{"id":12039,"date":"2015-08-27T16:08:11","date_gmt":"2015-08-27T19:08:11","guid":{"rendered":"http:\/\/www.aicinema.com.br\/?p=12039"},"modified":"2015-08-27T16:08:11","modified_gmt":"2015-08-27T19:08:11","slug":"cristiano-burlan-entrevista-jean-claude-bernardet","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/cristiano-burlan-entrevista-jean-claude-bernardet\/","title":{"rendered":"Cristiano Burlan entrevista Jean-Claude Bernardet"},"content":{"rendered":"
\"O<\/a>
O encontro entre Cristiano Burlan e Jean-Claude resultou na realiza\u00e7\u00e3o de quatro filmes em que JC participa como ator: \u201cAmador\u201d (2013), \u201cHamlet\u201d (2014), \u201cNo Vazio da Noite\u201d (2015) e \u201cFome\u201d (2015), que estrear\u00e1 em competi\u00e7\u00e3o no Festival de Bras\u00edlia do Cinema<\/a> Brasileiro.<\/figcaption><\/figure>\n

O Copan<\/a>, s\u00edmbolo da arquitetura moderna brasileira, \u00e9 um dos mais importantes e emblem\u00e1ticos edif\u00edcios da cidade de S\u00e3o Paulo. Projetado por Oscar Niemeyer na d\u00e9cada de 1950, \u00e9 conhecido pelas suas linhas sinuosas e por ser o maior edif\u00edcio residencial da Am\u00e9rica Latina, com cerca de dois mil residentes habitando seus 35 andares.<\/p>\n

O romancista, cr\u00edtico de cinema, roteirista, cineasta e ator Jean-Claude Bernardet<\/a> come\u00e7ou a carreira de cr\u00edtico escrevendo resenhas de filmes para o Suplemento Liter\u00e1rio do jornal O Estado de S. Paulo. Foi um dos maiores interlocutores do grupo de cineastas do Cinema Novo e um dos criadores do primeiro curso de cinema do Brasil, em Bras\u00edlia. Al\u00e9m de sua import\u00e2ncia como escritor e te\u00f3rico, participou de importantes filmes, como roteirista, assistente de dire\u00e7\u00e3o e ator.<\/p>\n

Em 2011, quando morava no edif\u00edcio Copan, o diretor e professor da Academia Internacional de Cinema (AIC), Cristiano Burlan<\/a>, conheceu Jean-Claude (JC). Esse encontro deixou marcas profundas no diretor e resultou na realiza\u00e7\u00e3o de quatro filmes em que JC participa como ator: \u201cAmador\u201d (2013), \u201cHamlet\u201d (2014), \u201cNo vazio da noite\u201d (2015) e \u201cFome\u201d (2015), que estrear\u00e1 em competi\u00e7\u00e3o no Festival de Bras\u00edlia do Cinema Brasileiro e JC \u00e9 o protagonista.<\/p>\n

Na sexta-feira, 14 de agosto, Burlan e Jean-Claude foram juntos assistir ao filme \u201cLadr\u00f5es de Cinema\u201d (1977), do diretor Fernando Coni Campos, em que JC atuou. Depois da sess\u00e3o, Burlan o convidou para uma conversa, em que tamb\u00e9m participaram os atores e professores Ana Carolina Marinho<\/a> e Henrique Zanoni<\/a>.<\/p>\n

O resultado? Uma esp\u00e9cie de \u201cCol\u00f3quio Ruidoso<\/a>\u201d, um bate-papo filos\u00f3fico, repleto de conte\u00fado sobre bons filmes, dire\u00e7\u00e3o, atua\u00e7\u00e3o e interpreta\u00e7\u00e3o para cinema.<\/p>\n

A Conversa<\/h4>\n

Cristiano Burlan: Ent\u00e3o vamos l\u00e1 seu Jean-Claude. <\/b><\/p>\n

Jean-Claude: <\/b>O que eu devo falar, Cristiano?<\/i><\/b><\/p>\n

CB: Por que o senhor decidiu abandonar a carreira de cr\u00edtico e se tornar ator?<\/b><\/p>\n

