Cinema e concedida ao melhor filme estrangeiro e aos melhores do cinema brasileiro em várias categorias. E para homenagear Grande Otelo, esse prêmio recebeu seu nome.

O GP se diferencia dos demais em sua premiação. Nele, a votação nos melhores trabalhos é feita pelos profissionais do cinema, uma forma de a própria classe celebrar seu trabalho e valorizar seus talentos.

 

 

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Atriz Maria Bopp em cena da série Me Chama de Bruna

Maria Bopp, ex-aluna da AIC, é atriz da série Me Chama de Bruna, inspirada em Bruna Surfistinha

Quando se imagina uma série sobre Bruna Surfistinha, inspirada na vida de Rachel Pacheco é fácil imaginar um monte de cenas de nudez e sexo.

Não é nada disso, a série “Me Chama de Bruna” sobre a garota de classe média que decidiu deixar a boa vida para trás e virar prostituta, tem nudez e sexo, mas com outro foco, Produção da Fox, em parceria com a TV Zero, a série tem um apelo mais dramático, pois ao contrário do filme, não romantiza a vida de prostituição que Rachel levava, mas evidencia a violência. Há histórias de abusos, de estupros…

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Maria Bopp, que interpreta Bruna Surfistinha na série, é ex-aluna do Curso de Interpretação para Cinema da Academia Internacional de Cinema (AIC) e para a professora do curso, Ana Carolina “ver nossos alunos conseguindo papéis importantes, trilhando seu próprio caminho de forma independente é uma alegria muito grande. E vê-los capacitados para encarar papéis como esse, é fantástico!”

A atriz Maria Bopp vive Bruna Surfistinha em série do canal FOX1 (Foto: Divulgação)
A atriz Maria Bopp vive Bruna Surfistinha em série do canal FOX1
(Foto: Divulgação)

Por ter sido contada em filme e livro, a história será apresentada de forma diferente, não é uma biografia, mas retrata o primeiro ano da jovem Rachel recém-fugida de casa, vivendo nas ruas e se iniciando na prostituição, aos 17 anos.

No site do Zero Hora, a diretora Marcia Faria conta que por ter uma mulher na direção, a série tem um olhar diferente sobre a prostituição “A produção está preocupada com a questão da mulher na sociedade, a questão da garota de programa, da prostituta. É uma série para a gente olhar e pensar se foi tão recompensador assim para a Bruna entrar nessa vida. A série leva a questão da prostituição para outro lugar, não romantiza, não investe no glamour”.

Maria Bopp - arquivo pessoal
Maria Bopp – arquivo pessoal

E para conhecer o personagem, Maria Bopp conversou muito com Rachel. A diretora Marcia Faria fez o primeiro encontro ser bastante emocionante entre as duas. Vendou os olhos delas, e enquanto a Rachel falava sobre suas memórias, Maria, as repetia em seguida, fazendo com que se colocasse no lugar do personagem e se apropriasse daquelas memórias.

No site do jornal “O Dia”, Maria Bopp conta um pouco sobre como foi que chegou ao papel: “Sou formada em cinema. Fiz só uma participação em 2011 na série ‘Oscar Freire 279’, do Multishow… Antes de fazer o teste para a série, trabalhava como continuísta. Conheço os dois lados. Mas a atriz despertou”.

“Me Chama Bruna” estreia neste sábado, dia 08, às 22h, no Canal Fox, terá oito episódios, com duração de um hora cada.

Inscreva-se abaixo para ser informado quando abrirem novas vagas no Curso de Interpretação para Cinema.

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Professores levam AIC ao Festival do Rio

O Festival do Rio começa no dia 06 de outubro e a Academia Internacional de Cinema também fará parte dessa festa com os trabalhos de alguns dos professores da casa. São eles: a ficção “Demônia – Melodrama em 3 Atos” produzida por Roney Freitas, professor do curso Filmworks, com direção de Fernanda Chicolet e Cainan Baladez, o Longa “Fala Comigo” de Felipe Sholl, professor convidado, o curta “Love Snaps” de Rafal Lessa, professor do Curso de Formação Livre em Roteiro e Daniel Ribeiro também professor convidado e o já mencionado “Se Por Acaso” do professor Pedro Freire.

