Academia Internacional de Cinema (AIC)

Leo Medeiros e Djin comparam partituras e roteiros

Leonardo Medeiros e Djin Sganzerla abriram a Semana de Orientação trazendo arte para os mais de 120 alunos e convidados presentes no estúdio da AIC. “Nosso cinema não é industrial ele é artesanal. Temos que partir da premissa que o cinema não é um mercado. Pra fazer cinema, tem que colocar o coração pra bater, diz Leonardo Medeiros, em resposta as perguntas dos alunos. Leo e Djin concordam que a indústria que movimenta o Brasil é o de novelas. “Um único capítulo de novela tem 1 hora. A Globo produz 3 longas-metragens por dia. Vocês sabem o que é isso? É uma fábrica…”, comentam os palestrantes.

O bate-papo entre os atores, alunos e convidados girou em torno das produções brasileiras, das diferenças entre atuar e escrever para cinema e televisão e principalmente na paixão de atuar e trabalhar com audiovisual. “Roteiros, por exemplo, parecem uma partitura, eles são músicas. Quando o filme começa, você precisa entra na sinfonia. O ator precisa pensar no filme como obra de arte, para fazer parte da obra, para não virar uma marionete”, fala Leo Medeiros. E Djin finaliza, “o bom ator é o ator-criador, aquele que sabe ouvir, sabe trocar e sabe compor o personagem com arte”.

*Foto Gustavo Lourenço

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