JC:<\/b> Com a diminui\u00e7\u00e3o das revistas, com a passagem dos intelectuais para a universidade, a cr\u00edtica cinematogr\u00e1fica de jornal se enfraquecesse e deixamos de ser cr\u00edticos e nos tornamos ensa\u00edstas. Agora publicamos livros e n\u00e3o mais cr\u00edticas. E, ali\u00e1s, nos consideramos mais como analistas de filmes do que propriamente como cr\u00edticos. A cr\u00edtica a qual as pessoas se referem \u00e9 mais uma cr\u00edtica escrita, quer dizer, o cr\u00edtico enquanto escritor, mas al\u00e9m de escrever eu sou um cr\u00edtico militante, entende? Um cr\u00edtico que pode colaborar com o cineasta para que o filme dele apare\u00e7a no cinema, como eu fiz com o \u201cArthur Omar\u201d. Isso \u00e9 um cr\u00edtico combatente. Ent\u00e3o, a forma da cr\u00edtica n\u00e3o \u00e9 necessariamente ou exclusivamente por escrito. Isso \u00e9 uma modernidade, entende? Por exemplo, uma s\u00e9rie de coisas que eu disse hoje sobre \u201cLadr\u00f5es de Cinema\u201d, eu n\u00e3o escrevi, mas eu falei em Belo Horizonte e em v\u00e1rios lugares sobre as minhas extremas d\u00favidas ideol\u00f3gicas em rela\u00e7\u00e3o ao filme. Parei de escrever, no entanto, apareceu \u201cSem Pena\u201d do Eug\u00eanio Pupo, achei o filme importante, gostei, me empolguei e, ent\u00e3o, escrevi, apareceu \u201cAto, Atalho e Vento\u201d do Marcelo Masag\u00e3o e tudo o que eu escrevi sobre o filme \u00e9 porque eu estou convencido de que ele realmente vale a pena, entende?<\/i><\/p>\n

CB: Mas por que decidiu se tornar ator?<\/b><\/p>\n

JC:<\/b> Desde os anos 60,eu tinha essa ideia de que seria bom para a forma\u00e7\u00e3o do cr\u00edtico ter experi\u00eancias do outro lado da tela. Ent\u00e3o, fiz algumas participa\u00e7\u00f5es em alguns filmes, a exemplo do \u201cAnuska\u201d de Francisco Ramalho, \u201cProfeta da Fome\u201d de Maurice Capovilla, entre outros. Al\u00e9m disso, frequentei salas de montagem, visitei m\u00fasicos que faziam trilhas e tamb\u00e9m fiz a montagem estrutural do \u201cGamal\u201d de Jo\u00e3o Batista de Andrade, entre outros. Eu acreditava que essa atividade mais ampla me permitia ter uma aprecia\u00e7\u00e3o melhor, uma compreens\u00e3o melhor do filme, do que apenas ver o filme na tela. Em 2009 com o Kiko Goifman em \u201cFilmefobia\u201d eu passei a me dedicar seriamente a atuar e tomei gosto. Ent\u00e3o eu descobri uma coisa que estava em mim h\u00e1 muito tempo, uma esp\u00e9cie de narcisismo e gosto particularmente do aspecto perform\u00e1tico que \u00e9 o que eu fa\u00e7o com voc\u00ea, com o Taciano Val\u00e9rio e com o Kiko, mas os pequenos trabalhos que eu fiz compondo personagens mais tradicionais como \u201cA navalha do av\u00f3\u201d de Pedro Jorge, eu devo dizer que eu tamb\u00e9m gostei de fazer, voc\u00ea entende? Porque diversifica a experi\u00eancia e esse m\u00e9todo mais tradicional lhe deixa seguro, porque voc\u00ea teve ensaio de mesa, voc\u00ea decora di\u00e1logos, voc\u00ea tem ensaios propriamente ditos, voc\u00ea tem ensaio de c\u00e2mera, ou seja, quando voc\u00ea chega para a tomada, voc\u00ea sabe o que tem que fazer. O improviso \u00e9 uma ang\u00fastia constante. Porque voc\u00ea pensa que o diretor vai dizer corta e ele n\u00e3o diz.<\/i><\/p>\n

