Cinema Pernambucano | Especial Nordeste

Com produções premiadas, como o recente Bacurau, o cinema produzido em Pernambuco é um dos mais fortes e diversificados do país

Amarelo Manga, de Cláudio Assis, faz parte da Primavera Pernambucana

Quando se pensa em cinema contemporâneo realizado no Nordeste brasileiro, certamente um dos primeiros estados que vem à cabeça é Pernambuco. Misturando tradição e modernidade, obras como Baile Perfumado, Árido Movie, Cinema, Aspirinas e Urubus, Deserto Feliz, Baixio das Bestas e O Som ao Redor trazem para as telas uma diversidade enorme de olhares, abordando os conflitos dentro de uma sociedade cada vez mais cosmopolita, mas ao mesmo tempo violenta e patriarcal, num universo em que convivem lado a lado a secura do sertão e a energia do mangue beat.

A filmografia pernambucana tem suas origens no início da década de 1920, com o chamado Ciclo do Recife. Nesse período, houve um movimento de incentivo à produção cinematográfica nacional nas principais cidades brasileiras, com a criação de salas de exibição e o surgimento de revistas especializadas. Assim, foram revelados nomes como Gentil Roiz, Edson Chagas, Ary Severo e Jota Soares. Empresas produtoras como Aurora Filmes, Vera Cruz e Olinda Filmes tomaram a frente dessas produções.

Já no Estado Novo (anos 1930-1940), embora o governo tenha demonstrado certa preocupação em incentivar a produção de cinema nacional, os filmes não eram usados apenas para retratar valores da cultura brasileira, mas como forma de propaganda política. Em Pernambuco, destacaram-se nesse período o cineasta Firmo Neto, responsável pelo primeiro longa-metragem com som produzido no estado, assim como Newton Paiva, outro precursor do cinema sonoro pernambucano.

Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, tem Sonia Braga no papel principal

No entanto, a competição com os filmes hollywoodianos, após o surgimento do cinema sonoro, encareceu as produções e fez com que, até o final dos anos 1960, muito pouco fosse produzido na região, a não ser alguns documentários. Foi apenas a partir da década de 1970, com a popularização dos filmes em Super-8, que se deu início a um novo ciclo da filmografia pernambucana, principalmente com foco em curtas-metragens. Entre os cineastas que se destacaram nessa época estão Fernando Spencer, Athos Cardoso, Celso Marconi e Jomar Muniz de Brito.

Primavera do cinema pernambucano

Conforme explica a realizadora pernambucana Dea Ferraz, depois do desmonte no cinema brasileiro durante o governo Collor, o marco de ascensão do cinema em Pernambuco se situa na chamada Retomada, com Baile Perfumado (1997), dirigido por Lírio Ferreira e Paulo Caldas. “A partir daí, a produção no estado cresceu bastante, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo. Sabemos que esse crescimento é resultado de um investimento das políticas públicas de apoio ao setor, que vieram sempre com muita organização e luta dos profissionais do audiovisual pernambucano”, ressalta.

Equipe de Câmara de Espelhos, filme da cineasta pernambucana Dea Ferraz

Na década seguinte, a cinematografia pernambucana se consolidou em todo o Brasil graças ao trabalho de cineastas como Cláudio Assis (Amarelo Manga e A Febre do Rato) e Marcelo Gomes (Era uma Vez Eu, Verônica e Cinema, Aspirinas e Urubus). Esse movimento ficou ainda mais forte nos anos 2000, quando Pernambuco se tornou um dos polos produtores de cinema mais relevantes do país, com grande participação em festivais nacionais e internacionais. Entre os principais nomes que despontaram a partir dessa fase estão Kleber Mendonça Filho (O Som ao Redor e Aquarius), Gabriel Mascaro (Um Lugar ao Sol, Ventos de Agosto e Boi Neon), Marcelo Lordello (Eles Voltam), Daniel Aragão (Boa Sorte, Meu Amor), Hilton Lacerda (Tatuagem), Leonardo Lacca (Permanência), Marcelo Pedroso (Brasil S/A), Camilo Cavalcante (A História da Eternidade), Sergio Oliveira e Renata Pinheiro (Estradeiros).

