Academia Internacional de Cinema (AIC)

O orgulho que se filma: histórias LGBTQIAPN+ nas lentes do cinema brasileiro

Dia 28 de junho não é apenas mais uma data — é o marco que inaugurou o movimento moderno por direitos LGBTQIAPN+ , em 1969, quando travestis, gays, lésbicas e pessoas queer decidiram dizer basta ao abuso policial. Um grito que segue vibrando em diferentes esferas, especialmente no cinema: palco de denúncia, acolhimento, afeto e potência política. 

No último 22 de junho, a 29ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ de São Paulo tomou a Avenida Paulista, reunindo milhares de pessoas. Se em 1969 houve luta, hoje há festa — corpos que eram silenciados voltam-se à luz, com orgulho e alegria. 

Na luta por direitos, representatividade não pode ser só vitrine. Ela exige compromisso, escuta e atitude. Não se trata de erguer bandeiras uma vez por ano — mas garantir presença, visibilidade e voz em todos os espaços, o ano inteiro. 

A seguir, fizemos uma curadoria de filmes brasileiros que atravessam a temática LGBTQIAPN+ com coragem, beleza e protagonismo.  

Lista de Filmes:

Para além dos Longas

Além dos longas, existe uma diversidade imensa na direção de curtas e médias metragens. Destacamos o trabalho de Nicole Gullane, Juh Almeida e Julia Katherine, fortes referências na produção lésbica e trans — suas obras merecem destaque, com narrativas sensíveis que exploram afetos, política e tempo presente. 

Se Stonewall foi o grito em 1969 — e a Parada pulsou visibilidade em 22/6/2025 —, cada filme é hoje um manifesto vivo: de corpos, rompimentos, amores e insurgência. 

Assista. Questione. Compartilhe. E, se puder, apoie — seja dando voz, recursos ou espaço. Porque o futuro do cinema queer será tão plural quanto exigem os dias que vivemos. 

* foto em destaque: Jesuíta Barbosa interpretando Ney Matogrosso em Homem com H

 

Sair da versão mobile