CB: Mas voc\u00ea tem reagido bem ao improviso.<\/b><\/p>\n

JC:<\/b> Eu gosto disso. Por exemplo, as provoca\u00e7\u00f5es que voc\u00ea me fez em \u201cHamlet\u201d, que de repente voc\u00ea me diz no primeiro dia de filmagem, no palco do Teatro Alian\u00e7a Francesa, para eu dar todo o texto do fantasma. Eu e o Henrique Zanoni pensamos que ir\u00edamos ensaiar. \u00c0s vezes, inclusive, eu achei que no \u201cFome\u201d eu reagi mal. Porque naquela noite na Pra\u00e7a da Rep\u00fablica praticamente tiveram oito performances com atores diferentes. Ent\u00e3o tem uma hora que voc\u00ea cansa, n\u00e9? Por exemplo, a cena de Jesus Alegria dos Homens, para mim foi um total fracasso.<\/i><\/p>\n

CB: Tenho que concordar com voc\u00ea, n\u00e3o entrou no corte do filme (risos).<\/b><\/p>\n

JC:<\/b> Imaginei. Ent\u00e3o, tem um momento que voc\u00ea se esgota, n\u00e9? Eu pelo menos.<\/i><\/p>\n

CB: Por que voc\u00ea aceitou fazer o \u201cFome\u201d?<\/b><\/p>\n

JC:<\/b> Porque voc\u00ea me convidou. Se n\u00e3o tivesse convidado, eu n\u00e3o teria aceito, n\u00e3o \u00e9? (Risos) A resposta que voc\u00ea espera \u00e9 um elogio a voc\u00ea?<\/i><\/p>\n

CB:<\/b> N\u00e3o, n\u00e3o, nem um pouco. N\u00e3o trabalho bem com elogios. At\u00e9 porque voc\u00ea nunca me elogiou, na verdade, uma vez s\u00f3, mas faz muitos anos.<\/b><\/p>\n

JC:<\/b> Tantos anos que nos conhecemos?<\/i><\/p>\n

CB: Acho que uns 4 ou 5, desde 2011. Mas como fizemos quatro longas juntos, parece que foi muito mais.<\/b><\/p>\n

JC:<\/b> Eu te considero realmente como um amigo. Mas independentemente disso eu me sinto muito associado a esse tipo de cinema. Ent\u00e3o eu quero colaborar. Quero estar associado a este tipo de cinema, que \u00e9 um cinema de risco, um cinema que voc\u00ea n\u00e3o sabe muito bem no que vai dar e eu tenho um certo prazer angustiante, por\u00e9m prazer em ir at\u00e9 os limites, de tentar ultrapassar os limites. Eu acho que no \u201cFome\u201d foi bastante isso. A exemplo da queda no po\u00e7o e de outras cenas, eu fui sempre em frente.<\/i><\/p>\n

CB: N\u00e3o hesitou em nenhum momento. Mesmo sem ter visto o filme, o que ficou da experi\u00eancia das filmagens?<\/b><\/p>\n

JC:<\/b> Uma experi\u00eancia muito densa, muito positiva, de intensidade, o prazer tamb\u00e9m de n\u00e3o ter que interpretar um personagem, porque isso n\u00e3o \u00e9 um personagem, \u00e9 uma multiplicidade de coisas mas n\u00e3o propriamente um personagem. Isso me d\u00e1 prazer.<\/i><\/p>\n

CB: E quais s\u00e3o as suas expectativas para o Festival de Bras\u00edlia, voc\u00ea ficou surpreso com a sele\u00e7\u00e3o do filme, n\u00e3o?<\/b><\/p>\n

JC:<\/b> Ah, fiquei surpreso sim, porque depois da levada do ano passado eu achava que esses filmes n\u00e3o iriam entrar. Eu fiquei surpreso. Mas quando eu dizia que n\u00e3o ir\u00edamos ser selecionados para o Festival, voc\u00ea me dizia que eu estava excepcional no filme, me elogiava e tudo. Ai quando Bras\u00edlia aceitou, eu pensei, vai ver que \u00e9 verdade… (risos)<\/i><\/p>\n

\"Jean-Claude<\/a>
Jean-Claude no filme “Fome”, de Cristiano Burlan.<\/figcaption><\/figure>\n

CB: E quais s\u00e3o as suas expectativas para o Festival?<\/b><\/p>\n

JC:<\/b> Voc\u00ea quer que eu diga de receber o melhor pr\u00eamio? O pr\u00eamio de melhor ator? (Risos) O que eu realmente gostaria \u00e9 que o filme tenha uma boa receptividade do p\u00fablico. Isso eu gostaria.<\/i><\/p>\n