Este ano, os cineastas Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles têm sido aclamados pelo longa-metragem Bacurau (2019), indicado à Palma de Ouro e vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Cannes, na França, além de ter recebido o ARRI/Osram Award (Best International Film) no Festival de Munique, na Alemanha. “Do ponto de vista da indústria e do mercado, da representação internacional, Kleber Mendonça, de Bacurau, sem dúvida surge como um grande nome. Além da participação em festivais importantes, seus filmes atingiram grandes bilheterias. Bacurau já passa dos 600 mil espectadores e isso é um fenômeno dentro do cinema brasileiro, sobretudo porque não se enquadra no perfil dos filmes de comédia, que normalmente são os que atingem esses números”, comenta Dea Ferraz.

Boi Neon, longa de Gabriel Mascaro, um dos destaques do cinema pernambucano contemporâneo

Políticas públicas de incentivo à cultura

Segundo a cineasta, entre os principais incentivos governamentais que fomentaram esse recente despontar do mercado cinematográfico em Pernambuco está o Funcultura (um dos editais de maior suporte financeiro ao cinema no país e também um dos mais avançados no que diz respeito à equidade de gênero e raça). “No entanto, desde a posse do atual presidente, e com a crise instalada na Ancine, o Funcultura até agora não foi lançado e há um clima de grande insegurança e instabilidade no meio”, lamenta a diretora.

Dea Ferraz é sócia-diretora da Parêa Filmes. Seus longas mais recentes são Câmara de Espelhos e Modo de Produção, que circularam por festivais importantes como o Festival de Brasília, Janela de Cinema, ForumDoc, Olhar de Cinema e Tiradentes. “Atuo na área do cinema há mais de 15 anos e meu interesse na linguagem se localiza no campo do documentário, mas entendendo o documentário como construção e fabulação de mundos, mais do que verdades sobre o mundo”, afirma.

A cineasta pernambucana Dea Ferraz

Acreditando no cinema e no audiovisual como ferramenta de luta e transformação social, a cineasta hoje integra dois movimentos políticos na cidade do Recife: O MAPE – Movimento Mulheres no Audiovisual PE, que promove ações para defender a equidade de gênero, raça e classe em todos os âmbitos da cadeia produtiva do cinema; e o MARSENAL, um movimento artístico político de resistência, composto por artistas de diversas áreas (cinema, música, dança, circo, teatro), que ocupa o centro histórico da cidade todas as quintas-feiras, criando um espaço de discussão política, resistência artística e reinvenção.

Características narrativas e estéticas

Discussões sobre o cenário político, autoralidade e experimentações no que diz respeito à linguagem são algumas das características marcantes do cinema pernambucano. Para a cineasta Dea Ferraz, outro elemento que chama a atenção nas produções do estado é a diversidade, o que aumenta ainda mais a potência dessa filmografia. “Para mim, os filmes de Marcelo Pedroso são importantes; mas eu ficaria ainda mais atenta às mulheres que fazem cinema aqui. Alguns nomes como Cecília da Fonte, Mariana Porto, Tila Chitunda, Yane Mendes, Tuca Siqueira, Mariana Lacerda e Milena Times são mais do que necessários”, observa.

O longa Bacurau foi vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Cannes

De acordo com Dea, o maior diferencial dos filmes pernambucanos está no fato de que eles já são pensados e produzidos por pessoas fora do eixo Rio-São Paulo. “Essa característica, por si só, já seria suficiente para demarcar um olhar diferenciado de mundo. Eu acredito que pensar cinema e construir imagens é pensar e construir subjetividades, então não dá para desconsiderar quem somos ou de onde viemos, enquanto realizadores e realizadoras”, declara. Para a cineasta, não há um único olhar que demarca a região do Nordeste, mas a localização das produções certamente interfere na forma como os artistas veem o mundo e refletem sobre ele, imprimindo nos filmes uma identidade autoral e experimental.

*Texto Katia Kreutz e foto em destaque do filme Tatuagem, dirigido pelo pernambucano Hilton Lacerda

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Programa de Bolsas de Estudo

Durante todo ano a AIC oferece diversas modalidades e oportunidades de bolsas de estudo. Integrais ou parciais, as bolsas cobrem uma variedade de cursos e normalmente são aplicadas nos períodos que antecedem as matrículas.

Os tipos de bolsa, datas e regulamentos para se candidatar são postados com antecedência em nosso site, em nossas redes sociais e em nossos informativos.

