{"id":10169,"date":"2014-09-16T10:44:13","date_gmt":"2014-09-16T13:44:13","guid":{"rendered":"http:\/\/www.aicinema.com.br\/?p=10169"},"modified":"2014-09-16T10:44:13","modified_gmt":"2014-09-16T13:44:13","slug":"coloquio-ruidoso-i-cristiano-burlan-e-michael-wahrmann","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.aicinema.com.br\/coloquio-ruidoso-i-cristiano-burlan-e-michael-wahrmann\/","title":{"rendered":"Col\u00f3quio Ruidoso I \u2013 Michael Wahrmann e Cristiano Burlan"},"content":{"rendered":"

Uma conversa bomb\u00e1stica. Um bate-papo filos\u00f3fico. Um debate repleto de conte\u00fado, acidez, reflex\u00e3o e porque n\u00e3o, divers\u00e3o. Essa \u00e9 a primeira edi\u00e7\u00e3o do Col\u00f3quio Ruidoso, nova s\u00e9rie de mat\u00e9rias que a Academia Internacional de Cinema<\/a> (AIC) preparou para voc\u00ea.<\/p>\n

O Debate<\/strong><\/h4>\n

Nesta primeira edi\u00e7\u00e3o temos os diretores e professores da AIC, Michael Wahrmann<\/strong> (diretor do premiado \u201cAvanti Popolo\u201d) e Cristiano Burlan<\/strong><\/a> (vencedor do \u00c9 Tudo Verdade 2013 com \u201cMataram Meu Irm\u00e3o\u201d).\u00a0O assunto? Cinema Arte<\/strong>.<\/p>\n

Aprecie o debate e no final, de a sua opini\u00e3o!<\/strong><\/p>\n

M\u00f4nica_ A Jornalista<\/b>: Pessoal, pra come\u00e7ar toda essa discuss\u00e3o, quero botar em xeque uma cita\u00e7\u00e3o do Nietzsche, do livro \u201cHumano, Demasiado Humano\u201d …<\/p>\n

\u201cA arte deve antes de tudo e primeiramente embelezar a vida, portanto, fazer com que n\u00f3s pr\u00f3prios nos tornemos suport\u00e1veis e, se poss\u00edvel, agrad\u00e1veis uns aos outros: com essa tarefa em vista, ela nos modera e nos refreia, cria formas de trato, imp\u00f5e aos indiv\u00edduos leis do decoro, do asseio, de cortesia, de falar e calar no momento oportuno. A arte deve, al\u00e9m disso, ocultar ou reinterpretar tudo o que \u00e9 feio, aquele lado penoso, apavorante, repugnante (…). <\/i><\/p>\n

Michael Wahrmann<\/b>: Eu n\u00e3o fa\u00e7o a m\u00ednima ideia do que o Nietzsche est\u00e1 falando. E voc\u00ea, Cris?<\/p>\n

Cristiano Burlan<\/b>:\u00a0 Eu tamb\u00e9m n\u00e3o Misha! Rsrs!!!<\/p>\n

M. W.:<\/b> \u00c9 M\u00f4nica. A gente \u00e9 cineasta. N\u00e3o entendemos muito dessas coisa ai de arte. Quer provocar de novo? Ou explicar pra gente esse par\u00e1grafo?<\/p>\n

M\u00f4nica:<\/b> Mas cinema n\u00e3o \u00e9 arte? Voc\u00eas concordam com a defini\u00e7\u00e3o que Nietzsche d\u00e1 para a arte, que tem de ser bela, esconder o que \u00e9 feio, repugnante etc.?<\/p>\n