CB: E o que voc\u00ea teria para dizer para os atores que est\u00e3o come\u00e7ando agora?<\/b><\/p>\n

JC:<\/b> Improvisem o seu curr\u00edculo (risos).<\/i><\/p>\n

CB:<\/b> O ator Henrique Zanoni (que atuou com o Jean-Claude nos meus \u00faltimos quatro filmes) vai fazer uma pergunta pra voc\u00ea agora – HZ: O que o senhor acha da deambula\u00e7\u00e3o? Voc\u00ea falou muito sobre isso no filme \u201cSinfonia de um homem s\u00f3\u201d, de Cristiano Burlan.<\/b><\/p>\n

JC:<\/b> Bom, o cinema de deambula\u00e7\u00e3o \u00e9 uma tradi\u00e7\u00e3o que se desenvolve nos anos 20. No Brasil, o melhor exemplo \u00e9 \u201cLimite\u201d de M\u00e1rio Peixoto, em que personagens andam naqueles caminhos e o andar \u00e9 uma a\u00e7\u00e3o. Depois aparece \u201cAlemanha, Ano Zero\u201d de Rossellini em que a cena final \u00e9 aquele menino deambulando pelas ru\u00ednas. E ai vem a Nouvelle Vague em que todo mundo anda e andar na rua \u00e9 uma a\u00e7\u00e3o. E quando eu vi, acredito que pela primeira vez, um espet\u00e1culo da Pina Bausch, talvez Cafe Muller, quando as cadeiras est\u00e3o no fundo, pensei: andar \u00e9 realmente uma a\u00e7\u00e3o, entende? Ent\u00e3o um cinema de deambula\u00e7\u00e3o \u00e9 um cinema de a\u00e7\u00e3o.<\/i><\/p>\n

CB: A atriz Ana Carolina Marinho (que contracenou com o Jean-Claude em \u201cHamlet\u201d e \u201cFome\u201d) tamb\u00e9m vai fazer uma pergunta. – AC: O que h\u00e1 de Jean-Claude naquela persona que voc\u00ea construiu para o filme \u201cFome\u201d?<\/b><\/p>\n

JC:<\/b> Houve um esc\u00e2ndalo familiar no CineSesc quando o Taciano Val\u00e9rio apresentou o filme \u201cPingo d`\u00e1gua\u201d, a minha fam\u00edlia ficou muito irritada, aos gritos e um dos gritos era \u201cisso \u00e9 voc\u00ea, isso \u00e9 voc\u00ea mesmo\u201d. Ai eu dizia que \u201cta, tudo bem, mas eu n\u00e3o costumo entrar dentro de uma mala\u201d (risos). Ent\u00e3o, para mim isso tem muito a ver com autofic\u00e7\u00e3o, em que s\u00e3o varia\u00e7\u00f5es em torno de si mesmo e da sua potencialidade. Ent\u00e3o, por exemplo, eu n\u00e3o costumo entrar em po\u00e7os, em obras inacabadas, n\u00e9? Mas eu acho que isso \u00e9 uma das minhas possibilidades. Eu n\u00e3o interpreto um personagem que desce dentro de um po\u00e7o, eu des\u00e7o dentro de um po\u00e7o como uma das minhas possibilidades.<\/i><\/p>\n

\"Jean-Claude<\/a>
Jean-Claude em “Hamlet”.<\/figcaption><\/figure>\n

CB: Muito bonito. Vai entrar para os anais da hist\u00f3ria (risos). Ontem eu respondi uma pergunta para um jornalista sobre o \u201cFome\u201d. Ele me perguntou como era lhe dirigir e eu disse que j\u00e1 era o quarto filme que fazia contigo e que raramente eu entendo o que o senhor fala, por causa do sotaque franc\u00eas…<\/b><\/p>\n