OS FILMES
Demônia - Foto: Divulgação
Demônia – Foto: Divulgação

A ficção “Demônia” acompanha a discussão de um casal que tem sua intimidade exposta de maneira sensacionalista por uma TV. Mas Dêmonia é um ser endiabrado ou uma mulher má?

No filme, além de Roney Freitas, participaram outros dois professores da AIC, André Luiz de Luiz, na fotografia e Dicezar Leandro, na Direção de Arte.

Detalhes e as sessões de “Demônia”, clque aqui.

“Fala Comigo” conta história de Diogo, um adolescente de 17 anos que

Fala Comigo Foto: Divulgação
Fala Comigo Foto: Divulgação

gosta de ficar ligando para as pacientes de sua mãe psicanalista e se masturbar enquanto as ouve. Uma dessas pacientes é Ângela, 43, que acabou de ser abandonada pelo marido. Quando Diogo liga para Ângela e não fala nada, ela pensa ser o marido na linha. Ao descobrir que é Diogo, sente raiva, repulsa. Mas principalmente sente-se atraída por essa pessoa que liga para ela todo dia. Eles se sentem atraídos um pelo outro e precisam encontrar uma maneira de permanecerem juntos. Mas os obstáculos são inúmeros. ​Tem a Direção e o Roteiro assinados por Felipe Sholl.

Detalhes e as sessões de “Fala Comigo”, clique aqui.

Love Snaps - Foto: Divulgação
Love Snaps – Foto: Divulgação

“Love Snaps” é um curta dirigido e escrito por Daniel Ribeiro e Rafael Lessa, além de contar com o próprio Rafael no elenco. O filme traz a história de Rafael, viciado aplicativo Snapchat, e publica vídeos de seu namorado o tempo todo, porém, não acha que suas postagens sejam excessivas, até que passa dos limites ao postar um vídeo íntimo. Rafael precisará então escolher entre dar vazão ao seu vicio em redes sociais e salvar seu relacionamento. O filme foi todo captado através do aplicativo Snapchat.​

Detalhes e as sessões de “Love Snaps”, clique aqui.

“Se Por Acaso”, de Pedro Freire traz em sua história um povoado esquecido no interior de Cuba, um velho assiste a um filme feito há 14 anos. É um filme sobre o amor na adolescência, um menino sem mãe e crianças zumbis. ​

Se por Acaso - Foto: Divulgação
Se por Acaso – Foto: Divulgação

Detalhes e as sessões de “Se Por Acaso”, clique aqui.

O FESTIVAL

Este ano, o evento apresenta algumas novidades, como o número de dias; nessa edição serão 11, em comparação com as edições anteriores que contavam sempre com 15 dias, e mudanças em alguns lugares onde acontecem exibições e eventos.

A sessão de abertura, que apresentará o longa “o “Arrival”, de Denis Villeneuveem, será realizada pela primeira vez na Cidades das Artes, na Barra da Tijuca. Outra novidade é na Mostra Première Brasil, a dos filmes nacionais. Suas noites de gala serão no Cine Roxy, em Copacabana, deixando o Cinépolis Lagoon, fechado.

O Boulevard Olímpico, no Centro, será palco das exibições gratuitas. Uma nova tela de cinema será erguida ali, especialmente para o evento.

O Festival do Rio começa em 06 de outubro e se espalhará pela cidade, serão 21 salas do Rio e duas em Niterói, até o dia 16.

Acompanhe a programação completa do Festival no site.

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Se Por Acaso no Festival do Rio de Janeiro

O Festival do Rio começa no dia 06 de outubro, mas o curta-metragem “ Se por Acaso”, do Professor de Direção e Atuação e Coordenador do curso de Formação Livre em Atuação, Pedro Freire, da Academia Internacional de Cinema (AIC), selecionado para o Festival, já nasceu premiado.