M. W.:<\/b> Eu me sinto um pouco desconfort\u00e1vel em discutir quem tem e quem n\u00e3o tem que fazer arte. Eu fa\u00e7o cinema. Pode chamar de arte, pode chamar do que quiser. A quest\u00e3o \u00e9 que eu, como cineasta, n\u00e3o chamo nada de nada. N\u00e3o defino o papel da arte de forma te\u00f3rica. Tem gente que faz arte para esconder, tem outros que fazem para mostrar. Tem uns que acham que o belo \u00e9 feio e outros que o feio \u00e9 belo. Enfim… N\u00f3s como cineastas temos que fazer filmes. N\u00e3o discutir se o que fazemos \u00e9 arte ou n\u00e3o, e se \u00e9 bela ou n\u00e3o. Pra isso existem os te\u00f3ricos, intelectuais, cr\u00edticos, fil\u00f3sofos e jornalistas. Cineasta faz filme.<\/p>\n

C. B.:<\/b> Que perguntas capciosas, M\u00f4nica! Rs. Me interesso muito pouco por discutir o que \u00e9 arte e o que n\u00e3o \u00e9, o que \u00e9 belo e o que \u00e9 feio. Realmente n\u00e3o trabalho bem com essa ra\u00e7a que chamam de artistas. Sou um trabalhador de cinema, n\u00e3o tenho tanto tempo para afeta\u00e7\u00f5es, tampouco para tentar embelezar algo. N\u00e3o se faz filmes impunemente, se paga um pre\u00e7o muito alto. Tentamos encontrar o tempo todo fun\u00e7\u00e3o e utilidade para aquilo a que chamamos arte, retiramos, com isso, a sua pot\u00eancia e a sua for\u00e7a em ser in\u00fatil e n\u00e3o estar a servi\u00e7o de nada, nem de ningu\u00e9m. A arte n\u00e3o serve a nada, n\u00e3o tem fun\u00e7\u00e3o. Reside ai uma problem\u00e1tica, em tempos em que o argumento e a justificativa surgem antes da pr\u00f3pria obra, a arte surge j\u00e1 tentando ser \u00fatil e necess\u00e1ria. Temos pouco espa\u00e7o para uma produ\u00e7\u00e3o espont\u00e2nea.<\/p>\n

M. W.:<\/b> E nesse sentido a dificuldade ainda \u00e9 maior no caso do cinema. Pois ao contr\u00e1rio da literatura, pintura, etc., o cinema exige um investimento maior pois tem equipe, t\u00e9cnicos, estrutura (seja enxuta ou n\u00e3o). E ai voltando a quest\u00e3o do Cristiano, de que n\u00e3o conseguimos justificar nossas obras, nem achar nelas um sentido maior. Al\u00e9m disso n\u00e3o conseguimos justificar seu pre\u00e7o. Por que investir um dinheiro em alguma coisa sem sentido? Alguma coisa in\u00fatil? Um quadro pode embelezar uma sala, um livro pode ser lido na internet quase a custo zero. E um filme? E ai talvez a sa\u00edda seja na busca pelo cinema pessoal, \u00edntimo, que exige um m\u00ednimo de investimento (mesmo assim maior que qualquer outra arte), e se justifica, pelo menos, no ego\u00edsmo e egocentrismo do realizador. Toda arte se justifica como tal, claro, mas o cinema que trabalha o pessoal, essa justificativa esta explicita. \u00c9 dada. Clara, honesta. Eu fa\u00e7o filmes sobre mim, porque eu quero e \u00e9 o que me interessa nesse mundo. E claro, a outra sa\u00edda \u00e9 o cinema comercial. E ai a justificativa est\u00e1 no produto. Eu fa\u00e7o um filme porque ele vai gerar lucro. Porque ele \u00e9 uma ind\u00fastria. Que n\u00e3o \u00e9 o nosso caso. Ao contr\u00e1rio. A gente s\u00f3 fica mais pobre a cada filme que a gente faz. Ent\u00e3o porque a gente os faz?<\/p>\n