Para ficar por dentro das oportunidades de bolsas oferecidas pela AIC, cadastre-se para receber nossas comunicações e nos siga através das nossas redes sociais!

*Por conta da pandemia (covid-19), o processo seletivo de bolsas presenciais será adiado e provavelmente não acontecerá em 2020/2021. Visando seguir os protocolos de segurança estabelecidos, o número de alunos em sala encontra-se reduzido, dessa forma, o processo seletivo atual é apenas para os cursos online, através do programa Cinema 360.

 

Processo Seletivo de Bolsa de Estudo para cursos em 2020 encerrou ontem (12/01/2020). 

 

Para quem se inscreveu este ano, fique atento ao cronograma. 

É com imenso prazer que apresentamos o novo programa de bolsas de estudo da Academia Internacional de Cinema, que concede um número limitado de vagas para os cursos livres e técnicos. A novidade é que agora teremos bolsas INTEGRAIS (100%). As bolsas PARCIAIS, que variam entre 35% (Técnico em Atuação para Cinema e TV) e 50% (Técnico em Direção Cinematográfica – Filmworks) de desconto serão mantidas.

O processo seletivo inclui a análise de diversos fatores, priorizando pessoas em vulnerabilidade socioeconômica, étnico-racial, pessoas Trans e com deficiência.

O candidato interessado em participar do Programa de Bolsas deverá ficar atento às datas do regulamento e ao prazo para a entrega dos documentos. A primeira fase, que é a inscrição online, acontece de 28/11/2019 a 12/01/2020.

 

  • O programa é direcionado exclusivamente para interessados na área de cinema, cuja renda não permita investir no valor dos cursos.
  • Os candidatos pré-aprovados serão convocados para entrega de documentação e depois para uma entrevista. Se aprovados deverão realizar sua inscrição conforme disponibilidade de vagas.

Antes de se inscrever, leia o regulamento com atenção:

REGULAMENTO

A apresentação de informações ou documentos falsos implicará na reprovação do candidato no processo seletivo, sujeitando-o às penalidades previstas no Código Penal.

IMPORTANTE:

Ao se candidatar você precisa escrever e nos contar quais são os principais motivos para concorrer a bolsa e o que lhe motiva a FAZER CINEMA. Fale sobre suas experiências, maiores sonhos e o que significa cinema para você.

 

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Editais e Festivais

Festival de Cinema FEMCINE com inscrições abertas

O Festival de Cinema Feminino FEMCINE convida cineastas que possuem filmes de ficção, documentário e / ou animação, que terminaram a fase de filmagem e que estão na fase de montagem ou pós-produção a participar da décima edição do concurso (18 a 20 de março de 2020).

Os filmes que se aplicam ao WiP FEMCINE10 devem ser dirigidos por cineastas de qualquer nacionalidade. Os filmes devem ser narrados ou falados em espanhol e, se não forem, devem ser legendados em espanhol. O encerramento da chamada é em 10 de novembro e a inscrição deve ser feita através do site do concurso.

 

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Cinema Cearense | Especial Nordeste

Saiba mais sobre o cinema questionador do estado nordestino que revelou nomes como Karim Aïnouz, Halder Gomes e Wolney Oliveira
Os Pobres Diabos, uma produção da prolífera Família Cariry. Divulgação.

Um cinema extremamente libertário, anticonvenções e que foge de categorizações, com temas políticos, identitários, de sexualidade e LGBTQIA+, questões de classe e de territorialidade. Essas são algumas das características dos filmes produzidos no Ceará, de acordo com o jornalista e crítico de cinema Filippo Pitanga, professor da Academia Internacional de Cinema (AIC). “Após muitos anos falando sobre emigrações para fora, em direção às ilusórias oportunidades da região Sudeste, hoje os filmes cearenses falam do retorno ao lar, da revalorização da própria terra e da ocupação desses espaços”, explica.

A chamada Primavera Cearense se originou a partir de políticas públicas das administrações anteriores à atual, quando ocorreu um fomento à cultura não centralizada no Brasil, de forma a alcançar de maneira mais abrangente regiões que antes eram negligenciadas em editais e outras formas de investimentos. Desse modo, a cultura e as artes nordestinas cresceram bastante e, consequentemente, também receberam mais visibilidade. Embora se fale muito sobre o cinema pernambucano, (certamente um dos marcos da vanguarda do cinema independente autoral e experimental no país), outros estados também começam a alcançar produtividade no mercado audiovisual brasileiro – entre eles, o Ceará.

