{"id":20264,"date":"2019-02-20T11:01:19","date_gmt":"2019-02-20T14:01:19","guid":{"rendered":"http:\/\/aicinema.site.brtloja.com.br\/?p=20264"},"modified":"2024-04-11T17:38:46","modified_gmt":"2024-04-11T20:38:46","slug":"as-diferencas-entre-cinema-classico-e-moderno","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/as-diferencas-entre-cinema-classico-e-moderno\/","title":{"rendered":"As diferen\u00e7as entre cinema cl\u00e1ssico e moderno"},"content":{"rendered":"<h3><strong>O que torna um filme cl\u00e1ssico?<\/strong><\/h3>\n<p>A pergunta \u00e9 mais complexa do que parece, j\u00e1 que v\u00e1rios aspectos podem ser levados em considera\u00e7\u00e3o para avaliar o impacto e a relev\u00e2ncia de uma obra cinematogr\u00e1fica.<\/p>\n<p>Historiograficamente, o <a href=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/dia-do-refugiado-05-filmes-que-retratam-historias-de-esperanca\/\">cinema<\/a> cl\u00e1ssico abrange um per\u00edodo que vai do nascimento do cinema, em 1895, at\u00e9 o in\u00edcio do movimento neorrealista italiano, na d\u00e9cada de 1940.<\/p>\n<p>Muitos dos filmes dessa \u00e9poca, inclusive os da chamada de Era de Ouro de <a href=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/hollywood-da-era-de-ouro-aos-blockbusters\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">Hollywood<\/a>, ainda se mant\u00eam como favoritos dos espectadores, mesmo ap\u00f3s serem vistos e revistos in\u00fameras vezes.<\/p>\n<p>Tais obras se tornaram parte do c\u00e2none da s\u00e9tima arte e s\u00e3o apresentadas como refer\u00eancias para quem estuda a hist\u00f3ria do cinema mundial.<\/p>\n<p>Nos Estados Unidos, um filme somente pode entrar no National Film Registry 25 anos ap\u00f3s a data de seu lan\u00e7amento. Esse \u00e9 o tempo aproximado para que um longa possa ser considerado cl\u00e1ssico, na opini\u00e3o de alguns estudiosos. Contudo, a defini\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m varia conforme o par\u00e2metro analisado:<\/p>\n<ul>\n<li>Um cl\u00e1ssico pode ser um filme que bateu recordes de bilheterias ou de premia\u00e7\u00f5es.<\/li>\n<li>Pode ser um filme original e diferente da maioria.<\/li>\n<li>Pode ser tamb\u00e9m um filme que influenciou muitas pessoas e se tornou parte da cultura, de alguma forma.<\/li>\n<li>Um filme que \u00e9 considerado atemporal e memor\u00e1vel.<\/li>\n<li>Em geral, s\u00e3o consideradas cl\u00e1ssicas as produ\u00e7\u00f5es do per\u00edodo denominado Era de Ouro de <a href=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/hollywood-da-era-de-ouro-aos-blockbusters\/\"><strong>Hollywood<\/strong><\/a>.<\/li>\n<\/ul>\n<div id=\"formulario-geral-c35df8e4639b56533190\" role=\"main\"><\/div>\n<p><script type=\"text\/javascript\" src=\"https:\/\/d335luupugsy2.cloudfront.net\/js\/rdstation-forms\/stable\/rdstation-forms.min.js\"><\/script><script type=\"text\/javascript\"> new RDStationForms('formulario-geral-c35df8e4639b56533190', 'UA-1993895-1').createForm();<\/script><\/p>\n<p><b> <\/b><\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<h3><strong>O que caracteriza um filme cl\u00e1ssico?<\/strong><\/h3>\n<p>De acordo com Marcelo M\u00fcller, editor e cr\u00edtico do <a href=\"https:\/\/www.papodecinema.com.br\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">Papo de Cinema<\/a> e professor da AIC, as caracter\u00edsticas estil\u00edsticas que definem o cinema cl\u00e1ssico ganharam notoriedade nas primeiras d\u00e9cadas do s\u00e9culo XX e se consolidaram como modelo hegem\u00f4nico ao final da Segunda Guerra Mundial.