{"id":12227,"date":"2015-09-29T11:44:54","date_gmt":"2015-09-29T14:44:54","guid":{"rendered":"http:\/\/www.aicinema.com.br\/?p=12227"},"modified":"2015-09-29T11:44:54","modified_gmt":"2015-09-29T14:44:54","slug":"o-curta-virgens-ganha-premio-em-los-angeles","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/o-curta-virgens-ganha-premio-em-los-angeles\/","title":{"rendered":"O Curta Virgens ganha pr\u00eamio em Los Angeles"},"content":{"rendered":"

\"Poster-Virgins_27x40_HiRES-2\"<\/a>O curta \u201cVirgens\u201d, do ex-aluno Victor Ribeiro, que foi aluno de uma das primeiras turmas do FILMWORKS<\/a> \u2013 o curso t\u00e9cnico em dire\u00e7\u00e3o cinematogr\u00e1fica da Academia Internacional de Cinema<\/a> (AIC), acaba de ganhar o pr\u00eamio de melhor curta-metragem no Los Angeles Brazilian Film Festival (LABRFF). Este ano, al\u00e9m do filme de Victor, o festival tamb\u00e9m premiou o curta\u00a0de Matheus Vianna, chamado “Alegoria da Dor”.<\/p>\n

Victor, que j\u00e1 trabalhou na O2 e tem o diretor Fernando Meirelles como sua maior influ\u00eancia, conta que o document\u00e1rio experimental \u00e9 sobre o processo criativo da artista pl\u00e1stica Bruna Mayer que pinta imagens de mulheres. \u201cNo filme o\u00a0pincel se alimenta de tinta e se mistura com a tela. Bruna pinta enquanto os olhos das \u2018virgens\u2019 a analisam. Aos poucos, somos enfeiti\u00e7ado por este mundo. A realidade se mistura com a fic\u00e7\u00e3o e de repente estamos dentro do universo atemporal.\u00a0O filme experimenta um formato n\u00e3o muito convencional do g\u00eanero document\u00e1rio, a\u00a0proposta \u00e9 colocar o espectador dentro dos anseios da personagem, sem que ela discurse sobre o trabalho. As palavras neste caso n\u00e3o dariam conta de entender uma artista t\u00e3o conectada com a beleza e com uma vis\u00e3o um tanto quanto narcisista\u201d, conta.<\/p>\n

\"12006416_10205386281711467_4309286820763370540_o\"<\/a>
Victor em Los Angeles depois de receber o pr\u00eamio de melhor curta.<\/figcaption><\/figure>\n

Victor \u00e9 respons\u00e1vel pelo roteiro<\/a>, dire\u00e7\u00e3o e montagem do curta e a dire\u00e7\u00e3o de fotografia leva a assinatura do ex-aluno Andr\u00e9 F\u00e1ncio.<\/p>\n

A ideia do projeto nasceu quando Victor conheceu Bruna atrav\u00e9s de uma amiga, h\u00e1 uns cinco anos. Ela mostrou as obras para Victor e confessou que nunca havia mostrado o trabalho pra ningu\u00e9m. \u201cFiquei instigado com essa informa\u00e7\u00e3o e me pareceu um bom motivo para fazer um filme\u201d.<\/p>\n

De baixo or\u00e7amento, o filme foi produzido metade em S\u00e3o Paulo e metade em Curitiba. \u201cEm Curitiba \u00e9 muito mais f\u00e1cil encontrar \u2018florestas\u2019 preservadas que ficam a 30 minutos do centro. A cena da chuva e do div\u00e3 foram gravadas no galp\u00e3o da Tamandu\u00e1 Ilumina\u00e7\u00e3o. O filme levou quase dois anos para ficar pronto, como n\u00e3o tinha grana para finalizar fomos fazendo quando dava. Filmamos tudo em 5d mas gra\u00e7as ao apoio da MYSTICA, conseguimos uma corre\u00e7\u00e3o de cor que \u00e0s vezes, dependendo da proje\u00e7\u00e3o, at\u00e9 eu me espanto com a qualidade da imagem. Por fim entrou o Renato Navarro para compor a trilha\u201d, conta Victor.<\/p>\n

Victor conta que a participa\u00e7\u00e3o de Andr\u00e9 Fancio foi fundamental para alavancar a fotografia do filme, \u201cFancio \u00e9 visceral em tudo o que faz e o filme precisava disso\u201d.<\/p>\n

O filme tamb\u00e9m entrou na 3\u00aa Mostra Cultura de Cinema Brasileiro no Cear\u00e1 e num festival no Oregon chamado What The Festival.<\/p>\n