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Atriz Camila Márdila abre a 14ª edição da Semana de Orientação em São Paulo

Atriz Camila Márdila abre a 14ª edição da Semana de Orientação em São Paulo

Editado em: 13/02/2019

Em sua primeira passagem pela Academia Internacional de Cinema (AIC), Camila Márdila abriu a edição paulista da Semana de Orientação, tradicional evento que abre o ano letivo da escola. Desde a projeção do filme “Que Horas Ela Volta?”, de Anna Muylaert, o estúdio estava lotado, e a atriz cativou o público com seu carisma, falando de coisas importantes sobre interpretação pra Cinema e TV.

Camila começou o bate-papo contando sobre sua formação acadêmica (bacharel em Comunicação Social pela UnB/DF) e como foi construindo a sua trajetória como atriz.

Como eu era a menina meio atriz e que fazia comunicação social, eu ajudava muito as produções audiovisuais na questão de relação com os atores, porque o curso de comunicação era muito distante de artes cênicas, e existia essa lacuna dos alunos aprenderem a dirigir atores, e os atores aprenderem a serem dirigidos, a trabalhar pra câmera, e conhecer sobre o mercado de trabalho. Também trabalhei em áreas como produção, assistência de direção, curta-metragens, filmes publicitários, fiz de tudo um pouco. Depois de rodar bastante, eu comecei a sentir que meu lugar era como atriz e criadora. Fui trabalhar com dois diretores de Brasília, os irmãos Guimarães, que tem uma influência forte nas Artes Plásticas e no Teatro, e com eles comecei a viajar bastante com as peças. Em São Paulo e no Rio de Janeiro conheci algumas pessoas, e quando me formei me mudei para o Rio, onde entrei para o grupo AREAS Coletivo (RJ/SP), com outras 3 artistas. Esse coletivo é meu espaço de criações autorais desde 2012.

Em seguida, Camila contou sobre como foi o teste de seleção para a personagem Jéssica, de “Que Horas Ela Volta?”, que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Sundance (2015) e também no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2016. Ela trouxe detalhes do projeto, descrevendo a construção da personagem de sotaque pernambucano, a relação com os atores no set e com a diretora, e respondeu as dúvidas dos alunos e convidados.

Desde 2012, a atriz mantém uma investigação cênica sobre a escuta do ator e defende a sala de ensaio como um lugar de estudo, criação e potência de possibilidades.

Eu vejo o ator muito como um espaço de transmissão, de meio pra algo, é quase um lugar de não ser. Ao mesmo tempo, é um espaço em que você está tirando tudo de si, tudo parte da gente, da maneira como enxergamos as coisas, da subjetividade e das memórias que a gente carrega. A gente faz uso de um corpo pra ele se colocar a serviço de uma história, de uma narrativa, ou da proposta artística que for. Talvez por isso o processo é um lugar que me interessa muito mais do que a realização, eu gosto muito mais de criar a peça e estar na sala de ensaio, do que apresentar a peça, por exemplo. A sala de ensaio é uma das coisas mais fortes e vivas possíveis, é onde o trabalho artesanal é lapidado, talvez como Manuel de Barros fala sobre a poesia dele, que precisa ficar escavando para encontrar uma palavra que melhor expresse aquilo. No dia da estreia você vai apresentar um resultado, mas tudo que vem antes é onde eu acho que reside a beleza da coisa.

Oficinas, residências e espetáculos, como Plano Sobre Queda (2014) e Naquele dia vi você sumir (2018), foram realizados a partir dessa pesquisa. Ainda no teatro, Camila compõe o elenco de A Tragédia e a Comédia Latino-Americanas, de Felipe Hirsch. Na TV fez as séries Justiça e Onde Nascem os Fortes, de Zé Villamarim, entre outras. Atualmente, ela se prepara para gravar mais uma série de TV para a Globo em São Paulo, e um novo filme com a diretora Gabriela Amaral Almeida.

O bate-papo com Camila foi transmitido ao vivo no canal no Youtube. Assista!

A Semana de Orientação acontece durante essa semana no Rio de Janeiro e em São Paulo e este ano traz ainda Marcelo Trotta e Marco Dutra em São Paulo, e Marton Olympio e Enrique Diaz no Rio de Janeiro. Confira a programação completa aqui.

Vale lembrar que o evento é aberto ao púbico e gratuito e abre o ano letivo da escola.

*Reportagem Thaís Zago e Fotos Caroline Magali

 

 

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