Principais nomes do cinema cearense

Foram os coletivos que ajudaram a lançar alguns dos cineastas cearenses que mais se destacam no cenário atual. “Esse cinema não seria o que é na contemporaneidade sem a iniciativa do Coletivo Alumbramento, formado ao longo dos anos por nomes como Danilo Carvalho, Fred Benevides (também professor da AIC Rio de Janeiro), Gláucia Soares, Ivo Lopes Araújo, os irmãos Luiz Pretti e Ricardo Pretti, Rúbia Mércia, Thaís de Campos, Themis Memória e Ythallo Rodrigues, além de Caroline Louise, Guto Parente e Pedro Diógenes”, destaca Filippo. “A Alumbramento pode ter deixado de existir, mas alguns de seus profissionais agora se concentraram na Produtora Marrevolto Filmes.”

Cena de Cine Holliúdy 2 – A Chibata Sideral, de Halder Gomes. Divulgação

Outro nome imprescindível, de acordo com o professor, é Wolney Oliveira, cineasta, produtor e diretor do Festival Cine Ceará. Este ano, o evento completou sua 29ª edição com um número recorde de filmes cearenses inscritos e selecionados (tanto longas quanto curtas); gerando, inclusive, uma Mostra competitiva exclusiva de filmes do estado. “O próprio festival foi um dos grandes responsáveis por auxiliar esse fomento, com forte formação de público ao longo de quase trinta anos; sem falar em oficinas e intercâmbios ibero-americanos que, com certeza, inspiraram também uma consolidação dos estudos e inserção no mercado dos realizadores cearenses”, comenta Filippo.

Ao todo, foram oito longas e 22 curtas-metragens cearenses integrando a programação do evento. Mas essa lista poderia ser ainda maior, já que o festival recebeu inscrições de dez longas e 102 curtas produzidos no estado. “Em 1994, pouco tempo depois do fim da Embrafilme, foram feitos quatro longas em todo Brasil, entre eles um do Ceará (A Saga do Guerreiro Alumioso, de Rosemberg Cariry). Agora, são dez filmes cearenses inscritos. Então, decidimos mudar a Mostra Olhar do Ceará para incluir longas. Resolvemos privilegiar a prata da casa, não por uma questão de paternalismo, mas porque são bons filmes”, afirmou Wolney Oliveira, diretor executivo e membro da curadoria do Cine Ceará.

O Céu de Suely é um dos destaques do cinema contemporâneo produzido no Ceará. Divulgação

Segundo Filippo, não se pode deixar de mencionar o trabalho da Família Cariry. O patriarca, Rosemberg, educou seus filhos (Petrus e Bárbara) com cinema, assim como alguns familiares, que hoje atuam na área. “Há também outros cineastas cearenses que, mesmo filmando fora da região, tornaram-se algumas das maiores bilheterias do Brasil e continuam a defender e a representar o Ceará em suas produções, como Karim Aïnouz e Halder Gomes”, ressalta.

Características estéticas e narrativas

Conforme explica Filippo Pitanga, os temas das produções cearenses atuais são muito diversos e a estética vai além da aridez que o espectador costumava associar aos filmes da região. “Hoje, temos exemplares futuristas, distópicos, que bebem da fonte do fantástico ou do cinema de gênero, como o noir ou a comédia de costumes”, observa. Além disso, o professor aponta as preocupações técnicas dos cineastas, como a iluminação e os efeitos sonoros extremamente avançados. Entre os profissionais, destacam-se o prolífico Érico Paiva, também conhecido como Sapão, responsável pelo trabalho de som em inúmeras produções cearenses, assim como o cineasta Petrus Cariry, também um exímio diretor de fotografia em filmes realizados por diretores parceiros.

Praia do Futuro, do cearense Karim Aïnouz, teve Wagner Moura como um dos protagonistas. Divulgação

Para o professor, um ponto forte da produção atual é a ressignificação de olhares mais plurais, que incluem pautas LGBTQIA+ e mesmo dramas existenciais. “São temas que vão no contrafluxo do humor com que o brasileiro costumava recepcionar as questões nordestinas – como na tradição de Renato Aragão, o Didi Mocó; que, de fato, abriu muitas portas de visibilidade, mas que atualmente não é a única forma arquetípica da região”, afirma Filippo.