C. B.:<\/b> Sempre me pergunto por que fazer filmes. Acredito que o ato de faz\u00ea-los est\u00e1 pr\u00f3ximo a um sacerd\u00f3cio. Filmar \u00e9 se desinteressar, em certa medida, uma certa ren\u00fancia \u00e0 arte e \u00e0 pr\u00f3pria vida. Eu n\u00e3o posso falar de outra coisa sen\u00e3o do meu amor pelos filmes e da maneira como eu os realizo. Outros s\u00e3o motivados por tenta\u00e7\u00f5es distintas a minha, mas n\u00e3o h\u00e1 como critic\u00e1-los, porque s\u00e3o apenas diferentes, s\u00e3o motiva\u00e7\u00f5es diferentes. As decep\u00e7\u00f5es de uma vida comp\u00f5em uma obra, as mentiras da vida tamb\u00e9m tecem a pr\u00f3pria vida e a obra. H\u00e1 muita crueldade nisso e h\u00e1 muita for\u00e7a para se realizar filmes a partir disso. Mas n\u00e3o falo de uma sublima\u00e7\u00e3o freudiana e tampouco de resili\u00eancia. Mas que as minhas dores s\u00e3o detonadores para a cria\u00e7\u00e3o. Nesse lugar entre o dia e \u00e0 noite, entre o infinito e a finitude, entre a vida e a morte n\u00e3o existem s\u00f3 filmes, a vida l\u00e1 fora talvez seja mais interessante e urgente.<\/p>\n

M. W.:<\/b> Eu fico feliz com a resposta do Cristiano. Pois ele me d\u00e1 uma esperan\u00e7a de que tem gente com verdades e cren\u00e7as sobre o cinema. Eu pessoalmente n\u00e3o fa\u00e7o a m\u00ednima ideia do porqu\u00ea de fazer filmes. Para mim realmente n\u00e3o faz muito sentido. Antigamente talvez fez. Eu acreditava em algum poder sublime da arte, do cinema. Em alguma forma de express\u00e3o que realmente consiga conter todas essas angustias das quais Cristiano fala. Esse choque com a vida. Mas em um momento isso parou de fazer sentido para mim. Acho que o pr\u00f3prio fazer cinematogr\u00e1fico \u00e9 uma mentira e uma autoilus\u00e3o. A gente cr\u00ea que esta expressando e abrindo uma autocatarse. Mas \u00e9 mentira. Exibir essa angustia\/dor\/alma publicamente j\u00e1 a transforma em representa\u00e7\u00e3o e a representa\u00e7\u00e3o frente ao outro, n\u00e3o \u00e9 verdadeira. \u00c9 uma ilus\u00e3o do que queremos que os outros pensem que somos atrav\u00e9s do que, supostamente sinceramente expressamos. E ai essa honestidade na nossa apresenta\u00e7\u00e3o da dor vira um autoengano. E n\u00e3o sobra nada. Fica um filme que supostamente representa uma alma, mas que na verdade, representa o que n\u00f3s gostar\u00edamos que nossa alma represente frente ao outro.<\/p>\n

Ent\u00e3o todo esse processo se vira contra n\u00f3s e nos mant\u00e9m no mesmo lugar. Talvez ilusionados de que superamos ou encaramos alguma crueldade urgente. Me parece uma car\u00eancia de autor tentando afirmar sua inseguran\u00e7a frente ao mundo. Como qualquer outra express\u00e3o carente. Como qualquer ang\u00fastia subjetiva do indiv\u00edduo frente ao mundo. E n\u00e3o mais a angustia totalizadora frente ao sistema. E \u00e9 ai que esquecemos Baudelaire. E ai fazer um filme ou n\u00e3o faz\u00ea-lo d\u00e1 na mesma. Ou n\u00e3o, depende do grau da autoimport\u00e2ncia e autoilus\u00e3o que atribu\u00edmos a n\u00f3s mesmos e a nossa obra. E ai volto e me pergunto. Se cinema de arte me deixa pobre, se ele n\u00e3o serve mais como uma express\u00e3o sincera de um sentimento genu\u00edno, para que ent\u00e3o? E continuo sem uma boa resposta. A \u00fanica que consigo dar \u00e9 porque tenho 35 anos e \u00e9 tarde demais para mudar de profiss\u00e3o. Porque \u00e9 a \u00fanica coisa que sei fazer. (E olha l\u00e1.) E ai s\u00f3 sobra a metalinguagem. O fazer para falar do fazer para que algu\u00e9m que saiba como, ou porque fazer, o fa\u00e7a melhor.<\/p>\n