<\/p>\n<blockquote><p>\u201cEm linhas gerais, o cinema cl\u00e1ssico \u00e9 caracterizado por narrativas lineares, com in\u00edcio, meio e fim bem definidos e um encerramento fechado. Tamb\u00e9m \u00e9 uma constante do per\u00edodo cl\u00e1ssico a soma de procedimentos para gerar certa magia, como se n\u00e3o fosse poss\u00edvel ao cinema se apresentar ao espectador enquanto fruto de uma s\u00e9rie de artif\u00edcios. Especialmente no cinema hollywoodiano, eram comuns os finais felizes e\/ou conciliat\u00f3rios\u201d.<\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<figure id=\"attachment_20299\" aria-describedby=\"caption-attachment-20299\" style=\"width: 347px\" class=\"wp-caption aligncenter\"><a href=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2019\/02\/classico_casablanca-1942-1.jpg\"><img decoding=\"async\" class=\"wp-image-20299 size-medium\" src=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2019\/02\/classico_casablanca-1942-1-347x400.jpg\" alt=\"\" width=\"347\" height=\"400\" srcset=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2019\/02\/classico_casablanca-1942-1-347x400.jpg 347w, https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2019\/02\/classico_casablanca-1942-1-768x886.jpg 768w, https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2019\/02\/classico_casablanca-1942-1-590x680.jpg 590w, https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2019\/02\/classico_casablanca-1942-1.jpg 867w\" sizes=\"(max-width: 347px) 100vw, 347px\" \/><\/a><figcaption id=\"caption-attachment-20299\" class=\"wp-caption-text\">Cl\u00e1ssico Casablanca, de 1942<\/figcaption><\/figure>\n<p>&nbsp;<\/p><\/blockquote>\n<p>Para o cineasta e professor da AIC <a href=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/docente\/pedro-jorge\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">Pedro Jorge<\/a>, h\u00e1 uma linha t\u00eanue entre o cinema cl\u00e1ssico e o moderno, j\u00e1 que eles se visitam e convivem de forma harmoniosa e ao mesmo tempo conflitante.<\/p>\n<blockquote><p>\u201cO cinema cl\u00e1ssico \u2018mastiga\u2019 a linguagem para o espectador, tornando a montagem invis\u00edvel. Para exemplificar, isso acontece quando o p\u00fablico n\u00e3o sente cada corte, nem estranha algum tipo de mudan\u00e7a brusca dentro da montagem. O uso da m\u00fasica tamb\u00e9m contribui, tornando a rela\u00e7\u00e3o do espectador com o filme mais cat\u00e1rtica. Os personagens n\u00e3o \u2018quebram a quarta parede\u2019 (que acontece quando um ator se dirige diretamente ao p\u00fablico, por exemplo, ou toma conhecimento de que as a\u00e7\u00f5es do filme n\u00e3o s\u00e3o reais) e em nenhum momento atuam de forma que o p\u00fablico duvide daquilo que est\u00e1 vendo\u201d.<\/p><\/blockquote>\n<p>Segundo M\u00fcller, mesmo os movimentos de avan\u00e7o (como o <a href=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/expressionismo-alemao-movimentos-cinematograficos\/\"><strong>Expressionismo Alem\u00e3o<\/strong><\/a>), guiavam-se em parte por essas regras, que foram subvertidas gradativamente at\u00e9 a gera\u00e7\u00e3o do cinema moderno. \u201c\u00c9 importante pontuar que as mudan\u00e7as n\u00e3o aconteceram de uma hora para a outra, mas foram paulatinas e alimentadas ao longo das d\u00e9cadas por iniciativas de vanguarda\u201d, explica o professor.