Academia Internacional de Cinema (AIC)

A AIC no Festival de Brasília

Festival de Brasília - foto: Divulgação

O Festival de Brasília é considerado um dos mais importantes do Brasil, é o mais antigo evento dedicado ao cinema nacional no país. Os números são grandes e expressam sua importância no cenário brasileiro; o festival recebeu 132 inscrições de longas e todos os filmes finalistas são inéditos no país, já entre as produções selecionadas de curta e média metragem, foram 473 inscrições.

O evento teve início no último dia 20 e teve mostra competitiva, sessões especiais, mostras paralelas, o “festivalzinho”, debates, seminários, lançamentos e palestras.

Na edição passada a Academia Internacional de Cinema (AIC) já foi muito bem representada, porém esse ano bateu recorde: nesta 49ª edição, que se encerra hoje, a AIC esteve presente com 07 filmes que contam com a participação de professores e ex-alunos.

Arthur Tuoto, ex-aluno da Academia, teve seu filme “Não me Fale Sobre Recomeços” selecionado na categoria Experimental, Mostra Cinema Agora!, destinada a produções com linguagens diferentes.

 

Debate sobre o filme Demônia – foto: divulgação

Roney Freitas, professor do curso Filmworks, teve seu curta-metragem intitulado “DEMÔNIA – melodrama em 3 atos”, selecionado para o Festival. O filme foi produzido por Roney e dirigido por Fernanda Chicolet e Cainan Baladez.

Cristiano Burlan, também professor, entrou com seu longa-metragem “Estopô Balaio”.

Diogo Noventa, professor de Direção do curso Filmworks, entrou no Festival com o longa “Recado para o Mundão”.

Felippe Schultz Mussel, Professor e Coordenador do curso de Documentário da AIC do Rio de Janeiro, assinou o som do documentário “Abigail”.

Edson Secco, também professor, fez a edição de som e mixagem de som do documentário “Pedro Osmar, Prá Liberdade que se Conquista”.

Confira um pouco mais sobre cada um dos filmes:

O filme “Não me Fale Sobre Recomeços”, de Arthur Tuoto selecionado na categoria Experimental, foi feito a partir de diversos elementos, variadas formas de material como: diálogos de filmes clássicos, vídeos amadores do YouTube e imagens de videogames.

Arthur Tuoto é cineasta, mas também artista plástico, e essa veia artística faz com que em seu trabalho use e abuse da heterogeneidade. Em 2006 começou a produzir cinema e desde então, realizou uma série de trabalhos que apostam na mistura de linguagens. Utiliza as diversas linguagens para conceber um jogo de citações verbais e imagéticas que discorre sobre conceitos históricos de arte, cinema e política a partir de um imperativo da imagem.

Além de dirigir, Arthur fez a Produção Executiva e a Montagem.

As exibições irão acontecer no dia 27/09, terça-feira, às 14h no Cine Brasília e às 21 no Cine Cultura Liberty Mall, com entrada franca.

Já o debate irá ocorrer após a exibição do filme, no foyer do Cine Brasília.

“DEMÔNIA – melodrama em 3 atos” é um curta filmado na Vila Ema, em São Paulo, e acompanha a exposição da intimidade de um casal de maneira sensacionalista. Acompanhe a entrevista com o diretor. No filme, além de Roney Freitas, participaram outros dois professores da AIC, André Luiz de Luiz, na fotografia e Dicezar Leandro, na Direção de Arte.

Cristiano Burlan apresentou seu “Estopô Balaio”, que traz a história desse coletivo, estabelecido no Jardim Romano, bairro que constantemente sofre com enchentes e mostra a transformação desses moradores a partir de sua participação no grupo. Veja a matéria completa. Para quem não sabe, Cristiano Burlan, além de professor, também é um ex-aluno da AIC da primeira turma do curso Filmworks.

Diogo Noventa mostrou seu “Recado para o Mundão”, filmado na Fundação Casa, antiga FEBEM, traz histórias contadas pelos adolescentes que lá vivem. Acompanhe a entrevista com o diretor.

O documentário “Abigail”, com Felippe Schultz Mussel assumindo o som, une os pontos de um mapa humano que conecta indigenismo e candomblé. Uma casa aberta de memórias quase extintas.

Já, o filme, Pedro Osmar, Prá Liberdade que se Conquista”, com a edição de som e mixagem de som de Edson Secco, trata de um manifesto poético-político-musical sobre o multiartista paraibano Pedro Osmar.

Esse documentário será exibido nos dias:

– 27/09 – Terça-feira, às 15h30, no Cine Brasília. Entrada franca.

– 28/9 – Quarta-feira, às 21h, no Cine Cultura Liberty Mall. Entrada franca.

O debate irá acontecer no dia 27/09, após a exibição do filme, no foyer do Cine Brasília.

 

 

 

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