Academia Internacional de Cinema (AIC)

“Bixa Travesty”, documentário sobre Linn da Quebrada, estreia na mostra Panorama da Berlinale

Linn da Quebrada, bixa travesty

Em suas músicas, em seus discursos e em seu cotidiano, a vida nada fácil de Linn da Quebrada é apresentada no documentário "Bixa Travesty”, vencedor do prêmio de Melhor documentário com temática LGBTI no 68º Festival Internacional de Cinema de Berlim.

Bixa Travesti, linn da quebrada
Em suas músicas, em seus discursos e em seu cotidiano, a vida nada fácil de Linn é apresentada. A “travesty” (grafia que ela prefere) é desafiada nas ruas. Sofrendo preconceitos, Linn se coloca longe de figura de vítima e vai para o enfrentamento. Fotos: Nube Abe

O documentário “Bixa Travesty”, dirigido pelo professor convidado do curso de documentárioKiko Goifman em parceria com a diretora Claudia Priscilla, estreia em fevereiro na Mostra Panorama do 68º Festival de Berlim, que acontece entre os dias 15 e 25/02.

O filme conta como a artista transgênero Linn da Quebrada enfrenta o machismo e as diversas formas de transfobia. Longe da figura de vítima, Linn enfrenta os preconceitos (do país que mais mata transexuais no mundo) e canta sua música: “A minha pele negra é meu manto de coragem”.

Kiko, que já teve seus filmes exibidos em alguns dos festivais mais importantes do mundo, diz que o filme terá sua estreia no festival certo: “O Festival de Berlim talvez seja o festival mais político da Europa, quiçá do mundo. Estamos ansiosos para as sessões do filme e debates. Não teria lugar melhor para uma estreia mundial. Vamos para uma das cidades mais interessantes e libertárias do planeta. Um lugar onde a transfobia é discutida há anos, mas que Linn da Quebrada, “Bixa Travesty”, ainda tem muito a dizer”.

A mostra ainda conta com mais dois filmes brasileiros: “Aeroporto Central” de Karim Aïnouz e “Ex-Pajé” de Luiz Bolognesi.

Sair da versão mobile