<\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<p><img decoding=\"async\" class=\"wp-image-25759 size-medium aligncenter\" style=\"align: center; text-align: center;\" src=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2019\/02\/20131213e-o-vento-levou-gable-e-leigh-compressed-561x400.jpg\" alt=\"Filme &quot;O Vento Levou&quot;\" width=\"561\" height=\"400\" srcset=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2019\/02\/20131213e-o-vento-levou-gable-e-leigh-compressed-561x400.jpg 561w, https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2019\/02\/20131213e-o-vento-levou-gable-e-leigh-compressed-768x547.jpg 768w, https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2019\/02\/20131213e-o-vento-levou-gable-e-leigh-compressed-954x680.jpg 954w, https:\/\/www.aicinema.com.br\/wp-content\/uploads\/2019\/02\/20131213e-o-vento-levou-gable-e-leigh-compressed.jpg 1595w\" sizes=\"(max-width: 561px) 100vw, 561px\" \/><\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<h3><strong>O que caracteriza o Cinema Moderno?<\/strong><\/h3>\n<p>A transi\u00e7\u00e3o do cl\u00e1ssico para o moderno n\u00e3o deve ser vista necessariamente como a substitui\u00e7\u00e3o de um tipo de cinema por outro, mas como uma transi\u00e7\u00e3o natural. \u201cA base do cinema moderno \u00e9 exatamente o cinema cl\u00e1ssico, que transcendeu determinados limites, quebrou barreiras e remodelou c\u00e2nones. O cinema se reinventou\u201d, afirma M\u00fcller. Um exemplo disso s\u00e3o os cineastas da <a href=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/nouvelle-vague\/\"><strong>Nouvelle Vague<\/strong><\/a>, que, embora fizessem parte de um movimento moderno, utilizaram e reconfiguraram elementos do cinema cl\u00e1ssico hollywoodiano \u2013 por exemplo, <em>Acossado \/ \u00c0 Bout de Souffle<\/em> (1960), com suas refer\u00eancias aos filmes policiais. Afinal, para romper alguns padr\u00f5es, \u00e9 preciso primeiro conhec\u00ea-los.<\/p>\n<p>De acordo com Marcelo M\u00fcller, o cinema moderno nasceu com o <a href=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/neorrealismo-italiano\/\"><strong>Neorrealismo Italiano<\/strong><\/a>, especificamente com <em>Roma, Cidade Aberta<\/em> \/ <em>Roma Citt\u00e0 Aperta <\/em>(1945), de Roberto Rossellini. \u201c\u00c9 fruto de uma s\u00e9rie de experimentos que vinham sendo feitos ao longo dos anos anteriores, mas tamb\u00e9m uma resposta art\u00edstica aos efeitos da Segunda Guerra Mundial. A falta de provis\u00f5es e a desilus\u00e3o do conflito que alterou a percep\u00e7\u00e3o do mundo sobre a realidade determinaram a maneira como Rossellini driblou conven\u00e7\u00f5es para estabelecer uma nova forma de fazer cinema\u201d, conta.<\/p>\n<p>J\u00e1 o cinema moderno no modelo americano surgiu com <em>Cidad\u00e3o Kane \/ Citizen Kane<\/em> (1941), de Orson Welles. \u201cWelles trouxe algumas mudan\u00e7as bruscas nesse filme, como a profundidade de campo, o <em>plong\u00e9e<\/em> (que, em franc\u00eas, significa \u2018mergulho\u2019 e se refere a uma c\u00e2mera alta, voltada para baixo) e o contra-<em>plong\u00e9e<\/em>, as elipses temporais radicais e a narrativa fragmentada (come\u00e7o, meio e fim, n\u00e3o necessariamente nessa ordem). Al\u00e9m disso, ele contribuiu com a experi\u00eancia que tinha dentro do r\u00e1dio e do teatro, o que trouxe algumas mudan\u00e7as na forma de atua\u00e7\u00e3o, buscando novas nuances na tela e quebrando a \u2018quarta parede\u2019, entre outras inova\u00e7\u00f5es\u201d, observa Pedro Jorge.