O FILME

“Se por Acaso” veio de uma experiência do diretor com ninguém menos que Abbas Kiarostami (cineasta iraniano), “um dia ele apareceu na minha filmagem e criticou minha câmera, era uma dessas câmeras fotográficas, DSLR, e ele disse que não gostava muito delas, preferia uma camerazinha simples, que quase parecia de celular. Eu perguntei por quê? Ele respondeu: “Porque são complicadas para filmar, tem que fazer foco, ajustar o diafragma, essas coisas. Assim a relação que você estabelece com o mundo passa demais pela máquina. Quando eu tenho uma ideia para um poema eu pego um lápis e escrevo, e com o cinema não deveria ser muito diferente.” Esse curta é inspirado por essa ideia. Eu saí com a câmera e encontrei crianças maravilhosas que viram a câmera e disseram que queriam fazer um filme. Eu perguntei sobre o quê, eles disseram de zumbi. Tudo partiu disso, para se tornar um filme romântico no final” relata Pedro.

Pedro Freire - foto: Divulgação
Pedro Freire – foto: Divulgação

Pedro também conta que o curta foi filmado durante um workshop do diretor iraniano Abbas Kiarostami, na Escola de Cinema de Cuba, “neste workshop, nós deveríamos pensar uma ideia a partir dos elementos disponíveis, cenário, pessoas etc. Então, todo o filme, da ideia inicial até o primeiro corte, foi feito em dez dias, sempre com a supervisão de Kiarostami, que aprovava ou criticava a ideia inicial, passava pelas filmagens e aprovava ou criticava o primeiro corte. No último dia de filmagem, eu tive uma ajuda valorosa de três alunos da Escola de Cinema, mas no geral eu estava sozinho mesmo, fazendo câmera, som, produção, depois edição, tudo sozinho – não recomendo para quem tem problemas de coluna” alerta o professor.

ABBAS KIAROSTAMI

Abbas Kiarostami nasceu em Teerã, em 22 de junho de 1940, seu envolvimento com o cinema começou em 1969, quando foi nomeado diretor do Departamento de Cinema do Instituto para o  Desenvolvimento Intelectual de Jovens e Adultos do Irã, a partir daí, filmou suas primeiras obras.

Ficou conhecido por juntar documentário e ficção e era considerado um dos mais influentes diretores de seu país e se destacou com filmes como “Gosto de Cereja, ganhador da Palma de Ouro do Festival de Cannes em 1997, e “O Vento nos Levará, vencedor do Prêmio Especial do Júri do Festival de Veneza de 1999.

Pedro fala sentido sobre a morte do cineasta: “Kiarostami, infelizmente veio a falecer poucos meses após nosso encontro, que foi muito marcante. Nesses dez dias, entre outras coisas, ele falou muito sobre o formato do curta-metragem, criticou o que ele chamou de um preconceito bobo, mas muito disseminado na indústria de cinema no mundo todo; de que o curta seria de alguma forma menor do que o longa. Como se o curta fosse um caminho para se chegar evolutivamente ao longa. Ele dizia que isso era uma bobagem tão grande quanto dizer que um poema seria menor do que um romance, e revelou que filmava pelo menos um curta por mês e escrevia um poema por semana há mais de dez anos. Ele disse que hoje em dia fazia longas para poder ganhar dinheiro para continuar fazendo curtas”, conta um saudoso diretor.

Foto: Divulgação
Pedro Freire – Foto: Divulgação
O FESTIVAL

Criado em 1999, o Festival do Rio está entre os maiores e mais importantes do Brasil. Surgiu a partir da junção entre a Mostra Banco Nacional e o Rio Cine Festival, eventos permanentes no calendário cultural da cidade desde os anos de 1980, e desde então, não para de crescer.

Serão 48 obras brasileiras na programação: 35 longas e 13 curtas-metragens, somando as mostras competitivas e não competitivas da Première Brasil, as homenagens e outros títulos nas diferentes mostras do evento.

O Troféu Redentor concedido pelo júri oficial será dado para os melhores nas categorias das mostras competitivas de Ficção, Documentário, Curtas e Novos Rumos, mas o público também poderá escolher os melhores filmes de Ficção, Documentário e curta-metragem.

A mostra competitiva Novos Rumos traz uma mistura de cineastas estreantes e veteranos, e na mostra Retratos Falados, os quatro longas abordam temas políticos e sociais.

As homenagens deste ano são para os 15 anos de lançamento de “Lavoura Arcaica“, longa de Luiz Fernando Carvalho e o longa-metragem “É Um Caso de Polícia”, de Carla Civelli.

A 18ª edição de 2016 acontece entre os dias 06 e 16 de outubro, consulte a programação completa no site do Festival.

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Academia Internacional de Cinema (AIC)
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