JC:<\/b> \u00c9 verdade isso?<\/i><\/p>\n

CB: Mais ou menos (risos). \u00c9 uma piada, para ficar mais interessante a hist\u00f3ria. Mas no \u201cHamlet\u201d, voc\u00ea me falou que n\u00e3o era um ator, mas sim um performer, um bailarino. Demorei um pouco para compreender e ter a dimens\u00e3o das suas palavras. Quando me dei conta, percebi que me interesso por filmar bailarinos em cena e n\u00e3o atores. N\u00e3o filmo sequ\u00eancias, filmo coreografias. Cada vez menos me interesso pelo verbo e por contar uma hist\u00f3ria, acho que a literatura j\u00e1 faz isso muito bem. Por isso me interessa um ator em estado de caos. Hoje me interessa mais filmar o que est\u00e1 entre as pessoas, o que elas escondem e o que est\u00e1 dentro delas, do que uma necessidade em construir uma narrativa aristot\u00e9lica. Essa ang\u00fastia que voc\u00ea me diz que sente ao improvisar \u00e9 mat\u00e9ria-prima para mim. <\/b><\/p>\n

JC:<\/b> Gostei.<\/i><\/p>\n

CB: O senhor tem mais alguma coisa a dizer?<\/b><\/p>\n

JC:<\/b> N\u00e3o, mas gostei.<\/i><\/p>\n

CB: Muito obrigado, seu Jean-Claude e at\u00e9 o nosso pr\u00f3ximo filme.<\/b><\/p>\n

JC:<\/b> Muito obrigado, seu Cristiano. At\u00e9.<\/i><\/p>\n

*Pr\u00f3xima turma do Curso de Interpreta\u00e7\u00e3o para Cinema<\/strong><\/span><\/a>, coordenado por Cristiano Burlan, come\u00e7a no pr\u00f3ximo dia 3, na AIC S\u00e3o Paulo.<\/em><\/p>\n

**Imagens divulga\u00e7\u00e3o<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O Copan, s\u00edmbolo da arquitetura moderna brasileira, \u00e9 um dos mais importantes e emblem\u00e1ticos edif\u00edcios da cidade de S\u00e3o Paulo. Projetado por Oscar Niemeyer na d\u00e9cada de 1950, \u00e9 conhecido pelas suas linhas sinuosas e por ser o maior edif\u00edcio residencial da Am\u00e9rica Latina, com cerca de dois mil residentes habitando seus 35 andares. O …<\/p>\n

Cristiano Burlan entrevista Jean-Claude Bernardet<\/span> Leia mais »<\/a><\/p>\n","protected":false},"author":23,"featured_media":15722,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"","ast-site-content-layout":"","site-content-style":"default","site-sidebar-style":"default","ast-global-header-display":"","ast-banner-title-visibility":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","astra-migrate-meta-layouts":"","ast-page-background-enabled":"default","ast-page-background-meta":{"desktop":{"background-color":"var(--ast-global-color-4)","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-gradient":""},"tablet":{"background-color":"","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-gradient":""},"mobile":{"background-color":"","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-gradient":""}},"ast-content-background-meta":{"desktop":{"background-color":"var(--ast-global-color-5)","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-gradient":""},"tablet":{"background-color":"var(--ast-global-color-5)","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-gradient":""},"mobile":{"background-color":"var(--ast-global-color-5)","background-image":"","background-repeat":"repeat","background-position":"center center","background-size":"auto","background-attachment":"scroll","background-type":"","background-media":"","overlay-type":"","overlay-color":"","overlay-gradient":""}},"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[],"acf":[],"yoast_head":"\nCristiano Burlan entrevista Jean-Claude Bernardet - Academia Internacional de Cinema (AIC)<\/title>\n<meta name=\"robots\" content=\"index, follow, max-snippet:-1, max-image-preview:large, max-video-preview:-1\" \/>\n<link rel=\"canonical\" href=\"https:\/\/www.aicinema.com.br\/cristiano-burlan-entrevista-jean-claude-bernardet\/\" \/>\n<meta property=\"og:locale\" content=\"pt_BR\" \/>\n<meta property=\"og:type\" content=\"article\" \/>\n<meta property=\"og:title\" content=\"Cristiano Burlan entrevista Jean-Claude Bernardet - Academia Internacional de Cinema (AIC)\" \/>\n<meta property=\"og:description\" content=\"O Copan, s\u00edmbolo da arquitetura moderna brasileira, \u00e9 um dos mais importantes e emblem\u00e1ticos edif\u00edcios da cidade de S\u00e3o Paulo. 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