<\/p>\n<p>Algumas caracter\u00edsticas marcantes da modernidade s\u00e3o a exist\u00eancia de personagens mais complexos, multifacetados, menos afeitos ao manique\u00edsmo; al\u00e9m disso, a c\u00e2mera ganhou mobilidade e o movimento se insinuou como um grande vetor dessa mudan\u00e7a. \u201cA montagem n\u00e3o necessariamente criava um percurso linear e os finais eram frequentemente abertos. Por um lado, havia maior fidelidade \u00e0 ideia de vida real, e, por outro, uma no\u00e7\u00e3o acurada do cinema como uma forma de arte \u00fanica e fascinante que, inclusive, pode refletir acerca de si pr\u00f3pria\u201d, completa M\u00fcller.<\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<h3><strong>Cinema Cl\u00e1ssico x Cinema Moderno<\/strong><\/h3>\n<p>Qual seria, ent\u00e3o, a maior diferen\u00e7a entre o cinema cl\u00e1ssico e o cinema moderno? Possivelmente a liberdade de se reinventar, de quebrar supostas regras a favor de experi\u00eancias m\u00faltiplas e, talvez, mais \u00edntimas. Enquanto o cinema cl\u00e1ssico buscava, majoritariamente, envolver o espectador em um universo m\u00e1gico e fant\u00e1stico, o cinema moderno surgiu com preocupa\u00e7\u00f5es mais profundas, como refletir sobre sua pr\u00f3pria natureza e seu papel social, at\u00e9 mesmo convidando o espectador a meditar sobre o processo durante a sess\u00e3o. Essas subvers\u00f5es propunham uma ruptura do fluxo que era \u201cvendido\u201d pelo cinema cl\u00e1ssico, cujo objetivo seria criar uma ilus\u00e3o \u00e0 qual o p\u00fablico deveria se entregar completamente.<\/p>\n<p>Vale ressaltar que um tipo de cinema n\u00e3o desmerece o outro. Todos os momentos cinematogr\u00e1ficos possuem seu lugar na hist\u00f3ria e foram motivados por circunst\u00e2ncias externas \u2013 pol\u00edticas, econ\u00f4micas, sociais ou culturais. O repert\u00f3rio dos espectadores contempor\u00e2neos \u00e9 composto de uma s\u00e9rie de filmes considerados cl\u00e1ssicos, obras de extrema maestria em sua composi\u00e7\u00e3o narrativa e est\u00e9tica. Curiosamente, muitos filmes que se encaixam na defini\u00e7\u00e3o do cinema moderno j\u00e1 s\u00e3o considerados por muitos, nos dias de hoje, como cl\u00e1ssicos. De certo modo, os filmes not\u00f3rios de hoje se tornam os cl\u00e1ssicos de amanh\u00e3.<\/p>\n<h3><strong>Para saber mais (ou por onde come\u00e7ar)<\/strong><\/h3>\n<p>Segundo Marcelo M\u00fcller, entre os maiores representantes do cinema cl\u00e1ssico est\u00e1 o diretor norte-americano que ajudou a moldar o g\u00eanero <em>western<\/em>, John Ford, de <em>No Tempo das Dilig\u00eancias<\/em> \/ <em>Stagecoach<\/em> (1939). J\u00e1 o alem\u00e3o radicado nos Estados Unidos Ernst Lubitsch, de <em>Ladr\u00e3o de Alcova \/ Trouble in Paradise <\/em>(1932), foi um verdadeiro mestre da com\u00e9dia sofisticada. Outra figura emblem\u00e1tica foi Alfred Hitchcock, com seu longa <em>Os 39 Degraus \/ The 39 Steps<\/em> (1935), que transitou entre o cl\u00e1ssico e o moderno. Douglas Sirk, de <em>Palavras ao Vento \/ <\/em><em>Written on the Wind\u00a0<\/em>(1956), \u00e9 considerado o grande diretor do melodrama cinematogr\u00e1fico. Saindo das produ\u00e7\u00f5es hollywoodianas, o cineasta japon\u00eas Akira Kurosawa, de <em>Os Sete Samurais \/ <\/em><em>Shichinin no samurai <\/em>(1954), tamb\u00e9m pode ser citado como um exemplo do cinema cl\u00e1ssico. A lista de grandes cineastas \u00e9 extensa, n\u00e3o podendo faltar o nome de Charles Chaplin, de <em>Tempos Modernos \/ Modern Times<\/em> (1936), possivelmente o maior de todos os cl\u00e1ssicos.