Ou talvez para continuar uma busca. Pois j\u00e1 que \u00e9 tarde para mudar e parar, fico com a esperan\u00e7a de que algum dia em algum momento de todo esse processo, eu consiga entender porque eu fa\u00e7o filmes. E ai provavelmente vou parar de fazer filmes.<\/p>\n

C. B.:<\/b> Compreendo o seu niilismo, Misha, j\u00e1 fui muito assim tamb\u00e9m, meus amigos me chamavam de niilista, agn\u00f3stico, iconoclasta e corinthiano, o que me tornava uma pessoa muito descrente. Mas de uns tempos para c\u00e1, tenho pensado muito sobre por que fazer filmes e come\u00e7o a perceber que talvez seja um ato de f\u00e9 e uma certa curiosidade em quest\u00f5es mais primitivas. Acredito que os filmes deveriam ser feitos mais com o est\u00f4mago do que com o intelecto. Me interesso muito mais pelos filmes do que pelo “cinema” e pelo que vem no pacote dele – festivais, pr\u00eamios, editais… Eu n\u00e3o fa\u00e7o cinema, eu fa\u00e7o filmes. E realmente me interesso muito pouco por aquela parte. Tamb\u00e9m n\u00e3o acredito que partindo de quest\u00f5es pessoais como mat\u00e9ria para se expressar atrav\u00e9s dos filmes possamos chegar em algum lugar. Se nem eu sei ao certo por que fa\u00e7o os filmes, porque deveria querer que outros defendam, assistam ou aceitem os meus filmes?<\/p>\n

Obrigado Misha e M\u00f4nica, gostei muito do papo. Abra\u00e7os, Cristiano.<\/p>\n

M. W.:<\/b> Aqui vai a minha \u00faltima resposta. Foi \u00f3timo sim. Acho que todo cineasta tem que ser um pouco niilista. \u00c9 o que nos salva de virarmos Jesus na nossa pr\u00f3pria imagem. N\u00e3o acho que o cinema tem que salvar o mundo. Nem salvar a n\u00f3s mesmos. Fazer filmes \u00e9 uma profiss\u00e3o, n\u00e3o uma religi\u00e3o. J\u00e1 o cinema, voc\u00ea tem raz\u00e3o, \u00e9 mais religioso sim. Ele exige um ritual. Uma adora\u00e7\u00e3o. \u00c9 para os crentes. (Por isso que eu s\u00f3 vejo filmes no Netflix).<\/p>\n

E se voc\u00ea realmente n\u00e3o se interessa pelos editais\/festivais\/pr\u00eamios, al\u00e9m de Corinthiano est\u00e1 virando Franciscano. E fazer filmes com o estomago (vazio)…ai realmente, sua f\u00e9… que nos salva.<\/p>\n

Mas eu concordo. Somos muito c\u00ednicos. Talvez por isso falamos coisas nas quais n\u00e3o acreditamos. Talvez por isso queremos que outros defendam, assistam e aceitem nossos filmes, sem nem, se quer, sabermos porqu\u00ea. Ou ser\u00e1 que \u00e9 por causa da nossa f\u00e9? Pela esperan\u00e7a de converter todo mundo a nossa religi\u00e3o f\u00edlmica? Ou cinematogr\u00e1fica.<\/p>\n

N\u00e3o sei. Gra\u00e7as a deus, sou ateu. Abra\u00e7os!<\/p>\n

M\u00f4nica:<\/strong>\u00a0Participe voc\u00ea tamb\u00e9m do col\u00f3quio, deixe sua opini\u00e3o nos coment\u00e1rios.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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