Outra mudança diz respeito ao olhar que o resto do país dirige ao Nordeste, um território muito discriminado – tanto econômica quanto culturalmente – na história brasileira. “Foram poucos os momentos que valorizaram devidamente a região. Seja no Cinema Novo, em que a representação nordestina no audiovisual aumentou consideravelmente para o Brasil e para o mundo, mesmo que ainda carregando alguns estereótipos negativos (como a fome e a seca), até o cinema contemporâneo desde a Retomada, quando os estados de lá começaram a produzir com bastante representatividade suas próprias obras, com seus próprios pontos de vista”, diz o professor. Se a produção atual é um indicativo para o futuro, o cinema cearense tem tudo para conquistar números ainda mais expressivos, não somente de espectadores como de novos realizadores.

Lista de Filmes imperdíveis e recomendados |por Filippo Pitanga

  1. A Vida Invisível – Karim Aïnouz
  2. O Céu de Suely – Karim Aïnouz
  3. Praia do Futuro – Karim Aïnouz
  4. Madame Satã – Karim Aïnouz
  5. Cine Holliúdy – Halder Gomes
  6. Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral – Halder Gomes

    Guto Parente, Ricardo Pretti, Pedro Diógenes e Luiz Pretti em Estrada para Ythaca. Divulgação
  7. O Shaolin do Sertão – Halder Gomes
  8. Os Parças – Halder Gomes
  9. Soldados da Borracha – Wolney Oliveira
  10. Pacarrete – Allan Deberton
  11. Greta – Armando Praça
  12. Currais – Sabina Colares e David Aguiar
  13. Inferninho – Guto Parente e Pedro Diógenes
  14. Notícias do Fim do Mundo – Rosemberg Cariry
  15. O Barco – Petrus Cariry
  16. Corisco e Dadá – Família Cariry
  17. Os Pobres Diabos – Família Cariry
  18. O Grão – Família Cariry
  19. Mãe e Filha – Família Cariry
  20. Clarisse (ou Alguma coisa sobre nós dois) – Família Cariry
  21. De Punhos Cerrados – Alumbramento
  22. Estrada Para Ythaca – Alumbramento
  23. A Misteriosa Morte de Pérola – Alumbramento
  24. Doce Amianto – Alumbramento

* Texto e pesquisa : Katia Kreutz.
** Foto em destaque: Filme “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz. 

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GRIN, de Roney Freitas, ganha menção honrosa na Bienal de Arte Contemporânea

O documentário GRIN, de Isael Maxakali e Roney de Freitas, professor da Academia Internacional de Cinema (AIC), ganhou uma menção honrosa do júri da Bienal de Arte Contemporânea Sesc Videobrasil. A 21º edição da mostra, que tem como tema as “Comunidades Imaginadas”, reúne mais de 60 obras e duas coleções, criadas por 55 artistas de 28 países, entre vídeos, pinturas, fotografia e instalação.

Para o júri de premiação, “Os artistas Isael Maxakali e Roney Freitas realizaram um filme altamente crítico, investigativo, a partir de testemunhos importantes e imagens de arquivos. Através de seu próprio engajamento foram capazes de retratar as complexas estruturas opressivas contra as comunidades Maxakali desde a ditadura militar”.

O documentário, quase todo falado no idioma Maxakali, revisita as memórias da Guarda Rural Indígena (Grin) nas comunidades Maxakalí. ​A fotografia do filme é de André Luiz de Luiz, também ​ professor da AIC.

A 21ª Bienal de Arte Contemporânea Sesc Videobrasil acontece até o dia 2 de fevereiro, no Sesc 24 de Maio,em São Paulo.

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Festival Internacional de Curtas-Metragens de Oberhausen

As inscrições para 66ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens de Oberhausen, na Alemanha, estão abertas até o dia 1º de fevereiro. O festival, conhecido por ser vitrine para obras experimentais e artísticas do mundo todo, acontece de 13 a 18 de maio de 2020.

Podem participar da competição internacional produções com até 35 minutos, concluídas após 1 de janeiro de 2019, e inéditas na Alemanha.

A inscrição pode ser feita no site do Festival.

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Academia Internacional de Cinema (AIC)
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