<\/p>\n<p>J\u00e1 entre os destaques do cinema moderno est\u00e3o os cineastas Orson Welles, de <em>Cidad\u00e3o Kane \/ Citizen Kane<\/em> (1941), que \u00e9 tamb\u00e9m considerado por muitos como um cl\u00e1ssico; John Cassavettes, de <em>Sombras \/ Shadows<\/em> (1958); Fran\u00e7ois Truffaut, de <em>Os Incompreendidos \/ <\/em><em>Les quatre cents coups<\/em> (1959); Jean-Luc Godard, de <em>Acossado \/ <\/em><em>\u00c0 Bout de Souffle<\/em> (1960); Federico Fellini, de <em>A Doce Vida \/ La Dolce Vita<\/em> (1960); Nelson Pereira dos Santos, de <em>Vidas Secas<\/em> (1963); <strong>Glauber Rocha<\/strong>, de <em>Deus e o Diabo na Terra do Sol<\/em> (1964); Pier Paolo Pasolini, de <em>Teorema<\/em> (1968); Luis Bu\u00f1uel, de <em>O Discreto Charme da Burguesia \/ <\/em><em>Le charme discret de la bourgeoisie<\/em> (1972); Ingmar Bergman, de <em>Gritos e Sussurros \/ <\/em><em>Viskningar och rop<\/em> (1972); Francis Ford Coppola, de <em>O Poderoso Chef\u00e3o \/ The Godfather<\/em> (1972); Martin Scorsese, de <em>Taxi Driver<\/em> (1976); Roman Polanski, de <em>O Inquilino \/ <\/em><em>Le Locataire<\/em> (1976); Woody Allen, de <em>Noivo Neur\u00f3tico, Noiva Nervosa \/ Annie Hall<\/em> (1977); Abbas Kiarostami, de <em>Close-up \/ Nema-ye Nazdik<\/em> (1990); e Claire Denis, de <em>Bom Trabalho \/ <\/em><em>Beau Travail\u00a0<\/em>(1999). \u201cA lista \u00e9 infind\u00e1vel\u201d, declara o professor.<\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<ul>\n<li><a href=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/artigos\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\"><strong>Confira tamb\u00e9m nossos outros artigos sobre cinema<\/strong><\/a><\/li>\n<\/ul>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<h3><strong>Alguns cl\u00e1ssicos hollywoodianos que todo cin\u00e9filo deveria conhecer<\/strong><\/h3>\n<ul>\n<li>O Nascimento de Uma Na\u00e7\u00e3o \/ The Birth of a Nation (1915)<\/li>\n<li>Grande Hotel \/ Grand Hotel (1932)<\/li>\n<li>\u00a0&#8230;E o Vento Levou \/ Gone with the Wind (1939)<\/li>\n<li>\u00a0O M\u00e1gico de Oz \/ The Wizard of Oz (1939)<\/li>\n<li>Casablanca (1942)<\/li>\n<li>A Felicidade N\u00e3o Se Compra \/ It&#8217;s a Wonderful Life (1946)<\/li>\n<li>A Malvada \/ All About Eve (1950)<\/li>\n<li>Crep\u00fasculo dos Deuses \/ Sunset Boulevard (1950)<\/li>\n<li>\u00a0Cantando na Chuva \/ Singin\u2019 in the Rain (1952)<\/li>\n<li>A Princesa e o Plebeu \/ Roman Holiday (1953)<\/li>\n<li>Gl\u00f3ria Feita de Sangue \/ Paths of Glory (1957)<\/li>\n<li>Quanto Mais Quente Melhor \/ Some Like It Hot (1959)<\/li>\n<li>Psicose \/ Psycho (1960)<\/li>\n<li>Lawrence da Arabia \/ Lawrence of Arabia (1962)<\/li>\n<li>O Sol \u00e9 Para Todos \/ To Kill a Mockingbird (1962)<\/li>\n<li>Minha Bela Dama \/ My Fair Lady (1964)<\/li>\n<li>Mary Poppins (1964)<\/li>\n<li>A Novi\u00e7a Rebelde \/ The Sound of Music (1965)<\/li>\n<li>Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas \/ Bonnie and Clyde (1967)<\/li>\n<\/ul>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<p>Quem saber mais sobre algum <strong><a href=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/cursos\/\">curso<\/a><\/strong> da Academia Internacional de Cinema? 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